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Espanha envia 7.500 soldados para região inundada

A Espanha está enviando 7.500 soldados para a região leste atingida por enchentes devastadoras, informou o governo nesta segunda-feira (4), diante do crescente descontentamento com a resposta à catástrofe que matou pelo menos 217 pessoas.

O Exército enviou cerca de 5 mil soldados no fim de semana para ajudar a distribuir alimentos e água, limpar as ruas e proteger lojas e propriedades de saqueadores. Outros 2.500 se juntarão a eles, disse a ministra da Defesa, Margarita Robles, à rádio estatal RNE.

Um navio de guerra transportando 104 soldados da infantaria da Marinha, bem como caminhões com alimentos e água, se aproxima do porto de Valência, mesmo com uma forte tempestade de granizo atingindo Barcelona a cerca de 300 quilômetros (km) ao norte.

As equipes de resgate ainda procuram corpos em garagens subterrâneas, incluindo um estacionamento para 5 mil carros no shopping Bonaire, próximo ao aeroporto de Valência, e na foz de rios onde as correntes podem ter depositado corpos.

O número de mortes nas piores enchentes da história moderna da Espanha subiu para 217 no domingo – quase todas na região de Valência e mais de 60 no subúrbio de Paiporta.

A insatisfação dos moradores locais se concentrou nos alertas tardios das autoridades sobre os perigos das enchentes e na percepção de que os serviços de emergência demoraram a responder.

Ontem, alguns moradores de Paiporta jogaram lama no primeiro-ministro Pedro Sánchez, no rei Felipe e em sua esposa, a rainha Letizia, gritando: “Assassinos, assassinos!”

O ministro dos Transportes, Oscar Puente, disse que o número de mortos se estabilizou porque todas as vítimas na superfície haviam sido identificadas.

As chuvas torrenciais de terça e quarta-feira passada fizeram com que rios transbordassem, engolindo ruas e andares térreos de edifícios e arrastando carros e pedaços de alvenaria em marés de lama.

Foi o pior desastre relacionado a enchentes na Europa em cinco décadas.

Embora as chuvas tenham continuado durante o resto da semana, não houve mais grandes inundações na área. Nesta manhã, a agência meteorológica emitiu um alerta para Barcelona, conforme granizo e chuvas fortes atingiam a segunda maior cidade da Espanha.

(Reportagem adicional de Inti Landauro)

*É proibida a reprodução deste conteúdo.

Representantes de favelas indicam desafios para o G20

Combate à fome, acesso à água, saúde e educação de qualidade, investimentos em infraestrutura, créditos financeiros e desenvolvimento sustentável são demandas das comunidades, de favelas e de periferias do Brasil e de outros países do G20, fórum internacional que reúne representantes dos 19 países mais ricos do mundo, mais a União Europeia e a União Africana.

Essas necessidades estão no documento Comuniquê, que será apresentado nesta segunda-feira (4), Dia Nacional da Favela, pelo Favela 20 (F20), projeto criado pelo Voz das Comunidades, instituição não governamental com viés jornalístico, de responsabilidade social e promoção de eventos culturais feita por moradores de favelas com a intenção de levar os desafios desses territórios aos líderes mundiais.

“Um dos nossos grandes objetivos era incluir as demandas das favelas e periferias não só do Brasil, mas dos países que fazem parte do G20. Foi uma das nossas grandes metas e a partir disso, participamos de diferentes conferências e sessões técnicas do próprio G20 trazendo as demandas urgentes que são vividas nas favelas brasileiras, como também nas que fazem parte do G20”, disse Erley Bispo, cofundador do F20 em entrevista à Agência Brasil.

Rio de Janeiro – Erley Bispo, cofundador do F20 – Foto Erley Bispo/Arquivo Pessoal

Inicialmente criado com cinco grupos de trabalho (Gts), durante o processo o F20 acabou anexando mais um que foi o de finanças sustentáveis. Os outros foram combate às desigualdades, pobreza, fome e promoção da saúde mental; acesso à água potável, saneamento básico e higiene pessoal; combate à crise climática e promoção da transição energética justa; combate ao risco de desastres naturais e transformação e inclusão digital e cultural.

O Comuniquê é resultado de debates realizados pelos seis grupos de trabalho (GTs), que contaram com a participação de mais de 100 organizações do Brasil e de outros países. As discussões, realizadas desde julho, quando o F20 foi lançado, apontaram situações semelhantes dessas populações em países do bloco, como as desigualdades. A partir daí, cada GT produziu um policy brief, documento que reúne informações sobre as questões atuais com a intenção de propor a criação de políticas públicas relativas a esses temas a tomadores de decisão e gestores.

Gabriela Santos, cofundadora do Voz das Comunidades e do F20, destacou que, durante esse tempo, os integrantes do projeto tiveram oportunidade de levar as demandas dessas populações para fóruns internacionais, como a Conferência Internacional da Semana do Clima, em Nova York, nos Estados Unidos, e a Trilha de Finanças do G20, liderada pelos ministros da Fazenda e Economia e os presidentes de bancos centrais.

“Participar desses espaços onde a gente não tinha voz foi muito significativo, para mostrar também que o G20 está nos dando oportunidade de voz, neste momento em que conseguimos nos comunicar com outros países sobre o que acontece dentro das favelas”, afirmou.

“Foi um passo muito importante para garantir que as demandas das comunidades fossem realmente ouvidas e consideradas nas discussões globais”, completou.

Para Erley Bispo, um dos momentos marcantes de toda essa mobilização foi a participação na sessão técnica de finanças do G20, em que representantes puderam compartilhar recomendações ligadas à questão com integrantes dos bancos centrais dos países que compõem o bloco. O cofundador também destacou encontros bilaterais com a ONU Habitat, com a Secretaria Internacional de Juventude da ONU, eventos do G20, e a semana do clima em Nova York.

“Foram muitos momentos em que tivemos a possibilidade de dar visibilidade, compartilhar e, ao mesmo tempo, paralelamente, trabalhar com os grupos do F20”, acrescentou.

De acordo com Gabriela Santos, foi possível perceber também, nas discussões, que existe um cenário de grandes desafios enfrentados pelas favelas para implementar desenvolvimento econômico sustentável, essencial, segundo ela, para reconhecer minimamente o papel que pode ser inovador para a presidência do G20, que coloca a igualdade no centro desse debate.

“A exclusão financeira, que é o que dá para avaliar de todo o processo, é uma das maiores barreiras, já que muitos moradores têm dificuldades de acessar crédito em serviços bancários. Essa limitação restringe as oportunidades de investimento e crescimento econômico dentro das comunidades. Quando falo em crescimento econômico, não estou falando só de venda, de comerciantes. Também estou falando de investimentos em outras áreas como transformação por meio de projetos culturais, combate a risco de desastres naturais, muito pelo fato de não serem sustentáveis, o que a gente está falando o tempo todo. Isso nada mais é do que a desigualdade social e a violência dentro desse desafio baseado no ciclo de pobreza, excluindo as favelas do desenvolvimento econômico sustentável”, observou.

“São diversas necessidades, mas dentro das prioridades em todos os grupos de trabalho, a gente percebeu a importância do investimento e do financiamento tanto em projetos oriundos das favelas como também de infraestrutura. Muitos desses desafios que se tem atualmente surgem pela falta de investimentos, de políticas públicas. Só poderemos realmente resolver esses desafios por meio de investimentos nas favelas e periferias. Todos os policies briefs recomendam a priorização das favelas nesse investimento como ponto central para resolver de fato os desafios enfrentados atualmente nas favelas e periferias”, disse Erley Bispo.

Nesse aspecto, conforme a cofundadora do F20, o documento propõe o apoio tanto de bancos multilaterais de desenvolvimento, quanto bancos nacionais de desenvolvimento para que desempenhem papéis fundamentais. “Essas instituições, de maneira global, têm potencial de financiar projetos de infraestrutura. Elas podem fornecer os recursos necessários para melhorar as áreas de saneamento, energia sustentável, transportes, conectividade. Em finança sustentável, a economia é a base do nosso documento e da nossa conversa quando falamos sobre todas as recomendações levadas ao G20”, afirmou Gabriela.

Emergências básicas

O documento, segundo Gabriela, terá mais de 15 recomendações, mas uma das principais é criar um fundo de impacto social que deverá estabelecer meios para a realização de projetos sustentáveis nas favelas. “Que essa linha siga uma aliança global contra a fome e a pobreza, focando em habitação, educação e empreendedorismo de maneira geral. Esse é um dos pontos, mas tem outros que estão no documento”.

Conforme o cofundador do F20, quando são confrontadas as agendas de saúde e educação, percebe-se que cada país tem um modelo. Como exemplo citou o Brasil, que tem educação pública muito difundida na sociedade, enquanto os Estados Unidos também têm escolas públicas, mas o ensino nas universidades é pago. “Acaba limitando, fazendo com que as pessoas que não têm recurso lá estudem em um ensino de maior qualidade. A mesma coisa em nível de saúde. Tem esses recortes , mas, de fato, a gente percebe que nos países que compõem o G20, que são do sul global, esses desafios são muito mais acentuados”.

Erley Bispo lembrou que esta é a primeira vez que existe dentro das discussões do G20, um grupo de engajamento, o F20 Social, proposto pela presidência do Brasil nesta edição, que tornou possível o trabalho de representantes de favelas e periferias. “Em todos os momentos e espaços em que falamos sobre isso e os desafios das favelas, trouxemos esse caráter técnico da importância de se avançar urgentemente, seja em investimentos, seja em políticas públicas internacionais, para reduzir as desigualdades”.

“Um dado interessante é que atualmente no mundo 1 bilhão de pessoas vive em favelas e periferias. Se não tivermos um planejamento adequado até 2050, segundo dados da ONU, serão 3 bilhões – 1 bilhão já é um grande percentual da população mundial – sem planejamento. A gente sabe que isso acaba também trazendo outras tensões e conflitos sociais. Temos esse grande desafio de incluir, trazer essa relevância e a importância de termos que resolver o mais rápido possível esses desafios para que não se tenha novas guerras, outros pontos de tensão global. São pontos em que esperamos avançar dentro do próprio G20” disse Bispo.

Expectativa

Erley Bispo informou que depois da entrega do documento, o F20 pretende fazer um monitoramento para ver quais as recomendações que entraram na proposta final do bloco. “Estamos aproveitando o dia 4 de novembro, que também é o Dia Nacional da Favela, para que as autoridades que estarão conosco neste lançamento, representando o G20, o G20 Social, autoridades brasileiras e também de países que compõem o G20, também assinem o compromisso de integrar essas recomendações ao documento final”.

Cerimônia

Gabriela Santos informou que para a cerimônia de lançamento do Comuniquê, em versões física e digital, no Mirante do Morro do Adeus, no teleférico que fica no alto do conjunto de favelas do Alemão, na zona norte do Rio, foram convidados representantes de embaixadas de países do G20 e autoridades do governo federal. Haverá a apresentação de três painéis por pessoas que participaram da elaboração do documento. “Essa cerimônia é importante para a gente, não só para as comunidades, mas para todas as organizações que participaram dessa construção. 

Contratações do setor industrial têm salto de 75% e jovens são maioria

O número de postos de trabalho criados pelo setor industrial brasileiro teve aumento expressivo nos nove primeiros meses de 2024, com destaque para a contratação de jovens. 

Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a indústria criou 405.493 novos postos de trabalho de janeiro a setembro, um salto de 75,5% em relação aos 230.943 registrados no mesmo período de 2023.

Somente em setembro, os empregos industriais tiveram saldo de 59.827 vagas — aumento de 40% em relação a setembro de 2023 e de 16% em relação a agosto.

Do total de vagas abertas no mês, 93% vieram da indústria da transformação (55.860), principalmente dos ramos de alimentação (22.488), borracha e material plástico (3.578), e veículos automotores (3.389).

Pelo segundo mês consecutivo, o Nordeste foi a região em que a indústria mais contratou, com participação de 42,4% das vagas criadas em setembro (25.417). Em seguida vêm Sudeste (37,8%), Sul (9,9%), Norte (5,3%), e Centro-Oeste (4,2%).

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, programas do governo federal têm contribuído com o aumento das contratações. A pasta cita o programa Mover, voltado ao setor automotivo, a Depreciação Acelerada, que promove a modernização do parque industrial de 23 setores, a retomada do Regime Especial da Indústria Química (Reiq) e o Programa Brasil Semicondutores.

“Como resultado, o setor produtivo já anunciou planos de investimentos que chegam a R$ 1,6 trilhão para os próximos anos, R$ 1,06 trilhão da indústria da construção, R$ 130 bilhões do setor automotivo, R$ 120 bilhões de alimentos, R$ 105 bi de papel e celulose, R$ 100 bi de semicondutores e eletroeletrônicos; R$ 100 bi de siderurgia e R$ 39,5 bi do complexo industrial da saúde”, destacou o ministério.

Jovens

Do total das 405.493 novos postos de trabalho criados nos nove primeiros meses de 2024,  57,4% das vagas foram ocupadas por jovens de 18 e 24 anos. Entre os novos contratados está Caio Cabral, de 18 anos, que conseguiu seu primeiro emprego com carteira assinada em junho, na empresa APS Soluções, na zona Sul da capital paulista.

Caio está cursando o último ano do ensino médio, mas já é formado em eletrotécnica há dois anos. “Foi fácil encontrar o emprego, eu não estava à procura de trabalho. Eu recebi um convite da empresa para uma oportunidade na minha área”, conta.

A função de Caio na empresa é de auxiliar técnico de laboratório. Segundo ele, o emprego tem correspondido à sua expectativa. “O meu salário está dentro do que eu esperava e a empresa é relativamente perto da minha, tenho deslocamento de uns 40 minutos”.

O novo trabalho tem colaborado também com a formação de caio. “Tenho a oportunidade de aprender a cada dia e isso está sendo muito bom para mim e para minha carreira. A estrutura do laboratório é ótima e os profissionais têm muita experiência e me ajudam”.

Marli Matias Lima, de 20 anos, não teve a mesma facilidade de Caio para encontrar um emprego. Desde que terminou o ensino médio, em dezembro de 2022, estava à procura de uma vaga, que só veio encontrar em setembro do ano passado, na Volkswagen, em São Bernardo do Campo (SP). 

“Foi difícil conseguir a vaga porque era muita gente fazendo o processo seletivo. Inclusive, o processo abriu em abril de 2023 e eu só fui convocada na segunda chamada, em setembro”,  afirma.

Hoje, Marli é preparadora de carrocerias na montadora e cursa faculdade de análise e desenvolvimento de sistemas. “O salário está dentro da minha expectativa porque permite cobrir os gastos que eu tenho. A fábrica não é perto de casa, mas temos o ônibus fretado, que leva 40 minutos para fazer o trajeto”.

Índice de abstenção no primeiro dia do Enem cai para 26,6%

Balanço preliminar do primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) mostra que caiu de 28,1%, em 2023, para 26,6%, em 2024, o percentual de candidatos inscritos que não se apresentaram para fazer as provas de linguagens e ciências humanas, além da redação dissertativa-argumentativa. A informação foi divulgada na noite deste domingo (3) pelo ministro da Educação, Camilo Santana.

O MEC também registrou que, em 2024, 94% dos estudantes que estão concluindo o ensino médio em escolas públicas este ano se inscreveram no Enem. O percentual em 2023 foi de 58%. Em 14 estados, o índice chegou a 100%. Na Região Nordeste, o único estado que não atingiu essa proporção foi o Maranhão (83%).

“A gente considera que foi um salto importante, um esforço que o ministério tem feito para estimular que o aluno se inscreva no Enem. Até antes de 2023, sempre havia uma queda, um declínio no número de inscritos, e agora nós estamos retomando o crescimento, são quase 1 milhão [de candidatos] a mais”, comparou Camilo Santana.

As provas e a redação foram aplicadas em 1.753 municípios, 10.776 locais de prova, e quase 150 mil salas. De acordo com o ministro, 90% dos candidatos inscritos foram alocados em até 10 quilômetros das suas residências. “Isso foi um passo importante este ano”, disse o ministro que afirmou que “todas as ações este ano foram cumpridas no horário da entrega das provas” e que houve aprimoramento dos protocolos de segurança.

Quase 5 mil candidatos (4.999) foram eliminados por deixarem o local da prova levando o caderno de questões antes dos 30 minutos finais de aplicação; por portar equipamento eletrônico; por se ausentar antes do horário permitido; por utilizar impressos; ou por não atender orientações dos fiscais.

O primeiro dia do Enem também registrou 689 ocorrências e problemas logísticos como emergências médicas; interrupções temporárias de energia elétrica e problemas de abastecimento de água. “O participante que foi afetado com alguma ocorrência de problema logístico pode requisitar realizar a nova prova”, assegurou Camilo Santana. O candidato deve fazer a solicitação de reaplicação na página do Enem, no período de 11 a 15 de novembro.

Ceará bate Avaí e segue com chance de retornar à Série A do Brasileiro

Atual quinto colocado na classificação da Série B, o Ceará fez 2 a 0 no Avaí na noite deste domingo (3) e segue firme na luta pelo retorno à elite do futebol brasileiro. Com a vitória na Arena Castelão, em Fortaleza, o Vozão totalizou 57 pontos, dois a menos que o Mirassol (4º lugar) e o Sport (5º). Já o Avaí segue com 46 pontos, na 11ª posição, a três rodadas do fim da competição. Apenas os quatro primeiros colocados subirão para a Série A no ano que vem.

Os rivais do Vozão na briga pelo acesso ainda entrarão em campo esta semana na pela 35ª rodada. O Sport visita o Operário nesta segunda-feira (4), às 19h (horário de Brasília), em Ponta Grossa (PR). Já o Mirassol fecha a rodada jogando em casa contra o Coritiba, às 21h30 de terça (5).

O @CearaSC TÁ NA BRIGA! ⚫⚪

O Vozão dominou a partida, venceu mais uma vez em casa e segue na cola do G4. Acredita, alvinegro! Pode acreditar! 👴🏼 pic.twitter.com/ysGg1te03j

— Brasileirão Betnacional – Série B (@BrasileiraoB) November 3, 2024

O Ceará buscou mais o gol no início da primeira etapa, mas pecou nas finalizações. Com o tempo, o Avaí ficou mais prositivo, com boa troca de passes. Aos 24 minutos, após cobrança de escateio, Hygor mandou de cabeça no travessão, e no rebote Rodrigo Santos abriu o placar para os catarinenses. No entanto, após revisão do VAR, o gol foi anulado por impedimento de Rodrigo. O Vozão seguiu empenhado no ataque, mas sem efetividade.

12 VEZES ERICK PULGA! ⚡️🏁

📸 Stephan Eilert / Ceará SC#CearáSC pic.twitter.com/U0hwZ0c8mR

— Ceará Sporting Club (@CearaSC) November 4, 2024

Após o intervalo, a história do jogo foi outra. Mais criativo, o Ceará abriu o placar aos 12 minutos. Após um cruzamento perfeito do argentino Lucas Mugni, o artilheiro Erick Pulga estufou a rede. Foi o 12º gol dele na competição. Dez minutos depois, após cruzamento dentro da área, Hygor desperdiçou uma chance incrível de empatar. Na sequência, o camisa 10 Mugni aproveitou o ótmo passe de Saulo Mineiro para chutar na saída de bola do goleiro César, e ampliar para 2 a 0 a vitória do Ceará. Após o segundo gol, o Vozão administrou a vantagem até o apito final.

Estudantes aprovam tema da redação do Enem, mas acham prova cansativa

Neste domingo (3), primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024, a aplicação regular das provas foi encerrada às 19h. Após quase seis horas de avaliação, alunos entrevistados pela Agência Brasil disseram ter gostado do tema da redação, “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil”, mas consideraram a prova muito cansativa. Com início às 13h30, em 140 mil salas de prova espalhadas em 1.735 cidades, mais de 4 milhões de estudantes estavam aptos a fazer as provas neste domingo.

O aluno Leonardo Tenório Jacob dos Santos, de 18 anos, disse que achou a prova de hoje mais difícil na área de geografia e história. Para o candidato, a parte de linguagem enfatizou a interpretação de textos, que ele considerou muito densos. “O tema da redação foi surpreendente, porque todo mundo estava esperando algo relacionado a clima e meio ambiente. Achei o tema legal, mas demorei um pouco para encontrar algo para associar ao tema.” Leonardo espera ir bem na prova do próximo domingo, já que tem mais facilidade na área de exatas. “Pretendo ir muito bem, porque é minha zona de conforto.”

Camila Veriano, de 23 anos, avaliou que o tempo para resolver as questões foi muito apertado. Para ela, a parte de humanas foi mais conteudista do que nos anos anteriores. Na avaliação da estudante, a parte de linguagem trouxe questões ambíguas e com muita interpretação de texto, o que aumentou o grau de dificuldade das provas. “O tema de redação eu achei muito bom, fácil, democrático e acho que todo mundo vai conseguir escrever sobre ele, porque dá margem para escrever sobre muita coisa, tem muito a ser falado sobre o tema”. Para o próximo domingo, Camila espera que o conteúdo seja parecido com o dos anos anteriores, porque o Enem vem caminhando nessa linha.

Para o estudante Enzo Zeronian, de 19 anos, a prova foi cansativa, densa, com textos bem longos na parte de linguagens e que demandavam bastante atenção do aluno principalmente com a interpretação. Porém, ele acredita que, na prova de linguagens, as questões estavam mais fáceis. “Eu me surpreendi com o tema da redação porque eles repetiram mais ou menos a dinâmica do ano retrasado, que era a questão dos povos originários.” Para ele, a parte de humanas também exigiu bastante habilidade para interpretação de texto em história e geografia e foi mais difícil em filosofia e sociologia.

Neste primeiro dia de provas, os inscritos no exame tiveram de responder a 45 questões de múltipla escolha de linguagens (língua portuguesa, literatura, língua estrangeira, artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação) e mais 45 questões de ciências humanas (história, geografia, filosofia e sociologia), além da prova de redação.

No próximo domingo (10), será aplicada a segunda prova desta edição com questões de ciências da natureza, matemática e suas tecnologias.

Enem 2024: tema da redação é atual e apropriado, avaliam professores

O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano, “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil”, proposto pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), é “pertinente”, “atual”, “apropriado”, “interessante”, “necessário”, “urgente” e “pedagógico”.

As palavras são de professores ouvidos pela Agência Brasil em Brasília e em São Paulo, que avaliam que o assunto proposto na redação do Enem permite aos alunos demonstrarem suas competências textuais e refletirem sobre a realidade brasileira.

Professora Analu Varga diz que tema da redação propõe reflexão sobre funcionamento da sociedade – Foto arquivo pessoal

Professora de redação do SEB, em Brasília, Analu Vargas avalia que o tema escolhido “propõe reflexão acerca do funcionamento da sociedade”. “Estamos falando de uma necessidade de valorizar a herança da cultura africana. Isso abre bagagem para se abordar também preconceito, o racismo, que é um crime, e tratar de processos que chamamos de resquícios pós-escravidão.”

A coordenadora e professora de redação do PB Colégio e Curso em São Paulo, Juliana Rettich, acredita que o Enem, com suas temáticas de redação, tem caráter pedagógico para toda a sociedade brasileira; e que este ano o Inep acertou novamente ao propor um tema que pode se transformar em pauta para reportagens de diferentes veículos de comunicação.

“Sabemos que temos três matrizes culturais no Brasil, mas ainda vivemos sob o que podemos chamar de colonialidade, um regime de poder que continua a subalternizar os povos racializados, como os povos africanos. Nas nossas aulas de redação, trabalhamos a partir da perspectiva da descolonização e da decolonialidade, discutindo a problemática dos currículos eurocentrados nas escolas e nas universidades. Diante disso, o nosso primeiro desafio é combater o epistemicídio, o assassinato do conhecimento, história e cultura produzidos pelos povos africanos e afrodiaspóricos”, aponta a docente.

Racismo estrutural

Coordenadora de redação e professora do Colégio Etapa, em São Paulo, Nayara de Barros, destaca que há vários tópicos a serem explorados no tema do Enem. “Os estudantes poderiam tratar do debate racial que tem havido no campo da educação. O próprio conceito de racismo estrutural poderia ser mencionado, em relação ao racismo como parte da estrutura social, um sistema que se manifesta nas relações políticas, econômicas e jurídicas, que vai se apresentar também como um desafio à valorização dessa herança nas mais diversas instâncias.”

Colega de trabalho de Nayara no Etapa, Luiz Carlos Dias acrescentou que o assunto da redação também diz respeito aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. Segundo ele, o ODS 18 “prima pela igualdade étnico-racial”.

“Então, para que haja a valorização da cultura africana, temos que entender que os povos africanos são marginalizados historicamente no Brasil, desde o mercado de escravizados”, afirma o professor.

Para Hagda Vasconcelos, professora do Colégio Galois, em Brasília, o tema “não surpreendeu” porque é uma “problemática persistente” no Brasil. “O Enem é uma prova muito democrática. É uma prova que coloca em questão aquilo que é necessário ser discutido.”

Hagda Vasconcelos, professora em Brasília, avalia que tema da redação não surpreendeu – Bruno Peres/Agência Brasil

Na avaliação dela, os estudantes brasileiros estão preparados. “Nós temos de trabalhar a educação antirracista. Valorizar o personagem negro. Valorizar o cientista negro. Eu acredito que os meninos estão bem preparados, bem embasados para produzir esse texto”, diz Hagda, considerando o conteúdo ensinado de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que define as diretrizes e os assuntos que devem ser abordados em todas as escolas brasileiras – seja pública ou privada.

“Eu gostei muito do tema. É muito apropriado. É um tema que ampara as nossas discussões”, avalia Gilmar Félix, professor de língua portuguesa da Secretaria de Educação do Distrito Federal e também do Colégio Marista de Brasília. O docente lembra que há uma lei desde 2008 que estabelece a obrigatoriedade do ensino de cultura africana, além da cultura indígena, nas escolas brasileiras.

“Nós, que somos do movimento negro e que somos professores, queremos uma legitimação desse ensino. O tema não vai ficar só na questão de falar de ensino da cultura africana, mas vai entrar na questão da educação antirracista”, ressalta.

Visão hierárquica

O docente, no entanto, aponta que “a sociedade tem uma dificuldade em lidar com o tema.” E que a abordagem de assuntos em sala de aula pode variar de escola em escola e até conforme a disposição dos docentes. “Alguns professores não querem debater o tema. Na nossa sociedade ainda tem indivíduos que mantêm uma visão hierárquica, de achar, por exemplo, que o papel e o lugar do negro são sempre aqueles que teve ao longo da escravidão”, lamenta.

Professor Gilmar Félix diz que tema da redação do Enem ajuda a desconstruir tendência hierárquica – Foto arquivo pessoal

Para Gilmar Félix, a redação do Enem, ao fazer os estudantes olharem para as heranças culturais africanas e a necessidade da valorização, “ajuda a desconstruir essa tendência hierárquica.”

O docente alerta que, caso algum aluno não tenha desenvolvido a proposta, ainda que escrevendo sem erros de português e com argumentação, corre o risco de ser eliminado ou ter nota baixa por apenas ter “tangenciado o assunto.”

“A competência 2 e a competência 3 [exigidas pelo Inep] vão cobrar justamente que ele trabalhe com repertórios legitimados. Não dá para o aluno vir com achismo. O bom repertório é aquele repertório que é legitimado.”

A competência 2 exige que o candidato interprete corretamente o tema e traga uma abordagem integral em relação a todas as palavras-chave contidas no tema e faça uma escolha adequada de repertórios capazes de contextualizar essa interpretação contida no tema. A competência 3 é uma adequada formatação de um projeto de texto que prevê a construção de uma introdução que apresente o tema, a tese e os argumentos, que aborde a problematização no desenvolvimento e depois caminho para o desfecho de intervenção.

 

Copa do Brasil: Flamengo faz 3 a 1 no Atlético-MG em 1º jogo da final

O Flamengo levou a melhor sobre o Atlético-MG com vitória por 3 a 1 no primeiro jogo da final da Copa do Brasil no Maracanã. Arrascaeta abriu o placar e Gabigol marcou duas vezes para o Flamengo. Alan Kardec diminuiu para os mineiros nos minutos finais. No próximo domingo (10), no jogo da volta da final em Belo Horizonte, o time carioca conquista o pentacampeonato mesmo se perder por 1 a 0. Já o Galo precisa ao menos vencer por dois gols de diferença para levar a decisão para a cobrança de pênaltis. O time mineiro luta pelo terceiro título do torneio.

Uma tarde predestinada, @flamengo! 🔴⚫️

Com gols de Arrascaeta e Gabigol, o Rubro-Negro abre 3✖️1 diante do Atlético-MG na final da #CopaBetanoDoBrasil!

Que jogo! Domingo que vem tem mais! 🤩 pic.twitter.com/qjjTvd1s93

— Copa do Brasil (@CopaDoBrasilCBF) November 3, 2024

O jogo mal começou, e o goleiro Rossi do Flamengo evitou que um chute certeiro Gustavo Scarpa, de fora da área, abrisse o placar para o Galo no Maracanã. Mas o ímpeto do time mineiro parou por aí. Aos 10 minutos, Gerson sai com a bola, lança Wesley, que avança sozinho pelo meio campo até rolar para Gabigol finalizar. O goleiro Everson espalmou, e no rebote, Arrascaeta mandou para o fundo do gol, abrindo o placar no Maracanã.

Mais bem posicionado em campo e aproveitando falha na defesa do Galo, o Rubro-Negro passou a controlar o jogo. Aos 28 minutos, Léo Pereira quase amplia ao chutar da intermediária, mas Everson atento espalmou para fora. Dez minutos depois, Gerson lançou a bola pela direita na intermediária, Plata desviou sutilmente de cabeça para Gabigo avançar sozinho e ampliar para os cariocas ao chutar na saída do goleiro Everson.

GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL! É DELE! ARRASCAETAAAAAAAAAAAAA! #FLAxCAM #VamosFlamengo pic.twitter.com/FYeKV4d56P

— Flamengo (@Flamengo) November 3, 2024

Após o intervalo, o Atlético-MG começou pressionando: aos 11 minutos quase diminuiu, depois de cruzamento de Hulk para Alonso que cabeceou para o chão, mas a bola passou rente a trave e não entrou. O jogo seguiu com pouca qualidade técnica de ambos os lados, até que aos 28 minutos: Zaracho perde a bola no meio de campo e o atacante rubro-negro Alcaraz aproveita o vacilo, para lançar Gabigol, que disparou um chute cruzado, ampliando para 3 a 0 a vantagem do Flamengo. Na sequência, aos 34 minutos, Zaracho se redime: lança a bola pra Alan Kardec dentro da área. O atacante do Galo, que acabara de deixar o banco de resera, ainda contou a falha do zagueiro Léo Ortiz, para finalizar, diminuindo a desvantagem no marcador. Motivado após o primeiro gol, o Atlético-MG sufocou o Flamengo nos minutos finais em cobrança de escanteios, mas sem êxito. O jogo terminou mesmo com triunfo de 3 a 1 para o Flamengo.

Candidatos têm boa impressão da primeira avaliação do Enem 2024

Após duas horas de prova, às 15h30 (horário de Brasília), os estudantes que realizaram a primeira avaliação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024, neste domingo (3), puderam deixar o local do exame sem o caderno de questões. Em Brasília, os candidatos, em geral, saíram com uma boa impressão da avaliação. Eles responderam perguntas das provas de linguagens, ciências humanas e gostaram do tema da redação.

“Eu achei esse Enem muito mais fácil que os outros. A parte objetiva abordou muita coisa que está acontecendo na atualidade, como as enchentes no Sul, a covid e as sequelas de perda de memória. Além de que a redação trouxe um tema que já devia ter sido abordado muito tempo atrás e finalmente agora chegou”, disse Carliane Pinheiro Diniz, de 29 anos de idade.

Carliane Pineiro Diniz fala sobre suas impressões sobre o primeiro dia do Enem 2024. Foto:  Marcelo Camargo/Agência Brasil

Experiente no Enem, ela é formada em enfermagem e agora busca uma segunda formação em psicologia. Para isso, chegou cedo no local do exame, com uma hora de antecedência, com a matéria bem estudada e preparada para a redação, que este ano trouxe o tema “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil“.

“Eu abordei sobre os direitos raciais dos negros, porque nossos direitos na maioria das vezes não são válidos, muitas pessoas passam por cima dos direitos que sabemos que temos”, contou, confiante.

Aos 66 anos, Maria de Fátima Alves deixou o local de prova feliz. “Eu amei e acho que tirei uma nota boa. A redação falou a respeito da cultura africana, e eu gosto muito. Falei do carnaval”.

Maria de Fátima Alves deu suas impressões sobre o primeiro dia do Enem 2024. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A candidata disse que não tinha o ensino médio completo, mas sonhava em ser médica e cuidar das pessoas, mas tinha que cuidar da família antes.

“Trabalhei para minha filha estudar primeiro, ela estudou, formou e hoje é advogada e já está trabalhando. Agora é a minha vez de eu fazer também uma faculdade. Vou tentar medicina para ser médica da família, se não der vou fazer enfermagem”, relatou.

Nem todos os candidatos ficaram tão confortáveis com o primeiro dia de prova. Giulia Balaban, aos 18 anos de idade, ainda não concluiu o ensino médio, mas decidiu fazer o Enem para ganhar experiência.

“Eu acho que vestibular, em geral, é um teste de resistência, basicamente. A gente tem que ficar em uma cadeira desconfortável, em uma sala cheia de gente. É estressante, mas como eu estou bem treinada pela escola, acho que posso ter ido bem”.

Giulia Balaban fala sobre suas impressões sobre o primeiro dia do Enem 2024. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Para a candidata, as perguntas foram bem elaboradas e o grau de dificuldade não foi alto. “Eu já fiz muitos simulados e achei de boa até. A redação foi sobre um tema muito legal que é a valorização da cultura africana no Brasil”, diz.

Com início às 13h30, em 140 mil salas de prova espalhadas em 1.735 cidades, mais de 4 milhões de estudantes estavam aptos a fazer a primeira prova neste domingo, que será finalizada às 21 horas com a conclusão do prazo de entrega para os candidatos que solicitaram o recurso de videoprova em Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Às 19h, encerra o tempo regular para a maioria dos candidatos. Às 20h, é o prazo final de entrega das respostas pelos participantes que tiveram a solicitação de tempo adicional aprovada.

No próximo domingo (10), será aplicada a segunda prova desta edição com questões de ciências da natureza, matemática suas tecnologias.

Paulistão Feminino: Corinthians vence Sao Paulo em 1º jogo da semi

Atual tetracampeão, o Corinthians ficou mais perto de garantir vaga na final do Campeonato Paulista Feminino neste domingo (3), ao superar o São Paulo – mandante da partida – por 1 a 0, no Estádio do Canindé. Duda Sampaio, meio-campista seleção brasileira, marcou para as Brabas no segundo tempo, no embate que reeditou final do ano passado do Brasileirão Feminino, vencida pelo Timão, hexacapeão da competição nacional.

FIIIIIM DE JOGO NO CANINDÉ!!!!! 🏴🏳️

Vitória do Corinthians no primeiro jogo da semifinal do Paulista.

São Paulo 0 🆚 1 Corinthians #AsBrabas#VaiCorinthians pic.twitter.com/I9PW5rfz7W

— Corinthians Futebol Feminino (@SCCPFutFeminino) November 3, 2024

No próximo domingo (10), às 11h (horário de Brasília), o Corinthians decide a classificação contra o Tricolor paulista, na Neo Química Arena, com vantagem do empate. O Paulistão, que começou em setembro com 11 times, é o maior estadual de futebol feminino do país.

A outra semi no domingo (11), entre Palmeiras e Ferroviária, ocorrerá às 15h30, no Allianz Parque, casa do Verdão. A disputa segue em aberto, já que a primeira partida, no sábado (2), houve empate em 1 a 1 na Fonte Luminosa, em Araquara (SP). A lateral-direita Katiuscia abriu o placar em casa, aos 36 minutos, mas na sequência as Guerreiras Grenás ficaram com uma jogadora a menos em campo com a expulsão da meio-campista Micaelly. No segundo tempo, a ataante Amanda Gutierres, também da seleção, empatou aos 16 minutos.

EM ABERTO!
Ficou tudo igual no jogo de ida da semifinal do Paulistão Feminino Sicredi!#PaulistãoFemininoSicredi
📷Célio Messias/Ag. Paulistão/Centauro pic.twitter.com/oRpBNnBRIL

— Paulistão Feminino (@PaulistaoFem) November 2, 2024