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Lula entrega conjunto residencial com mais de mil moradias em Belém

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta quinta-feira (13) da entrega de 1.008 habitações do Minha Casa, Minha Vida no Residencial Viver Outeiro, em Belém. O empreendimento integra a Faixa 1 do programa habitacional e teve investimento de R$ 97,2 milhões.

As moradias têm 43,85 metros quadrados, com sala, dois quartos, banheiro, cozinha e área de serviço, e são destinadas a famílias com renda bruta de até R$ 2.850. Lula também assinou o ato de contratação de 900 unidades habitacionais no âmbito do Minha Casa, Minha Vida Rural.

Ao entregar a chave das casas para novos moradores, Lula disse que conhece a felicidade de finalmente ter uma casa própria. “Eu sei o que é a emoção de entrar em uma casinha da gente, de saber que nossos filhos vão ter um ninho, vão poder estudar e não vão precisar mudar de bairro a cada ano.”

Lula lembrou que a obra havia sido abandonada em governos anteriores e foi retomada no governo atual. “Eu já sou o presidente que mais construí casas para o povo brasileiro”, destacou o presidente.

Educação

Durante o evento, o presidente Lula descerrou a placa de inauguração do bloco didático-pedagógico J do Campus Belém do Instituto Federal do Pará (IFPA). Também foi assinada a ordem de serviço para a construção de novos campi do IFPA e o pacto pela retomada de obras na área da educação básica do estado.

Lula destacou a importância dos investimentos na educação e das políticas de acesso ao ensino superior. “Eu quero garantir oportunidade a todos, não quero prejudicar ninguém. Mas eu quero o filho da empregada doméstica fazendo curso com o filho do patrão dela, e só vai passar quem tiver mais qualidade. Eu quero que as pessoas disputem em igualdade de condições.”

COP30

Nesta sexta-feira (14), também em Belém, Lula irá visitar as obras do Parque da Cidade, espaço que sediará a COP30 em novembro deste ano,. Também serão anunciados os investimentos do governo federal para o evento.

No evento de hoje, Lula disse que, apesar das dificuldades de infraestrutura, ele decidiu escolher Belém para ser a sede da COP30 porque o mundo tem que entender a realidade da Amazônia.

“Eles têm que saber que, embaixo de cada copa de árvore tem um trabalhador, tem um índio, um quilombola, um pescador, um seringueiro, um extrativista que tem que viver. Então, eles têm que pagar”, disse Lula, lembrando que o Brasil tem o compromisso de até 2030 promover o desmatamento zero no país.

O governador do Pará, Helder Barbalho, elogiou a coragem do governo em fazer a COP30 em Belém. “O que se quer é mandar uma mensagem para o mundo de que a Amazônia brasileira e de toda a nossa região latino-americana deve ser preservada, mas deve ser apoiada na construção de desenvolvimento sustentável para ajudar as pessoas que vivem aqui.”

Ministério da Fazenda estima crescimento de 2,3% do PIB em 2025

A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda (SPE) apresentou, nesta quinta-feira (13), projeção de crescimento do Produto Interno Bruno (PIB) do país em 2025. A atividade econômica deverá ter alta de 2,3%. A estimativa anterior, em novembro, era de um crescimento de 2,5% do PIB.

De acordo com o ministério, a redução da projeção do PIB para 2025 está baseada principalmente na elevação dos juros, na desaceleração da atividade econômica no quarto trimestre de 2024 e no cenário conjuntural externo.

“A gente reduziu essa projeção, em parte, pesando o que a gente está vendo na política monetária. E, em parte, porque estamos vendo uma desaceleração mais acentuada da atividade agora no quarto trimestre de 2024. Então, no cenário de 2,3% estão incorporados esses dois elementos, destacou a subsecretária de Política Macroeconômica, Raquel Nadal.

Ela ressalvou, no entanto, que o ministério incluiu nessa projeção a melhora nos resultados do setor agropecuário em razão das boas perspectivas para a safra de 2025. 

Desaceleração

Por setor produtivo, a SPE espera uma desaceleração da indústria e dos serviços, parcialmente compensada pela aceleração da produção agropecuária.

Para a indústria, a previsão de crescimento em 2025 foi revisada de 2,5% para 2,2% em razão da desaceleração projetada para a indústria de transformação e para a construção, apesar da recuperação da indústria extrativa, sobretudo, em função da entrada em operação de novas plataformas de petróleo.

Para serviços, o ritmo de expansão projetado para 2025 pela secretaria caiu de 2,1% para 1,9%, principalmente como reflexo da desaceleração na criação de novos postos de trabalho e da redução no ritmo de concessões de crédito em função do patamar elevado dos juros.

Para a atividade agropecuária, a projeção de crescimento foi mantida em 6%, levando em consideração os prognósticos da safra, dados preliminares de abate de bovinos para o quarto trimestre de 2024 e uma melhora da situação climática.

Efeito Trump

Para o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, ainda é cedo para projetar os impactos da política comercial implementada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no crescimento brasileiro de 2025. 

“É muito cedo para incorporar esse tema em qualquer cenário. Claro que você pode construir cenários alternativos e possíveis, mas nós temos ainda que entender melhor como isso vai ocorrer, em que prazo, quem vai ser mais afetado, quem não vai ser, isso ainda leva tempo para ter mais clareza sobre esse cenário. Então, hoje é muito difícil apontar possíveis impactos”, disse.

De acordo com Mello, até o momento é possível apontar apenas impactos setoriais, mas não macroeconômicos.

“Caso necessário, caso a gente enxergue que existe a necessidade de incorporação de algo no cenário macro, nós vamos incorporar no momento que nós tivermos essa convicção”, finalizou.

Governo de SP pede que STF reveja decisão sobre câmeras da PM

O governo de São Paulo entrou com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para flexibilizar a decisão que obrigou a utilização de câmaras corporais pelos policiais militares do estado.

No documento enviado à Corte nesta quinta-feira (13), a Procuradoria do estado defende ajuste na decisão do presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso. Em dezembro do ano passado, Barroso determinou que os equipamentos sejam utilizados em operações de grande envergadura, incursões em comunidades vulneráveis e em operações deflagradas para responder a ataques contra policiais.

O governo de São Paulo defende que o uso das câmeras seja prioritário, e não obrigatório. A Procuradoria também pede que seja reconhecido que a Defensoria Pública não pode atuar no caso, já que foi a Defensoria quem protocolou ação para obrigar a utilização dos equipamentos.

Ontem (12), Barroso deu prazo de 30 dias para que o governo de Tarcísio de Freitas forneça mais informações sobre o uso das câmeras corporais.

Histórico

O governo de São Paulo se comprometeu com o STF, em abril do ano passado, a usar câmeras corporais em operações policiais no estado e apresentou cronograma que estabelecia a implementação do sistema. O estado previa nova licitação e aquisição de novas câmeras.

Em setembro, o governo anunciou assinatura de contrato com a empresa Motorola para a compra de 12 mil câmeras corporais. A compra foi criticada, no entanto, por prever mudanças na forma de acionamento do equipamento. Pelas regras do edital, o acionamento da gravação poderia ser feito pelo próprio policial ou por uma central de operações da polícia. Dessa forma, a gravação pode ser interrompida durante as operações.

O modelo previsto no contrato não fazia gravação ininterrupta, ou seja, o policial, ou a corporação, acionaria o equipamento quando desejasse, ponto criticado por entidades de direitos humanos. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), isso é compensado por outras funcionalidades, como o acionamento automático, por software, à distância pelo Centro de Operações da PM (Copom) e o acionamento manual pelo próprio policial.

Meses antes, em maio de 2024, a Defensoria Pública de São Paulo e entidades de direitos humanos pediram ao STF mudanças no edital da compra.

No mês seguinte, Barroso indeferiu o pedido, mas decidiu que o governo de São Paulo deveria seguir os parâmetros do Ministério da Justiça e Segurança Pública na licitação para compra de câmeras corporais. 

STF: Poder público não é responsável direto por dívida de terceirizada

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (13) que órgãos públicos não respondem automaticamente pelo pagamento de verbas trabalhistas de empresas terceirizadas que não pagaram seus funcionários. A decisão vale para empresas que prestam serviços para o governo.

Pela decisão, a responsabilidade deve ser provada e ocorrerá nos casos em que os órgãos tiverem conhecimento da falta de pagamento dos terceirizados e não tomarem providências.

A maioria dos ministros entendeu que cabe à parte autora da ação trabalhista o ônus da prova, ou seja, o trabalhador deve provar que o órgão público não fiscalizou o contrato de terceirização e seus os direitos deixaram de ser pagos. 

O STF também fixou regras para a assinatura de contratos na administração pública.

Os órgãos deverão exigir da empresa contratada a comprovação de capital social integralizado compatível com o número de empregados e adotar medidas para comprovar que a terceirizada pagou os funcionários, como condicionar o pagamento do mês corrente à comprovação de quitação das obrigações trabalhistas do mês anterior.

O entendimento do Supremo foi firmado no julgamento de um processo no qual o estado de São Paulo requereu a derrubada de uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que determinou a responsabilização da administração estadual pelo pagamento de verbas trabalhistas devidas a uma trabalhadora terceirizada. 

Indústria de materiais de construção prevê crescimento de 2,8% em 2025

Projeção da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) prevê que o setor vai crescer em torno de 2,8% em 2025. “Sinaliza um ano de oportunidades para o crescimento sustentável da indústria de materiais de construção, impulsionado por investimentos, novas tecnologias e processos produtivos, além de estímulos a programas de Estado, como habitações de interesse social”, disse, em nota, Rodrigo Navarro, presidente da associação. 

Navarro destaca, porém,  que o setor precisa estar atento e trabalhar muito para enfrentar os desafios trazidos pela conjuntura econômica envolvendo taxas de juros, inflação e endividamento das famílias, que afeta o consumo e a demanda do mercado imobiliário.

Em janeiro, o faturamento das indústrias de materiais deve apresentar retração de 0,2% em comparação ao mês de dezembro, estima a pesquisa Índice, elaborada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já em relação a janeiro de 2024, há expectativa de que deva ocorrer aumento de 0,6%.

Fazenda prevê queda da inflação dos alimentos até o fim do ano

A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda apresentou nesta quinta-feira (13) projeções macroeconômicas para o país em 2025. De acordo com a pasta, a inflação da alimentação deverá ceder até o fim do ano e apresentar recuo principalmente em razão de um cenário climático melhor, de safras recordes, e do fim da reversão do ciclo do abate de bovinos.

“A gente está vendo que, por exemplo, uma safra muito favorável de soja, uma safra muito favorável de arroz e feijão, vai ajudar [a conter] os preços de cereais, leguminosas, derivados da soja. Estamos vendo também que, a partir de março, a projeção é de neutralidade climática, o que tende a ajudar o preço de frutas e hortaliças, entre outras”, destacou a subsecretária de Política Macroeconômica, Raquel Nadal.

Carne

O comportamento do preço da carne em 2025, de acordo com a subsecretária, terá um papel central no resultado da inflação da alimentação. O preço do produto deverá desacelerar em razão do fim da reversão do ciclo do abate  – período em que as vacas são destinadas ao abate, após a retenção delas para procriação e a entrada dos bezerros no mercado – que aumentará a oferta de animais para o mercado.

“O impacto maior da reversão do ciclo de abate na inflação se deu já em 2024. Então a tendência é de desaceleração desses preços [em 2025]. Se o preço da carne subiu cerca de 20% em 2024, esse ano, essa inflação deve desacelerar. Então nós estamos vendo tudo isso ajudando na [contenção da] inflação de alimentos”, acrescentou Raquel Nadal.

A subsecretária frisou que os preços do café e do leite subiram em 2024 impactados pelas estiagens e queimadas no segundo semestre do ano. Já a inflação no preço da laranja ocorreu, segundo ela, devido ao greening, doença que prejudica a produção de cítricos.

O maior choque nos preços de alimentos no ano passado, de acordo com a subsecretária, veio em razão da reversão do ciclo de abate de bovino, de agosto em diante. A queda no abate, somado ao forte crescimento das exportações em 2024, levou a uma alta de mais de 19% no preço das carnes bovinas. 

“A alta foi tão relevante que, excluindo carnes bovinas do índice de inflação, teríamos uma inflação de alimentos em cerca de 6,2% em vez de 8,2% em 2024. Nesse cenário, a inflação cheia teria fechado 2024 dentro da meta, em 4,5%”, destacou Nadal.

Para 2025, a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda projeta elevação de 4,8% no Índice Nacional de Preços aos Consumidor Amplo (IPCA), variação similar à observada em 2024.

Brasil divulga prioridades de sua presidência à frente do Brics

O governo brasileiro divulgou nesta quinta-feira (13) um documento que sintetiza as prioridades de sua presidência à frente dos Brics. Ele foi disponibilizado no site recém-lançado que reúne o calendário de atividades previstas para 2025 e informações sobre o bloco, que é composto por países emergentes e voltado para o desenvolvimento socioeconômico sustentável.

São elencadas duas prioridades – cooperação do Sul Global e parcerias para o desenvolvimento social – que se desdobram em seis áreas centrais: cooperação em saúde global, comércio e finanças, mudança do clima, governança de inteligência artificial, reforma da arquitetura multilateral de paz e segurança e desenvolvimento institucional.

Uma das discussões que deve ganhar centralidade envolve propostas de mudanças na estrutura da Organização das Nações Unidas (ONU), pauta que o Brasil vem defendendo em diferentes fóruns internacionais.

Na área de cooperação em saúde global é mencionada a necessidade de incremento nos investimentos na área de pesquisa e de produção de medicamentos e vacinas.

Entre os temas relacionados com as finanças, destacam-se a reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI) e a agenda de financiamento climático. O documento lembra que o Brasil também sedia em 2025 a 30ª Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas (COP-30).

Integridade e uso ético

Há ainda menções ao debate sobre proteção de dados pessoais e garantia da integridade das informações para o uso ético, seguro, confiável e responsável das tecnologias de inteligência artificial.

A sigla Brics é uma junção da primeira letra de cada um dos cinco primeiros membros: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Nos últimos dois anos, no entanto, o bloco vem se expandindo e foram incorporados seis novos membros: Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã. Além disso, foram admitidos como países parceiros Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão.

A presidência é exercida de forma rotativa. A cada ano, o país que lidera o bloco organiza a Cúpula de Chefes de Estado. Em 2025, o encontro deve ocorrer no Rio de Janeiro. No atual formato, ele é precedido de um extenso calendário de eventos mobilizando diferentes áreas dos governos dos blocos.

A primeira Cúpula de Chefes de Estado ocorreu em 2009 na cidade de Ecaterimburgo, na Rússia. Desde então, o encontro ocorre anualmente sempre em um país diferente da edição anterior.

Cooperação

O Brasil foi sede em três ocasiões: 2010 e 2019 em Brasília e 2014 em Fortaleza. O calendário de 2025 está sendo organizado em torno do lema Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável.

O documento que elenca as prioridades do governo brasileiro classifica o Brics como espaço voltado para a construção coletiva para se encontrar soluções diante dos desafios colocados no mundo e dos conflitos.

São registradas preocupações com o aprofundamento das tensões geopolíticas e com a fragilidade da ordem multilateral internacional vigente. “O recurso insensato ao unilateralismo e a ascensão do extremismo em várias partes do mundo ameaçam a estabilidade global e aprofundam as desigualdades que penalizam as populações mais vulneráveis em diferentes partes do planeta”, informa o texto.

Fonseca vai às quartas em Buenos Aires e Bia Haddad à semi em Doha

A quinta-feira (13) foi de vitórias de virada do tênis brasileiro em torneios distintos. Nesta tarde, o carioca João Fonseca, de 18 anos, avançou às quartas de final na chave de simples do ATP 250 de Buenos Aires, ao superar o anfitrião Federico Coria (115º no ranking mundial), por 2 sets a 1 (2/6, 6/4 e 6/2). Com a vitória de hoje, Fonseca subirá do atual 99º lugar no ranking o 89º na próxima atualização da lista da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP). O brasileiro também se tornou o tenista mais jovem a passar às quartas do torneio argentino nos últimos 20 anos.

” Foi uma partida difícil. Ontem [quarta-feira] eu estava me sentindo melhor em quadra. Hoje (13), eu estava errando bolas fáceis, um pouco nervoso”, admitiu Fonseca em depoimento após a segunda vitória consecutiva em Buenos Aires. “Mas estou feliz por ter lutado até o final. É muito especial. Será a minha terceira quartas de final na ATP. Agora é descansar para amanhã”. 

Just call him Wow Fonseca 🤯

The 18-year-old outguns Coria 2-6 6-4 6-2 to earn a third ATP quarter-final spot@ArgentinaOpen | #ArgOpen2025 pic.twitter.com/suGpJA2xcv

— ATP Tour (@atptour) February 13, 2025

O carioca terá um desafio e tanto nas quartas de final em Buenos Aires. O adversário será o vencedor do confronto de hoje (13) entre o dinamarquês Holger Hune (12º) e o argentino Mariano Navone (47º), às 18h30 (horário de Brasília). No histórico recente do jovem tenista está a vitória implacável sobre o russo Andrey Rublev – número 9 do mundo na ocasião – na segunda rodada do Aberto da Austrália, por 3 sets a 0.

O Brasil conta também com Thiago Wild no ATP 250 de Buenos Aires. Atual número 77 do mundo, o paranaense de 24 anos enfrentará na sexta (14) o sérvio Laslo Djere (112º) em partida das quartas de final.

Bia Haddad e Laura Siegemund vão buscar uma vaga na final de duplas em Doha na sexta (13), em duelo contra a chinesa Jiang Xinyu e a taiwanesa Fang-Hsien Wu – Reprodução Instagram/Laura Siegemund

Mais cedo, quem também se superou em quadra foi a paulista Beatriz Haddad Maia, em parceria com a alemã Laura Siegemund, que despacharam mais uma dupla favorita ao título do WTA 1000 de Doha, formada pela belga Elise Mertens e a australiana Ellen Pérez (cabeças de chave 6). Nesta quinta (13), Bia e Laura classificaram às semifinais do torneio, depois de derrotarem Elise e Ellen por 2 sets a 1 (5/7, 6/4 e 11/9).  Na última terça (11), a parceria Brasil-Alemanha já havia levado a melhor sobre a dupla cabeça de chave 4, composta pela norte-americana Sofia Kenin e a ucraniana Lyudmila Kichenok.

Bia e Laura vão lutar por uma vaga na final do WTA  de Doha na sexta-feira (14), em horário ainda a ser definido. Elas terão pela frente a dupla da chinesa Jiang Xinyu com a taiwanesa Fang-Hsien Wu.

No início do ano, Bia e Laura chegaram à final do WTA 500 de Adelaide (Austrália), mas deixaram escapar o título após revés na final para dupla da chinesa Hanyu Guo com a russa Alexandra Panova. Depois elas competiram no Aberto da Austrália e pararam nas oitavas.

Dupla de Stefani se despede de Doha

A dupla da paulista Luisa Stefani com a norte-americana Peyton Stearns sofreram revés nas oitavas de final, ao serem superadas pela parceria da taiwanesa  Hao Chan e a russa Veronika Kudermetova (cabeça de chave 5). A dupla adversária ganhou 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/5) e 6/1).

O próximo compromisso de Stefani – recém-campeã do WTA 500 de Linz (Áustria), ao lado da húngara Timea Babos – será o WTA 1000 de Dubai, com início no próximo domingo (16). A brasileira fará duplas com a norte-americana Bethanie Mattek-Sands.

TV Brasil estreia nesta sexta-feira série de comédia Sal a Gosto

A TV Brasil estreia o seriado Sal a Gosto, produção de dramaturgia inédita na telinha, nesta sexta-feira (14), às 23h. Com dez capítulos de 26 minutos, a trama de humor revela os dilemas que uma família negra lida no cotidiano da periferia de Goiânia. A narrativa acompanha os dramas vividos pelos Freitas, que tiram seu sustento do restaurante caseiro e se esforçam para manter o negócio.

Formada pelo casal Tânia (Valéria Vieira) e Rogério (Mauri de Castro), além dos filhos Laís (Bibi Magalhães) e Alisson (Victor Vinícius), a família se esforça bastante para manter o negócio. O restaurante Sal a Gosto enfrenta várias dificuldades e os Freitas superam esses problemas para permanecer unidos.

O enredo da comédia mostra o retorno de Laís para passar a virada do ano de 2019 para 2020 em casa com a família na capital de Goiás. A jovem não esperava encarar a falência do restaurante Sal a Gosto, o divórcio dos pais, a possível chegada inesperada de um sobrinho e a pandemia do coronavírus.

Diante de tantos desafios, apenas a união será capaz de ajudar essa família a vencer as adversidades da vida. Os protocolos de distanciamento com o lockdown por causa da covid-19 afetam ainda mais a família que vai precisar se reinventar para manter o Sal a Gosto aberto.

A nova obra de ficção em cartaz na emissora é um conteúdo independente realizado pela produtora goiana Flô Projetos em coprodução com a Estratos Filmes e a Kinoptera. Criada por Gabriel Newton, também responsável pelo roteiro e direção, a série foi desenvolvida por meio do edital Prodav TVs Públicas.

Personagens

Matriarca da família e responsável por preparar os pratos servidos no restaurante caseiro Sal a Gosto, Tânia é uma mulher que já passou por muita dificuldade na vida. O negócio é uma herança da mãe, que ela não queria, mas assumiu. Pessoa simples, ela não tem muita vaidade.

Tânia também não demonstra afeto, mas se importa bastante com a família. Ao passar por algumas complicações de saúde que abalaram sua fortaleza, ela precisa ainda mais desse apoio dos parentes. A cozinheira enfrenta uma depressão e perda do paladar, problema sério para quem faz comida.

Laís não quer seguir o padrão da mãe, então busca não se envolver muito com a família. A jovem decidiu que não quer viver por conta do restaurante, então foge do problema. Ela queria se libertar e mudar de vida. Por isso, foi estudar no Rio de Janeiro. Ela se distancia do espectro familiar, mas sempre volta preocupada com os pais e o irmão.

O pai Rogério passa pela crise da meia idade, mas é vaidoso e se cuida. Ele gerencia o restaurante e cuida de toda a parte administrativa e financeira do negócio familiar. Já Alisson é um rapaz curioso e meio místico. Moderninho, cuida das redes sociais e da divulgação do Sal a Gosto.

Amiga de Laís, Naty (Nayara Tavares) veio para Goiânia para as férias. Bem resolvida consigo mesma, ela passa a conviver no seio da família Freitas. Primo de Laís e Alisson, Doninho (Mateus Lemos) também ajuda no restaurante. O adolescente de 16 anos de idade tem um estilo rapper e um jeito esperto de lidar com as situações.

Valorização

A série de comédia Sal a Gosto é apresentada pela TV Brasil com episódios semanais às sextas-feiras, às 23h. A produção é um dos conteúdos audiovisuais selecionados pela linha de fomento do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), por meio do Prodav TVs Públicas.

A TV Brasil é um dos canais que mais exibe conteúdo independente nacional. Além de ser uma grande apoiadora da produção de atrações dessa natureza no mercado audiovisual do país, a emissora estimula novos realizadores.

Sobre o Prodav

O Prodav é uma parceria entre a Agência Nacional do Cinema (Ancine), o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) para incentivar a produção regional e independente.

A proposta é ofertar esse conteúdo para as emissoras públicas de televisão. A EBC distribui o material ao disponibilizar as obras para todos os canais de televisão do campo público que aderirem ao projeto.

Ficha técnica de Sal a Gosto
País: Brasil
Ano: 2024
Gênero: ficção
Episódios: 10
Duração: 26 min.
Classificação indicativa: 10 anos
Produtora: Flô Projetos
Coprodução: Estratos Filmes e Kinoptera
Elenco principal: Bibi Magalhães, Victor Vinícius, Valéria Vieira, Mauri de Castro, Mateus Lemos, Sá Ribeiro, Nayara Tavares e Vinícius Queiroz
Criação, roteiro e direção: Gabriel Newton
Produção executiva e produção: Micael Bispo
Coordenação executiva: Nivia Neves
Assistente de direção: Deivid Mendonça
Direção de fotografia: Antônio H. Queiroz
Direção de arte: Wilma Morais
Direção de produção: Cecília Brito
Montagem: Thomaz Deboa
Direção de elenco: Kassio Pires
Preparação de elenco: Deivid Mendonça
Trilha original: Arlam Júnio

Ao vivo e on demand  

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Serviço
Sal a Gosto – estreia – sexta-feira, dia 14/2, às 23h, na TV Brasil 

TV Brasil na internet e nas redes sociais 
Site – https://tvbrasil.ebc.com.br
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Casos de SRAG aumentam em crianças com a volta às aulas, diz Fiocruz

O Boletim InfoGripe da Fiocruz alerta para a tendência de aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre crianças e adolescentes, especialmente entre 5 e 14 anos, com a volta às aulas. Pesquisadora do Boletim InfoGripe, Tatiana Portella destaca que esse cenário tem sido registrado principalmente no estado de Goiás e no Distrito Federal.

O retorno ao ano letivo, quando as crianças passam mais tempo em ambientes fechados, em maior contato e com menor circulação de ar, favorece a transmissão dos vírus respiratórios. Diante desse quadro, a especialista recomenda que, caso a criança ou o adolescente apresente algum sintoma de síndrome gripal, evite ir para a escola.

“A orientação é ficar em casa, em isolamento, recuperando-se da infecção, para evitar transmitir o vírus para outras crianças dentro da escola e, assim, quebrar a cadeia de transmissão desses vírus respiratórios. Se não for possível manter a criança dentro de casa em isolamento, a recomendação é que, caso ela já tenha idade adequada, vá para a escola usando uma boa máscara, especialmente dentro da sala de aula”, disse Tatiana.

A pesquisadora chamou atenção ainda para a covid-19, que tem afetado principalmente a população mais idosa, mas também impacta as crianças pequenas e outros grupos de risco. “A gente pede que essas pessoas estejam em dia com a vacinação contra o vírus para evitar desenvolver as formas mais graves da doença. Além disso, é importante que essa população, principalmente as pessoas que residem em estados com aumento de casos de SRAG por covid-19, use máscaras em locais fechados e também dentro dos postos de saúde”, disse a pesquisadora.

No cenário nacional, a atualização mostra que os casos de SRAG continuam em baixa ou em queda na maioria dos estados da região Nordeste, Sudeste e também do sul do país. Em relação à região Norte (Amapá, Rondônia, Tocantins)  e também na região Centro-Oeste (Mato Grosso), a atualização verificou crescimento dos casos de SRAG associado à covid-19, especialmente entre os idosos.

“Contudo, em alguns outros estados da região Norte, como Amazonas, Pará e Maranhão, a gente já tem observado o início de reversão desse crescimento e até mesmo queda do número de novos casos graves por covid-19”, informou a pesquisadora.