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Décimo voo da FAB com 213 repatriados do Líbano chega a São Paulo

O décimo voo da Força Aérea Brasileira (FAB) que resgatou brasileiros no Líbano pousou às 4h06 desta terça-feira (5) na Base Aérea de São Paulo (BASP), em Guarulhos. Estavam a bordo 213 repatriados e quatro animais de estimação no voo que integra a Operação Raízes do Cedro, iniciada em 2 de outubro e coordenada pelo governo federal.

A operação atingiu a marca de 2.072 brasileiros e 24 animais de estimação repatriados. A aeronave KC-30, utilizada nas repatriações, também transportou ao Líbano 27,3 toneladas de doações essenciais.

Articulação

A logística de repatriação envolve o uso de avião e de servidores da Força Aérea Brasileira (FAB) e um intenso trabalho de articulação do Itamaraty. Segundo o governo federal, a comunidade brasileira no Líbano tem cerca de 20 mil pessoas.

As ações de repatriação foram determinadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva desde o agravamento do conflito naquele país, com bombardeios aéreos intensos de Israel contra cidades libanesas. Os bombardeios significam um desdobramento da campanha militar israelense na Faixa de Gaza, território palestino ocupado por Tel-Aviv.

Assim como as milícias do Iêmen e do Iraque têm lançado ataques contra Israel ou aliados de Tel-Aviv em represália aos bombardeios em Gaza, a chamada resistência libanesa – coalizão de sete grupos político-militares liderados pelo Hezbollah – tem promovido ataques contra Israel desde o dia 7 de outubro, também em solidariedade a Gaza.

PF investiga suposto envolvimento de jogador com manipulação em aposta

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) cumprem, nesta terça-feira (5), 12 mandados de busca e apreensão em uma investigação sobre manipulação de apostas envolvendo jogos de futebol. Um dos alvos da operação Sport-Fixing é o jogador do Flamengo Bruno Henrique.

Investigação da PF, feita a partir de uma comunicação feita pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), apura se o jogador levou um cartão amarelo, que depois evoluiu para cartão vermelho, durante uma partida pelo Campeonato Brasileiro no ano passado, para favorecer apostadores, entre eles seus parentes.

Os apostadores também estão sendo investigados pela PF. De acordo com relatórios da International Betting Integrity Association (IBIA) e Sportradar, que fazem análise de risco, haveria suspeitas de manipulação do mercado de cartões na partida.

Segundo a PF, os dados obtidos junto às casas de apostas apontaram que as apostas teriam sido efetuadas por parentes do jogador e por outro grupo ainda sob apuração.

Os mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça do Distrito Federal, estão sendo cumpridos nas cidades do Rio de Janeiro (RJ) e de Belo Horizonte, Vespasiano, Lagoa Santa e Ribeirão das Neves, em Minas Gerais.

A assessoria de imprensa do jogador Bruno Henrique informou que, por enquanto, não emitirá nenhum pronunciamento. O Clube de Regatas Flamengo divulgou que o clube ainda está tomando ciência dos fatos.

Segundo a PF e o MPRJ, trata-se, em tese, de “crime contra a incerteza do resultado esportivo”, que encontra a conduta tipificada na Lei Geral do Esporte, com pena de dois a seis anos de reclusão.

EUA: democratas e republicanos têm política externa semelhante

Os reflexos da eleição que definirá, nesta terça-feira (5), quem será o futuro presidente dos Estados Unidos (EUA) vão muito além das fronteiras norte-americanas, tamanha influência que a maior potência militar do mundo tem no cenário externo.

Especialistas ouvidos pela Agência Brasil avaliam que tal influência não se restringe às atuais áreas de conflito na Europa e no Oriente Médio. Brasil, América Latina e China também aguardam ansiosamente o desfecho da disputa entre a democrata Kamala Harris, atual vice-presidente dos EUA, e o republicano Donald Trump, que presidiu o de 2017 a 2021, para traçar, de forma mais precisa, seus planos estratégicos na relação com o próximo governante norte-americano.

O pesquisador do Instituto Nacional de Estudos sobre os EUA (Ineu) e professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), Roberto Goulart Menezes, explica que, para o Brasil, efeitos mais significativos poderão ocorrer caso o vencedor das eleições seja o republicano.

Risco Trump

“Trump, se eleito, será um presidente de extrema direita que tenderá a reforçar laços e vínculos com a extrema direita de países latino-americanos. Algo preocupante, pois não ocorre há uns 15 anos, é o risco de ele promover, na região, candidaturas contrárias à democracia, tanto na América da Sul como na América Latina em geral”, disse à Agência Brasil o pesquisador, que tem doutorado em ciência política pela Universidade de São Paulo (USP).

Professor do Departamento de História da UnB, Virgílio Caixeta Arraes avalia que, independentemente de quem vencer a eleição, a relação com o Brasil será a mesma: “teremos importância secundária para os EUA”, disse Arraes. “Com exceção de poucos países da América Latina e Caribe, como México, Venezuela, Colômbia ou Cuba, por motivos diferentes, a atenção de Washington para a região é menor que a de outras localidades do planeta, como o Oriente Médio ou o sudeste asiático.”

China

Para Goulart Menezes, do Instituto Nacional de Estudos sobre os EUA, é possível que os Estados Unidos façam maior pressão nos países portuários da América do Sul, a fim de dificultar a entrada de produtos chineses e, consequentemente, a ampliação da influência política chinesa na região.

A tendência é que, independentemente de quem for o vencedor, seja mantida a política de pressão sobre a China, disse o professor.

Nesse sentido, diante dos avanços da China na América Latina e, e especial, na América do Sul, os EUA têm considerado arriscada a presença daquela potência na região. Portanto tenderá a fazer pressão em países portuários como Brasil e Peru, na tentativa de afastar os chineses comercial e politicamente”, disse o pesquisador.

Retórica da segurança

Segundo Goulart Menezes, todas essas questões – econômica, comercial, política e até mesmo ambiental – resumem-se à mesma tese argumentativa, por parte dos norte-americanos: riscos à própria segurança.

“O tema que mais mobiliza os EUA ainda é o da segurança. Até porque eles costumam pegar temas que nada têm a ver com segurança e tratam de criar uma associação. É o caso, por exemplo, da migração e das drogas. Ao abordarem os temas dessa forma, os EUA sempre responsabilizam outros governos e, de alguma forma, dizem que implicam riscos à segurança do país”, argumentou Menezes.

“No caso da relação com o Brasil, que tem como tema chave de suas políticas a questão ambiental, esta também vira uma questão de segurança. Se o Trump vencer, retomará a retórica negacionista, associando a pauta ambiental à economia. Portanto, de segurança para os EUA. Veja bem: ele [Trump] não trata o tema ambiental como uma questão de sobrevivência ou de crise climática, mas como meio para aumentar o potencial econômico dos EUA”, acrescentou.

Na avaliação do historiador Caixeta Arraes, a China é uma pedra no sapato dos EUA. A forma de lidar com a situação, tanto da candidata democrata Kamala quanto do republicano Trump, é uma questão de intensidade a ser aplicada em cada situação a ser enfrentada.

“Com a China, apesar de os dois países vivenciarem meio século de aproximação, o quadro não é animador porque o avanço de Pequim no mercado internacional e na geopolítica regional incomodam Washington, haja vista aliados como Tóquio, ou Seul, ou Taipé, por exemplo”, disse o historiador.

“Contudo, nenhum dos dois partidos tem de fato política efetiva de contenção ao crescimento da China. Ora apela-se a direitos humanos, ora à questão ambiental, ou ainda a regras comerciais internacionais, ou então à tensão militar. A diferença entre os dois partidos é na calibragem dos componentes do poderio à disposição”, disse o historiador.

Guerras

Dois conflitos chamam de forma mais intensa a atenção na política externa estadunidense: o de Israel, parceiro estratégico dos EUA, contra a Palestina e contra o Líbano; e aquele entre Rússia e Ucrânia.

“No Oriente Médio, a política dos EUA é uma política de Estado. Não de governo. Portanto, não se alterará nenhuma linha geral, a despeito do partido político vencedor”, destacou Caixeta Arraes.

Opinião semelhante sobre o conflito no Oriente Médio tem Goulart Menezes. Segundo o pesquisador, com relação a esse conflito não há nenhuma diferença entre Republicanos e Democratas. “O apoio norte-americano a Israel é incondicional”, enfatizou.

“Em maio de 1948, Israel se declara Estado. Os Estados Unidos, de imediato, reconhecem. Desde então, os palestinos foram perdendo territórios. Não falo isso de um ponto de vista ideológico. Basta comparar os mapas da época e o de agora”, disse o professor.

Ele explicou que, atualmente, o que há de diferente é o fato de Israel viver um momento em que sua margem de autonomia em relação aos EUA está maior. “Israel sempre foi dependente de fornecimento de armas vindas dos EUA. Ao dar esse apoio, os EUA conseguiam direcionar certas ações de Israel. Atualmente, eles ainda têm alguma rédea, mas em parte, ela não tem mais efeito”, disse Menezes.

O pesquisador acrescentou que essa perda, ainda que sutil, de influência sobre as ações militares de seu parceiro estratégico é percebida, inclusive, em meio às ameaças dos EUA de suspender a ajuda em caso de ataque de Israel a civis palestinos e libaneses. “Vemos que, mesmo assim, as tropas israelenses continuam fazendo seus ataques, e que o apoio dos EUA no Conselho de Segurança da ONU [Organização das Nações Unidas] se mantém”.

Menezes citou como exemplo o veto norte-americano à proposta de paz apresentada pelo Brasil para o conflito. “Foi uma proposta muito boa que, inclusive, recebeu sinal de apoio da Inglaterra e da França, ainda que na forma de abstenção. “O que vemos é os EUA continuando a enviar armas e dinheiro para apoio militar a Israel. Apoio este que se deve à relação histórica entre os dois países, bem como ao lobby israelense na política e nas eleições norte-americanas. Vale lembrar que é bem forte presença de judeus de diversas nacionalidades no sistema financeiro”, explicou Menezes.

Há, portanto, “certa pressão por meio do poder econômico”, acrescentou o professor, ao lembrar que, por outro lado, há também muitos judeus, tanto nos EUA como em outros países, com posicionamento crítico em relação à postura de Israel neste e em outros conflitos. “Essa pressão está cada vez maior nos EUA”.

Rússia x Ucrânia

Quanto à guerra entre Rússia e Ucrânia, as expectativas são diferentes entre republicanos e democratas. “Caso Trump retorne à Casa Branca, a política externa poderá mudar no Leste da Europa. O aspirante republicano disse que, caso vença, vai reduzir de maneira gradativa o socorro financeiro e militar e, por conseguinte, a inclinação política. Em caso de vitória da democrata, o apoio à Ucrânia mantém-se no mesmo patamar”, afirmou Caixeta Arraes.

Na avaliação de Menezes, caso Trump vença a disputa, a postura do republicano nesse conflito será oposta à dos democratas. “Ele já acenou com a retirada de apoio à Ucrânia. Não sabemos se ela será gradual ou abrupta, mas sabemos que, com isso, a guerra tomará outro curso.”

Marilena Chauí discute democracia e mundo digital no DR com Demori

Considerada uma das mais influentes e respeitadas filósofas do Brasil, Marilena Chauí é enfática quando diz que não existe uma democracia no Brasil. “A sociedade democrática não existe no Brasil. A condição de uma política democrática e de um Estado democrático é uma sociedade democrática. E a sociedade brasileira é uma sociedade autoritária, violenta, hierárquica, discriminadora, portanto, a condição para uma verdadeira democracia não existe no Brasil ainda.”

A afirmação foi feita em um bate-papo com o jornalista Leandro Demori, para o programa DR com Demori, que vai ao ar nesta terça-feira (5), às 23h, na TV Brasil.

Para Marilena Chauí, o novo grande sujeito politico do Brasil deve ser os movimentos sociais, que, segundo ela, organizam populações inteiras em torno de objetivos comuns e em torno, sobretudo, de direitos.

“Os movimentos sociais são, por natureza, democráticos, na medida em que eles lutam por novos direitos, por reconhecimentos e garantia de direitos. Então, eu acho que eles são os novos protagonistas políticos sem a menor dúvida”, afirma.

Mas ela acredita que a falta de uma pauta unificada, universal, é o grande problema enfrentado hoje para que a sociedade alcance uma política revolucionária. “Você só faz política revolucionária, política de mudança, quando você tem certos universais como referência. Aquilo que é comum a um grupo imenso de pessoas. […] Eu não estou vendo surgir esse referencial e mais, o que eu estou vendo, esses movimentos sociais se transformando cada vez mais em movimentos identitários, se fragmentando”, avaliou.

 

Marilena Chauí, escritora e filósofa brasileira, durante entrevista com Leandro Demori, no programa DR com Demori, na TV Brasil – Paulo Pinto/Agência Brasil

“Você tem o movimento de cada uma das formas de sexualidade, depois você tem o movimento de cada tipo de maternidade, cada tipo de paternidade, ou seja, em vez de os movimentos serem unificadores e a produção do universal, ao se tornarem movimentos de defesa de identidades […] eles vão se tornando fragmentados e eles não produzem essa referência comum que é necessária pra fazer uma mudança política e uma mudança social”, acrescentou.

Para Marilena Chauí, o que caracteriza a vida política numa democracia é a criação, a garantia e a conservação de direitos, assim como a capacidade de promovê-los. De tal modo que o poder é social. “E é esse poder social que se exprime nas tomadas de decisão políticas. Então, a política que se realiza depende da qualidade da sociedade em que a gente vive. A política vai exprimir se nós estamos numa sociedade conservadora, numa sociedade democrática, numa sociedade autoritária, numa sociedade violenta. A política exprime isso. Ela não corrige isso, ela é a expressão disso”, afirma.

Marilena Chauí também analisa as mudanças que o mundo digital está trazendo para a sociedade. Segundo ela, o que estamos vivendo não é apenas uma mudança tecnológica, mas uma mutação civilizacional. “Está surgindo uma nova subjetividade produzida por esse mundo digital. Primeiro, é uma subjetividade narcisista, ou seja, existir é ser visto. Se você não é visto, você não existe. Ser visto é a primeira marca do narcisismo. Só que, como você depende, para ser visto, do olhar do outro e você não tem o controle sobre o olhar do outro (…) Como Freud dizia, o narcisismo é inseparável da depressão, então, você tem uma subjetividade nova que é narcisista, depressiva e que depende desesperadamente do olhar alheio”, alerta. Ela atribui a esse vício na validação do outro trazido pela tecnologia a causa do aumento de casos de suicídio entre jovens em todo o mundo.

Outra questão trazida pela tecnologia, segundo ela, foi a mudança no modo de vida da sociedade. “Uma mudança na economia. O que é o surgimento do empresário de si mesmo, isto é, do ‘precariado’, é a desaparição da figura da classe trabalhadora. A classe trabalhadora que, concretamente, através do trabalho, se relacionava com o mundo, era a forma da relação social e política que vinha na constituição de classe. Agora, o que você tem é essa dispersão e essa ilusão de que eu sou dono de mim mesmo”, finaliza.

Mega-Sena sorteia nesta terça-feira prêmio acumulado em R$ 127 milhões

As seis dezenas do concurso 2.793 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio está acumulado em R$ 127 milhões.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

Começa hoje Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

O debate sobre a biodiversidade do país ocupará o centro das discussões da 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que começa hoje (5) e vai até o dia 10 de novembro, no Museu Nacional, da República, em Brasília (DF). Este ano, o evento tem como tema “Biomas do Brasil: Diversidade, Saberes e Tecnologia Sociais” e será um momento de reflexão sobre a biodiversidade dos biomas brasileiros, a riqueza dos conhecimentos tradicionais das comunidades que neles habitam.

Também será foco das discussões, o papel das tecnologias sociais na construção de projetos que possam responder aos desafios enfrentados nos biomas brasileiros – Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal, além do Sistema Costeiro-Marinho.

A entrada é gratuita e não será necessário fazer inscrição prévia. Organizada pelo Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI), a SNCT, oferecerá visitas guiadas gratuitas, integrando suas ações à programação da SNCT, que também contará com atividades nos auditórios e no anexo do Museu Nacional.

Entre os estandes que poderão ser visitados estão os Institutos Nacionais de Pesquisas da Amazônia (INPA), da Mata Atlântica (INMA), de Pesquisas Espaciais (INPE), Nacional de Tecnologia (INT), Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), Centros Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), de Tecnologia Mineral (CETEM), de Tecnologias Estratégicas do Nordeste-CETENE, entre outros.

O evento é propício para a participação de escolas públicas e privadas; institutos de ensino tecnológico, entre outros, que poderão participar das oficinas, exposições, debates e demais atividades, que são os biomas, constituídos por uma combinação de fatores climáticos, geográficos e hídricos.

Essa combinação influencia na sua formação paisagística e também resulta em uma biodiversidade única de flora e fauna dentro de cada bioma, formada por uma vasta gama de espécies, muitas delas endêmicas.

Os biomas também desempenham papéis cruciais na regulação do clima, na conservação dos recursos hídricos e na sustentação da viabilidade de atividades agrícolas e extrativas, com destaque para discussão sobre como os conhecimentos ancestrais das comunidades tradicionais contribuem para a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável e de como tecnologias sociais, surgidas a partir desses saberes tradicionais contribuem para a solução de problemas sociais, ambientais e econômicos.

A semana será um momento para entender mais sobre os efeitos das mudanças climáticas nos diversos biomas do Brasil e as ações necessárias para diminuir esses impactos. A programação das atividades pode ser acessada aqui.

Em outubro, as atividades da SNCT ocorreram em todo o país, entre os dias 14 e 20, com a participação ativa de governos estaduais e municipais, de instituições de ensino e pesquisa, bem como de entidades ligadas à ciência, tecnologia e inovação em todo o Brasil.

Kamala ou Trump: EUA decidem nesta terça vencedor da eleição

A eleição para presidente dos Estados Unidos termina nesta terça-feira (5), quando poderá ser conhecido novo governante do país pelos próximos quatro anos: Kamala Harris, do Partido Democrata, ou Donald Trump, do Partido Republicano. 

Como a votação é indireta, nenhum dos eleitores votará hoje diretamente nos candidatos. Já que a disputa presidencial não se baseia apenas no voto popular, mas no sistema conhecido como Colégio Eleitoral. Nesse sistema, o candidato vencedor em cada estado, bem como no Distrito de Colúmbia — onde fica a capital, Washington — recebe os votos aos quais cada estado tem direito dentro do Colégio Eleitoral, ou seja “the winner takes all”, no qual “o vencedor leva tudo”. No caso, todos os votos dos delegados do estado. 

Esta quantidade de votos é definida com base no tamanho da população estadual. No Nebraska e no Maine, os candidatos levam os votos proporcionalmente de acordo com os distritos eleitorais em que vencerem.

O colégio eleitoral é formado por 538 delegados. Para vencer, é preciso conquistar 270 votos. Dessa forma, o vencedor não necessariamente é o ganhador no voto popular. Isso, inclusive, já ocorreu em alguns pleitos, como o de 2016, quando o republicano Trump foi eleito tendo quase 3 milhões de votos a menos que a democrata Hillary Clinton.

 A Califórnia é o estado com maior número de delegados, 54. O segundo estado com mais delegados é o Texas (40), seguido da Flórida (30), Nova York (28 ) e de Illinois e Pensilvânia (19, cada um). Os com menor número são Dakota do Norte, Delaware, Dakota do Sul, Vermont, Wyoming, distrito de Columbia e Alasca (3 delegados, cada); Maine, Montana, Idaho, New Hampshire, Virgínia Ocidental, Rhode Island e Havaí (4 delegados, cada).

Se, por um lado, existem estados em que o resultado da disputa costuma ser mais previsível, com eleitores historicamente apoiadores de um ou outro partido, por outro, há estados em que, também historicamente, não há maioria absoluta nas intenções de votos. São os chamados swing states – em tradução livre, “estados pendulares”, onde qualquer partido pode sair vitorioso.

Sete estados são considerados pêndulos: Arizona, Carolina do Norte, Geórgia, Michigan, Nevada, Pensilvânia e Wisconsin.

No caso de um empate de 269 a 269 votos, a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos escolhe o vencedor, com a delegação de cada estado tendo direito a um único voto.

Voto antecipado

Outra peculiaridade do sistema eleitoral norte-americano é que alguns estados permitem o voto antecipado, como forma de evitar longas filas e tumulto no dia das eleições.

Pelo processo antecipado, o eleitor pode mandar seu voto pelos Correios, até mesmo do exterior, ou depositá-lo em locais predeterminados. Mais de 80 milhões de eleitores votaram dessa forma. 

Agência Brasil vence 4º Prêmio Einstein+Admirados de Saúde

A Agência Brasil foi vencedora na categoria agência de notícias no 4º Prêmio Einstein+Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar. É a segunda vez que a Agência Brasil conquista a premiação.

A cerimônia de premiação ocorreu na noite desta segunda-feira (4). No total, 280 jornalistas e 176 veículos foram indicados. Os vencedores foram escolhidos em votação aberta a jornalistas, assessores de imprensa e veículos de imprensa. Promovido pela Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein em parceria com o Jornalistas&Cia, o prêmio reconhece o trabalho de profissionais e veículos de comunicação que atuam na cobertura de saúde, ciência e bem-estar.

A jornalista Paula Laboissière, da Agência Brasil, foi ganhadora na categoria TOP3 Jornalistas mais admirados da região Centro-Oeste e no TOP25 jornalistas mais admirados. A profissional recebe, pela segunda vez, a premiação regional. Há 17 anos na Agência Brasil, a maior parte desses anos dedicados à cobertura da área de saúde e ciências, ela agradeceu o reconhecimento. 

“Para mim essa premiação mostra que o jornalismo de saúde não apenas sobreviveu a períodos difíceis, períodos complicados, como ele vem crescendo e ele segue, com certeza segue adiante e é uma das premiações que a gente percebe a força do jornalismo que a EBC e a Agência Brasil fazem hoje”, afirmou. 

A jornalista Patrícia Serrão, da Radioagência Nacional, foi também vencedora na categoria dos 25 jornalistas mais admirados de Saúde, Ciência e Bem-Estar. Ela citou como diferencial da cobertura do veículo o podcast Histórias Raras, que conta histórias de pessoas com doenças raras. 

“A gente consegue contar essas histórias, e a gente consegue fazer jornalismo público de qualidade, e ter o reconhecimento dessa nossa luta pelo jornalismo público, dessa nossa luta por ter espaço, por matérias que mereçam ser contadas e que talvez não tenham espaço na mídia comercial. Ter esse reconhecimento é muito importante”.

A importância da comunicação em Saúde foi destacada por Sidney Klajner, presidente da Sociedade Israelita Beneficente Albert Einstein, para quem os profissionais da área “entregam algo muito valioso para todas as pessoas”. “Informação, informação que estimula a mudança de hábitos, que conscientiza e empodera para o autocuidado, que fornece conhecimentos aos pacientes para tomarem decisão juntamente com seus médicos, que atualiza os outros avanços da ciência. Informação que também ajuda a combater as perniciosas notícias falsas”. 

Diretor da Jornalistas&Cia, copromotora da premiação, Eduardo Ribeiro destacou que os vencedores foram escolhidos em dois turnos de votação por jornalistas, assessores de imprensa e veículos de imprensa. “Estar entre os eleitos tem um valor ainda mais especial, por ser o reconhecimento do público mais crítico que qualquer profissional pode ter”, disse

Na cerimônia de premiação foram anunciados os TOP 5 +Admirados Jornalistas de Saúde e Bem-Estar do Brasil, o +Admirado Jornalista Especializado em Ciência, o +Admirado Colunista, os cinco campeões regionais e os vencedores nas sete categorias de veículos.

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Corinthians vence clássico com o Palmeiras para se afastar do Z4

O Corinthians deu um grande passo na luta para se afastar da zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro ao derrotar o Palmeiras por 2 a 0, na noite desta segunda-feira (4) em Itaquera, em partida válida pela 32ª rodada da competição.

VENCE O SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA!!!!!!!!!!!! 💪🏾

Corinthians 2 🆚 0 Palmeiras

⚽ Rodrigo Garro
⚽ Yuri Alberto#VaiCorinthians pic.twitter.com/PrUeUHbuG3

— Corinthians (@Corinthians) November 5, 2024

Com o triunfo alcançado diante de sua Fiel torcida, o Timão deu um salto na classificação, assumindo a 13ª posição com 38 pontos. Já o Verdão, que tem 61 pontos, viu a briga pelo título do Brasileiro ficar mais complicada, pois permite que o líder Botafogo (que ainda enfrenta o Vasco nesta rodada e que tem 64 pontos) amplie ainda mais a sua vantagem.

Mesmo atuando fora de casa, o Palmeiras assumiu uma postura agressiva na partida, criando boas oportunidades, mas parando nas defesas do goleiro Hugo Souza. Porém, aos 40 minutos do primeiro tempo Caio Paulista falhou na defesa, Matheuzinho aproveitou para dominar e tocar para o argentino Garro, que bateu colocado para superar Weverton.

Após o intervalo o Verdão permaneceu no ataque. Porém, o Corinthians mostrou eficiência para marcar ao segundo em jogada de contra-ataque. Aos 10 minutos o Palmeiras cobrou escanteio, mas Martínez ficou com o domínio e lançou Garro, que esticou para Yuri Alberto, que se livrou de Weverton antes de bater para o gol vazio e garantir a vitória do Timão.

Pacote de corte de gastos será apresentado a ministérios nesta terça

Previsto para ser enviado ao Congresso Nacional nesta semana, o pacote de corte de gastos obrigatórios será apresentado a outros ministérios nesta terça-feira (5), informou nesta noite o Ministério da Fazenda. Em nota, a pasta disse que a reunião desta segunda-feira (4) à tarde serviu para a discussão do quadro fiscal do país e o detalhamento das propostas em discussão pelo governo.

“Nesta terça, outros ministérios serão chamados pela Casa Civil para que também possam opinar e contribuir no âmbito das mesmas informações”, informou a pasta.

Realizada no fim da tarde, a segunda reunião do dia entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durou cerca de três horas. Também compareceram ao encontro as ministras do Planejamento, Simone Tebet, e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa.

Pela manhã, Haddad e vários ministros reuniram-se com o presidente Lula para fazer o balanço das ações do G20, grupo das 19 maiores economias do planeta, mais União Europeia e União Africana, presidido pelo Brasil neste ano. Além de Haddad e Lula, o encontro reuniu os ministros Rui Costa (Casa Civil), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral).

Durante o fim de semana, informou Haddad, Lula pediu que técnicos da equipe econômica lhe apresentassem os detalhes das medidas de corte de gastos obrigatórios. Segundo o ministro, os pontos que cabem ao Ministério da Fazenda estão com as definições bastante adiantadas.

A pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Haddad cancelou a viagem à Europa prevista para esta semana. Oficialmente, a pasta informou que o ministro permanecerá em Brasília, “dedicado a temas domésticos”.