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Governo do Rio vai notificar Oi por falhas no telefone 192 do Samu

Em menos de uma semana, o telefone 192 do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ficou fora do ar em três ocasiões. A mais recente foi na tarde desta quarta-feira (31). O problema chegou a durar mais de duas horas. As outras duas ocorreram na tarde da última quinta-feira (25) e na noite de sexta-feira (26).

Por conta dessas interrupções, o Governo do Rio de Janeiro informou que vai notificar a operadora de telefonia Oi, a quem aponta como responsável por “graves falhas técnicas” que impactaram um “serviço essencial de saúde”.

A Secretaria de Estado de Saúde disse esperar que a operadora forneça uma solução definitiva para as interrupções sucessivas.

A operadora Oi informou, em nota, que o funcionamento do telefone 192 foi impactado pelo rompimento de fibra ótica em um ato de “vandalismo”.

O Samu atende casos de urgência e emergência, sendo financiado pelos governos federal, estadual e municipais, com o objetivo de melhorar o atendimento à população. O serviço é gratuito e funciona 24 horas por dia, sete dias por semana e pode ser acionado pelo número de telefone 192.

O Samu foi criado em 2003 e faz parte do Política Nacional de Urgências e Emergências. Ele atende a população nas residências, locais de trabalho e vias públicas. As equipes do serviço são compostas por condutores socorristas, técnicos em enfermagem, enfermeiros e médicos capacitados em atendimento de urgência de natureza traumática, clínica, cirúrgicas, pediátrica, gineco-obstétricas e psiquiátricas.

Prefeitura do Rio reverte liminar e Fla pode adquirir terreno

A prefeitura do Rio de Janeiro informou que conseguiu autorização, junto à Justiça, para realizar o leilão de venda do terreno do Gasômetro, na zona portuária da cidade. Com isso, o certame será realizado às 14h30 desta quarta-feira (31).

O leilão havia sido suspenso por decisão liminar do juiz Marcelo Barbi Gonçalves, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2). Mas a prefeitura obteve hoje autorização para o procedimento junto à Presidência do TRF2.

 “O leilão do imóvel, aberto a todos os interessados, e que tem como objetivo a renovação urbana da região da Zona Portuária, ocorrerá hoje, às 14h30”, informa nota da prefeitura.

O Clube de Regatas do Flamengo espera arrematar o imóvel para que possa construir seu novo estádio no local. O Conselho Deliberativo do clube aprovou, na última segunda-feira (29), a oferta de lances pelo terreno.

Arena esportiva

O edital prevê um lance mínimo de R$ 138,2 milhões e a obrigatoriedade de o vencedor construir uma arena esportiva com potencial de geração de fluxo mínimo de 70 mil pessoas no local. O maior lance sairá vencedor da licitação.

O projeto deverá ser acompanhado de um plano de mobilidade urbana que privilegie o uso do transporte coletivo e o acesso por pedestres nas imediações. Também deverá promover a integração urbana com o entorno, por meio da coexistência com estabelecimentos ao seu redor, como lojas, bares, restaurantes e museus.

O local, onde funcionavam armazéns de gás manufaturado, fica próximo à Rodoviária Novo Rio e está sem uso desde 2005 O terreno foi adquirido pela prefeitura em 2012 e, posteriormente, transferido para o Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha, gerido pela Caixa Econômica Federal.

Triatlo é realizado em Paris, após queda da poluição do Rio Sena

Apesar da chuva entre a noite de terça e a manhã de quarta-feira (31) em Paris, novas medições nos níveis de poluição realizadas durante a madrugada atestaram que a qualidade da água do rio Sena melhorou, permitindo a realização das provas do triatlo. A competição masculina fora adiada – de ontem para hoje – devido à poluição. A natação, parte da prova do triatlo, pôde finalmente ocorrer no rio que corta a capital francesa. 

A largada das provas do triatlo feminino aconteceu às 3h (horário de Brasília). As competidoras iniciaram com a natação, a partir da ponte Alexandre III. A modalidade combina 1,5 quilômetro de natação, 40 km de ciclismo e termina com mais 10 km de corrida.

Com o tempo de 1h54min55seg, a francesa Cassandre Beaugrand foi a melhor entre as 55 atletas que iniciaram a prova e conquistou a medalha de ouro. A prata foi para suíça Julie Derron e o bronze para a britânica Beth Potter. Duas brasileiras participaram da prova: Djenyfer Arnold (1h58min45) terminou na 20ª posição e  Vittoria Lopes (2h00inm10) foi a 25ª colocada.

Top 10 para o @timebrasil no triatlo! 🇧🇷💪

Miguel Hidalgo alcançou a melhor classificação de um brasileiro na prova com o 10º lugar em #Paris2024! #JogosOlímpicos #Triathlon pic.twitter.com/oKYZDuVS03

— Jogos Olímpicos (@JogosOlimpicos) July 31, 2024

A competição masculina teve início às 5h45, com os 55 atletas fazendo o mesmo percurso percorrido pelas mulheres. E contou com um final emocionante. Após os trechos de natação e ciclismo, o neozelandês Hayden Wilde liderou a corrida por quase todo o trecho. Mas, na última volta, ele foi ultrapassado pelo britânico Alex Yee, que até então vinha na segunda posição e garantiu a medalha de ouro com o tempo total de 1h43min33. Wilder (1h43min39seg) foi prata e, para delírio da torcida local, o francês Leo Bergere (1h43min43) conquistou o bronze. 

O brasileiro Miguel Hidalgo (1h44min27)  terminou a prova na 10ª posição. Essa foi a melhor colocação de um atlleta do Brasil na história do triatlo olímpico. Miguel tem 24 anos e nasceu na cidade de Salto, em São Paulo. Ele é o atual campeão da modalidade nos Jogos Pan-Americanos. O outro brasileiro que competiu em Paris foi Manoel Messias (1h51min), que terminou na 45ª colocação.

No domingo (5) está prevista a prova do revezamento misto do triatlo, que conta com a participação de homens e mulheres na mesma equipe. A realização está condicionada, novamente, às condições de balneabilidade do rio Sena. O Brasil será representado por Vittoria Lopes, Djenyfer Arnold, Manoel Messias e Miguel Hidalgo.

G20: encontro no Rio define prioridades para enfrentar desastres

O grupo de trabalho (GT) de Redução do Risco de Desastres do G20 concluiu, nessa terça-feira (30), uma rodada de discussões sobre as prioridades que deverão ser dadas pelas nações que integram o grupo, no enfrentamento aos eventos climáticos globais. O encontro, iniciado sexta-feira (26), foi realizado no Rio de Janeiro, que sediará a cúpula de chefes de governo das nações que integram o G20, em novembro deste ano.

Segundo o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, que representa o Brasil no GT, entre as prioridades de ações estão combater as desigualdades e reduzir as vulnerabilidades, a cobertura global de um sistema de alerta precoce para desastres e a criação de infraestruturas que sejam resilientes a catástrofes e a alterações climáticas.

O GT também destacou a necessidade de estratégias de financiamentos para reduzir os riscos de desastres, a adoção de soluções baseadas na natureza e a recuperação, reabilitação e reconstrução em casos de desastres.

Prioridades

Além de apresentar as prioridades, o grupo de trabalho está desenvolvendo produtos que possam colocar em prática iniciativas discutidas no evento realizado ao longo dos últimos dias, no Rio. O GT encaminhará um relatório para a cúpula G20, em novembro.

Na sessão dessa terça-feira, o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, destacou a necessidade de financiamento de recursos públicos e privados e a contribuição de outros agentes financeiros na gestão de eventos climáticos mundiais.

“Sem recursos suficientes, as comunidades mais vulneráveis permanecem expostas e desprotegidas. O financiamento também desempenha um papel vital na capacitação e treinamento de equipes de resposta a emergências, assim como na educação e conscientização da população sobre o risco de desastres”, afirmou o secretário, segundo nota divulgada pelo Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional.

Justiça suspende leilão do terreno do Gasômetro, no Rio de Janeiro

A Justiça federal do Rio de Janeiro suspendeu o leilão do terreno do Gasômetro que ocorreria nesta quarta-feira (31). O Clube de Regatas do Flamengo quer arrematar o terreno, que fica em São Cristóvão, zona norte do Rio, para construir o novo estádio do clube. O clube iria oferecer R$ 131 milhões pelo terreno. A decisão é do juiz da 7ª Vara Federal do Rio, Marcelo Barbi Gonçalves.

O magistrado argumentou que o município do Rio de Janeiro não pode “desapropriar bens de propriedade de empresa pública federal, sem prévia autorização do presidente da República, mesmo que não sejam utilizados diretamente na prestação de serviço público”. O magistrado avalia que o “perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo está configurado”.

A ação popular foi proposta por Vínicius Monte Custódio, que pediu tutela de urgência para suspender o leilão marcado para esta quarta-feira, na sede administrativa da prefeitura do Rio.

O juiz inicialmente indeferiu o sigilo requerido, uma vez que os atos processuais são públicos e trata-se de uma ação popular que não se enquadra nos casos previstos em lei para concessão do sigilo. “Ademais, como dito pelo próprio requerente, o caso em si demanda interesse público”.

“Ante o exposto, defiro a tutela de urgência, para suspender o leilão presencial marcado para acontecer na sede administrativa da prefeitura do Rio”, juiz Marcelo Barbi Gonçalves.

Nível do Rio Madeira cai 35 cm e atinge cota mínima

O Serviço Geológico do Brasil (SGB) informou nesta terça-feira (30) que o nível do Rio Madeira, em Porto Velho, caiu 35 centímetros nos últimos sete dias, alcançando a marca de 2,56 metros. A medida representa a menor cota registrada para o período.

De acordo com o órgão, a redução do nível do rio é provocada pelas chuvas abaixo da média entre novembro do ano passado e abril deste ano, período chuvoso na região. De acordo com o boletim de monitoramento da Bacia do Rio Madeira, no mesmo período do ano passado, o nível do rio estava em 4,56 metros.

Para o pesquisador Marcus Suassuna, especialista do serviço geológico, o nível atual do rio poderá provocar restrições para a navegação.

“O rio chegou a níveis baixos muito cedo. Se houver atraso no início da estação chuvosa, o Madeira pode permanecer por muito tempo com restrições à navegação, o que pode provocar impactos para a disponibilidade hídrica e principalmente para a navegação”, afirmou.

Ontem (30), a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) declarou situação de escassez quantitativa de recursos hídricos nos rios Madeira e Purus e seus afluentes que correm no sudoeste do Amazonas.

A medida visa intensificar os processos de monitoramento hidrológico dessas bacias, dos impactos sobre usos da água e propor ações preventivas desses impactos em articulação com diversos setores usuários de água.

Rio Madeira

Com uma área de drenagem de 1,42 milhão de quilômetros quadrados, das quais 43% estão em território brasileiro e o restante no Peru (7,6%) e Bolívia (49,4%), a região da Bacia do Rio Madeira tem um período chuvoso que se estende normalmente de novembro a abril, enquanto o período seco vai de maio a outubro, sendo outubro um mês de transição.

No rio, estão localizadas as usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio. Ambas operam a fio d’água e tem potência instalada para gerar até 6,7% da energia do Sistema Interligado Nacional (SIN).

Além disso, o Rio Madeira serve como importante hidrovia usada para transporte fluvial de carga e passageiros. O trecho navegável de 1.060 quilômetros entre Porto Velho e Itacoatiara (AM) transportou de 6.538.079 toneladas em 2022, o que corresponde a 9,2% do total transportado por vias interiores no Brasil.

O Rio Madeira também é utilizado para abastecimento de água de Porto Velho, com cerca de 460 mil habitantes, e outras comunidades de menor porte.

No Rio, exposição traz fotos de atletas olímpicos em treinamento

A sintonia das atletas da ginástica rítmica do Brasil, a concentração no salto ornamental de Ingrid Oliveira, o voo de Rayssa Leal, no skate.

Essas são algumas das cenas de habilidade física, de compromisso e de paixão capturadas pela lente do fotógrafo carioca Gustavo Malheiros.

Durante meses, Gustavo e sua equipe caíram na estrada e percorreram os centros de treinamento de atletas brasileiros olímpicos, em Aracaju, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Belo Horizonte. A ideia: documentar as jornadas cotidianas de treinos rumo aos jogos, em Paris.

O resultado da aventura que envolveu perseverança e dedicação pode ser visto na exposição Olímpicos, em cartaz, no Museu Histórico Nacional, no centro do Rio de Janeiro, e em livro. São 35 fotografias em preto e branco que registranm uma delegação brasileira de atletas que, pela primeira vez na história brasileira, é majoritariamente de mulheres.

Gustavo Malheiros conta que este é o terceiro trabalho dele dedicado aos atletas olímpicos brasileiros. Ele também acompanhou a preparação para os Jogos Olímpicos do Rio 2016 e Tóquio 2020.

“Gosto sempre de contar a história dos atletas, que é uma história de superação, é muito esforço que eles tem que ter. No Museu Histório Nacional, a gente colocou 35 fotos em tamanho bom, bem iluminadas e a cenografia ficou super bonita. Fizemos uma sala, chamei um compositor, o Marcos Santos, e ele fez uma música linda. Então, o restante das fotos do livro são uma projeção com a música, no ritmo da música e eu acho que ficou muito bem resolvido”, ressaltou o fotógrafo.

Com mais de 50 anos de carreira, Milton Guran – fotógrafo e antropólogo brasileiro – é o curador da exposição. Para ele, a mostra celebra a resiliência e a determinação destas mulheres atletas extraordinárias. “É interessante, porque o vigor, a exelência técnica, a precisão, a perseverança são características imprescindíveis dos atletas de alto rendimento. E são também qualidades que o Gustavo traz para o trabalho dele. E esse trabalho das Olimpíadas não é diferente: ele apontou atletas e ele se envolve no que está acontecendo”, disse Guran.

Entre as vinte modalidades retratadas, estão também: canoagem, judô, badminton, natação, volêi de praia e ciclismo.

A exposição Olímpicos fica em cartaz até 29 de setembro. A entrada é gratuita.

Ouça na Radioagência:

 

Polícia Federal indicia governador do Rio de Janeiro

A Polícia Federal (PF) indiciou o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, mas não informou os detalhes do indiciamento, nem os crimes que estão sendo imputados a ele, já que o inquérito está sob segredo de Justiça. Pelo mesmo motivo, nem o Superior Tribunal de Justiça (STJ) nem a Procuradoria-Geral da República (PGR) deram informações sobre o caso.

Em dezembro de 2023, a Operação Sétimo Mandato, da PF, cumpriu mandados de busca e apreensão para investigar supostas propinas em contratos para projetos sociais do governo do estado.

Castro não foi alvo de mandados da operação, mas, na ocasião, o governo do estado informou que a Sétimo Mandato não trazia nenhum novo elemento à investigação, que já transcorria desde 2019, e que não havia nenhuma prova contra o governador.

Nesta terça-feira (30), a assessoria de imprensa do governo do estado divulgou nova nota, na qual informa que a defesa de Castro está entrando com pedido de nulidade do relatório do inquérito que indicia o chefe do governo fluminense.

“Causa estranheza o fato de, em todos esses anos, o governador sequer ter sido convocado a prestar qualquer esclarecimento sobre os fatos. As informações que sustentam a investigação são infundadas e a defesa reitera que tudo se resume a uma delação criminosa, de um réu confesso, em documentos que estão sob segredo de Justiça e continuam a ser vazados, o que vem sendo contestado junto aos tribunais superiores em razão de sua absoluta inconsistência”, afirma o texto.

A nota diz ainda que o governador confia na Justiça e que está seguro de que tudo será esclarecido até o fim do processo legal.

Triatlo masculino é adiado no Rio Sena devido à poluição do Rio Sena

A World Triathlon e os organizadores dos Jogos Paris 2024 decidiram adiar a disputa do triatlo masculino, originalmente marcada para a manhã de terça-feira (30) na capital francesa, madrugada no horário de Brasília. A causa foi a poluição do rio Sena, causada principalmente pelas fortes chuvas que atingiram a cidade no último fim de semana. O rio vai receber as provas de natação da modalidade. Agora, o triatlo masculino está previsto para quarta-feira (31), a partir das 5h45 (horário de Brasília). Antes, a partir das 3h (horário de Brasília) de quarta, está prevista competição feminina. O triatlo misto, que reúne equipes de homens e mulheres, continua agendado para a próxima segunda (5 de agosto)..

De acordo com um comunicado emitido pela federação internacional da modalidade, a decisão de adiar a disputa marcada para esta terça-feira foi tomada em conjunto com as autoridades municipais de Paris, baseado também nas condições meteorológicas. A World Triathlon afirma que a realização das provas vai depender de novos testes de qualidade na água do Sena para que os níveis de poluição estejam dentro dos limites estabelecidos pela federação para a prática da natação.

“Paris 2024 e a World Triathlon reiteram que a sua prioridade hoje é a saúde dos atletas. Os testes realizados no Sena hoje revelaram níveis de qualidade da água que não fornecem garantias suficientes para permitir a realização do evento”, diz um trecho do comunicado oficial.

O percurso do triatlo, que combina natação, ciclismo e corrida na mesma prova, terá início na ponte Alexandre III, no centro da capital parisiense. Inaugurada no ano de 1900, o local é uma das mais famosas pontes da cidade. Além do triatlo, as provas da maratona aquática também estão previstas para as águas do rio Sena. A data original ainda não foi alterada: dias 8 e 9 de agosto.

O Brasil conta com um total de quatro atletas classificados no triatlo. No masculino competem Manoel Messias e Miguel Hidalgo. E no feminino vão participar Djenyfer Arnold e Vitoria Lopes.

Triatlo masculino é adiado no Rio Sena devido à poluição

A World Triathlon e os organizadores dos Jogos Paris 2024 decidiram adiar a disputa do triatlo masculino, originalmente marcada para a manhã de terça-feira (30) na capital francesa, madrugada no horário de Brasília. A causa foi a poluição do rio Sena, causada principalmente pelas fortes chuvas que atingiram a cidade no último fim de semana. O rio vai receber as provas de natação da modalidade. Agora, o triatlo masculino está previsto para quarta-feira (31), a partir das 5h45 (horário de Brasília). Antes, a partir das 3h (horário de Brasília) de quarta, está prevista competição feminina. O triatlo misto, que reúne equipes de homens e mulheres, continua agendado para a próxima segunda (5 de agosto)..

De acordo com um comunicado emitido pela federação internacional da modalidade, a decisão de adiar a disputa marcada para esta terça-feira foi tomada em conjunto com as autoridades municipais de Paris, baseado também nas condições meteorológicas. A World Triathlon afirma que a realização das provas vai depender de novos testes de qualidade na água do Sena para que os níveis de poluição estejam dentro dos limites estabelecidos pela federação para a prática da natação.

“Paris 2024 e a World Triathlon reiteram que a sua prioridade hoje é a saúde dos atletas. Os testes realizados no Sena hoje revelaram níveis de qualidade da água que não fornecem garantias suficientes para permitir a realização do evento”, diz um trecho do comunicado oficial.

O percurso do triatlo, que combina natação, ciclismo e corrida na mesma prova, terá início na ponte Alexandre III, no centro da capital parisiense. Inaugurada no ano de 1900, o local é uma das mais famosas pontes da cidade. Além do triatlo, as provas da maratona aquática também estão previstas para as águas do rio Sena. A data original ainda não foi alterada: dias 8 e 9 de agosto.

O Brasil conta com um total de quatro atletas classificados no triatlo. No masculino competem Manoel Messias e Miguel Hidalgo. E no feminino vão participar Djenyfer Arnold e Vitoria Lopes.