Skip to content

PMs são afastados por envolvimento em morte de delator em Guarulhos

PMs são afastados por envolvimento em morte de delator em Guarulhos

☉ Nov 12, 2024
2 views
Spread the love

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo afastou oito policiais militares por suspeita de envolvimento com a morte do delator Vinícius Lopes Gritzbach, assassinado no Aeroporto Internacional de Guarulhos na última sexta-feira (8). 

Um inquérito policial militar instaurado pela Corregedoria da Polícia Militar apura o envolvimento dos policiais na escolta ilegal de Gritzbach. Segundo a SSP, a atividade fere o regulamento disciplinar da polícia.

Gritzbach, que era réu pelo assassinato de duas pessoas ligadas ao grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC), tinha policiais militares em sua equipe de segurança. No dia do assassinato, parte desses seguranças atrasou e não foi até o aeroporto. 

O documento, confirmando o afastamento dos militares, foi assinado pelo coronel da PM Fábio Sérgio do Amaral, chefe da Corregedoria da instituição.

Os celulares dos policiais que estavam com o delator no dia do crime foram apreendidos.

Vinícius Lopes Gritzbach fez um acordo de delação com o Ministério Público do Estado de São Paulo em março de 2024. O conteúdo da delação é sigiloso, mas, no último mês de outubro, o MP encaminhou à Corregedoria da Polícia trechos do documento, em que o delator denuncia policiais civis por extorsão. Em 31 de outubro, ele foi ouvido na Corregedoria, oito dias antes de ser morto.

Nesta segunda-feira (11), em entrevista coletiva, o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, disse que a investigação do assassinato de Gritzbach não descarta a participação de policiais. 

“A gente não descarta essa possibilidade [de ter policiais entre os atiradores que mataram Gritzbach]. O mais importante de falar é isso: a gente não descarta nenhuma possibilidade, na verdade. Até porque ele delatou policiais civis na própria Corregedoria da Polícia Civil, que foi um desdobramento da delação dele no Ministério Público”, disse.

Derrite afirmou ainda que a investigação não tem, até o momento, nenhum indício de que policiais tenham participado da ação no aeroporto, mas ressalvou que “alguns fatos chamam a atenção”. 

“A gente não tem nenhum indício, por ora, da participação [de policiais] ali na execução. Tem alguns fatos que chamam a atenção, que é o fato de os policiais da escolta [ilegal] terem atrasado, justamente no dia, mas todas essas peças do quebra-cabeça vão se fechando ao longo da investigação”, disse.

A ação dos atiradores no aeroporto deixou, até o momento, duas pessoas mortas: Gritzbach e um motorista de aplicativo que estava trabalhando no aeroporto.

ebc
https://agenciabrasil.ebc.com.br

Fim da escala 6×1 beneficiará mulheres, diz ministra

Maior evento de arte na pele do mundo começa nesta sexta em São Paulo

Polícia Federal investiga explosões em Brasília como ato terrorista

Justiça suspende obra viária na zona sul de São Paulo

Partido Liberal divulga notas de repúdio ao atentado à bomba

Explosões em Brasília não vão afetar trabalho do Judiciário

Moraes diz que origem de atentado está no “gabinete do ódio”


Geral