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Quem preserva biomas defende direitos humanos, diz relatora da ONU

O que marca o Brasil é uma “impunidade endêmica”. E, apesar de serem “criminalizados” e “destruídos por autoridades”, defensores de direitos humanos são quem preserva biomas no país e também quem cobra a atuação da Justiça em casos de violência do Estado e oferece uma alternativa de “dignidade, solidariedade e respeito a todos”.

Essas foram algumas das colocações feitas hoje (19), por Mary Lawlor, relatora especial da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a situação das pessoas defensoras de direitos humanos, apresentadas em coletiva de imprensa. A porta-voz da ONU chegou ao Brasil em 8 de abril de 2024 e se encontrou com autoridades do governo brasileiro, da Esplanada dos Ministérios, e nomes do Ministério Público Federal, da Defensoria Pública da União e do Conselho Nacional de Justiça. O ponto central de sua agenda, porém, como é de praxe em visitas oficiais de representantes da entidade, são as reuniões com líderes que articulam reações às violações de direitos socioambientais e, como consequência disso, ficam em evidência e sofrem perseguições.

Mary Lawlor também esteve na Bahia, no Pará, em São Paulo e no Mato Grosso, estados que identificou como sendo “particularmente graves”, em relação aos perigos que se impõem diante daqueles que lutam em defesa dos direitos humanos e de biomas. A especialista da ONU disse que, por todo o país, há pessoas que protegem a vida, a terra e a natureza sob cerco ou mesmo sendo mortas e que acabam tendo que enfrentar um sistema que reforça injustiças.

O cenário, acrescentou ela, é de desigualdades e abandono por parte das instituições que deveriam protegê-las. Ao ler seus apontamentos, Mary Lawlor explicou que muitas lideranças têm medo de retaliação após denunciarem os casos de violações que chegam ao seu conhecimento e que muitas delas, além de serem criminalizadas pelo papel que exercem, lidam, com frequência, “com ameaças de morte na porta de casa”.

Povos originários

“Líderes indígenas repetidamente disseram que tiveram que deixar seus territórios, com medo de serem mortos”, ressaltou ela, em sua fala aos jornalistas, afirmando, em alusão ao Dia dos Povos Indígenas, comemorado hoje, que os povos originários “devem ser celebrados e protegidos”, e citando o caso de uma guarani kaiowá que teve que deixar tudo para trás, depois de um familiar ser executado e ela receber um aviso de que seria a próxima a ser assassinada.

Para a porta-voz da ONU, o Supremo Tribunal Federal (STF) deve ser questionado quanto à discussão em torno do marco temporal, tese jurídica que restringia o direito às terras indígenas aos seus respectivos povos originários àqueles que as ocupassem em outubro de 1988, na promulgação da Constituição Federal. No entendimento de Mary Lawlor, a corte deveria ter se empenhado mais em assegurar o direito aos indígenas, acelerando a derrubada da tese.

Política nacional de proteção a defensores

Um dos ministros com quem esteve foi Silvio Almeida, da pasta de Direitos Humanos e da Cidadania, que teria explicitado a ela as ações já implementadas ou em vias de aplicação, no âmbito do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas (PPDDH), que, em 2024, completa 20 anos, sob a batuta do ministério. No que concerne a esse aspecto, a crítica foi em relação ao orçamento e à falta de efetividade.

“Raramente as políticas que estão sendo desenvolvidas pelo governo federal foram levantadas comigo pelos defensores dos direitos humanos. A principal exceção a isso foi o trabalho realizado no âmbito do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania através do Grupo de Trabalho (GT) Sales Pimenta. O estabelecimento do Grupo de Trabalho é positivo e necessário. No entanto, ouvi repetidamente preocupações de defensores de direitos humanos sobre sua falta de progresso e a falta de investimento por parte do governo federal. O GT precisa ter um orçamento adequado para que consiga desenvolver aquilo que foi encarregado de fazer e deve contar com a participação genuína de todos os ministérios relevantes, bem como dos próprios defensores dos direitos humanos que estão em risco. Em suma, precisa ser politicamente priorizado e devidamente financiado”, resumiu Mary.

Sanções ao empresariado que viola direitos

Um dos aspectos abordados no relatório que produziu foi a cota de responsabilidade pela qual devem responder o empresariado, em seus diversos segmentos, e o governo brasileiro, no que diz respeito à manutenção da atmosfera de “violências extremas”. Nesse sentido, seu argumento é de que o governo federal precisa barrar companhias que devastam os territórios e cometem violações de direitos vários.

“As pessoas defensoras de direitos humanos não estão contra o desenvolvimento, mas não pode haver desenvolvimento sustentável sem respeito pelos direitos humanos e pelo meio ambiente. Os direitos que dizem respeito à conduta de empresas não se tornarão a norma sem uma regulamentação efetiva por parte do governo, inclusive em respeito a OIT 169 [Convenção n° 169 da OIT sobre Povos Indígenas e Tribais]. Como tal, faço um forte apelo ao governo federal e aos governos estaduais”, afirmou.

A Agência Brasil procurou os ministérios da Justiça e Segurança Pública e dos Direitos Humanos e da Cidadania para comentar os apontamentos e recomendações feitos no relatório e aguarda retorno. A reportagem também pediu posicionamento ao STF e, caso seja enviado, esta matéria será atualizada.

Israel realiza ataque aéreo no Irã

19 de abril de 2024

 

Israel realizou um ataque aéreo antes do amanhecer dentro do Irã na sexta-feira.

O New York Times e o The Washington Post citaram autoridades israelenses dizendo que Israel realizou um ataque aéreo no Irã. Autoridades dos EUA foram citadas por vários meios de comunicação como chamando-o de ataque com mísseis.

A localização ou alvo do aparente ataque israelita não foi imediatamente identificado.

Cerca de uma hora depois de os relatórios terem surgido, um porta-voz militar israelita contactado pela VOA disse que não tinha comentários “no momento”.

O ministro das Relações Exteriores da Itália O ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, anfitrião da reunião ministerial do Grupo dos 7 em Capri, Itália, disse na sexta-feira que Israel informou os EUA “no último minuto” sobre o ataque.

Falando aos repórteres em um briefing na sexta-feira após as reuniões do G-7 em Capri, Itália, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, foi solicitado repetidamente a comentar os relatórios, mas ele se recusou a fazê-lo.

“Os Estados Unidos não estiveram envolvidos em nenhuma operação ofensiva”, disse Blinken em resposta. “O que estamos focados, o que o G-7 está focado, e mais uma vez isso está refletido na nossa declaração e na nossa conversa, é o nosso trabalho para desescalar.”

O porta-voz do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, Stéphane Dujarric, disse que o chefe da ONU “reitera que é hora de parar o perigoso ciclo de retaliação no Médio Oriente”.

“O secretário-geral condena qualquer ato de retaliação e apela à comunidade internacional para que trabalhe em conjunto para evitar qualquer desenvolvimento adicional que possa levar a consequências devastadoras para toda a região e para além dela”, afirma o comunicado.

As agências de notícias estatais iranianas IRNA e Fars disseram que as defesas aéreas da república islâmica foram ativadas perto da cidade central de Isfahan em resposta a um projétil. Eles também relataram que explosões foram ouvidas na periferia leste da cidade, mas não especificaram se as explosões foram causadas por interceptações ou impactos no solo.

Fonte
 

Guerra Mundial: entenda riscos de um conflito entre Israel e Irã

O risco de uma nova guerra mundial existe caso o conflito Israel e Irã se consolide, o que pode arrastar o planeta para uma crise econômica de grandes proporções, segundo especialistas entrevistados pela Agência Brasil.

O mundo aguarda qual o desfecho do conflito após Israel ser atacado pelo Irã em seu próprio território. O Irã, por sua vez, revidou o ataque à sua embaixada em Damasco, na Síria. Os aliados de Tel Aviv apelam, publicamente, para que o país não amplie a guerra no Oriente Médio. 

O doutor em história pela Universidade de São Paulo (USP), José Arbex Junior, avalia que estamos caminhando para um cenário que, se não for contido, pode levar a uma guerra mundial.

“Quando você engaja o Irã no conflito, você está mexendo com toda a estrutura geopolítica de poder e, historicamente, os Estados Unidos mantém uma relação bastante hostil com o Irã desde pelo menos 1979, quando teve a Revolução Iraniana”, comentou.

Jornalista José Arbex explica origem do Hamas. Foto: Damião A. Francisco

Para o especialista, os Estados Unidos (EUA) e seus aliados vivem agora um novo impasse. “Eles não têm como entrar com tudo em uma guerra contra o Irã. Afinal, isso arruinaria a economia mundial e arruinaria as chances do [Joe] Biden se reeleger presidente dos EUA”, destacou.

Arbex lembrou que o Irã controla o Estreito de Hormuz, pequeno pedaço de oceano por onde passa boa parte do comércio mundial de petróleo. “Imagina se o Irã, em uma situação de conflito, resolve fechar o Estreito de Hormuz? O preço do barril do petróleo sobe, tranquilamente, para 150 dólares ou mais. Isso explode a economia europeia. Por isso que os europeus estão em pânico”, completou.

O professor de jornalismo da USP, que foi correspondente internacional em Moscou e Nova Iorque, citou ainda que o Irã é fundamental para economia chinesa.

“[O petróleo do Irã] é o sangue da economia chinesa. Então, se for interrompido o fornecimento de petróleo para a China, por força da guerra, não tenho dúvida nenhuma de que a China vai se alinhar com o Irã”, completou José, acrescentando que, diplomaticamente, Pequim já é próximo de Teerã.

A professora de Relações Internacionais do Ibmec de São Paulo, Natalia Fingermann, também avaliou que a guerra, hoje regional, pode escalar para uma guerra global devido ao cenário de grande instabilidade, que vem se agravando desde a Guerra na Ucrânia.

Professora Natália Fingermann. Foto:  Arquivo pessoal

“O risco existe. Não é uma coisa totalmente distante, louca ou sem sentido nenhum. O risco existe e acho que ele nunca foi tão possível, pelo menos nos últimos 40 anos”, destacou a professora, acrescentando que há ainda o risco do uso de armas nucleares.

Fingermann lembrou que a escalada do conflito pode aumentar a inflação global, afetando todo o mundo. “[Se o conflito aumentar], vamos ter um aumento do preço do petróleo e, consequentemente, um processo de inflação global porque, querendo ou não, o petróleo ainda é a principal fonte de energia e de transporte do alimento do mundo”, acrescentou

Israel e EUA

O professor José Arbex avaliou que Israel atacou a Embaixada do Irã, em Damasco, com objetivo de envolver Teerã no conflito para, com isso, tentar trazer os EUA para mais perto de Tel Aviv.

O especialista argumentou que Israel estava isolado internacionalmente e, internamente, o governo vinha sofrendo pressões pela saída do primeiro-ministro, Benjamim Netanyahu, que corre o risco ser preso se deixar o poder. Além disso, citou a econômica do país, parcialmente paralisada pela guerra, como outro fator preocupante para Israel.

“Netanyahu jogou todas as fichas no agravamento do conflito com o Irã para puxar apoio dos Estados Unidos, que ele estava perdendo por causa das eleições nos EUA.” Ele acrescentou que Gaza tem afetado a perspectiva eleitoral de Biden.

A professora Natalia Fingermann lembrou que, oficialmente, Israel justificou o ataque contra a embaixada do Irã para desarticular o apoio que do país ao Hezbollah, grupo do Líbano em conflito na fronteira Norte de Israel. Porém, ela avaliou que Netanyahu teve outros ganhos com o envolvimento direto do Irã.

“Primeiro, ele tira o foco sobre Gaza, que sai da pauta internacional, e ele volta a ter apoio internacional e doméstico. Então, em certa medida, ele consegue fazer a sua manutenção de poder”, resssaltou.

Questão palestina

Fingermann disse ainda que a entrada do Irã pode ter consequências negativas para causa palestina. Para a especialista, Netanyahu foi quem mais tirou vantagem na nova situação.

“Quando todos os grandes aliados de Israel, como Estados Unidos, França e Inglaterra, param de olhar para Gaza e focam mais no Irã, a gente tem, assim, o receio de que aquela população fique abandonada.”

Para o professor José Urbex, a questão palestina se fortalece, pois mostra que eles não estariam sozinhos contra Israel. Ele citou ainda a manifestação da presidente da União Europeia, Ursula von der Leyen, que, apesar de condenar o Irã, pediu que a questão palestina seja resolvida.

“Não é por acaso que ela faz uma declaração dessa. O Irã demonstrou que, se essa coisa prosseguir e a guerra prevalecer, a coisa vai ficar muito feia”, disse. Além disso, Arbex avaliou que o ataque do Irã revelou certa fragilidade de Israel, que precisou dos aliados para conter os drones de Teerã.

“[Ajudaram Israel] os Estados Unidos, Inglaterra, Jordânia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e a fragata francesa, que está estacionada lá perto. O que sobrou para Israel fazer? Sobrou pouquíssima coisa. Israel é integralmente dependente desses aliados externos”, acrescentou.

Gustavo De Conti deixa o comando da seleção masculina de basquete

O técnico Gustavo De Conti não está mais no comando da seleção brasileira de basquete masculino. A mudança foi anunciada pela Confederação Brasileira de Basketball (CBB) na tarde desta quarta-feira (17), data que marca os 100 dias para o início da próxima edição dos Jogos Olímpicos, que serão disputados em Paris (França).

“A Confederação Brasileira de Basketball informa que Gustavo De Conti não é mais o técnico da seleção brasileira masculina adulta. A decisão foi tomada em comum acordo. A Basquete Brasil agradece o empenho e trabalho de Gustavo durante os últimos dois anos e meio à frente da seleção e deseja boa sorte na sequência da carreira”, diz a nota emitida pela CBB, que informa que o novo comandante do Brasil será anunciado em breve.

Comunicado – Seleção Brasileira Masculina adulta

Rio de Janeiro, 17 de abril de 2024

A Confederação Brasileira de Basketball informa que Gustavo De Conti não é mais o técnico da Seleção Brasileira masculina adulta. A decisão foi tomada em comum acordo. A Basquete Brasil… pic.twitter.com/FZXDcKtrGX

— Basquete Brasil – CBB (@basquetebrasil) April 17, 2024

Outra mudança é a substituição de Diego Jeleilate por Victor Mansure no posto de diretor técnico das seleções masculinas.

As trocas no comando do basquete masculino do Brasil são anunciados pouco tempo antes da disputa do Pré-Olimpico de Riga (Letônia), que será disputado entre os dias 2 a 7 de julho. Esta será a última oportunidade para a seleção garantir a participação nos Jogos de Paris.

Indígenas Zoró denunciam aumento de ameaças com chegada de garimpeiros

Lideranças indígenas zoró denunciam o aumento de ameaças e violências em seu território, localizado próximo ao município de Rondolândia (MT). As agressões teriam se intensificado desde que a Agência Nacional de Mineração (ANM) autorizou a entrada de garimpeiros no local, em janeiro deste ano. Os indígenas já sofriam com a exploração de madeira ilegal e, agora, veem o aumento do número de não indígenas à procura de ouro e diamante como um novo desafio a ser enfrentado. 

De acordo com a ANM, os garimpeiros começaram a circular pelo território em 15 de março deste ano. Contudo, os próprios indígenas já tinham denunciado a presença deles em dezembro de 2023.

Conforme apurou a Agência Brasil, o alvará de pesquisa – documento concedido pela ANM para a realização de trabalhos para definir uma jazida – foi apresentado em 2021 e foi aprovado somente em janeiro deste ano. Com validade até janeiro de 2027 (podendo ser prorrogado por mais quatro anos), o alvará foi concedido à Quiuqui Mineração Ltda, registrada como atuante no ramo de extração de areia e cascalho e atualmente com CNPJ baixado, ou seja, que indica encerramento de atividades. A autorização libera o livre trânsito de garimpeiros por 195 hectares do território. A Terra Indígena Zoró tem 356 mil hectares de área total.  

O documento foi concedido pelo gerente da ANM no estado, Levi Saliés Filho – designado ao cargo em novembro de 2021, pouco antes de o requerimento para obtenção do alvará de pesquisa ser apresentado.

Em 2022, o governo de Jair Bolsonaro modificou a legislação e estendeu a validade de autorizações como o alvará de pesquisa. A alteração foi feita pela Lei nº 14.514, que garantiu concessões de quatro anos aos garimpeiros e mineradoras, prorrogáveis por igual período. A norma alterou diversos aspectos do chamado Código de Mineração.

Operações sem efeito 

Os zoró pangyjej tem, atualmente, uma população de cerca de 700 pessoas, que vivem em 32 aldeias. Lideranças denunciam aumento do grau de tensão com a chegada de garimpeiros e madeireiros que têm invadido áreas de usufruto exclusivo dos indígena. Para o enfrentamento às atividades ilegais e a retirada de invasores, eles afirmam depender de um esquema que considere as terras indígenas adjacentes, como as dos cinta larga e surui paiter.

Um problema adicional, no caso dos zoró, é o aliciamento de membros das aldeias por garimpeiros e madeireiros. 

O coordenador regional da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) em Ji-Paraná, Leandro Mangã Arara, confirma que esse é um dos principais obstáculos. 

Segundo ele, com frequência, os zoró conectados com os invasores vazam informações sobre as operações das forças de segurança, como a que a Polícia Federal e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizaram em meados de fevereiro deste ano.  Em nota, divulgada à época da operação, a PF afirmou que “durante a incursão foram verificados diversos pontos de desmatamento, com corte raso e queimada, porém, não foram encontradas extração ilegal de madeira ou atividade de garimpo no momento da operação”. 

“A gente sabe que é muito complexa a situação e que não vale a pena só ir lá e voltar e, sim, fazer uma operação que venha de fato a surtir efeito”, afirma Mangã Arara.

O coordenador da Funai destaca ainda o desfalque de pessoal como um problema a ser solucionado. “A gente está com falta de servidor e isso acaba dificultando nosso trabalho. O transporte também tem limitado muito nosso serviço. Mas a gente está aqui para tentar reverter essa situação e tentar resolver, para que nosso trabalho consiga surtir efeitos, principalmente lá na TI Zoró, que é muito grande e tem se intensificado mais ao longo dos anos”, pontua, revelando que tem improvisado soluções como puxar para seu quadro funcional servidores de outros órgãos e instituições públicas. 

“Não é de agora essa situação [no território zoró], é de longa data, só tem se agravado. A gente tem recebido informações deles [os líderes zoró] e tentado acionar as autoridades competentes, para que consiga resolver ou pelo menos minimizar a situação”, emenda.

Com um alvo no corpo

Diversas lideranças zoró que denunciam o que se passa em seu território continuam sob a mira de madeireiros e garimpeiros. Um dos líderes zoró teve o carro incendiado pelos invasores, no dia 29 de março. 

Líder zoró teve o carro incendiado em março deste ano. Foto: Divulgação

Os indígenas relatam que o automóvel parou de funcionar quando o líder fazia o trajeto até a zona urbana para fazer compras. Ele se deslocava à noite e, com a pane, acabou pegando carona depois de abandonar o automóvel a muitos quilômetros de sua aldeia. Pela manhã, recebeu de amigos mensagens com fotos de seu carro destruído pelas chamas. 

No dia seguinte, dois homens armados foram à aldeia procurando pelo líder. 

“A gente precisa de um posicionamento dos órgãos competentes sobre o que está acontecendo ultimamente. A situação está ficando cada vez mais difícil”, afirmou uma das lideranças ouvidas pela reportagem e que pediu para não ser identificada. 

Uma das sugestões dos zoró é a instalação de, pelo menos, duas bases de vigilância permanente na TI, nos moldes das existentes na Terra Indígena Sararé, também situada no estado de Mato Grosso. Uma proposta nesse sentido foi encaminhada à Funai, mas não foi acatada pela autarquia. 

Vítimas da atividade minerária

Somente em 2022, o Brasil registrou 932 conflitos por mineração, segundo o relatório do Comitê Nacional em Defesa dos Territórios Frente à Mineração, divulgado em dezembro de 2023. Os indígenas estão entre os grupos mais afetados (15,1%). Naquele ano, pelo menos 155.983 indígenas sofreram as consequências dos conflitos gerados pela mineração, estando envolvidos em 141 ocorrências, sendo mais da metade delas (55%) travadas com garimpeiros.  

Outro lado

A Agência Brasil tentou contato com o gerente da ANM no Mato Grosso, Levi Saliès Filho, e com a empresa mineradoraa, mas não teve retorno de nenhum deles. A reportagem também procurou a Funai, o Ministério da Justiça e Segurança Pública e o Ministério dos Povos Indígenas, mas ainda não obteve retorno. 

Haddad participa nesta semana da reunião de primavera do FMI

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa nesta semana, em Washington, da reunião de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial e da segunda reunião da Trilha Financeira do G20. Entre os temas a serem discutidos estão a transformação ecológica e a reforma tributária internacional. O encontro vai até sexta-feira (19).

O ministro buscará promover o Plano de Transformação Ecológica do Brasil. Às 15h (horário local), ele participa de evento sobre finanças sustentáveis, no Wilson Center, organizado pelo Brazil Institute e pela Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, para debater o tema de finanças sustentáveis. Haddad participa da abertura ao lado da embaixadora do Brasil nos Estados Unidos, Maria Luiza Ribeiro Viotti, e do economista Mark Carney.

Lançado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP28), o Plano de Transformação Ecológica busca promover o desenvolvimento sustentável e repensar a globalização, por meio de investimentos que melhorem o meio ambiente e reduzam as desigualdades. O plano está estruturado em seis eixos: financiamento sustentável, desenvolvimento tecnológico, bioeconomia, transição energética, economia circular e adaptação às mudanças climáticas.

Na sequência, às 17h, Haddad vai até a Câmara de Comércio dos Estados Unidos (US Chamber). Acompanhado do presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, o ministro participa de painel cujo tema será Investindo na América Latina: as Reformas Econômicas do Brasil.

No segundo dia da viagem a Washington, Haddad participa de alguns eventos paralelos à reunião do G20, grupo das 20 maiores economias do planeta, mais a União Europeia e a União Africana. No primeiro compromisso, às 9h (horário local), na sede do Banco Mundial, o ministro estará no painel A Força-Tarefa da Fome, que tem como objetivo engajar líderes globais na luta contra a insegurança alimentar. Há presença confirmada de representantes dos Estados Unidos, da União Africana, Noruega e África do Sul.

Às 10h30, Haddad participa de discussão sobre tributação internacional em evento organizado em parceria entre o Brasil e a França, na sede do FMI. O tema ganhou destaque na reunião do G20 realizada em São Paulo, em fevereiro. Ainda na terça-feira (16), o ministro irá a uma mesa-redonda sobre a dívida soberana global.

Na tarde de quarta-feira (17), Haddad participa das reuniões da cadeira brasileira do Banco Mundial e do FMI. À noite, às 18h30, irá a um jantar oficial de trabalho do G20, na sede do FMI.

Na quinta (18), Haddad preside a segunda reunião ministerial do G20, às 10h (horário local), também na sede do FMI, e dará entrevista coletiva por volta das 13h. À tarde, terá reunião bilateral com o ministro de Finanças da China, Lan Fo’an. Em seguida, participa de reunião fechada promovida pelo FMI e pelo G20 sobre riscos para a economia global.

A viagem da comitiva do Ministério da Fazenda encerra-se na sexta-feira (19). Pela manhã, estão programados um café da manhã no FMI e a reunião plenária do fundo. À tarde, Haddad conversará com o comissário europeu para Assuntos Econômicos, Paolo Gentiloni, e participará da reunião do comitê

G7 condena firmemente o ataque do Irã a Israel

13 de abril de 2024

 

Israel em laranja e o Irã em verde: mas de 1.000 quilômetros separam os dois países

A Presidente do Conselho de Ministros, Giorgia Meloni, presidiu ontem a uma reunião por videoconferência dos Chefes de Estado e de Governo do G7, convocada na sequência do ataque do Irã contra Israel no há dois dias. Na sequência do debate, os líderes do G7 adotaram uma declaração conjunta que condenou firmemente o lançamento de drones e mísseis pelo Irã, reiterando o total apoio à segurança de Israel.

Os Líderes do G7 sublinharam a necessidade de evitar uma nova escalada, apelando às partes para que se abstenham de ações destinadas a aumentar as tensões na região. Para efeito, os líderes do G7 apelaram ao fim da crise em Gaza através da cessação das hostilidades e da libertação dos reféns pelo Hamas. Por último, garantiram que a ajuda humanitária continuaria a ser prestada à população palestina.

Contexto

No sábado o Irã lançou um ataque aéreo de drones e mísseis direto contra Israe pela primeira vez na história vingança por um bombardeio a drone a sua embaixada no Líbano que matou seu conselheiro militar general Ali Reza Zahdi, que liderou a elite da Força Quds no Líbano e na Síria até 2016. Joe Biden avisou ainda ontem ao governo iraniano para não fazê-lo e reforçou o compromisso de ajudar Israel. “Não o façam”, disse ele.

A guerra iniciada pelos terroristas do Hamas em outubro de 2023, quando mais de 1.200 israelenses que moravam em comunidades perto da fronteira com a Faixa de Gaza foram mortos, aumentou as tensões na região, levando o Irã, o Hezbollah e os hutis do Iêmen a unirem forças contra Israel e seus aliados.

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Bayer Leverkusen fatura título inédito do Campeonato Alemão

Este domingo (13) não vai ser esquecido tão cedo na cidade de Leverkusen, na Alemanha. A equipe local, o Bayer 04 Leverkusen, conquistou pela primeira vez o título do Campeonato Alemão, após golear o Werder Bremen por 5 a 0 diante dos fãs enlouquecidos na Leverkusen Arena. Com 79 pontos, a equipe abriu 16 de distância para o segundo colocado, o Bayern de Munique, a cinco rodadas do fim da competição  Portanto, o clube, fundado em 1904, não pode mais ser alcançado no topo da tabela. Com isso, o Campeonato Alemão é o primeiro entre as grandes ligas europeias a ter um campeão definido na temporada 2023-24.

O título do grupo comandado pelo espanhol Xabi Alonso é histórico em diversos níveis. Primeiro, por ser inédito para um clube com 119 anos de idade. Segundo, porque quebra uma sequência de 11 títulos consecutivos do Bayern de Munique na Bundesliga, a maior sequência da história. E terceiro porque chega de forma invicta, com 25 vitórias e quatro empates em 29 partidas. Ainda restam cinco rodadas para o fim do campeonato.

Precisando apenas de um simples triunfo diante do 12º colocado Werder Bremen para assegurar a conquista, a torcida do Leverkusen fez festa antes mesmo de a bola rolar. Quando o jogo começou, não houve muita dúvida de que o final feliz aconteceria. Victor Boniface abriu o placar de pênalti, aos 25 minutos e o time nunca teve a vitória ameaçada. Xhaka ampliou aos 15 minutos do segundo tempo e o triunfo virou goleada com um hat-trick de Wirtz. Nos dois últimos gols do meia-atacante, a torcida invadiu o campo mesmo com o jogo ainda não encerrado, um sinal da euforia e da ansiedade por enfim comemorar o título.

Após o apito final, a invasão geral se consumou e o gramado foi tomado por uma multidão em delírio.

HISTORY MADE! 🤩#Winnerkusen #DeutscherMeisterSVB pic.twitter.com/xNHvrNApVS

— Bayer 04 Leverkusen (@bayer04_en) April 14, 2024

A temporada dos sonhos do torcedor do Bayer Leverkusen ainda pode ganhar contornos mais especiais. O time segue na disputa por outros dois títulos. Nesta quinta (18), decide vaga na semifinal da Liga Europa contra o West Ham, da Inglaterra, depois de vencer por 2 a 0 em casa. Já no dia 25 de maio, a equipe tem encontro marcado com o Kaiserslautern pela final da Copa da Alemanha. O detalhe é que o Bayer também está invicto nestas competições. No total, até agora, a equipe fez 43 jogos na temporada, com 38 vitórias e cinco empates.

Uma curiosidade é que o Brasil é, na história, o país de fora da Alemanha que mais teve atletas atuando pelo Leverkusen: 22. O lateral-direito Arthur, revelado pelo América Mineiro, faz parte do elenco campeão. Antes dele, o atacante Paulinho, artilheiro do Campeonato Brasileiro de 2023 pelo Atlético-MG, foi o último a defender o clube da cidade de cerca de 200 mil habitantes.

“Tivemos coragem”, elogiou o técnico do Bragantino após 2 a 2 com Flu

A estreia de Fluminense e Red Bull Bragantino no Campeonato Brasileiro de 2024 foi para lá de movimentada no Maracanã. O Tricolor carioca criou e finalizou bastante, mas viu os visitantes serem muito efetivos nas chances que tiveram, e arrancaram o empate em 2 a 2 na noite de sábado (13). Lima marcou duas vezes para o Flu e largou na frente na tabela de artilheiros do Brasileirão. Eduardo Sasha e Thiago Borbas anotaram para a equipe de Bragança Paulista na segunda etapa. O duelo teve transmissão da Rádio Nacional para todo o Brasil.

Grande jogo no @maracana! No fim das contas, empate! pic.twitter.com/372jKa9mCM

— Brasileirão (@Brasileirao) April 14, 2024

No total, o Fluminense finalizou 26 vezes ao gol adversário e no primeiro tempo foram duas bolas na trave, além de diversas defesas do goleiro Cleiton. O gol só saiu nos acréscimos, após cobrança de escanteio pela esquerda que Lima completou de cabeça.

No entanto, em seis minutos da segunda etapa, o Bragantino fez dois gols em jogadas aéreas, primeiro com Sasha e depois com Borbas, e igualou o placar na casa do Tricolor.

O Flu retomou a pressão e igualou com Lima, que chutou forte de fora da área e viu a bola desviar na zaga e enganar o goleiro Lucão, que havia substituído Cleiton. Na coletiva após o jogo, o tecnico Fernando Diniz, do Tricolor, falou sobre os gols sofridos pelo time em bolas levantadas.

“Não teve nada a ver com jogar sem zagueiros. Para evitar gols de cabeça, temos que evitar bolas paradas e cruzamentos”, expôs.

Já o português Pedro Caixinha, comandante da equipe paulista, enalteceu o bom resultado conquistado no Rio.

“Tenho que ressaltar a coragem da nossa equipe. Foi um jogo difícil, mas tivemos coragem. Saio muito satisfeito com isso”, opinou o treinador.

Na próxima rodada, o Fluminense entra em campo na terça-feira (16), para enfrentar o Bahia, em Salvador. No dia seguinte, o Massa Bruta recebe o Vasco.

Letal, Fortaleza derruba o São Paulo fora de casa

Dois chutes na direção do gol. Foi tudo que o Fortaleza precisou para derrotar o São Paulo em pleno Morumbis, na estreia das equipes no campeonato. Com gols de Lucero e Machuca (André Silva descontou), o Leão fez 2 a 1 na capital paulista e largou com ótimo resultado.

Todos os gols foram marcados na segunda etapa. Aos 21, Lucero recebeu dentro da área, dominou com o peito e finalizou de primeira para marcar um belo gol. Treze minutos depois, em contra-ataque fulminante, Machuca recebeu pela esquerda e finalizou cruzado para marcar o segundo da equipe cearense.

O São Paulo descontou logo depois, com um belo gol de André Silva, que passou pela marcação e finalizou no ângulo do goleiro João Ricardo.

Ao final da partida, os mais de 35 mil torcedores presentes ao estádio, em sua maioria são-paulinos, vaiaram o técnico Thiago Carpini. No outro banco de reservas, o argentino Juan Pablo Vojvoda viu sua sequência de invencibilidade contra o Tricolor paulista se estender: agora são 11 jogos, com seis vitórias e cinco empates (duas dessas partidas foram ainda comandando o Talleres, da Argentina).

Na próxima rodada, os dois tricolores voltam a campo na quarta-feira (17). Às 20h (horário de Brasília), o Fortaleza recebe o Cruzeiro, no Castelão. Às 21h30, o São Paulo visita o Flamengo, no Maracanã.

Ecologia e taxação de ricos serão destaque de viagem de Haddad aos EUA

A transformação ecológica e a reforma tributária internacional serão destaques da viagem do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esta semana aos Estados Unidos. De segunda (15) a sexta-feira (19), o ministro participa, em Washington, da reunião de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial e da segunda reunião da Trilha Financeira do G20.

No primeiro dia, o ministro buscará promover o Plano de Transformação Ecológica do Brasil. Às 15h (horário local), o ministro participa de um evento sobre finanças sustentáveis, no Wilson Center, organizado pelo Brazil Institute e pela Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, para debater o tema de finanças sustentáveis. Haddad participa da abertura ao lado da embaixadora do Brasil nos Estados Unidos, Maria Luiza Ribeiro Viotti, e do economista Mark Carney.

Lançado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP28), o Plano de Transformação Ecológica busca promover o desenvolvimento sustentável e repensar a globalização, por meio de investimentos que melhorem o meio ambiente e reduzam as desigualdades. O plano está estruturado em seis eixos: financiamento sustentável, desenvolvimento tecnológico, bioeconomia, transição energética, economia circular e adaptação às mudanças climáticas.

Na sequência, às 17h, Haddad vai até a Câmara de Comércio dos Estados Unidos (US Chamber). Acompanhado do presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, o ministro participa de um painel cujo tema será Investindo na América Latina: as Reformas Econômicas do Brasil.

No segundo dia da viagem a Washington, Haddad participa de alguns eventos paralelos à reunião do G20, grupo das 20 maiores economias do planeta, mais a União Europeia e a União Africana. No primeiro compromisso, às 9h (horário local), na sede do Banco Mundial, o ministro participa do painel A Força-Tarefa da Fome, que tem como objetivo engajar líderes globais na luta contra a insegurança alimentar. Há presença confirmada de representantes dos Estados Unidos, União Africana, Noruega e África do Sul.

Às 10h30, Haddad participa de uma discussão sobre tributação internacional em um evento organizado em parceria entre Brasil e França, na sede do Fundo Monetário Internacional (FMI). O tema ganhou destaque na reunião do G20 realizada em São Paulo, em fevereiro. Ainda na terça-feira (16), o ministro irá a uma mesa-redonda sobre a dívida soberana global.

Na tarde de quarta-feira (17), Haddad participa das reuniões da cadeira brasileira do Banco Mundial e do FMI. À noite, às 18h30, o ministro irá a um jantar oficial de trabalho do G20, na sede do FMI.

Na quinta (18), Haddad preside a segunda reunião ministerial do G20, às 10h (horário local), também na sede do FMI, e dará uma entrevista coletiva por volta das 13h. À tarde, o ministro terá uma reunião bilateral com o ministro de Finanças da China, Lan Fo’an. Em seguida, participa de uma reunião fechada promovida pelo FMI e pelo G20 sobre riscos para a economia global.

A viagem da comitiva do Ministério da Fazenda encerra-se na sexta-feira (19). Pela manhã, estão programados um café da manhã no FMI e a reunião plenária do fundo. À tarde, Haddad conversará com o comissário europeu para Assuntos Econômicos, Paolo Gentiloni, e participará da reunião do comitê de desenvolvimento do Banco Mundial. O embarque de volta para São Paulo está previsto para as 18h30 (horário local).