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Blindados chegam a Roraima e reforçam fronteira com Venezuela e Guiana

O Exército brasileiro completou o envio de 28 blindados para Roraima com objetivo de reforçar a segurança na fronteira com Venezuela e Guiana após o aumento da tensão entre os dois países devido à disputa pela região de Essequibo.

A transferência de blindados para o norte do país faz parte da Operação Roraima, que tem mandado equipamentos militares para a região amazônica. Segundo o Exército, o projeto prevê o aumento em 10% o efetivo de tropas no Comando Militar do Norte e no Comando Militar da Amazônia.

“A chegada dos blindados é resultado do planejamento do Exército Brasileiro voltado para reforçar e priorizar a Amazônia”, afirmou, em nota, o Centro de Comunicação Social do Exército.

A estrutura da unidade militar de Roraima tem sido ampliada de esquadrão para regimento. “Após a transformação completa da unidade, prevista para 2025, o Regimento passará a ter três esquadrões e um efetivo de cerca de 600 militares”, informou o Exército.

Esses equipamentos saíram de Campo Grande (MS), em 17 de janeiro, e chegaram à Manaus na semana passada, após percorrerem mais de 3,5 mil quilômetros. Em seguida, foram deslocados até Roraima.

O comboio que chegou à Boa Vista (RR) foi composto por 14 Viaturas Blindadas Multitarefa (VBMT) 4×4 Guaicurus, todas equipadas com sistemas de armas remotamente controlados, meios optrônicos de visão termal e módulos de comando e controle, além de oito Viaturas Blindadas de Transporte de Pessoal Médio sobre Rodas (VBTP-MR) Guarani, seis Viaturas Blindadas de Reconhecimento Média Sobre Rodas (VBR-MSR) EE-9 Cascavel, e outras viaturas administrativas.

Disputa territorial

O deslocamento de tropas e equipamentos militares para Roraima teve início após a escalada de tensões entre Venezuela e Guiana causada pela disputa pelo território de Essequibo. Alvo de uma controvérsia que remonta ao século 19, esse território voltou a ser reclamado pelo governo da Venezuela no ano passado. Em dezembro, os eleitores venezuelanos aprovaram, em referendo, a incorporação de Essequibo, que soma 75% da atual Guiana.

O território de 160 mil km² com uma população de 120 mil pessoas é alvo de disputa pelo menos desde 1899, quando esse espaço foi entregue à Grã-Bretanha, que controlava a Guiana na época. A Venezuela, no entanto, não reconhece essa decisão e sempre considerou a região “em disputa”

Em 1966, as Nações Unidas intermediaram o Acordo de Genebra – logo após a independência da Guiana –, segundo o qual a região ainda está “por negociar”. Existem estimativas que a região dispõe de bilhões de barris de petróleo.

Em 15 de dezembro de 2023, os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana, Irfaan Ali, se comprometeram a não usar a força um contra o outro para resolver a controvérsia. O Brasil ajudou a mediar o encontro e uma nova reunião entre os dois presidentes deve ocorrer até março deste ano para continuar as negociações.

Tiro com arco: Marcus D’Almeida é eleito melhor arqueiro do mundo

O fluminense Marcus Vinícius D’Almeida foi eleito o melhor arqueiro do mundo de 2023. A premiação foi anunciada neste domingo (4) pela World Archery, que é a federação internacional de tiro com arco.

O brasileiro, de 26 anos, lidera o ranking mundial da modalidade e vem de uma medalha de bronze no último Campeonato Mundial, disputado em Berlim, na Alemanha. Também em 2023, o arqueiro foi campeão da etapa final da Copa do Mundo de tiro com arco, em Hermosillo, no México, e conquistou duas medalhas (prata nas duplas mistas e bronze por equipes) nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile. Marcus foi escolhido o melhor atleta masculino do país no Prêmio Brasil Olímpico, do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Ainda neste domingo, o fluminense se sagrou vice-campeão da etapa final do Circuito Mundial Indoor (ambiente fechado) de tiro com arco, em Las Vegas, nos Estados Unidos. Marcus eliminou Nicholas D’Amour, das Ilhas Virgens Americanas; o britânico Tom Hall e o holandês Steve Wijler para chegar à final diante do anfitrião Brady Ellison. Dono de três medalhas olímpicas, o norte-americano levou a melhor.

No tiro com arco, os atletas disparam três flechas por rodada (ou set), podendo fazer até 30 pontos na parcial, dependendo de onde o tiro atingir o alvo. Quem obtiver a melhor pontuação na rodada, marca dois pontos na partida. Em caso de empate, cada atirador soma um ponto. Quem chegar a seis, vence o duelo.

Na final deste domingo, Ellison foi perfeito nos dois primeiros sets, anotando 30 pontos em cada (Marcus fez 29 em ambos). As duas rodadas seguintes terminaram empatadas, com ambos atingindo a pontuação máxima. Com isso, o norte-americano chegou a 6 a 2 no placar, garantindo o título do Circuito Mundial Indoor.

Infecções por bactérias do gênero da sífilis aconteceram no Brasil mil anos antes da chegada dos europeus

Micrografia eletrónica da bactéria Treponema pallidum

4 de fevereiro de 2024

 

As infecções por bactérias treponêmicas, causadoras de doenças como a sífilis, já aconteciam no território do Brasil há pelo menos mil anos antes do contato com os europeus, aponta artigo publicado na revista Nature, com participação de pesquisadores do Instituto de Biociências (IB) da USP. A partir de amostras de ossos encontrados num sítio arqueológico em Santa Catarina, os especialistas identificaram fragmentos do DNA das bactérias e reconstruíram seu genoma, em descoberta que é mais um passo para entender a origem, distribuição geográfica e forma de infecção da doença – três grandes pontos de debate na ciência.

A reconstituição revelou que o genoma pertence à bactéria causadora da bejel, do mesmo gênero do agente causador da sífilis, e que havia sido descrita apenas em regiões quentes e secas da Europa, Ásia e norte da África. O resultado do estudo indica que as infecções ocorreram entre cerca de 2.000 a 2.500 anos atrás, muito antes das expedições que os europeus realizaram na América a partir do final do século 15. Além da USP, a pesquisa teve a participação das Universidades de Basileia e Zurique e do Instituto de Biociências de Lausane, na Suíça, do Museu de História Natural e da Universidade de Viena, na Áustria, das Universidades de Barcelona e Valência e Instituto de Saúde Carlos III, na Espanha.

A sífilis é uma das treponematoses – doenças causadas por bactérias do gênero Treponema, em formato de espiral (espiroquetas) – responsáveis também pelos casos de bejel (sífilis endêmica), bouba (yaws) e pinta (Treponema carateum), cujas manifestações mais evidentes são lesões na pele. Ela é uma doença infectocontagiosa, transmitida pela bactéria Treponema pallidum pallidum, por meio do contato sexual, ou verticalmente, da mãe para o feto, e através de sangue e secreções contaminadas. Caso não seja tratada precocemente, pode comprometer o cérebro, sistema nervoso, coração, ossos e pele.

 

Indígena usa colagens para mudar discurso sobre povos originários

Shirley Espejo nasceu e cresceu na Vila Maria, bairro da capital paulista com intensa imigração de portugueses e que atualmente tem como característica o grande número de pequenos comerciantes e transportadoras. Com o tempo, o bairro foi substituindo os europeus por famílias das regiões Norte e Nordeste e da Bolívia, que mudaram a cara da região.

Foi nesse bairro que Shirley, filha de bolivianos aymara que chegaram à capital em 1996, começou a folhear, ainda na adolescência, revistas antigas que a família acumulava, para selecionar imagens que iria usar em suas colagens manuais. Seu pai tem somente o ensino fundamental completo, é campesino e foi criado na fronteira do Peru com a Bolívia. Sua mãe concluiu o ensino médio e está ligada à capital administrativa do país, La Paz.

Muito mais difícil do que a colagem digital, que já tem uma infinidade de fotografias e desenhos disponíveis com poucos cliques, a técnica de colagem manual exige paciência. E, no caso da jovem aymara, muito mais calma, além de pertinácia.

A colagista aymara esteve sempre em busca de imagens de indígenas, mas não queria qualquer uma. Deslocar indígenas de cenas de sofrimento para outras, nas quais sublimam tal condição, por exemplo, tornou-se seu propósito.

Nas revistas femininas, Shirley foi constatando, no decorrer dos anos, que não havia fotografias de mulheres indígenas. Também virou costume revirar de cabo a rabo edições da revista National Geographic.

Shirley diz que revistas femininas não traziam imagens de mulheres indígenas – Shirley Espejo/Arquivo Pessoal

“Os meus pais sempre consumiram muita revista, principalmente as de sebos. Eu tenho na memória uma revista chamada Raça, se não me engano. Uma revista de nicho, para o público negro do Brasil. Criaram essa revista justamente porque revistas de variedades não contemplavam pessoas negras vivendo, fazendo qualquer coisa. Ao invés de inserir essas pessoas nos espaços publicitários das revistas, nas matérias, preferiram criar uma revista de nicho. Isso não é exclusivo do Brasil. Nos Estados Unidos, tem revistas como a Ebony”, observa. 

“Em material em português, com indígenas, eu consigo enxergar agora, em um tom jornalístico, principalmente por causa do último governo [o de Bolsonaro], no caso dos yanomami, sobre desmatamento, que trouxeram mais corpos indígenas às revistas. Sempre em um caráter de denúncia jornalística. Com uma roupagem contemporânea, tentam não falar que estão descobrindo os lugares, mas, de certa forma, seguem com a mesma postura. E tem a National Geographic, que é de geógrafos, abraçou fotógrafos e documentaristas e tinha esse orgulho de denunciar, chegar aonde ninguém chegou ainda, essa coisa de desbravador.”

Já entre os guias turísticos que chegavam até suas mãos, por ser formada em gestão de turismo pelo Instituto Federal de São Paulo (IFSP) o que a incomodava desde que iniciou as colagens era o modo “exotizante”, neocolonizador, com que tratavam a população que vivia nos locais que serviam de vitrine para as agências e profissionais do ramo. Quando adolescente, desenvolvia as criações com menos material e menos disciplina, o que mudou com a entrada na universidade. O auge da pandemia de covid-19 foi outro empurrão relevante para Shirley criar mais. Ela é a primeira de sua família a fazer um curso superior, abrindo um caminho de possibilidades para uma prima vinda de seu país de origem.

“O turismo sempre me deu muita curiosidade, por conta da forma como se vendem destinos, países e culturas para o capitalismo. Uma visão capitalista e fetichista de cultura, etnias e povos originários. Isso me motivou também a estudar, e acredito que foi o start para a construção da minha linguagem na colagem analógica”, enfatiza.

Ela diz questionar muito esses materiais, que tendem a não mudar. “Pode-se dizer que já existe um turismo que respeita, o tal turismo de base comunitária, que é uma experiência, um produto turístico que contempla a economia local de uma região. Mas as imagens conversam e trazem muito além do que está lá, do discurso, e eu não tenho muita esperança [quanto a mudanças], principalmente com o Peru, que é um destino muito procurado por conta disso”, acrescenta.

A artista visual destaca que o IFSP fica no bairro do Canindé, perto da feira de rua Kantuta, do povo boliviano, que organiza a comercialização de produtos e apresentações artísticas. Mesmo com a intersecção de espaços, a maioria dos compatriotas de Shirley não frequenta a instituição de ensino. “É uma comunidade que não acessa o instituto, mas que utiliza, às vezes, esse espaço das calçadas, da rua para manifestações culturais, usa bastante o território”, diz.

Atualmente Shirley Espejo trabalha no Museu do Futebol, na capital paulista, e entende que um dos principais meios para avançar com sua mensagem de provocação são as oficinas que organiza e ministra em espaços culturais. Desde 2017, ela exerce o papel de arte-educadora e mediadora cultural, mas é uma presença singular nesses endereços, já que a companhia de outros indígenas é praticamente inexistente.

“De certa forma, minha vida percorreu vários lugares onde existiam essas paredes de separação, mas que, por alguma ação pontual, acabam se tornando portas possíveis. E minha arte também acaba sendo uma consequência disso.”

Shirley diz que, desde muito cedo, em seu trabalho artístico, teve necessidade de honrar o que aprendeu ao longo do tempo, com sua família. E menciona a relevância de seu pai se reafirmar como indígena. “Acho importante explicar que não sou uma pessoa religiosa, não compartilho disso. Mas sei que, como eu convivo muito com a comunidade, vendo as pessoas pela rua, porque cresci vendo, na escola, crianças que também eram indígenas também imigrantes, de certa forma, você acaba aprendendo isso com elas.”

Entre colagem digital e manual, não há preferência, por parte de Shirley, mas uma crítica que faz é a apropriação de pessoas brancas pelos materiais gráficos, com o intuito de evidenciar o mesmo que ela. “Lucram com nosso sofrimento duas vezes. A primeira vez é quando a gente foi fotografada e exposta na revista. A segunda é quando está usando isso para validar nosso discurso. Porque eu não preciso validar meu discurso todo dia, com a minha arte. Só o fato de eu existir, seja no contexto urbano, seja no Brasil, seja como pessoa que se identifica como mulher, basta. Não preciso ficar pedindo validação a outras pessoas. Minha existência já é sobre isso”, sintetiza.

Imperatriz, Viradouro e Mangueira encerram ensaios técnicos no Rio

A uma semana do desfile do Grupo Especial do carnaval carioca, a atual campeã, Imperatriz Leopoldinense, encerra a temporada de ensaios técnicos no sambódromo da Marquês de Sapucaí, na região central do Rio de Janeiro. Além da verde e branco de Ramos, Viradouro e Mangueira terão os componentes passando pela Passarela do Samba neste domingo (4).

A primeira escola a fazer os ajustes finais para a noite de desfiles é a Mangueira, como início do ensaio marcado para as 19h. Segunda maior vencedora do carnaval carioca com 20 títulos (perde apenas para a Portela, que tem 22), a Mangueira leva para o sambódromo o enredo A Negra Voz do Amanhã. É uma homenagem à cantora, compositora e ilustre torcedora Alcione. No ano passado, a verde e rosa ficou com a quinta colocação.

Às 20h30 está previsto o início do ensaio da Unidos do Viradouro, escola de Niterói, na região metropolitana do Rio. A vermelha e branca levará para a passarela o enredo Arroboboi, Dangbé. A proposta é mostrar a força da mulher negra, levando ao público a história da cobra sagrada dos africanos de Benin. A sabedoria popular acredita que a serpente ganhou uma batalha no século XVIII e se tornou deusa para o povo. 

A Viradouro vai buscar no ensaio desta noite acertar os poucos detalhes que faltaram para o título do carnaval passado, quando ficou com o vice-campeonato. A escola já alcançou o topo da Apoteose duas vezes, em 1997 e 2020.

Atual campeã do Grupo Especial, a Imperatriz Leopoldinense terá a Marquês de Sapucaí à disposição a partir das 22h. Para conquistar o título pelo segundo ano seguido, a verde e branca do subúrbio de Ramos aposta no enredo baseado no livreto O testamento da cigana Esmeralda, do poeta pernambucano de cordel Leandro Gomes de Barros. A escola é a quarta maior vencedora do carnaval carioca com nove conquistas, ao lado de Salgueiro e Império Serrano.

Domingo de blocos

Neste último domingo antes da abertura oficial da festa popular, 34 blocos atraem e agitam foliões pela cidade. Quem gosta de acordar cedo para cair na folia teve atrações já a partir das 7h, como o Bloco da Favorita, o Cordão do Boitatá e o Fogo e Paixão, no Centro do Rio. A previsão é de blocos na rua até as 22h, como o Cata Latas do Grajaú, na zona norte da cidade.

Dia Mundial do Câncer alerta para importância da prevenção

O dia 4 de fevereiro foi escolhido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para ser o Dia Mundial de Combate ao Câncer e a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) aproveita a data para fazer um alerta sobre o diagnóstico precoce para o enfrentamento da doença. Segundo levantamento feito pela entidade, 31% dos mais de 760 oncologistas clínicos entrevistados para um censo consideram o diagnóstico tardio como um dos principais problemas para o controle do câncer no Brasil.

Entre os oncologistas, 19% apontam falhas no acesso e qualidade dos exames de detecção e controle do câncer e 5% se queixam da falta de campanhas ou programas eficientes de conscientização e prevenção, além da baixa adesão da população aos programas de prevenção e tratamento já existentes. O maior problema apontado pela pesquisa realizada no ano passado foi a dificuldade de acesso a novos tratamentos.

Segundo a Presidente da SBOC, Anelisa Coutinho, o censo permitiu que a entidade conhecesse os desafios apresentados pelos profissionais. “A partir dessas informações, a SBOC tem buscado ampliar parcerias para auxiliar o governo e demais tomadores de decisão em diferentes ações voltadas ao acesso a novas terapias. Em nossos eventos e canais de comunicação com a sociedade, também temos promovido diferentes ações de conscientização e prevenção do câncer.”

Para contribuir e fortalecer o tratamento do câncer no Sistema Único de Saúde (SUS), a SBOC vai oferecer, por meio de uma dessas parcerias, um treinamento virtual sobre oncologia clínica direcionado para os agentes comunitários de saúde. O conteúdo será disponibilizado pelo aplicativo Con.te, que é uma plataforma voltada a esses profissionais e mantida pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e Grupo Laços. “A atuação da SBOC neste projeto será de curadoria e produção de conteúdos técnicos sobre oncologia com foco nos agentes de saúde”, explicou a SBOC.

Câncer de mama

Após Dia Mundial do Câncer, o dia 5 de fevereiro foi definido como o Dia Mundial da Mamografia, mais uma oportunidade para reforçar a necessidade da prevenção. O câncer de mama é o subtipo mais comum da doença entre as mulheres. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que o Brasil tenha cerca de 700 mil novos casos de câncer por ano entre 2023 e 2025.

O câncer é a segunda doença que mais mata no mudo, com cerca de 9,6 milhões de mortes anuais. O câncer de mama é o primeiro mais incidente, atingindo 10,5% da população, seguido do câncer de próstata, com 10,2%.

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), entre 30% e 50% dos cânceres podem ser evitados por meio da implementação de estratégias baseadas na prevenção. Por isso, as entidades médicas aproveitam essas datas para reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.

Exames

Uma pesquisa encomendada por um laboratório farmacêutico revelou que a disseminação da prevenção ao câncer de mama ainda é baixa no Brasil. Segundo o estudo, apenas dois terços das 1.007 entrevistadas realizam autoexame, exames clínicos e mamografias, quando estimuladas e orientadas por seus médicos. Os dados mostram que 64% das brasileiras acreditam que o câncer de mama se desenvolve exclusivamente de forma hereditária.

Os números também indicam que 42% das mulheres nunca realizaram a mamografia, porque algumas se consideram jovens demais e outras alegam falta de pedido médico. Foram entrevistadas mulheres entre 25 e 65 anos. A pesquisa O que as mulheres brasileiras sabem sobre o câncer de mama, atitudes e percepções sobre a doença mostrou que sete em cada dez mulheres consultaram ginecologistas no último ano, com variações notáveis entre as classes sociais. Entre as classes mais altas e com maior escolaridade a taxa é de 80, enquanto 2% das entrevistadas afirmam nunca terem consultado ginecologista.

Com relação à realização do exame de mamografia, 49% das mulheres afirmam que fazem regularmente. Pelo menos 60% são das classes A/B, enquanto 37% são das classes D/E. Duas em cada dez mencionaram que o exame foi realizado porque o médico solicitou (20%), enquanto 16% afirmaram que o fizeram devido à sensação de um caroço ou nódulo.

A recomendação do Ministério da Saúde é que a mamografia de rastreamento, aquela que é feita quando não há sinais nem sintomas, seja realizadas em mulheres com idade entre 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos, como forma de identificar o câncer antes do surgimento de sintomas.

A diretora de oncologia do laboratório responsável pela pesquisa, Flávia Andreghetto, ressaltou que é preciso ter um diálogo aberto e claro com as mulheres devido à importância da conscientização sobre os problemas que podem afetar a saúde feminina. “Ao considerar que muitas mulheres já compreendem que a detecção precoce da doença pode significar uma perspectiva de vida melhor, tornando-se crucial quando se aborda os diferentes subtipos, diagnosticar a doença nos estágios iniciais pode culminar em tratamentos mais eficazes, oferecendo, conforme o subtipo, opções mais vantajosas para as pacientes”, disse.

Brasil envia reforços militares para a fronteira com Venezuela e Guiana

Mapa da região

4 de fevereiro de 2024

 

O Brasil enviou mais de duas dezenas de carros blindados e cerca de 600 soldados para a sua fonteira norte para reforçar o contigente já ali estacionado devido a crescentes tensões enter a Venezuela e a Guiana que fazem fronteira com o Brasil nessa região.

O comandante do exército brasileiro, o General Tomás Paiva, disse que um regimento será estacionados na cidade da Boa Vista triplicando assim o equipamento e homens ali estacionados.

Alguns desses reforços serão enviados para Pacaraima junto á fronteira da Venezuela para “garantir a soberania nacional”, disse o general.

A Venezuela recentemente declarou que a região de Essequibo, na Guyana, é seu território.

Grandes depósitos de petróleo e gás foram recentemente descobertos ao largo dessa região de cerca de 160.000 Kilómetros Quadrados maioritáriamnete de densas florestas.

O único acesso á região a partir da Venezuela é por território brasileiro devido a essas densas florestas.

O Estado Maior das Forças Armadas brasileiras disse que a Venezuela não tem capacidade miltiar para invader Essequibo devido à falta de capacidade logistica.

A Venezuela e a Guiana acordaram em resolver a disputa or meios diplomáticos.

 

UE e ONU expressam temor que Israel expanda guerra em Gaza

3 de fevereiro de 2024

 

A União Europeia manifestou no sábado profunda preocupação com relatos de que os militares israelitas pretendem avançar contra o Hamas até Rafah.

O chefe de política externa da UE, Josep Borrell, alertou que o conflito provavelmente se espalhará por toda a região, a menos que um cessar-fogo seja acordado entre Israel e o Hamas.

Borrell disse que cerca de 1 milhão de palestinos “foram deslocados progressivamente contra a fronteira egípcia” e não terão para onde ir se Israel levar a cabo a sua guerra terrestre lá. Borrell falou de uma “situação muito terrível” em Rafah.

As Nações Unidas disseram que a cidade está se tornando uma “panela de pressão de desespero”.

Ataques aéreos israelenses nas cidades de Rafah e Deir al-Balah, em Gaza, mataram pelo menos 18 palestinos, disseram autoridades de Gaza no sábado.

Autoridades de saúde em Gaza disseram que um ataque aéreo israelense atingiu uma casa em Rafah, matando 14 pessoas, incluindo mulheres e crianças. Não houve confirmação dos militares israelenses de que executou o ataque.

Rafah, uma cidade na fronteira sul de Gaza, acolhe mais de metade dos 2,3 milhões de residentes do enclave. Eles encontraram abrigo lá depois de fugirem da ofensiva de quase quatro meses de Israel contra o Hamas.

O Ministério da Saúde de Gaza informou no sábado que pelo menos 27.131 pessoas foram mortas e 66.287 ficaram feridas em Gaza.

 

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Trump diz que, se for eleito, não nomeará Powell novamente

3 de fevereiro de 2024

 

O ex-presidente Donald Trump, o principal candidato republicano para eleição presidencial dos Estados Unidos, anunciou que substituirá o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, se for eleito.

Trump disse isso em entrevista à Fox News exibida no dia 2, quando questionado se renomearia o mandato de Powell.

O ex-presidente afirmou que Powell é “político”. “Acho que ele fará qualquer coisa para ajudar o Partido Democrata” destacando, em particular, acreditar que ele reduzirá as taxas de juros para ajudar na reeleição do presidente Joe Biden.

Anteriormente, no dia 31 do mês passado, Powell anunciou que a taxa básica de juros dos EUA seria mantida entre 5,25-5,50%.

Ele atua como presidente do Federal Reserve desde 2018, após ser nomeado pelo ex-presidente Trump.

Trump teve frequentemente divergências com Powell sobre a redução da taxa de juro de referência durante o seu mandato. O mandato do presidente do Federal Reserve é de quatro anos, e o mandato dele vai até maio de 2026.

 

Coreia do Norte critica Japão por introduzir mísseis Tomahawks

Míssil Tomahawk

3 de fevereiro de 2024

 

A Coreia do Norte criticou o Japão pela introdução dos mísseis de cruzeiro Tomahawk.

A transmissão NHK do Japão informou no dia 3 que o Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte emitiu uma declaração criticando a recente assinatura de um contrato pelo Japão para a compra dos mísseis.

Anteriormente, o Japão assinou um contrato para comprar 400 mísseis de cruzeiro Tomahawk dos Estados Unidos no mês passado.

No momento da assinatura do contrato de armas, o ministro da Defesa japonês, Minoru Kihara, disse que a compra de armas ajudaria a fortalecer as capacidades de defesa do Japão.

Segundo a NHK, a Coreia do Norte afirmou que o Japão se tornou o país mais ameaçador da região através deste contrato.

A Coreia do Norte também criticou os Estados Unidos, dizendo que a assinatura deste contrato de armas fazia parte da estratégia de hegemonia dos Estados Unidos visando a Coreia do Norte, a China e a Rússia.