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Primeira semana de maio será de chuvas no Norte e no Sul do país

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou que a primeira semana de maio deve continuar com a tendência de chuva acima da média em grande parte das regiões Norte e Sul do país. Segundo o instituto, as chuvas também afetarão, até o dia 6, o leste da Região Sudeste e dos estados do Rio Grande do Norte e Paraíba, bem como em áreas pontuais do centro-sul da Região Nordeste.

O Inmet manteve ainda o indicativo de grandes volumes de chuva no Rio Grande do Sul e Santa Catarina devido à atuação de um sistema frontal no Sul do País. As fortes chuvas no Rio Grande do Sul já causaram 13 mortes e 21 pessoas seguem desaparecidas. A previsão do instituto para esta quinta-feira (2) é de alerta de perigo potencial sobre parte do estado até às 13h, com indicativo de chuvas entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia e ventos intensos, entre 40-60 km/h.

“A semana se inicia com tempestade devido à área de baixa pressão atmosférica que deve favorecer a formação de instabilidades em áreas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Porém, entre quarta e quinta-feira, um sistema frontal sobre o oceano intensifica a chuva nestas áreas, com volumes significativos e mais abrangentes, acompanhados de trovoadas e rajadas de vento”, informou o Inmet.

Ainda segundo o Inmet, a semana poderá apresentar grandes acumulados de chuva, que poderão ultrapassar 70 milímetros (mm) especialmente no norte do país, devido à combinação do calor e alta umidade, além da Zona de Convergência Intertropical que continuam influenciando as instabilidades na região, provocando chuvas intensas.

Nordeste

Para o Nordeste, a aproximação da zona de convergência pode provocar chuvas na faixa norte da região. Na costa leste, são previstos acumulados que podem superar 40 mm, principalmente em áreas do Sealba (área que abrange estados de Sergipe, Alagoas e Bahia). No litoral da Bahia, ocorre o mesmo, onde ainda persistem as instabilidades devido ao transporte de umidade do oceano para o continente. Já no interior da região, a previsão é de tempo quente e sem chuva.

Para a região Norte, são previstas pancadas de chuva no decorrer da semana, com valores maiores que 70,0 mm em áreas do norte do Amazonas, do Pará e de Roraima, bem como no Amapá, que podem vir acompanhadas de raios, rajadas de vento e trovoadas. Nas demais áreas, não se descartam pancadas de chuva isoladas com menores acumulados.

Para as regiões Centro-Oeste e Sudeste, o Inmet aponta que terão tempo quente e seco, exceto em áreas de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde deve ocorrer chuva rápida e passageira.

No período entre 7 e 15 de maio, o Inmet prevê que as chuvas nos estados de Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, com pancadas de chuva que podem superar 80 mm no norte do Rio Grande do Sul e sul de Santa Catarina. No restante da região, a previsão é de menores acumulados.

Já para a Região Norte, a previsão é de acumulados de chuva maiores que 70 mm em grande parte da região, exceto em áreas do Acre, Tocantins, Rondônia e centro-sul do Pará, com volumes inferiores a 20 mm.

No Nordeste, a expectativa é de chuva em forma de pancada que pode superar os 60 mm no norte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará e na faixa leste da região. Nas demais áreas, são previstos menores acumulados de chuvas.

Por fim, no Centro-Oeste e no Sudeste, a previsão é de tempo seco e quente em grande parte das regiões, exceto no Espírito Santo, que deve ocorrer chuva rápida e passageira

Lula irá ao Rio Grande do Sul após temporais no estado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (1º) que irá ao Rio Grande do Sul nesta quinta-feira (2) por causa das chuvas que atingem o estado. 

“Eu estou pensando em ir amanhã ao Rio Grande do Sul para que a gente possa ajudar de forma efetiva a diminuir o sofrimento desse povo”, disse o presidente em telefonema com o governador Eduardo Leite, divulgado nas redes sociais de Lula. 

As fortes chuvas já causaram dez mortes, e 21 pessoas estão desaparecidas. Conforme a Defesa Civil, 104 municípios foram afetados, 1.431 pessoas estão desalojadas e 1.145 foram levadas para abrigos.

A prioridade é o resgate de famílias ilhadas. Na conversa, Lula disse que oito helicópteros das Forças Armadas estão prontos para apoiar ações de resgate, porém não conseguem decolar em razão do tempo no estado. 

“Os helicópteros já estão preparados para ir ao Rio Grande do Sul assim que o teto permitir”, disse Lula. 

A primeira conversa entre Lula e Eduardo Leite ocorreu ontem (30), quando o governador gaúcho solicitou apoio do governo federal. A Força Aérea Brasileira (FAB) foi acionada e colocou dois helicópteros à disposição. De acordo com a FAB, uma família foi resgatada de uma casa que estava ficando submersa na região de Candelária e levada até Santa Cruz. Porém, não houve condições das aeronaves decolarem de Santa Maria por causa do tempo.

O presidente garantiu ainda o envio de mais homens para ajudar a população. 

O governador Eduardo Leite afirmou que a previsão é de a forte chuva continuar até sexta-feira (3), dar uma trégua no final de semana e voltar nos dias seguintes. “Temos um quadro difícil pelos próximos dias”, disse. 

Enchentes históricas esperadas colocam milhões de pessoas em risco no sul da China

21 de abril de 2024

 

Os meios de comunicação estatais chineses dizem que as fortes chuvas na parte sul do país forçaram dezenas de milhares de pessoas a evacuar, destruindo casas e causando múltiplas mortes.

A província de Guangdong, que está sujeita a inundações em Maio e junho, viu um início de temporada mais cedo com as recentes tempestades.

A Agência de notícias chinesa Xinhua disse que pelo menos quatro pessoas morreram e 10 estão desaparecidas, acrescentando que as tempestades que atingiram a área, uma vez apelidada de fábrica do mundo,” podem levar a inundações que não foram vistas em um século.

Muitos rios da região continuam cheios na segunda-feira, a níveis que excedem os limiares de segurança e apresentam graves riscos de inundação.

De acordo com meteorologistas chineses, as tempestades foram estimuladas por uma alta subtropical excepcionalmente forte, um sistema de alta pressão ao norte do equador. A alta subtropical levou a temperaturas mais quentes, o que contribuiu para o recorde de chuvas.

 
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Chuvas devem ficar acima de média em maio no Norte e Sul, diz Inmet

O mês de maio promete ser de chuvas acima das médias históricas, pelo menos para grande parte das regiões Norte e Sul do Brasil. Também estão previstas chuvas acima da média para o leste da região Sudeste (principalmente São Paulo) e para o Rio Grande do Norte e Paraíba, além de áreas pontuais do centro sul nordestino (tons de azul na 1ª figura). A previsão é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).  

Para o leste de São Paulo e o sudoeste de Mato Grosso do Sul também estão previstas chuvas acima da média em maio (tons de cinza e azul da 1ª figura). “Entretanto, na parte oeste do Paraná, há possibilidade de restrição hídrica nas lavouras onde a previsão aponta chuvas ligeiramente abaixo da média”, destaca o instituto.

O Inmet prevê ainda chuvas próximas ou abaixo da média (tons de cinza, amarelo e laranja na 1ª figura) para o extremo-norte e sul da região Norte, norte da região Nordeste, região Centro-Oeste e interior da Região Sudeste, além de áreas do centro-norte do Paraná.

“Não estão descartados eventos de chuva na parte norte e leste da região Nordeste, ainda devido à atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), bem como o aquecimento do Atlântico Tropical”, informa o instituto.

Matopiba

O Inmet avalia o impacto da chuva para a safra de grãos. Ele prevê que a região do Matopiba (que engloba Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia e concentra boa parte do agronegócio brasileiro), está apresentando níveis satisfatórios de umidade do solo nos últimos meses, favorecendo o plantio.

“Para maio/2024, a previsão de chuva próxima e acima da média na região poderá beneficiar o potencial produtivo das lavouras em desenvolvimento e colheita”, diz o instituto, acrescentado que, a partir de maio, há uma redução da chuva no interior do Brasil, em particular no semiárido nordestino.

“Assim, algumas áreas do norte de Minas Gerais, parte central da Bahia, sul de Tocantins, divisa de Mato Grosso e Goiás, oeste de São Paulo e de Mato Grosso do Sul podem sofrer redução dos níveis de umidade do solo”, finalizam os meteorologistas.

Inmet alerta para chuva intensa no Norte, Sul e parte do Centro-Oeste

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou neste sábado (13) pelo menos três avisos de alerta de chuvas intensas no país ao longo do fim de semana.

A previsão é de acumulados de chuva variando entre 30 e 60 milímetros por hora ou entre 50 e 100 milímetros por dia, com ventos intensos de 60 a 100 quilômetros por hora. Há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

No Norte, as áreas com previsão de temporais incluem nordeste paraense, Marajó, Baixo Amazonas, sudoeste paraense, norte do Amapá, região metropolitana de Belém, centro amazonense e sul do Amapá.

Outro alerta inclui centro-sul mato-grossense, centro norte de Mato Grosso do Sul, leste rondoniense, sudeste mato-grossense, pantanais sul mato-grossense, sudoeste de Mato Grosso do Sul, sudoeste mato-grossense, norte mato-grossense, nordeste mato-grossense, leste de Mato Grosso do Sul e Madeira-Guaporé.

No Sul, as áreas com previsão de temporais incluem sudoeste rio-grandense, Grande Florianópolis, centro ocidental rio-grandense, região metropolitana de Porto Alegre, sudeste Rio-grandense, Vale do Itajaí, norte catarinense, sul catarinense, região serrana, centro oriental rio-grandense e nordeste rio-grandense.

Em caso de rajadas de vento, o Inmet orienta que as pessoas não se abriguem debaixo de árvores por conta do risco de queda e de descargas elétricas. Outra recomendação é não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Sempre que possível, é recomendado ainda desligar aparelhos elétricos e quadro geral de energia.

“Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193)”, concluiu o instituto em seus alertas.

Sul das Américas entra em estado de alerta devido a ciclone extratropical que se formará sobre a Argentina

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11 de abril de 2023

 

Uma área de baixa pressão (sistema ciclônico; ciclone) que se formará nos próximos dias trará muita nubosidade, chuvas persistentes e condições muito ventosas em grande parte da Argentina. A situação se estenderá desde o dia 12 até o dia 16 de abril e até mesmo o dia 17 em algumas regiões.

Estas condições começarão com o avanço de um sistema de baixa pressão desde o Oceano Pacífico até a costa leste da Argentina. À medida que se desloca para o leste e se aproxima da Cordilheira, o tempo começará a piorar na Argentina. O sistema deve terminar sua ciclôgenese e se transformar num ciclone extratropical ainda sobre o território, porém próximo à costa.

Espera-se os ventos mais intensos nas zonas elevadas das províncias de San Juan, La Rioja, Catamarca, Salta e Jujuy. Durante o sábado, as rajadas devem superar os 100 km/h nas A

Simultaneamente, ocorrerão intensas nevascas nas montanhas de Mendoza a Salta, o que poderá originar ventos brancos, especialmente nas áreas de San Juan, La Rioja e Catamarca.

Na tarde de sábado, enquanto o sistema continua sua entrada em território argentino, o vento Zonda chegará à Puna e a alguns setores de menor altitude de Catamarca, Salta e Jujuy.

Ciclogênese: vento e chuva

Um sistema de baixa pressão se formará no centro do país, o que favorecerá chuvas e ventos em grande parte do território nacional. Esta condição irá manter-se durante vários dias seguidos, pelo que os valores de chuva acumulada poderão ser elevados.

Essa ciclogênese (termo utilizado para se referir ao processo de formação de um sistema de baixa pressão) provocará um vento contínuo de leste em toda a faixa central do país, o que gerará dias com muita nebulosidade e umidade. Além disso, a partir de sábado as chuvas vão aumentar, principalmente nas províncias de Mendoza, San Luis, La Pampa e Córdoba, com valores que podem ultrapassar os 75 mm só nesse dia. E continuarão durante domingo e segunda-feira, mas afetarão também a província de Buenos Aires, Santa Fé e grande parte do nordeste da Argentina.

Ao longo da estação chuvosa, localmente podem ocorrer mais de 120 mm de chuva acumulada. Para contextualizar, esses valores superam consideravelmente a precipitação média de abril na região de Cuyo, e em outras áreas estão próximos do que geralmente é esperado ao longo do mês.

Por fim, o sistema de baixa pressão, uma vez formado, deslocar-se-á para sul e entrará no Oceano Atlântico entre terça e quarta-feira, no sudoeste de Buenos Aires. À medida que isso acontecer, tanto a costa da província de Buenos Aires como a costa patagônica experimentarão um aumento na intensidade do vento e na precipitação. Esta situação também trará ondas e tempestades.

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África do Sul: pessoas pobres sofrem mais com o calor, aponta Banco Mundial

9 de abril de 2024

 

A vila Valhalla Park, na Cidade do Cabo, é um legado do apartheid: pobres sofrem mais com o calor e as mudanças climáticas

Imagine um dia de verão no município de Alexandra, no norte de Joanesburgo. Telhados de zinco suam ao sol. O calor aumenta entre os edifícios densamente povoados e a poeira forma redemoinhos nas ruas secas e não pavimentadas. Os moradores sentem os batimentos cardíacos acelerarem e o suor brotar na pele. As árvores são poucas e raras. Mesmo para quem acorda cedo e vai para o trabalho, escola e tarefas diárias, é difícil descansar dos raios solares.

Agora imagine a cena nos subúrbios arborizados e no centro comercial cosmopolita da vizinha Sandton. Os galhos de um jacarandá lançavam sombra generosa. A brisa circula pelas avenidas arborizadas e entre edifícios amplamente espaçados, cujos interiores são frescos e convidativos.

Esses bairros ficam a uma curta distância de carro, mas em um dia quente eles parecem mundos diferentes.

As diferenças de temperatura, que estão parcialmente enraizadas no planeamento espacial do apartheid, poderiam ter sido descartadas como uma questão de mero “conforto”. Infelizmente, as temperaturas do ar já aumentaram pelo menos um grau Celsius a nível mundial devido às alterações climáticas, e ainda mais nas cidades em rápido crescimento, onde os materiais produzidos pelo homem absorvem e irradiam energia do sol. Resultado: o calor nas cidades já não é uma questão de conforto, mas de sobrevivência.

Um estudo recente realizado pelo Programa de Apoio às Cidades do Tesouro Nacional e pelo Banco Mundial concluiu que em Joanesburgo e Ekurhuleni, a maioria dos bairros teve cerca de 20 noites quentes por ano nas últimas décadas. Mas Soweto, Alexandra e Tembisa registaram temperaturas noturnas três graus Celsius superiores à média da cidade. Em 2050, esses bairros poderão ter até 120 noites quentes por ano.

O aumento da temperatura não só tem impacto no ambiente, como também tem efeitos mensuráveis ​​na saúde humana. As altas temperaturas noturnas estão associadas ao aumento da mortalidade por doenças respiratórias, cardiovasculares e renais porque o corpo humano mantém uma temperatura interna de 37°C, em parte através do descanso e do resfriamento noturno.

Em toda a África do Sul, as cidades contam uma história semelhante: o clima está a ficar mais quente, mas são os bairros pobres e marginalizados que mais sofrem. As desigualdades históricas – como os legados da era do apartheid que deixaram alguns bairros exuberantes e verdes, mas outros densos e desprovidos de árvores – contribuem para estas diferenças de temperatura. Estas disparidades significam que as alterações climáticas estão a atingir mais duramente os vulneráveis.

Felizmente, os sul-africanos estão a mobilizar-se para encontrar soluções para o calor extremo. Os residentes de Tshwane, Cidade do Cabo e Buffalo City saíram recentemente às ruas para participar numa iniciativa inovadora de mapeamento térmico de “ciência cidadã”.

Os cientistas cidadãos fixaram sensores de calor nos carros e percorreram rotas pré-planejadas pelas suas cidades, coletando milhares de medições de temperatura. Os mapas de calor resultantes fornecerão informações cruciais para as autoridades municipais – que fizeram parceria nesta iniciativa com o Programa de Apoio às Cidades do Tesouro Nacional, o Mecanismo Global para Redução e Recuperação de Desastres do Banco Mundial e o Secretariado Suíço para Assuntos Econômicos – para usar no desenvolvimento de calor planos de ação.

Os Planos de Ação contra o Calor salvam vidas. Depois de Ahmedabad, uma das cidades mais quentes da Índia, ter registado 800 mortes em excesso numa semana durante a onda de calor de 2010, os seus líderes agiram. As autoridades municipais agora emitem alertas amarelos, laranja ou vermelhos quando as temperaturas ultrapassam os limites conhecidos por prever doenças. Os alertas são amplamente divulgados na televisão, na rádio e nas redes sociais e estão associados a medidas para prevenir danos causados ​​por temperaturas extremas em residências, hospitais, ruas e locais de trabalho.

Pesquisadores da Universidade de Washington estimaram que os alertas – e as ações que os acompanham, como equipar ambulâncias com mais bolsas de gelo, impor intervalos para sombra e água em locais de construção e plantar florestas urbanas de rápido crescimento – evitaram aproximadamente 1.100 mortes por ano na estação quente.

É encorajador que as cidades de todo o país estejam a desenvolver medidas para proteger os seus residentes, economias e infra-estruturas dos impactos do calor extremo. Um exemplo é a Cidade do Cabo, onde o Plano de Acção para o Calor recentemente aprovado pela cidade estabelece medidas claras para ajudar os cidadãos vulneráveis ​​a permanecerem seguros em tempo quente.

As cidades sul-africanas continuarão a sufocar sob as ondas de calor? As alterações climáticas globais significam que, infelizmente, a resposta é sim. Mas as ondas de calor não precisam de ser crises de saúde. Ao compreender o “risco oculto” do calor extremo e ao implementar respostas que coloquem os cidadãos mais vulneráveis ​​em primeiro lugar, as cidades da África do Sul podem liderar o mundo na adaptação às alterações climáticas.

Ao dedicarem o seu tempo e voluntariarem-se na campanha de mapeamento térmico, as comunidades da África do Sul estão a demonstrar a sua dedicação à criação de uma vida melhor para as gerações futuras num planeta habitável.

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Área de baixa pressão cruzará Rio Grande do Sul; há alertas para tempo severo

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7 de abril de 2024

 

Uma área de baixa pressão (depressão) cruzará o Rio Grande do Sul entre a madrugada e tarde deste domingo, até chegar ao mar, onde deve se intensificar e se transformar num ciclone propriamente dito.

A Defesa Civil Rio Grande do Sul emitiu um alerta ontem à noite “para chuvas e ventos pontualmente intensos, com descargas elétricas e eventual queda de granizo” para uma área que abrange quase todo estado. Os ventos podem passar de 60km\h com rajadas que podem se aproximar de 100.

O Serviço Meteorológico Marinho também fez um alerta e ventos de direção nordeste e intensidade de até 65 km/h (35 nós), entre a noite do dia 6 e a madrugada do dia 8 de abril na faixa litorânea dos estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina, entre o norte de Chuí (RS) e o sul de Laguna (SC).

 
 
 

EUA, Japão e Filipinas planejam cooperar no Mar do Sul da China

5 de abril de 2024

 

Já está em andamento o planejamento para patrulhas navais de três nações no Mar da China Meridional, antes de uma cúpula de alto nível na próxima semana entre os líderes dos Estados Unidos, Japão e Filipinas, disseram altos funcionários.

O embaixador das Filipinas nos EUA, José Manuel Romualdez, foi citado pelo Financial Times na quarta-feira dizendo que Washington, Tóquio e Manila estão finalizando os detalhes de um acordo sobre as patrulhas, incluindo quando começar e com que frequência elas ocorrerão.

Os EUA e as Filipinas conduziram patrulhas conjuntas no passado, mas esta será a primeira vez que o Japão participa. Tanto o Japão quanto as Filipinas são aliados dos Estados Unidos no tratado.

Questionado sobre o plano, o porta-voz do Pentágono, tenente-coronel Martin Meiners, disse ao serviço coreano da VOA por e-mail esta semana que os EUA estão preocupados com ações “perigosas e desestabilizadoras” na região e estão “comprometidos em manter a dissuasão, a paz e a estabilidade” com seus esforços. aliados e parceiros.

O vice-secretário de Estado, Kurt Campbell, disse que a cimeira de 11 de Abril será uma ocasião para “um compromisso trilateral sem precedentes” entre os três países que levará a uma cooperação mais estreita no Mar do Sul da China e noutros locais.

Ele fez a observação na quarta-feira em um evento organizado pelo Centro para uma Nova Segurança Americana, em Washington.

Um alto funcionário dos EUA disse que os três líderes discutirão o que foi descrito como o “comportamento cada vez mais arriscado” da China no Mar do Sul da China.

“Estamos cada vez mais preocupados com o facto de o comportamento da RPC [República Popular da China] neste espaço poder levar-nos mais perto de consequências realmente não intencionais”, disse o responsável numa conferência de imprensa na Casa Branca esta semana.

“As alianças e parcerias dos EUA não são sobre a China. … Mas muitas vezes, a ação chinesa motiva muito – muito do que falamos”, continuou o responsável.

O surto mais recente ocorreu em 26 de março, quando a Guarda Costeira chinesa usou canhões de água para impedir que um navio filipino conduzisse uma missão de reabastecimento a um posto avançado num recife nas águas da zona económica exclusiva de 200 milhas de Manila.

O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse ao seu homólogo filipino Eduardo Año na segunda-feira que os EUA apoiam as Filipinas contra as “ações perigosas da China em 26 de março que obstruem uma missão legal de reabastecimento das Filipinas para Second Thomas Shoal”.

Manila reivindica o banco de areia nas Ilhas Spratly como seu próprio território e mantém o BRP Sierra Madre, um navio de transporte da Marinha da Segunda Guerra Mundial, encalhado no recife desde o final de 1999.

Patrick Cronin, presidente de segurança da Ásia-Pacífico do Instituto Hudson, disse à VOA por e-mail na terça-feira que as patrulhas marítimas trilaterais podem fornecer “tanto um nível de dissuasão quanto uma forma de bloquear os esforços de Pequim para criar controle de fato sobre águas disputadas e algumas áreas que claramente pertencem às Filipinas.”

Ele continuou: “A China não desistirá dos seus esforços de ‘imposição da soberania’, do uso de cascos brancos e de milícias marítimas para impor a sua lei interna em águas internacionais, mas poderá ter de adiar a reivindicação de novas reivindicações face à oposição concertada dos três democracias.”

Liu Pengyu, porta-voz da Embaixada da China em Washington, disse à VOA por e-mail na quarta-feira que “a cooperação militar entre os países relevantes não deve interferir nas disputas do Mar do Sul da China” e apelou aos três aliados para evitarem ações que “prejudicassem A soberania territorial da China, os direitos e interesses marítimos e os interesses de segurança.”

Liu continuou: “A questão do Mar do Sul da China é um assunto entre a China e alguns países da ASEAN”.

Entre os Estados membros da ASEAN, as Filipinas, o Vietname, a Malásia e o Brunei são requerentes oficiais contra a China, cujas reivindicações sobre praticamente todas as águas ricas em recursos foram rejeitadas por um tribunal internacional.

Fonte
 

Brasil: Marinha emite aviso para ventos fortes na costa sul do Rio Grande do Sul

1 de abril de 2024

 

O Serviço Meteorológico Marinho da Marinha do Brasil emitiu no sábado um Aviso de Mau Tempo para a costa sul do Rio Grande do Sul. Segundo o órgão, há “previsão de ventos de direção Sudeste a Leste e intensidade de até 74 km/h (40 nós)” que poderão “afetar a faixa litorânea do estado do Rio Grande do Sul, entre Chuí e Mostardas, entre as madrugadas dos dias 1° e 2 de abril”.

A ventania será causada por uma frente fria, associada a um centro de baixa pressão que se deslocará sentido noroeste-sudeste por sobre o estado e que deve se transformar num ciclone extratropical em alto-mar.

A ventania, porém de menor intensidade, também poderá afetar o restante da costa gaúcha e parte da costa de Santa Catarina.

Este é o primeiro aviso da Marinha, que monitora os ciclones na costa do Brasil, desde meados de fevereiro passado, quando um raro ciclone tropical, uma tempestade tropical chamada Akará, se formou a mais de 400 quilômetros da costa gaúcha.

A formação do Akará

Depressões (centros ou áreas de baixa pressão) e tempestades são categorias imediatamente anteriores a um ciclone propriamente dito e se diferenciam pela força dos ventos sustentados.

Ciclones podem ser extratropicais (bastante comuns em zonas de clima frio do planeta, como no Oeste da Europa durante o inverno e no Brasil), subtropicais (fenômenos raros) e tropicais (comuns na América do Norte e Ásia quando as águas do mar ficam mais quentes, mas muito raros no Atlântico Sul).

Akará como uma rara depressão subtropical no início da tarde de 18 de fevereiro

Akará como uma raríssima depressão tropical no Atlântico Sul no meio da tarde de 18 de fevereiro

Akará como uma raríssima tempestade tropical no Atlântico Sul no início da manhã de 19 de fevereiro

Referências
Tempestade tropical Akará, Wikipédia.Notícias Relacionadas
Marinha do Brasil nomeia Akará, a primeira tempestade tropical na costa brasileira desde 2019