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Futebol de cegos: maior campeão paralímpico, Brasil mira hexa em Paris

Única campeã paralímpica e invicta desde os Jogos de Atenas (2004), a seleção brasileira masculina de futebol de cegos (antes chamado de futebol de cinco) vai testar sua hegemonia em Paris 2024 a partir de 1º de setembro, quatro dias após a cerimônia de abertura. Os brasileiros, comandados pelo técnico Fábio Vasconcelos, estreiam na fase de grupos em 1º de setembro (domingo), contra a Turquia, vice-campeã europeia. O embate, às 13h30 (horário de Brasília), ocorrerá aos pés da Torre Eiffel, monumento icônico de Paris.

Futebol de cegos testa hegemonia nos Jogos Paralímpicos #Paris2024 aos pés da Torre Eiffel e com mudança de regra ⚽🇧🇷

O Brasil estreia na competição no dia 1º de setembro, às 13h30 (horário de Brasília), contra a Turquia.

Saiba mais em nosso site! https://t.co/qvgReruRZz

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) August 22, 2024

Os outros dois duelos do Brasil serão contra a anfitriã França, atual campeã europeia, e contra a China, campeã asiática. No caminho rumo ao hexa, além das equipes adversárias, a seleção terá de se adaptar às novas regras do futebol de cegos, estabelecidas em 2022 pela Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, na sigla em inglês). Uma delas reduziu de 20 para 15 minutos cronometrados em cada um dos dois tempos de partida.

 “A gente perdeu 10 minutos dos 40 [minutos] que havia nos confrontos. Isso é bastante. Isso atrapalha os times técnicos que querem jogar bola, a marca do nosso time. Mas a gente não pode ficar lamentando. É o que temos. Nós vamos tentar superar esta adversidade e, se Deus quiser, levar para casa a medalha de ouro”, disse Ricardo Alves, o Ricardinho, que coleciona três ouros paralímpicos.

Primeiro treino com bola na França

Na reta final de preparação, iniciada em janeiro em João Pessoa (PB), a equipe canarinho com 10 integrantes (oito de linha e dois goleiros) participou na quarta-feira (21) do primeiro treino em Troyes, cidade a 160 quilômetros de Paris. O técnico Fábio Vasconcelos – ex-goleiro da seleção em Atenas, Pequim (2008) e Londres (2012) – acredita na possível conquista do sexto ouro como resultado do trabalho diário os jogadores nos últimos sete meses.

“Tem um grupo aí experiente, que já ganhou duas, três, quatro medalhas. Eu tenho a felicidade de estar nas cinco. Estou indo para a terceira como treinador, mas é o que falo: não dá para viver do passado. A gente ganhou as cinco, mas não teve uma delas que foi fácil. Essa não vai ser diferente. Todo mundo quer ganhar do Brasil, tirar a hegemonia, mas a gente teve uma preparação muito boa”, garante Vasconcelos.

A primeira fase do torneio de futebol de cegos dos Jogos de Paris reúne oito seleções, divididas em dois grupos. Na chave A estão Brasil, Turquia, França e China; e na chave B estão Colômbia, Argentina, Marrocos e Japão.

Agenda

Programação do futebol de cegos em Paris

Jogo

Horário

 

 

 

Grupo

Domingo, 1º de setembro

Jogo 01

06:30

JAPÃO

 

X

 

COLÔMBIA

B

Jogo 02

08:30

MARROCOS

 

X

 

ARGENTINA

B

Jogo 03

13:30

BRASIL

 

X

 

TURQUIA

A

Jogo 04

15:30

FRANÇA

 

X

 

CHINA

A

Segunda-feira, 2 de setembro

Jogo 05

06:30

ARGENTINA

 

X

 

COLÔMBIA

B

Jogo 6

08:30

JAPÃO

 

X

 

MARROCOS

B

Jogo 07

13:30

TURQUIA

 

X

 

CHINA

A

Jogo 08

15:30

FRANÇA

 

X

 

BRASIL

A

Terça-feira, 3 de setembro

Jogo 09

06:30

COLÔMBIA

 

X

 

MARROCOS

B

Jogo 10

08:30

ARGENTINA

 

X

 

JAPÃO

B

Jogo 11

13:30

CHINA

 

X

 

BRASIL

A

Jogo 12

15:30

TURQUIA

 

X

 

FRANÇA

A

Quinta-feira, 5 de setembro

Jogo 13

05:30

4º A

 

X

 

4º B

7º Lugar

Jogo 14

08:00

3º A

 

X

 

3º B

5º Lugar

Jogo 15

12:30

1º B

 

X

 

2º A

Semifinal 1

Jogo 16

15:00

1º A

 

X

 

2º B

Semifinal 2

Sábado, 7 de setembro

Jogo 17

12:30

Perdedor Semi 1

 

X

 

Perdedor Semi 2

Bronze

Jogo 18

15:00

Vencedor Semi 1

 

X

 

Vencedor Semi 2

Final 

* Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)

CNU: São Paulo tem o maior número de inscritos, com 225 mil candidatos

Em todo o Brasil, 2,114 milhões de pessoas residentes em 5.555 municípios, farão o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) neste domingo (18). O número de cidades corresponde a 99,7% do total do Brasil (5.570 municípios).

São Paulo é o estado com maior número de inscrições confirmadas para o chamado Enem dos Concursos. O estado registra o contingente de 225.037 inscritos que farão as provas em 27 cidades paulistas. Os dados são do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).

O estado de São Paulo é seguido pelo Rio de Janeiro, com 220.078 inscritos; Distrito Federal (195.688); Minas Gerais (169.952); e Bahia (160.824). Juntos, eles respondem por aproximadamente 45,9% dos candidatos. Na ponta oposta, entre os estados com menor número de inscritos, figuram Acre (17.574), Roraima (17.730) e Tocantins (23.937).

Municípios

Segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), se Brasília for considerada como uma cidade, a capital do país lidera a lista das 20 cidades com mais inscritos com 195.688 candidatos.

A lista das cidades com mais de 50 mil candidatos confirmados é completada pelo Rio de Janeiro, com 125.521 inscritos; São Paulo (86.896); Salvador (BA) (67.102); Belo Horizonte (MG), 61.555; Belém (PA), 56.624; e Recife (PE), 52.445.

Santana do Araguaia, no Pará, foi o município com menor número de inscritos em todo o país: 544 candidatos.

Cidades das provas

Ao todo, os candidatos farão provas, neste domingo (18), em 72.041 salas de 3647 locais de aplicação, como escolas, faculdades e universidades de 228 cidades de todas as 27 unidades da federação.

Para a escolha das 228 cidades onde serão realizadas as provas do certame, a comissão organizadora do CPNU no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos considerou a densidade populacional, o raio de influência microrregional e a facilidade de acesso foram os itens utilizados para a escolha das cidades.

Os municípios selecionados têm mais de 100 mil habitantes, conforme dados do Censo Demográfico de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A distribuição por região é a seguinte: 40 cidades na região Norte; 61 no Nordeste; 30 na região Centro-oeste; 70 no Sudeste e 27 na região Sul.

O ministério afirma que a opção de realizar o certame em 228 cidades espalhadas pelo país tem o objetivo de democratizar o acesso da população às vagas do serviço público.

“Fica mais fácil e mais barato para as pessoas fazer a prova perto de suas casas. Além disso, com o pagamento de apenas uma inscrição, os candidatos concorrem a vagas em vários órgãos públicos. A ideia é aumentar a representatividade da força de trabalho, trazendo critérios socioeconômicos, demográficos e territoriais já na aplicação do certame, para que isso se reflita na administração pública federal”, diz nota do MGI.

Macrorregiões

Na região Norte, as provas serão aplicadas em 40 municípios, sendo dois no Acre, nove no Amazonas, três no Amapá, 17 no Pará, quatro em Rondônia, dois em Roraima e três no Tocantins. No Nordeste, os candidatos poderão fazer o concurso em 61 municípios: dois em Alagoas, 18 na Bahia, oito no Ceará, nove no Maranhão, quatro na Paraíba, sete em Pernambuco, sete no Piauí, quatro no Rio Grande do Norte e dois no estado de Sergipe.

Na região Centro-Oeste, os 30 municípios estão distribuídos entre Goiás, com 17 locais de aplicação da prova; Mato Grosso do Sul (4); outros oito em Mato Grosso; e, no Distrito Federal, Brasília conta como uma única cidade.

O Sudeste terá quatro municípios de aplicação de provas no Espírito Santo; 26 em Minas Gerais;  11 no estado do Rio de Janeiro; e 27 em São Paulo.

Por fim, a região Sul terá 27 cidades onde será aplicado o certame: nove no Paraná, dez no Rio Grande do Sul e oito em Santa Catarina.

Os interessados em visualizar a lista das 228 cidades onde serão aplicadas as provas podem acessar o link.

Rio recebe maior conferência global de tecnologia e inovação

O Píer Mauá será palco, nos próximos quatro dias, da 4ª edição da Rio Innovation Week, maior conferência global de tecnologia e inovação. O megaevento será aberto nesta terça-feira (13), em área de 70 mil metros quadrados (m²), com 34 conferências, mais de 2.500 conferencistas, 2.500 startups e incubadoras fomentando negócios, e mais de 350 expositores, em 28 palcos simultâneos, apresentando inovações e soluções para os setores, além de treinamentos imersivos setorizados, mentorias, exposições, workshops, networking e ambientes de negócios. O evento utilizará todos os armazéns do Píer Mauá, além do Museu de Arte do Rio (MAR), na zona portuária da cidade.

Entre os mais de 2 mil conferencistas convidados está o físico Marcelo Gleiser, que falará hoje, às 17h, na conferência Ciência para Todos. Sua palestra terá como título Desvendando o cérebro humano: novas descobertas e perspectivas. Do painel participa também a cientista Suzano Herculano, reconhecida mundialmente por suas pesquisas sobre a evolução do cérebro humano. Suzana também é bióloga formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e autora de vários livros sobre neurociência, entre eles A vantagem humana.

Gleiser é um físico brasileiro, ganhador do Prêmio Templeton. É astrônomo, professor e atualmente pesquisador e professor da Faculdade de Darthmouth, nos Etados Unidos. É membro e ex-conselheiro geral da American Physical Society.

Outro destaque desta terça-feira é a filósofa e ativista internacional indiana Vandana Shiva. Ela também é física, ecofeminista e ativista ambiental. É diretora da Fundação de Pesquisas em Ciência, Tecnologia e Ecologia, com sede em Nova Déli, e uma das líderes e diretoras do Fórum Internacional Sobre Globalização.

Na quinta-feira (15), um dos painéis terá um encontro entre o filósofo e poeta brasileiro Ailton Krenak, primeiro indígena a ocupar uma cadeira de imoral na Academia Brasileira de Letras (ABL), e a Monja Coen Roshi, líder espiritual e principal divulgadora do Budismo no Brasil. Eles estarão no painel O que é realidade – Realidade e Resiliência: Perspectivas Budistas e Indígenas sobre o Mundo Contemporâneo.

A Rio Innovation Week terá a participação, na sexta-feira (16), da ganhadora do Prêmio Nobel da Paz de 2018, Nadia Murad, que pertence à minoria yazidi no Iraque, foi sequestrada e violentada pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) e hoje luta contra o tráfico sexual de mulheres. Sobrevivente do genocídio Yazidi em seu país, se tornou defensora e líder dos sobreviventes de genocídio e violência sexual. Ela vai falar sobre O sentido da vida e suas experiências de ativismo. Nadia também é autora do best-seller Que eu seja a última: minha história de cárcere e luta contra o Estado Islâmico.

Inteligência Artificial

A inteligência artificial (IA) não estará de fora das discussões da Rio Innovation Week.

O diretor do evento, Fábio Queiroz, acredita que colocar o tema Inteligência Artificial nas conferências e palestras é uma forma de desmistificar o assunto. Para ele, a tecnologia tem o poder de ser uma força transformadora para o bem.

“Cada linha de código, cada avanço tecnológico deve ser guiado por um propósito maior, o de melhorar a vida das pessoas e proteger nosso planeta”, diz. “A verdadeira medida do progresso não é o que criamos, mas como impactamos e enriquecemos as vidas daqueles ao nosso redor”, acrescenta.

Alckmin: “Não tem razão Brasil ter a 2ª maior taxa de juro mundial”

O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira (5) que não faz sentido o Brasil ainda ter uma das maiores taxas de juro real do mundo, mesmo dispondo de fundamentos sólidos na economia.

“Não tem justificativa. Temos a segunda maior taxa de juro real do mundo e só perde para a Rússia, que está em guerra”, disse, na abertura do Congresso Aço Brasil.

Entre os fundamentos sólidos, Alckmin citou reservas cambiais de US$ 370 bilhões, segurança jurídica, enorme mercado consumidor e recorde de exportações.

Alckmin destacou a importância do ajuste fiscal e disse que o governo vai cumprir o arcabouço fiscal. A expectativa é que, ainda neste semestre, ocorra uma redução das taxas de juros norte-americana e a brasileira, o que irá favorecer o crescimento da economia nacional.

“O mercado internacional enfrenta um grande estresse que deve ser passageiro. O Brasil tem a 6ª maior população do mundo, um mercado interno forte, amanhã sai o balanço das exportações de janeiro a julho com recorde. Temos reservas cambiais, e vejo com otimismo que a política fiscal será cumprida. Por isso, não tem razão o Brasil ter a segunda maior taxa de juro real do mundo. Isso atrapalha muito”, afirmou.

No mês passado, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic, os juros básicos da economia, em 10,5% ao ano. 

Indústria do aço

Em discurso, ele destacou que a indústria de aço é “a indústria das indústrias”, que sempre esteve na vanguarda da inovação. Com a política instituída pelo governo Lula, a Nova Indústria Brasil significa um avanço para o desenvolvimento econômico e social.

“Não há desenvolvimento econômico e social sem as indústrias”, afirmou o presidente em exercício, enfatizando que nos próximos dias estará disponível no mercado as Letras de Crédito do Desenvolvimento (LCD), que vão baratear o custo do crédito para as indústrias.

Essas letras são como as já existentes, do setor imobiliário e do setor agrícola (LCI e LCA, respectivamente), onde as pessoas físicas estão isentas de pagar imposto de renda quando aplicam nesse título.

Alckmin destacou que, até 2028, o Brasil receberá investimentos de R$ 100 bilhões no âmbito do Programa Mover, de descarbonização da indústria, e destacou que o país emite 55% de gás carbônico, um percentual bem abaixo do que em outros países, graças ao potencial energético. 

De acordo com Instituto Aço Brasil, a produção brasileira de aço bruto atingiu 16,4 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2024, um crescimento de 2,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. De janeiro a dezembro de 2023, a produção foi de 31,9 milhões de toneladas, quando houve uma queda de 6,5% em relação a 2022. 

Rebeca é ouro no solo e vira maior medalhista olímpica do Brasil

A despedida de Rebeca Andrade da Olimpíada de Paris não poderia ser melhor. Nesta segunda-feira (5), a paulista conquistou a medalha de ouro na prova de solo, alcançando seu quarto pódio na capital francesa. Foi a sexta medalha olímpica dela, que se isolou como atleta brasileira mais laureada na história do evento, superando os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, com quem a ginasta estava empatada.

CAMPEÃ OLÍMPICA!!!!!! 🏆🏆🏆
Um ícone! Uma lenda! A MAIOR ATLETA OLÍMPICA DA HISTÓRIA DO BRASIL! Senhoras e senhores: REBECA ANDRADE!!! 👑👑👑

Para coroar uma campanha ESPETACULAR em Paris 2024, a Rebe conquistou sua QUARTA medalha olímpica desta edição, a sexta no total! Dessa… pic.twitter.com/llBidUPB5G

— Confederação Brasileira de Ginástica (@cbginastica) August 5, 2024

Rebeca obteve 14.166 de nota em sua exibição, superando a favorita Simone Biles. A estadunidense – que, mais cedo, ficou fora do pódio da trave, assim como a brasileira – alcançou 14.133, sofrendo duas penalidades por pisar fora do tablado de competição. Mesmo assim, conseguiu a medalha de prata. O pódio foi completado por Jordan Chiles, também dos Estados Unidos, com 13.766.

A brasileira foi a segunda a se apresentar, ao som de uma combinação das músicas “End of Time”, de Beyonce, e “Movimento da Sanfoninha”, de Anitta. Ela recebeu 8.266 pela execução da série e mais 5.900 da nota de dificuldade das acrobacias. A comissão técnica pediu revisão desta última nota, sem sucesso. A pontuação total (14.166) de Rebeca foi melhor que as do individual geral (14.033) e da classificatória (13.900), mas inferior ao que atingiu na disputa por equipes (14.200).

As atenções, então, voltaram-se para Biles. Ela realizou a série mais complexa da final, com 6.900 de nota de dificuldade. No entanto, em duas acrobacias, pisou com os dois pés fora do tablado, o que diminuiu a nota de execução (7.833) e causou uma penalidade de 0.6. Rebeca ainda teve de aguardar as apresentações da romena Sabrina Maneca-Voinea e de Jordan Chiles para comemorar, emocionada, a vitória no solo.

Este foi o primeiro ouro de Rebeca em Paris. Ela já havia conquistado a prata no individual geral e no salto, além do bronze por equipes. Das finais que disputou, a brasileira não foi ao pódio somente na trave, ficando na quarta posição.

Produção industrial cresce 4,1% em junho, maior alta desde 2020

A produção da indústria brasileira cresceu 4,1% na passagem de maio para junho. Além de interromper dois meses de queda, o resultado é o maior já registrado desde julho de 2020, quando houve expansão de 9,1%.

A constatação é da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta sexta-feira (2), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com o resultado de junho de 2024, a indústria nacional encontra-se em nível superior ao patamar pré-pandemia, 2,8% acima de fevereiro de 2020. No entanto, fica ainda 14,3% abaixo do ponto máximo anotado em maio de 2011.

Em relação ao mesmo mês do ano passado, a alta é de 3,2%. Observando apenas os meses de junho, o resultado é o maior também desde 2020, quando havia avançado 10%.

No primeiro semestre, a atividade industrial brasileira soma expansão de 2,6%. No acumulado de 12 meses, o desempenho positivo é de 1,5%.

Chuvas e enchentes

O gerente da pesquisa do IBGE, André Macedo, explica que o resultado expressivo de junho é impulsionado não só pela base de comparação, que tinha recuado 1,8% nos dois meses anteriores, abril e maio. Mas também pela volta da produção em várias unidades afetadas pelas enchentes que atingiram fábricas no Rio Grande do Sul em abril e maio.

Entre maio e junho, 16 das 25 atividades apuradas pelo IBGE apresentaram desempenho positivo, com destaque para a produção de coque (tipo de combustível derivado do carvão), derivados do petróleo e biocombustíveis (4%), produtos químicos (6,5%), produtos alimentícios (2,7%) e indústrias extrativas (2,5%).

O setor de produtos alimentícios, que representa 15% da atividade industrial brasileira, avançou 2,7%. “Houve alta na produção de produtos importantes, como açúcar, produtos derivados de soja, suco de laranja e carnes de aves”, indica o IBGE.

Na indústria extrativa, que subiu 2,5%, os dois produtos de maior importância dentro da atividade mostraram expansões: minério de ferro e petróleo.

Diadema sedia maior evento de cultura nerd das periferias de São Paulo

O PerifaCon, maior evento de cultura nerd das periferias de São Paulo ocorre neste fim de semana na Fábrica de Cultura de Diadema, na Grande São Paulo. O festival reúne amantes de quadrinhos, livros, desenhos e cultura pop e pretende fomentar a cultura pop, nerd e geek nas periferias de São Paulo.

Surgido em 2019, o festival está entrando em sua quarta edição. E, neste ano, a expectativa dos organizadores é de receber mais de 15 mil visitantes.

A programação prevê mesas, exposições, debates, além de concurso de cosplay, sala de games, atrações musicais e lojas editoras. Também haverá um espaço para o Beco dos Artistas, onde 140 artistas de 12 estados vão expor e comercializar suas obras.

Entre os convidados do evento, estão o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, o ator Babu Santana, o cineasta Aly Muritiba e o quadrinista e ilustrador Marcelo D’Salete.

O PerifaCon é gratuito, mas os ingressos precisam ser retirados com antecedência por meio do site do evento. Já a programação pode ser consultada no site PerifaCon programação 2024.

Equipe brasileira de surfe, a maior nos Jogos, está completa no Taiti

Três anos após conquistar o ouro na estreia do surfe na Olimpíada de Tóquio, o Brasil chega a Paris 2024 como o único entre os 11 países participantes com o número máximo de seis atletas. A equipe está completa no Taiti, na Polinésia Francesa, desde o último sábado (20), quando a gaúcha Tatiana Weston-Webb desembarcou no arquipélago no Oceano Pacífico. Tati se juntou a Filipe Toledo, o Filipinho, atual bicampeão mundial; Gabriel Medina, tricampeão mundial, João Chianca, o Chumbinho; Luana Silva; e Taina Hinckel na base do Time Brasil, montada a poucos metros da praia.

Bom dia, Paris. Boa noite, Taiti!

Enquanto amanhece na capital francesa, o primeiro dia de treinos em Teahupo’o chega ao fim. Nossos atletas entraram na água e pegaram altas já no clima dos #JogosOlímpicos 🌊

📸: William Lucas/@timebrasil#Paris2024 #Surfe #TimeBrasil pic.twitter.com/GjkixG59PW

— Time Brasil (@timebrasil) July 22, 2024

O sexteto fez o primeiro treino oficial nas ondas tubulares de Teahupo’o no domingo (21). A janela de competição do surfe será aberta no próximo sábado (27), dia seguinte à cerimônia de abertura de Paris 2024.

“Estou muito feliz de ter chegado em Teahupo’o para participar de mais uns Jogos Olímpicos e tentar ganhar uma medalha. Está todo mundo muito animado aqui na base e com muita esperança de que o Time Brasil vai ter um grande resultado. Espero que tenham altas onda na competição, mas enquanto isso vamos nos preparando para chegar bem no momento certo”, disse Tati, que obteve em maii a inédita nota 10 feminina nas ondas de Teahupo’o, na atual temporada da Liga Mundial de Surfe (WSL, na sigla em inglês).

“Estou felizão de estar aqui”, revelou João “Chumbinho” Chianca, após o treino de domingo (21), em Teahupo’o. O surfista natural de Saquarema passou os quatro primeiros meses do ano se recuperando de um grave acidente em Pipeline (Havaí) em dezembro passado – Matt Dunbar/World Surf League/Direitos Reservados

Quem também não esconde a expectativa pela estreia é João “Chumbinho Chianca, de 23 anos, natural de Saquarema (RJ). Ele sofreu um grave acidente em Pipeline (Havaí) em dezembro, quando bateu a cabeça ao cair de uma onda. Após o acidente foram quatro meses de recuperação de sequelas, como paralisia do lado esquerdo do corpo. Perseverante, Chumbinho retornou às competições no final de abril, a tempo de se preparar para realizar o sonho olímpico.

“Já estamos aqui no Taiti nos preparativos para esses grandes Jogos Olímpicos. A vibe está intensa aqui na base do Time Brasil. Estou felizão de estar aqui. A estrutura está animal”, avaliou Chumbinho, que assegurou a vaga olímpica em agosto do não passado, quando era o número 4 do ranking mundial.

“Estou empolgado. É um sonho se tornando realidade”, disse Filipinho, atual bicampeão mundial de surfe, que optou por não este ano a WSL para cuidar da sua saúde mental e se preparar exclusivamente para os Jogos – William Lucas/COB/Direitos Reservados

A disputa em Teahupo’o também marcará o retorno do atual bicampeão mundial Filipe Toledo às competições. Natural de Ubatuba (SP), ele optou por não disputar a WSL este ano com o objetivo de focar na sua saúde mental e na preparação para os Jogos de Paris.

“É o sonho de todo atleta estar nos Jogos Olímpicos e ter uma medalha. E para o nosso esporte, o surfe, sinto que esse é o ponto mais alto que podemos alcançar”, disse Filipinho em entrevista ao site oficial Olympics.com. “Estive muito perto de me classificar para Tóquio 2020. Por apenas 150 pontos ou algo assim, não consegui, mas este ano poderei representar meu país, minha família e meus amigos, todos que me apoiam. Estou empolgado. É um sonho se tornando realidade”, revelou o paulista de 29 anos.

O Brasil conta com número máximo de representantes nos Jogos de Paris pois conseguiu duas vagas extras (uma masculina e outra feminina) devido à classificação nos Jogos Mundiais de Surfe da ISA 2024, em março, em Porto Rico. Gabriel Medina carimbou a vaga olímpica ao faturar o título do ISA Games, Na disputa feminina do torneio, Tati Weston-Webb, que competiu o Isa Games já classificada para Paris, garantiu a terceira vaga feminina, preenchida por Luana Silva,  filha de brasileiros, nascida no Havaí.

Com maior equipe de surfe, brasileiros aguardam disputa no Taiti

Três anos após conquistar o ouro na estreia do surfe na Olimpíada de Tóquio, o Brasil chega a Paris 2024 como o único entre os 11 países participantes com o número máximo de seis atletas. A equipe está completa no Taiti, na Polinésia Francesa, desde o último sábado (20), quando a gaúcha Tatiana Weston-Webb desembarcou no arquipélago no Oceano Pacífico. Tati se juntou a Filipe Toledo, o Filipinho, atual bicampeão mundial; Gabriel Medina, tricampeão mundial, João Chianca, o Chumbinho; Luana Silva; e Taina Hinckel na base do Time Brasil, montada a poucos metros da praia.

Bom dia, Paris. Boa noite, Taiti!

Enquanto amanhece na capital francesa, o primeiro dia de treinos em Teahupo’o chega ao fim. Nossos atletas entraram na água e pegaram altas já no clima dos #JogosOlímpicos 🌊

📸: William Lucas/@timebrasil#Paris2024 #Surfe #TimeBrasil pic.twitter.com/GjkixG59PW

— Time Brasil (@timebrasil) July 22, 2024

O sexteto fez o primeiro treino oficial nas ondas tubulares de Teahupo’o no domingo (21). A janela de competição do surfe será aberta no próximo sábado (27), dia seguinte à cerimônia de abertura de Paris 2024.

“Estou muito feliz de ter chegado em Teahupo’o para participar de mais uns Jogos Olímpicos e tentar ganhar uma medalha. Está todo mundo muito animado aqui na base e com muita esperança de que o Time Brasil vai ter um grande resultado. Espero que tenham altas onda na competição, mas enquanto isso vamos nos preparando para chegar bem no momento certo”, disse Tati, que obteve em maii a inédita nota 10 feminina nas ondas de Teahupo’o, na atual temporada da Liga Mundial de Surfe (WSL, na sigla em inglês).

“Estou felizão de estar aqui”, revelou João “Chumbinho” Chianca, após o treino de domingo (21), em Teahupo’o. O surfista natural de Saquarema passou os quatro primeiros meses do ano se recuperando de um grave acidente em Pipeline (Havaí) em dezembro passado – Matt Dunbar/World Surf League/Direitos Reservados

Quem também não esconde a expectativa pela estreia é João “Chumbinho Chianca, de 23 anos, natural de Saquarema (RJ). Ele sofreu um grave acidente em Pipeline (Havaí) em dezembro, quando bateu a cabeça ao cair de uma onda. Após o acidente foram quatro meses de recuperação de sequelas, como paralisia do lado esquerdo do corpo. Perseverante, Chumbinho retornou às competições no final de abril, a tempo de se preparar para realizar o sonho olímpico.

“Já estamos aqui no Taiti nos preparativos para esses grandes Jogos Olímpicos. A vibe está intensa aqui na base do Time Brasil. Estou felizão de estar aqui. A estrutura está animal”, avaliou Chumbinho, que assegurou a vaga olímpica em agosto do não passado, quando era o número 4 do ranking mundial.

“Estou empolgado. É um sonho se tornando realidade”, disse Filipinho, atual bicampeão mundial de surfe, que optou por não este ano a WSL para cuidar da sua saúde mental e se preparar exclusivamente para os Jogos – William Lucas/COB/Direitos Reservados

A disputa em Teahupo’o também marcará o retorno do atual bicampeão mundial Filipe Toledo às competições. Natural de Ubatuba (SP), ele optou por não disputar a WSL este ano com o objetivo de focar na sua saúde mental e na preparação para os Jogos de Paris.

“É o sonho de todo atleta estar nos Jogos Olímpicos e ter uma medalha. E para o nosso esporte, o surfe, sinto que esse é o ponto mais alto que podemos alcançar”, disse Filipinho em entrevista ao site oficial Olympics.com. “Estive muito perto de me classificar para Tóquio 2020. Por apenas 150 pontos ou algo assim, não consegui, mas este ano poderei representar meu país, minha família e meus amigos, todos que me apoiam. Estou empolgado. É um sonho se tornando realidade”, revelou o paulista de 29 anos.

O Brasil conta com número máximo de representantes nos Jogos de Paris pois conseguiu duas vagas extras (uma masculina e outra feminina) devido à classificação nos Jogos Mundiais de Surfe da ISA 2024, em março, em Porto Rico. Gabriel Medina carimbou a vaga olímpica ao faturar o título do ISA Games, Na disputa feminina do torneio, Tati Weston-Webb, que competiu o Isa Games já classificada para Paris, garantiu a terceira vaga feminina, preenchida por Luana Silva,  filha de brasileiros, nascida no Havaí.

Eleitorado do Rio de Janeiro será 4,6% maior nas eleições deste ano

O estado do Rio de Janeiro teve um crescimento no número de pessoas aptas a votar e na próxima eleição municipal serão 13.033.929 eleitores. De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), o total equivale a um aumento de 4,64%no eleitorado fluminense, se comparado ao último pleito municipal, em 2020.  

Nas eleições deste ano, os eleitores vão votar para escolher prefeitos, vice-prefeitos e vereadores nos 5.568 municípios do país. 

Conforme o TRE-RJ, a partir desse crescimento do eleitorado, 11 cidades do estado poderão ter segundo turno, uma a mais do que ocorreu na última eleição municipal. O município de Magé, na Baixada Fluminense, entrou na lista ao chegar a 201.611 pessoas aptas a votar no próximo dia 6 de outubro e no segundo turno marcado para 27 de outubro. 

Para ter segundo turno, a cidade deve ter mais de 200 mil eleitores. Além da estreante Magé, no estado do Rio, o segundo turno será realizado na capital Rio de Janeiro, em Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Belford Roxo, São Gonçalo, Niterói, Campos do Goytacazes, Petrópolis e Volta Redonda. 

As mulheres são a maior parte do eleitorado do estado do Rio. O Cadastro Eleitoral indicou que são 7.001.670 eleitoras, que correspondem a 54% do total. Os homens são 6.022.774. Eleitoras e eleitores com nome social somam 5.228. 

Na faixa etária de 16 e 17 anos no estado do Rio o número de eleitores avançou de 35.321, em 2020, para 58.783, em 2024, o que equivale a um aumento de 66,4%. O mesmo movimento ocorreu na faixa com idade acima de 70 anos: o número passou de 1.524.361, em 2020, para 1.752.759, em 2024, um aumento de 14,9%. O voto é facultativo para os jovens com menos de 18 anos e os idosos que já completaram 70 anos. 

No total do eleitorado do estado do Rio de Janeiro, 99.500 pessoas declararam ter algum tipo de deficiência. Em 2020, o número de pessoas com deficiência era 76.180.

No país, o total de eleitores atingiu 155.912.680. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o maior colégio eleitoral do Brasil é o estado de São Paulo, com 34.403.609 (22.06%) eleitores, seguido por Minas Gerais, com 16.469.155 (10,56%) e Rio de Janeiro (8,35%).