Skip to content

São Paulo ainda tem 36 mil casas sem energia neste domingo

Balanço da concessionária Enel Distribuição SP, divulgado às 16h deste domingo (22), mostra que, nas 24 cidades da região metropolitana de São Paulo atendidas pela empresa, 35,7 mil residências ainda estão sem energia elétrica. 

De acordo com a concessionária, a interrupção do fornecimento é causada pelas chuvas que atingem a região desde sexta-feira (20), mas também por eventos comuns na rotina de distribuição de energia, como colisões de carros em postes e interferência de vegetação na rede elétrica.

Às 16h, o município de São Paulo tinha 28 mil consumidores sem luz, seguido de Mauá (2,1 mil), Ribeirão Pires (1,5 mil) e Santo André (1,4 mil). 

Segundo a Enel, na capital paulista o Corpo de Bombeiros informou ter recebido 111 chamados para quedas de árvores em razão das chuvas. 

“A companhia acionou antecipadamente seu plano de contingência, com reforço das equipes em campo, que seguirão trabalhando 24 horas para reconstruir os trechos de rede danificados e restabelecer o serviço para todos os clientes”, informou a Enel em nota.

SP ainda tem 36 mil casas sem energia na tarde deste domingo

Balanço da concessionária Enel Distribuição SP, divulgado às 16 horas deste domingo (22), mostra que, nas 24 cidades da Região Metropolitana de São Paulo atendidas pela empresa, 35,7 mil residências ainda estão sem energia elétrica.

De acordo com a concessionária, a interrupção do fornecimento é causada pelas chuvas que atingem a região desde sexta-feira (20), mas também por eventos comuns na rotina de distribuição de energia, como colisões de carros em postes e interferência de vegetação na rede elétrica.

Às 16 horas, o município de São Paulo tinha 28 mil consumidores sem luz, seguido de Mauá (2,1 mil pessoas sem energia), Ribeirão Pires (1,5 mil), e Santo André (1,4 mil). Segundo a Enel Distribuição São Paulo, na capital paulista, o Corpo de Bombeiros recebeu 111 chamados para quedas de árvores em razão das chuvas.

“A companhia acionou antecipadamente seu plano de contingência, com reforço das equipes em campo, que seguirão trabalhando 24h para reconstruir os trechos de rede danificados e restabelecer o serviço para todos os clientes”, disse em nota.

São Paulo ainda tem mais de 57 mil casas sem energia neste domingo

Após as chuvas que atingiram São Paulo na sexta-feira (20), 57.316 casas continuam sem energia neste domingo (22), na região metropolitana da capital paulista, área de responsabilidade da concessionária Enel Distribuição São Paulo.

Às 10 horas, São Paulo tinha 40,3 mil consumidores sem luz, seguido de Mauá (8,3 mil pessoas sem energia), Santo André (3,2 mil) e Ribeirão Pires (2,5 mil). Na capital paulista, as regiões mais afetadas são os bairros de Vila Prudente, Itaquera, São Mateus, Carrão, Brasilândia e Tremembé.

Segundo a Enel Distribuição São Paulo, na capital paulista, o Corpo de Bombeiros informou ter recebido 111 chamados para quedas de árvores em razão das chuvas. 

“A companhia acionou antecipadamente seu plano de contingência, com reforço das equipes em campo, que seguirão trabalhando 24 horas para reconstruir os trechos de rede danificados e restabelecer o serviço para todos os clientes”, disse a concessionária em nota.

Israel bombardeia alvos portuários e de energia no Iêmen

 Israel lançou ataques contra portos e infraestrutura de energia em partes do Iêmen controladas pelos houthis, na madrugada desta quinta-feira (19), e ameaçou mais ataques contra o grupo militante alinhado ao Irã, que lançou centenas de mísseis contra Israel no último ano.

Enquanto os jatos estavam no ar, os militares israelenses  disseram que interceptaram um míssil em direção à região central de Israel, que destruiu um prédio escolar na cidade de Ramat Efal. 

O ataque israelense, que envolveu 14 caças e outras aeronaves, ocorreu em duas séries, com a primeira aos portos de Salif e Ras Issa e a segunda à capital Sanaa, disse aos repórteres o porta-voz militar, tenente-coronel Nadav Shoshani.

“Fizemos amplos preparativos para essas operações, com esforços para refinar nossa inteligência e otimizar os ataques”, afirmou.

A Al Masirah TV, principal canal de notícias de televisão administrado pelos houthis, informou que os ataques aéreos mataram nove pessoas, sete em Salif e duas nas instalações de petróleo de Ras Issa, ambas na província ocidental de Hodeidah.

Em Sanaa, os ataques também atingiram duas centrais elétricas ao sul e ao norte da capital que, segundo a Al Masirah, cortaram a eletricidade de milhares de famílias.

Os ataques israelenses seguiram-se a um bombardeio, na segunda-feira (16), por aeronaves dos Estados Unidos contra uma instalação de comando e controle operada pelos houthis, que controlam grande parte do Iêmen.

Os houthis – que têm lançado ataques contra a navegação internacional perto do Iêmen desde novembro do ano passado, em solidariedade aos palestinos na guerra de Israel contra o Hamas — disseram que miraram a cidade israelense de Tel Aviv na mesma noite com dois mísseis balísticos e atingiram “alvos militares precisos”.

Eles também prometeram responder aos ataques israelenses.

“O ataque israelense não impedirá o Iêmen de responder a essa agressão hedionda e apoiar Gaza”, disse o porta-voz militar do grupo, Yahya Saree, em pronunciamento na televisão.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.

Energia elétrica offshore tem incentivo ao carvão e custo de R$ 595 bi

O Senado (foto) aprovou, nesta quinta-feira (12), em Brasília, projeto de lei (PL) que cria o Marco Regulatório para Exploração de Energia Elétrica Offshore no Brasil. Apesar de, inicialmente, o texto tratar da regulação da exploração de energia eólica em alto mar (offshore), parlamentares incluíram artigos com incentivos para a produção de termelétricas a partir de gás natural e carvão, que é o mais poluente dos combustíveis fósseis. Agora, o projeto de lei (PL) 576/2021 segue para sanção presidencial.

O Partido dos Trabalhadores (PT) apresentou um destaque para excluir um dos artigos com incentivos às termelétricas, mas acabou derrotado por 40 votos a 28.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), informou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá vetar os trechos sobre as termelétricas, alertando que os itens estranhos ao tema da energia eólica offshore devem custar R$ 595 bilhões em renúncias fiscais até o ano de 2050, além de encarecer a conta de luz.

“[O projeto] representará o aumento de uma renúncia fiscal de R$ 405 bilhões para R$ 1 trilhão. E será R$ 1 trilhão de renúncia para uma indústria que, em 2050, pode ser que ela não exista mais porque nós estamos fazendo a transição energética”, explicou Randolfe. Segundo a assessoria do parlamentar, os dados sobre a renúncia fiscal são projeções calculadas pela consultoria de energia PSR.  

Contradição

O senador acrescentou que os incentivos às termelétricas representam uma contradição ao tema original da proposta e significam um jabuti, que é o termo usado no Congresso Nacional para se referir aos dispositivos inseridos sem relação com o tema original da proposta.

“Em um projeto que trata de energia eólica foram incluídos jabutis para tratar da energia movida a carvão para a indústria termoelétrica. O que a termoelétrica tem a ver com a transição energética e o que tem a ver com a energia eólica? Nós temos a contratação de carvão mineral para geração de energia. Totalmente antagônico e contraditório em relação a essa matéria”, completou.

O relator do projeto, senador Weverton Rocha (PDT-MA), sustentou que também foi contra a inclusão desses artigos. “Eu não achava oportuno essas matérias novas terem sido incluídas no projeto, mas foram. Elas são realidade, e aqui, com as forças políticas que têm na Casa, todos sabem que é preciso fazer as conciliações, e nós as mantivemos”, disse.

Senadores favoráveis ao texto argumentaram que o Brasil tem uma das matrizes energéticas mais limpas entre os países e que o incentivo ao carvão ainda é importante. O senador Esperidião Amim (PP-SC) justificou que o país não deve ceder a pressões do exterior.

“Querer interromper [a produção e energia por carvão] para agradar alguém lá fora para nos submeter a um modismo importado de lugares que não cuidaram como nós cuidamos para ter essa matriz energética que foi aqui corretamente lembrada, isso é demais”, criticou.

Para o senador Otto Alencar (PSD-BA), o tema deveria ser tratado em outro projeto. “Colocar dentro dessa proposta esses subsídios todos para carvão e termoelétricas eu absolutamente discordo. Nada contra se avaliar em outro projeto, mas, neste projeto aqui, absolutamente não”, justificou.

Conta de energia pode subir 11%

A organização União Pela Energia, que reúne organizações não governamentais que atuam sobre políticas energéticas, projeta que os incentivos às termelétricas do projeto das offshore terão um custo potencial de R$ 658 bilhões aos consumidores até 2050, o que representaria um aumento de 11% na conta de energia de todos os brasileiros.

“Impactando o poder de compra da população e a competitividade industrial do país. A contratação compulsória de nova capacidade de geração imposta pelos dispositivos do projeto de lei é desnecessária e não possui respaldo técnico”, esclarece informe das entidades.

Marco das offshore

O projeto de lei regulamenta a geração de energia por meio da força dos ventos em alto-mar, proibindo a exploração de energia eólica offshore em rotas de navegação, locais de atividades militares e áreas tombadas como patrimônios culturais e naturais.

O contrato de cessão de uso das áreas de alto-mar será dividido em duas fases: avaliação para análise da viabilidade econômica e ambiental e execução para implantação e operação.

O edital da outorga incluirá cláusulas obrigatórias sobre a entrega de relatórios à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), promoção da indústria nacional e sanções em caso de descumprimento das obrigações. O texto também prevê medidas para incentivar a produção de energia solar.

Brasil bate recorde de geração de energia eólica em novembro

O Brasil atingiu, no dia 3 de novembro deste ano, um recorde de geração média horária de energia eólica, atingindo 23.699 megawatts médios (MWmed). No dia seguinte, um novo recorde foi alcançado, desta vez de geração média diária, com 18.976 MWmed. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (9) pelo Ministério de Minas e Energia (MME).

Segundo a pasta, os resultados “destacam o avanço da energia eólica como uma fonte essencial para a matriz energética do país”, confirmando o papel dessa tecnologia no fornecimento sustentável de energia.

As condições meteorológicas favoráveis impulsionaram a expansão da infraestrutura de parques eólicos, especialmente na Região Nordeste, responsável pela maior parte do crescimento no Brasil, informou o ministério. O MME ressalta ainda que esses recordes refletem o impacto positivo das políticas públicas de incentivo às tecnologias renováveis e destacam o compromisso do Brasil com a transição energética, alinhando-se aos objetivos globais de sustentabilidade. “Os resultados geram também perspectivas econômicas otimistas, uma vez que a energia limpa atrai novos investidores, reduz a dependência de combustíveis fósseis e gera emprego e renda para a sociedade.”

Atualmente, a capacidade instalada total de usinas eólicas no Brasil é próxima de 33 mil megawatts (MW), representando cerca de 13,5% da matriz elétrica nacional, conforme dados do Sistema de Informações de Geração, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), também disponibilizados pelo MME.

Benefícios

De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Brasil atravessou o pior período de evolução temporal da seca, e a energia eólica auxiliou na preservação dos reservatórios hidrelétricos, devido aos períodos de seca verificados neste ano. “Ao consolidar-se como uma referência mundial em energia renovável, o Brasil reafirma sua liderança no setor, demonstrando que a energia dos ventos é uma fonte inesgotável de progresso e desenvolvimento sustentável”, destacou o MME.

Conta de energia não terá cobrança extra em dezembro

A bandeira tarifária para o mês de dezembro será verde, sem cobrança extra na conta de luz. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a mudança foi possível graças à “expressiva melhora das condições de geração de energia” no país. 

“Nas últimas semanas, o período chuvoso mais intenso favoreceu a geração de energia hidrelétrica, com custo de geração inferior ao de fontes termelétricas – acionada mais frequentemente quando os níveis dos reservatórios estão baixos”, explica a Aneel. 

Neste ano, a falta de chuva fez com que a Aneel acionasse a bandeira tarifária vermelha patamar 1 em setembro e a  vermelha patamar 2 em outubro. Em novembro, foi acionada a bandeira tarifária amarela, com cobrança adicional de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos.  

Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.

As cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem custo maior, e a verde, sem custo extra.

SP: 1,3% dos atendidos pela Enel ficam sem energia

Cerca de 109 mil clientes da Enel Distribuição São Paulo, representando 1,3% dos atendidos, ficaram sem energia elétrica depois das fortes pancadas de chuva, acompanhadas de descargas atmosféricas, que atingiram a área coberta pela empresa na tarde de ontem (28). Segundo a empresa, as regiões mais afetadas foram Oeste e Sul.

“A distribuidora acionou antecipadamente o plano de operação, com mobilização adicional das equipes em campo que seguem trabalhando para restabelecer a energia para os clientes que tiveram o serviço afetado’, disse a concessionária em nota.

Em um aviso publicado no site da companhia nesta sexta-feira (29), a Enel informa que normalizou o fornecimento de energia para 90% dos clientes que foram impactados. “Nossas equipes continuam trabalhando para restabelecer o serviço o mais brevemente possível para aproximadamente 27 mil clientes afetados, o que equivale a 0,33% dos 8 milhões de clientes atendidos”, diz o alerta.

Com as chuvas que causaram transtornos na capital paulista e região metropolitana de São Paulo, o Corpo de Bombeiros recebeu 22 chamados para quedas de árvores e seis chamados para alagamentos e enchentes. Não houve vítimas.

No Aeroporto de Congonhas 72 voos foram cancelados devido às chuvas. A situação foi normalizada ainda na noite de ontem. Já no Aeroporto Internacional de São Paulo as operações transcorreram normalmente, segundo informações da concessionária que administra o terminal.

Previsão do tempo

Nesta sexta-feira a cidade de São Paulo amanheceu com nuvens, chuviscos ocasionais e termômetros acima da média para o mês, com as estações meteorológicas registrando do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) com média de 21°C. A condição de tempo instável se mantém no decorrer do dia, com probabilidade de pancadas isoladas de chuva, com variação de nuvens e períodos de sol.

A partir da tarde as instabilidades ganham força e provocam chuva com intensidade moderada a forte, acompanhadas de raios e ventos de rajadas que podem superar os 50km/h em alguns momentos. Essa condição eleva o risco para a formação de alagamentos, transbordamentos de rios e córregos, quedas de árvores, bem como deslizamentos de terra e desabamentos, A temperatura máxima prevista para hoje é 28°C com os índices mínimos de umidade do ar ao redor dos 50%.

Brasil é o sexto país a alcançar 50 GW de energia solar

O Brasil acaba de superar a marca de 50 gigawatts (GW) de potência instalada operacional de energia solar. O país tornou-se o sexto a alcançar esse nível, juntando-se aos Estados Unidos, China, Alemanha, Índia e Japão.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (26) pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Em relação ao tamanho dos sistemas de geração, a produção de energia solar própria por meio de pequenos e médios sistemas lidera com 33,5 GW de potência instalada. As grandes usinas solares representam 16,5 GW.

De janeiro a outubro, foram instaladas 119 usinas solares no país, que adicionaram 4,54 GW de potência elétrica fiscalizada no Brasil. Os dados são do Ministério de Minas e Energia (MME) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Por representar a potência efetivamente instalada, a potência fiscalizada é um pouco menor que a potência outorgada pela agência reguladora.

Participação

Segundo a Absolar, a fonte solar representa 20,7% da capacidade instalada da matriz elétrica brasileira, estando em segundo lugar entre os sistemas disponíveis e só perdendo para a energia hidrelétrica. Essa divisão considera a potência operacional instalada, não o consumo no sistema elétrico.

De acordo com o Sistema de Informações de Geração da Aneel, a energia solar representa 7,94% da potência elétrica fiscalizada no país. No entanto, esse percentual considera apenas os 16,5 GW produzidos pelas usinas solares.

Desde 2012, informou a Absolar, a energia solar gerou investimentos de R$ 229,7 bilhões no Brasil e resultou na arrecadação de R$ 71 bilhões aos cofres públicos. Essa fonte de energia evitou a emissão de 60,6 milhões de toneladas de gás carbônico no país.

Crítica

A entidade, no entanto, critica a elevação de 9,6% para 25% do Imposto de Importação sobre insumos e componentes de painéis solares. A medida foi aprovada há duas semanas pelo Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-Camex).

Para a Absolar, a taxação desestimula os investimentos e compromete o ritmo de crescimento da fonte limpa de energia num momento de transição energética. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) justificou a medida como necessária para fortalecer a indústria local e gerar empregos no Brasil.

Confira o ranking mundial em potência acumulada de energia solar.

1) China – 817 GW

2) Estados Unidos – 189,7 GW

3) Alemanha – 94,36 GW

4) Índia – 92,12 GW

5) Japão – 90,4 GW

6) Brasil – 50 GW

Fonte: Absolar

Aneel apura causa de queda de energia em área de concessão da Enel Rio

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) iniciou uma fiscalização na área de concessão da Enel Rio de Janeiro para investigar a causa das interrupções no fornecimento de energia na semana passada, em Niterói, Magé e São Gonçalo, na região metropolitana do Rio. A ação busca apurar as medidas emergenciais adotadas pela concessionária, a extensão das interrupções e o desempenho no restabelecimento do serviço.

Na terça-feira da semana passada (12), houve um incêndio na subestação da concessionária no bairro de Alcântara, em São Gonçalo, provocando quedas de energia nos três municípios. Na quarta-feira (13) a situação piorou, afetando o fornecimento de água, além de vários serviços nas três cidades, como o funcionamento de escolas e restaurantes e prejudicando o atendimento em hospitais e em unidades de pronto atendimento (UPAs).

Somente em Niterói, cerca de 30 escolas da rede municipal de ensino foram afetadas pela falta de luz e as unidades de ensino integral suspenderam as aulas. A Enel informou que o fornecimento de energia foi restabelecido para 100% dos consumidores no fim da tarde de quarta-feira.

O presidente do Conselho de Consumidores da Enel Rio, Ezequiel Siqueira, mostrou preocupação com a pouca frequência das fiscalizações realizadas pela Aneel. “Há muito tempo questionávamos a frequência das fiscalizações da Aneel. Estamos acompanhando os últimos episódios de falta de energia na área de concessão da empresa, e acho que o processo de transparência para o consumidor é sempre necessário”, afirmou. Siqueira falou ainda sobre a importância da participação do conselho no processo: “O conselho gostaria de ser ouvido também”.

A fiscalização da Aneel ocorre após recentes episódios de interrupção do fornecimento de energia que afetaram milhares de consumidores na região metropolitana do Rio de Janeiro. A agência diz que quer garantir a qualidade do serviço prestado e a transparência das informações fornecidas aos consumidores.

A Enel Rio atende aproximadamente 3 milhões de unidades consumidoras em 66 dos 92 municípios do estado do Rio de Janeiro. Os demais municípios são atendidos pela distribuidora de energia Light.