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EBC transmite G20 e prepara cobertura especial

Os veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) preparam uma cobertura especial para o G20 Social e a Cúpula do G20, entre os dias 14 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro. A EBC é emissora parceira do evento.

Para essa transmissão, a empresa vai mobilizar cerca de 300 profissionais que atuarão na geração de imagens, na cobertura jornalística de todos os veículos e seus principais produtos: Agência Brasil, TV Brasil, TV Brasil Internacional, Rádio Nacional, Radioagência Nacional, Canal Gov, Agência Gov, A Voz do Brasil e redes sociais.

A EBC contará com dois estúdios, um no Espaço Kobra, no G20 Social, e outro no Museu de Arte Moderna (MAM), no encontro que terá a participação das lideranças de 19 países-membros, mais a União Africana e a União Europeia. O G20 Social é uma inovação instituída pelo governo brasileiro, que preside o grupo pela primeira vez. O objetivo é ampliar o diálogo entre os líderes governamentais e a sociedade civil. A Cúpula do G20 representa a conclusão dos trabalhos conduzidos pelo Brasil na presidência rotativa do grupo. É o momento em que chefes de Estado e de Governo aprovam os acordos negociados ao longo do ano, e apontam caminhos para lidar com os desafios globais.

Para o diretor-presidente da EBC, Jean Lima, o Brasil voltou a ocupar um papel de protagonismo no debate do G20 sobre os principais desafios globais em áreas estratégicas como mudanças climáticas, combate à fome e à pobreza, além da reforma dos organismos multilaterais.

“Neste ano, em que o governo brasileiro definiu como temas prioritários o combate à fome e às desigualdades; a sustentabilidade, a mudança climática, o enfrentamento da questão ambiental e a reforma da governança global, a EBC fica honrada por contribuir com uma cobertura especial, levando para todo o mundo as imagens e o conteúdo das discussões durante o evento, em consonância com a sua missão de difundir a informação”, ressalta Jean Lima.

Giro Social e A Voz do Brasil

Além de ser responsável pela geração de imagens para mais de 200 emissoras de TV brasileiras e estrangeiras, a EBC vai transmitir 13 horas diárias de programação, a partir de quinta-feira (14), pelo Canal Gov. A transmissão começará às 8h com o programa Giro Social, em que jornalistas dos diferentes veículos da empresa entrevistarão ministros que liderarão discussões do G20. A cobertura segue durante todo o dia com entradas ao vivo, reportagens e as principais informações sobre o G20 Social e a Cúpula. A programação especial poderá ser acompanhada pelo YouTube do Canal Gov.

Prestes a completar 90 anos no ar, A Voz do Brasil terá edições especiais durante o G20 Social e a Cúpula, direto do Rio de Janeiro. A primeira edição será no dia 13, com a participação de Márcio Macedo, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República e coordenador do G20 Social. A Voz do Brasil, programa radiofônico mais antigo em exibição no Hemisfério Sul, é transmitida também em vídeo pelo YouTube do Canal Gov.

A Agência Gov também contará com cobertura dos encontros entre líderes, acordos e debates, com distribuição de material em texto, áudio e vídeo. Os conteúdos, produzidos em diferentes formatos, estarão disponíveis na Agência Gov e também no site do G20, para que possam ser aproveitados por veículos de comunicação do Brasil e do exterior.

Veículos públicos

Durante todo o evento, além de boletins ao vivo ao longo da programação e reportagens especiais, a TV Brasil vai transmitir seus dois telejornais — Repórter Brasil Tarde e Repórter Brasil — diretamente do Rio de Janeiro, trazendo um resumo das principais notícias do G20 com apresentação de Luciana Barreto e Bárbara Pereira. A prioridade é traduzir para o público as discussões que estarão em pauta tanto no G20 Social quanto na Cúpula dos chefes de Estado.

A Agência Brasil também acompanhará as principais notícias e discussões do evento em tempo real. A cobertura especial contará com textos traduzidos para o inglês e o espanhol, além da produção fotojornalística. A equipe de reportagem do radiojornalismo também fará entradas ao vivo em boletins na programação da Rádio Nacional direto do local do evento, além de contar com edições especiais do Repórter Nacional com apresentação a partir do Rio de Janeiro. Na página da Radioagência Nacional, os boletins e demais materiais em áudio estarão disponíveis para download e uso por outras emissoras.

Aliança Global

Inspirado em concertos internacionais, como o Live Aid 1985, o Aliança Global Festival ocorrerá em paralelo ao G20 e mobilizará estrelas da música nacional. A TV Brasil vai transmitir no seu canal do YouTube os principais shows do evento, entre os dias 14 e 16 de novembro no Boulevard Olímpico, na Praça Mauá, a partir das 19h.

Algumas das atrações que abrem o primeiro dia do Festival, na quinta (14), são Larissa Luz, Diogo Nogueira, Rita Benneditto, Daniela Mercury e Seu Jorge. Os destaques de sexta (15) são Zeca Pagodinho, Mariene de Castro, Pretinho da Serrinha, Teresa Cristina, Roberta Sá e Maria Rita. Já no sábado (16), as performances reúnem personalidades como Fafá de Belém, Kleber Lucas, Jovem Dionísio, Tássia Reis, Jota.Pê, Lukinhas, Jaloo, Maria Gadú, Alceu Valença e Ney Matogrosso

 

Agência Brasil e jornalistas da EBC recebem prêmio de jornalismo negro

As jornalistas Beatriz Arcoverde, da Radioagência Nacional, e Luciana Barreto, da TV Brasil, ficaram entre as principais homenageadas do Prêmio +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira. Beatriz foi uma das 10 mais votadas, e Luciana recebeu o destaque entre as jornalistas da Região Sudeste. A Radioagência Nacional e a TV Brasil são veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). 

Beatriz Arcoverde recebe Prêmio +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira. Foto: +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira/Divulgação

“Esse é um prêmio que nos honra muito e não seria possível sem um trabalho coletivo para colocar nossas ideias e pautas em prática. Tenho buscado trazer as pautas dos direitos da população negra para a Radioagência, principalmente por meio dos podcasts, e esse momento é um grande incentivo pra seguir nessa caminhada”, destacou Beatriz Arcoverde. 

Para Luciana Barreto, a premiação fortalece e inspira a seguir em frente. “É como se naquela noite os teus pares te dissessem: permaneça, fique firme, coluna ereta, esse é o caminho”,  descreve Luciana.

“Lutar por justiça social, direitos humanos é sempre muito duro em um país tão desigual como o Brasil. Receber este prêmio foi um bálsamo!”, destacou.

Luciana Barreto recebe Prêmio +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira. Foto: +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira/Divulgação

Entregue na noite desta segunda-feira (11), o Prêmio +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira reuniu jornalistas negros e representantes de veículos liderados por profissionais negros. 

A Agência Brasil ficou entre os cinco +Admirados na categoria Veículo Geral e foi representada na cerimônia pela gerente de Jornalismo Digital da EBC, Juliana Cézar Nunes. 

“Ficamos muito honradas em receber esse prêmio e motivadas a trabalhar ainda mais para que a comunicação pública coloque no centro da pauta os direitos, a luta e a memória da população negra”, afirmou Juliana. 

Para o diretor-presidente da EBC, Jean Lima, o prêmio também reforça a importância da comunicação pública. “Essa premiação é justa e reconhece o brilhante trabalho das jornalistas Luciana e Beatriz, bem como da Agência Brasil. É uma satisfação para a EBC contar com veículos e profissionais que representam a empresa com destaque em pautas de direitos humanos, como inclusão social e econômica da população negra e o combate ao racismo ”, destacou.

O Prêmio +Admirados Jornalistas Negros e Negras da Imprensa Brasileira é uma eleição promovida pelo Jornalistas&Cia em parceria com 1 Papo Reto, Portal Neo Mondo e Rede Jornalistas Pretos, que homenageia profissionais e publicações do jornalismo.

Troféu Luiz Gama

Na edição deste ano, receberam o Troféu Luiz Gama de reconhecimento pelo conjunto da obra o jornalista e professor titular da Universidade de São Paulo (USP) Dennis de Oliveira e a jornalista e coordenadora da Comissão Nacional de Jornalistas pela Igualdade Racial (Conajira) da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Valdice Gomes. 

“Se hoje temos jornalistas negros premiados e lideranças, é porque o movimento negro lutou muito para que isso acontecesse”, destacou Dennis. “O jornalismo é fundamental pra democracia e democracia só se faz com diversidade e inclusão. Sem superar o racismo não há democracia.” 

Para Valdice Gomes, é fundamental combater o racismo nas próprias redações e garantir a presença de profissionais negros/as nas lideranças de equipes e processos. “Esse prêmio nos estimula a continuar trabalhando pela pauta que interessa à população negra. Temos muito ainda a conquista e por isso precisamos seguir juntos, na luta.”

EBC divulga finalistas do Festival de Música da Nacional

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) divulgou nesta quarta-feira (30) as músicas finalistas do 15º Festival de Música Rádio Nacional e do 21º Prêmio Rádio MEC. As tradicionais premiações organizadas pelas emissoras públicas de rádio da EBC têm como objetivo revelar e reconhecer talentos da música brasileira em obras inéditas. 

O Festival de Música Rádio Nacional recebeu 736 inscrições neste ano e as 50 músicas semifinalistas foram executadas na programação da emissora e submetidas à votação popular. 

Já o Prêmio Rádio MEC recebeu 470 composições de todas as regiões do país, além da inscrição de dez programas de rádio. As canções classificadas também passaram pela votação popular e foram veiculadas na programação da emissora. 

A lista das finalistas em cada uma das três categorias – clássica, instrumental e para a infância – já está disponível no site da premiação.

A Grande Noite do Prêmio Rádio MEC será na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, no dia 4 de dezembro, quando os vencedores serão conhecidos. Já o Show da Final do Festival de Música Rádio Nacional será em Brasília, no dia 2 de dezembro, no Teatro da LBV. 

As canções disputam o prêmio em cinco categorias: Melhor Música com Letra, Melhor Intérprete, Melhor Letra, Melhor Arranjo e Música Mais Votada na Internet. 

Prêmio 

Desde os anos 60, sempre se reinventando, a Rádio MEC promove a premiação de novos talentos no cenário da música clássica, instrumental e para infância, além da produção radiofônica. Um júri seleciona os inscritos que são escolhidos na próxima fase por meio de votação popular. A disputa conta com uma grande noite de celebração da música brasileira quando os participantes recebem a premiação.  

Festival

O Festival da Rádio Nacional nasceu em 2009 com o intuito de revelar ao Brasil cantores e compositores da Música Popular Brasileira. Os artistas selecionados pelo público e pelo júri passam a tocar na programação da Rádio Nacional e os 12 finalistas defendem suas canções ao vivo no Show da Final.  

Juntamente com o Prêmio Rádio MEC, o festival compõe o eixo musical do Prêmio EBC de Comunicação Pública, lançado em julho. O combate à desinformação, a retomada ao incentivo à produção audiovisual nacional e o tradicional reconhecimento à produção radiofônica do país norteiam os três eixos da premiação. 

21º Prêmio Rádio MEC 

Execução das músicas finalistas na emissora: 30/10/24 a 04/12/24  

Grande Noite – Sala Cecília Meireles (RJ): 04/12/24  

15º Festival de Música Rádio Nacional 

Execução das músicas finalistas na emissora : 30/10/24 a 30/11/24  

Show da Final (DF): 2/12/24

EBC recebe dois prêmios jornalísticos Vladimir Herzog

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) foi agraciada com o 46º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. A entrega do prêmio ocorreu na noite desta terça-feira (29), no Teatro da PUC, em São Paulo. 

A EBC recebeu dois prêmios. O fotojornalista da Agência Brasil, Paulo Pinto, foi o vencedor na categoria Fotografia pela imagem “Passe Livre faz manifestação em São Paulo contra o aumento da tarifa“. Na ocasião, o Movimento Passe Livre (MPL) fez uma manifestação na capital paulista contra o aumento do preço da passagem de trens e metrôs e sofreu repressão da polícia.

Na cerimônia, Paulo Pinto fez um agradecimento ao trabalho dos colegas da Agência Brasil e à diretoria de Jornalismo da EBC. 

São Paulo (SP) 29/10/2024 – Fotojornalista Paulo Pinto recebe prêmio. Foto: Jorge Araujo/Fotos Públicas

A outra premiação recebida foi na categoria Vídeo, com o episódio “Inocentes na Prisão”, do programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil. O episódio contou a história de pessoas que foram presas injustamente, principalmente por racismo estrutural. A equipe vencedora é formada por Ana Passos, Gabriel Penchel, Adaroan Barros, Caio Araújo, Carlos Junior, Alex Sakata e Caroline Ramos.

São Paulo (SP) 29/10/2024 – Jornalista Ana Passos recebe prêmio em nome do Caminhos da Reportagem. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

“A importância do prêmio é primeiro a gente dar visibilidade para essa causa dos direitos humanos, que é esse problema das prisões injustas. É uma alegria coletiva, porque foi um prêmio recebido com muito entusiasmo por todos os jornalistas da EBC”, disse a jornalista Ana Passos, integrante do Caminhos da Reportagem. 

A cerimônia teve a presença da diretora de Jornalismo da EBC, Cidinha Matos, que representou a diretoria da empresa no evento. 

Prêmio 

O Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos é considerado um dos mais importantes do jornalismo brasileiro. 

Na edição deste ano, foram 601 produções inscritas, que disputaram nas categorias de Texto, Vídeo, Áudio, Multimídia, Fotografia, Arte e Livro-reportagem. 

A comissão julgadora foi composta por Ana Luisa Zaniboni Gomes, curadora da 46ª edição do prêmio; Thiago Tanji, presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP); Iluska Coutinho, representante da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom); Mariana Valadares, representante da Associação Brasileira de Imprensa (ABI); Tatiana Farah, representante da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (ABRAJI); Morgana Damásio, representante da Conectas Direitos Humanos; Vitor Blota, representante da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/ USP); Márcia Quintanilha, representante da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ); Giuliano Galli, representante do Instituto Vladimir Herzog; Cláudio Aparecido da Silva e Fernanda Pereira, representantes da Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo; Aline Rodrigues, representante da Periferia em Movimento; Raíza Cetra, representante da Artigo 19; Tatiane Maíra Klein, representante do Instituto Socioambiental; Carlos Eduardo Pestana Magalhães, representante da Comissão Justiça e Paz de São Paulo; Ricardo Ramos Filho, representante da União Brasileira de Escritores; e Suelaine Carneiro, representante da Geledés.

EBC prorroga inscrição para comitês de participação social e editorial

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) prorrogou as inscrições para composição do Comitê de Participação Social, Diversidade e Inclusão (Cipadi) e do Comitê Editorial e de Programação (Comep) da empresa.

Os interessados e interessadas em disputar as vagas para compor os dois fóruns devem se inscrever pela plataforma Brasil Participativo até 4 de novembro. Com a alteração, o início do período de votação passa a ser 21 de novembro.

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Juntamente com a Ouvidoria e a Assessoria Especial, o Cipadi e o Comep compõem o Sistema Nacional de Participação Social na Comunicação Pública (SINPAS), instância que marca o retorno da participação social na EBC.

Organizações da sociedade civil, entidades e emissoras públicas de rádio e televisão podem se candidatar para participar do processo. No caso do Comep, serão 11 titulares e mais 11 suplentes. Já o Cipadi será formado por 16 titulares e igual número de suplentes.

O Cipadi tem entre suas funções o acompanhamento das diretrizes da programação veiculada pelas emissoras de comunicação pública operadas pela EBC no que tange à participação social, diversidade social, cultural, regional e étnica.

Dúvidas sobre o processo eleitoral também podem ser enviadas para o e-mail participacaosocial@ebc.com.br.

Fotógrafo da EBC recebe Prêmio Vladimir Herzog

Em janeiro deste ano, o Movimento Passe Livre (MPL) fez uma manifestação em São Paulo contra o aumento do preço da passagem de trens e metrôs. Antes mesmo do ato ter início, policiais realizaram diversas prisões dentro da estação República do Metrô, na capital paulista. Um dos jovens detidos teve o pescoço apertado contra o chão pelos agentes do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) – que utilizavam balaclava, o que impossibilita a identificação de seus rostos.

A reportagem da Agência Brasil estava na rua neste dia acompanhando a manifestação com o repórter Bruno Bocchini e o fotógrafo Paulo Pinto. E foi justamente essa imagem do jovem rendido e oprimido, cercado por sete policiais militares e com seu pescoço sendo pressionado ao chão, que está sendo premiada na noite de hoje (29) pelo 46º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, realizado no Tucarena.

“Sempre que tem uma manifestação pública, o aparato policial é grande. Nessas manifestações sempre tem potencial grande de ocorrer um abuso maior por parte dos agentes do Estado, por isso a nossa atenção tem que ser redobrada. Os anos de experiência nos leva a não nos precipitarmos e saber o momento certo em que um direito está sendo violado”, contou o fotógrafo Paulo Pinto, em entrevista à Agência Brasil.

Naquele instante em que sua câmera disparou, ele sabia que direitos estavam sendo desrespeitados e que os agentes estavam agindo com excesso. “O sentimento que mostramos é que aqueles que são pagos para proteger o cidadão nem sempre cumprem com essa função – e quando cumprem geralmente exageram na dose”, afirmou o fotógrafo.

Uma história

Paulo Pinto começou a fotografar em seus tempos de adolescência, quando vivia em sua cidade natal: Santana do Livramento (RS). “Eu já gostava de fotografar e filmar em Super 8. Um irmão que já fotografava para um jornal local, chamado A Platéia, foi mais um incentivo para iniciar na profissão”, contou.

E foi assim que o fotojornalismo assumiu um grande papel em sua vida. “Fui acompanhando [meu irmão] e cobrindo vários eventos para o jornal, desde aniversários, casamentos, eventos políticos e esportivos. Meu pai era jogador futebol e ídolo do 14 de Julho, o terceiro clube mais antigo do Brasil e o primeiro rubro-negro. E foi se tornando uma coisa natural o gosto de fotografar esportes, apesar de que o fotojornalismo em si já era muito dinâmico e gratificante”, narrou o fotógrafo.

Com sua curiosidade, olhar sempre atento e facilidade em iniciar conversas, Paulo Pinto foi também recebendo a orientação de grandes profissionais que passaram pela redação daquele jornal. E assim se transformou num dos grandes nomes do fotojornalismo brasileiro, com diversos trabalhos premiados e também reproduzidos pelo mundo. “A conexão com o prêmio Vladimir Herzog começou no ano de 1993, quando recebi menção honrosa com uma foto sobre a privatização da Companhia Siderúrgia Paulista (Cosipa) na Bolsa de Valores de São Paulo. Em 2018 recebi uma segunda menção honrosa com a foto do presidente Lula sendo carregado pela multidão, antes de ser preso, no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC em São Bernardo do Campo. E agora veio o prêmio máximo com a foto da manifestação do Passe Livre”.

“O Prêmio Vladimir Herzog hoje é a maior premiação do jornalismo brasileiro, é gratificante estar mais uma vez entre os premiados. É um reconhecimento por tudo aquilo que fazemos como profissionais da informação. E sendo um prêmio que trata de Direitos Humanos, a nossa responsabilidade aumenta, porque temos que ser os olhos daqueles que não estão vivenciando o nosso dia a dia. Com nosso trabalho de fotojornalista temos de ser fiéis aquilo que está a nossa frente, retratar a verdade sem maquiagem. Mostrar e denunciar os abusos contra quem busca por direitos iguais, esse é o nosso dever e uma obrigação profissional”, reforçou o profissional.

Caminhos da Reportagem

Além do prêmio de melhor fotografia, a EBC também ficou em primeiro lugar na categoria vídeo, com a reportagem especial Inocentes na prisão, exibida no programa Caminhos da Reportagem, feita pela equipe formada por Ana Passos, Gabriel Penchel, Adaroan Barros, Caio Araújo, Carlos Junior, Alex Sakata e Caroline Ramos.

A reportagem premiada denuncia as injustas prisões, principalmente de jovens negros, acusados de crimes que não cometeram. Todos apontados como suspeitos por conta do racismo estrutural da sociedade brasileira.

Em entrevista à Rádio Nacional, a jornalista da TV Brasil Ana Passos, considera que esse episódio do programa Caminhos da Reportagem levou o prêmio pela “força de sua história e pelo absurdo das prisões injustas no Brasil”. Para ela, todo o trabalho jornalístico do programa, que ouviu vítimas, especialistas e apontou dados sobre essas prisões, “deixou o conteúdo bem consistente”.

“Receber o prêmio Herzog é uma grande honra. Fico com o coração pulando aqui de ter esse reconhecimento do ponto de vista pessoal e também coletivo, se pensarmos que essa é uma conquista de todos os colegas da EBC que são tão comprometidos com a informação e com os direitos humanos”, disse. “Essa é a nossa causa. Que a gente continue buscando histórias impactantes e relevantes não só pelo reconhecimento mas para cumprir nosso papel de comunicadoras e comunicadores”, acrescentou a jornalista.

O prêmio

Desde a sua primeira edição, concedida em 1979, o prêmio celebra a vida e obra do jornalista Vladimir Herzog, torturado e assassinado pela ditadura civil-militar no dia 25 de outubro de 1975 nas dependências do DOI-CODI (Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna), em São Paulo.

Neste ano em que o golpe militar de 1964 completa 60 anos, a comissão organizadora vai homenagear três grandes personalidades: Margarida Genevois, Ziraldo (in memoriam) e Luiz Eduardo Merlino (in memoriam).

De acordo com o prêmio, Margarida Genevois representa a sociedade civil que luta em defesa dos direitos humanos e da democracia. Já Ziraldo representa a imprensa alternativa como uma das frentes de resistência à censura e à perseguição de jornalistas e artistas que lutavam por Verdade e Justiça. Merlino assassinado durante a ditadura militar, representa os jornalistas e militantes que foram perseguidos, presos, torturados, desaparecidos e assassinados durante a ditadura e cujos familiares ainda lutam pelo direito à Memória, Verdade e Justiça.

Ontem, o fotográfo Paulo Pinto foi homenageado com mais um prêmio no concurso de Fotografia do Museu do Futebol 2024.

EBC chega aos 17 anos com missão de fortalecer a democracia

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) completa 17 anos de fundação neste mês de outubro. Em quase duas décadas, ela tirou do papel a exigência constitucional de complementaridade dos sistemas de comunicação e busca cumprir o desafio de fortalecer a democracia e garantir o direito à informação. 

Segundo especialistas em comunicação, uma empresa nos moldes da EBC está prevista na Constituição Federal de 1988 e reforça a democracia no país.

“O serviço público de radiodifusão é essencial para fortalecer sociedades democráticas, atuando como sistema independente e com foco no interesse público. Estratégico para garantir diversidade de conteúdos e participação social na definição do que será veiculado”, avalia a jornalista Nélia Rodrigues Del Bianco, professora do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB).

Segundo ela, pesquisa realizada pela European Broadcasting Union (EBU) em 2021 demonstrou que nas localidades onde há mais serviço público de rádio e TV, há uma maior qualidade democrática. Conforme o estudo, “quando há mais oferta de notícias politicamente equilibradas, naturalmente se tem o antídoto para partidarismo e polarização na sociedade. Ou seja, quando o serviço público é forte, menos cidadãos pensam em soluções autoritárias e há mais interesse em participar da vida pública”.

“É extremamente importante o Brasil ter uma empresa de comunicação como a EBC, porque este é um caminho necessário para garantir uma estrutura de informação da população fora dos critérios dos conglomerados comerciais de mídia”, aponta professor de jornalismo da Universidade Federal Fluminense (UFF) Pedro Aguiar, pesquisador de agências de notícia.

A EBC está em todas as grandes coberturas no país, com olhar prioritário na sociedade e em toda sua pluralidade  – Tânia Rego/Agência Brasil

A estatal foi criada no dia 24 de outubro, com a publicação do Decreto nº 6.246, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, criando a EBC e aprovando o seu estatuto.

Para o diretor-presidente da EBC, Jean Lima, a empresa celebra 17 anos de compromisso com o acesso à informação, à cultura, à diversidade e ao entretenimento de qualidade para todos os brasileiros.

“A data é um marco, fruto do trabalho dedicado e da competência de cada uma das empregadas e de cada um dos empregados que fazem a empresa funcionar todos os dias. Vivemos um ciclo muito positivo de retomada da comunicação pública e de fortalecimento dos nossos veículos e marcas. Que os próximos anos sejam ainda melhores”. 

Tripé da comunicação 

Para o coordenador do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Admirson Medeiros, a EBC é o instrumento para garantir o princípio da complementaridade que está previsto na Constituição. Ele ressalta o Artigo nº 224 com a determinação de que “compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concessão, permissão e autorização para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens, observado o princípio da complementaridade dos sistemas privado, público e estatal”.

“A EBC é importante para completar o tripé da comunicação no Brasil definido pela Constituição, com a promoção da comunicação pública, o que requer independência do mercado e do governo, financiamento público, controle social e autonomia”, concorda Rita Freire, ex-presidenta do Conselho Curador da EBC.

O conselho foi extinto pelo governo de Michel Temer (2016-2018). Para ela, a construção da comunicação pública “foi interditada” com a decisão e as consequências legais, institucionais e estruturais são sentidas até hoje, como se viu nas dificuldades do grupo de trabalho voltado a discutir alternativas que resultaram na proposta do Sistema Nacional de Participação Social na Comunicação Pública (Sinpas), que está com inscrições abertas

Admirson Medeiros também lamenta o fechamento do Conselho Curador e diz que o FNDC tem atuado para “garantir de novo a participação da sociedade civil na construção dos conteúdos e na orientação da empresa.” Ele defende que “para ser pública tem que ter a participação da sociedade civil.”

Justa e equilibrada 

A professora Nélia Del Bianco destaca que a importância da comunicação pública não é consensual na sociedade brasileira, “como parte do um direito humano à comunicação justa e equilibrada”. 

Segundo ela, permanece em alguns grupos sociais a percepção errônea de que existem dois tipos de emissoras: as privadas e as estatais. “E em geral, se associam emissoras estatais, educativas e públicas como EBC à ausência de qualidade e de autonomia com relação a instâncias de poder governamental”, comenta.

“Percebo que precisamos caminhar um pouco mais enquanto sociedade para entender o papel da radiodifusão pública e parar de pensar que se trata de uma ideia fora de lugar na realidade brasileira”, diz a acadêmica reconhecendo “os esforços da EBC em se aproximar do conceito, separando as suas operações entre público e estatal, mas sempre convivendo com a dúvida sobre a capacidade de ser objetivo, acima da questão governamental.”

O registro do fotógrafo Paulo Pinto, da Agência Brasil, em manifestação a favor do passe livre, em São Paulo, foi o vencedor desde ano do prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Pedro Aguiar, da UFF, lembra a importância dos veículos da EBC, como a TV Brasil, a TV Brasil Internacional, as emissoras de rádio, a Radioagência Nacional e a Agência Brasil.  

“Há números que comprovam que a Agência Brasil é o setor dentro da EBC com maior capilaridade dentro do mercado de mídia brasileiro, porque o conteúdo dela é reproduzido por, literalmente, milhares de outros veículos, desde grandes portais e jornais até pequenos sites jornalísticos do interior ou de cidades de pequeno e médio porte”. 

Além dos veículos públicos, redes sociais, serviço de língua estrangeira e fotografia, a EBC conta com o Canal Gov, a Agência Gov e a Rádio Gov, com foco nas informações governamentais em programas como A Voz do Brasil e Bom Dia Ministro. 

Alcance da comunicação pública

Entre janeiro e julho deste ano, a Agência Brasil foi acessada por 26 milhões de usuários. Uma média de 3,7 milhões por mês e teve 73.677. A agência conta com um acervo de mais de 200 mil fotos, usadas gratuitamente por todos os veículos nacionais de comunicação.

A TV Brasil alcançou no primeiro semestre 38 milhões de pessoas e é a quinta emissora mais vista no país. Focada na inclusão e acessibilidade, a emissora lidera a transmissão de programas com libras (16 horas semanais das produções da casa) e com audiodescrição (27 horas semanais). Toda a programação conta com legenda oculta.

Há outros números superlativos na EBC. As emissoras AM e FM da Rádio Nacional e da Rádio MEC alcançaram, só em janeiro deste ano, 390 mil ouvintes em Brasília e no Rio de Janeiro. Além dessas cidades, há emissoras em Alto Solimões (AM) Belo Horizonte, Recife, São Luís e São Paulo, além da Rádio Nacional da Amazônia (em ondas curtas) com programação para os estados que formam a Amazônia Legal.

EBC: edital para produção audiovisual prevê regionalização e inclusão

Foi lançado nesta quinta-feira (24) o edital Seleção TV Brasil, com investimento de R$ 110 milhões em produções audiovisuais independentes para a grade da TV pública e para a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP). O projeto, feito em parceria entre a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e a Agência Nacional de Cinema (Ancine), foi pensado para valorizar a regionalização brasileira e a inclusão, com previsão de selecionar pelo menos 40% de propostas apresentas por proponentes das regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste do país e 20%, do Sul, estados de Minas e Espírito Santo. 

“Além disso, 50% dos recursos serão destinados para mulheres e pessoas trans nas funções de roteiro, direção e produção e 25% para empresas vocacionadas, sendo que pelo menos 15% serão para sócios negros. Empresas vocacionadas são aquelas com maioria de capital social composto por negros, indígenas ou PCDs (pessoas com deficiência)”, explicou Antonia Pellegrino, diretora de Conteúdo e Programação da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), ao fazer o lançamento público da concorrência na Cinemateca Brasileira, durante a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. 

São Paulo (SP), 24/10/2024 – Antonia Pellegrino participa de apresentação do edital Seleção TV Brasil- Paulo Pinto/Agência Brasil

O edital vai selecionar produções audiovisuais independentes em sete linhas temáticas: infantil, infanto-juvenil, natureza e meio ambiente, futebol feminino, sociedade e cultura, produção e finalização de longas-metragens e coprodução de novela. Para cada uma dessas linhas foi pensado um tipo de formato que poderá ser uma série, um longa-metragem e até um telefilme. O investimento será através do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Audiovisual Brasileiro (Prodav).

“Hoje nós estamos anunciando uma parceria entre a Ancine, pelo Ministério da Cultura, e a EBC, pela Secom, para financiamento de filmes e séries para a composição da grade de programação da EBC. São recursos do Fundo Setorial do Audiovisual que vão financiar produções brasileiras independentes”, explicou Alex Braga, diretor-presidente da Ancine.

Esta é uma linha de edital com investimento recorde, reforçou Antonia Pellegrino. “O último edital Prodav TVs Públicas, em 2018, foi de R$ 70 milhões e agora a gente está apresentando ao mercado um edital de R$ 110 milhões. É um crescimento grande em relação aos valores praticados anteriormente e servirá para fomentar e estimular o setor audiovisual, mas também posicionar a TV Brasil como um parceiro do setor audiovisual, uma janela prioritária para a exibição do conteúdo brasileiro”.

Rede pública

Em entrevista à Agência Brasil, Braga informou que os filmes e séries que serão selecionados por meio do edital vão integrar a programação da EBC e de toda a rede pública de televisão. “Essas produções vão circular por diversas janelas. Essa é uma articulação e uma coordenação entre produção e canal de distribuição. Ou seja, a EBC vai garantir que esse conteúdo circule e seja consumido por toda a sociedade brasileira, transitando por toda a sua rede, numa estratégia de fazer o encontro da produção brasileira independente com a sociedade brasileira. O audiovisual é um bem cultural, ele é de propriedade da sociedade e a sociedade, para exercer essa propriedade, tem que se apropriar através do consumo. Ninguém melhor que a EBC para fazer com que esse conteúdo seja visto nas casas, nas televisões e nos dispositivos de toda a sociedade brasileira”, ressaltou.

São Paulo (SP), 24/10/2024 – Alex Braga ressalta que são recursos do Fundo Setorial do Audiovisual que vão financiar produções brasileiras independentes- Paulo Pinto/Agência Brasil

O objetivo do edital é investir em projetos de obras audiovisuais destinadas à exibição nos segmentos de TV aberta, TV por assinatura e Vídeo por Demanda ligadas ao campo da comunicação pública, educativa, comunitária e cultural, contribuindo para expansão da participação do conteúdo brasileiro independente nesses segmentos. O edital também pretende fortalecer as empresas do setor audiovisual e fortalecer a RNCP e, segundo o presidente da Ancine, ainda vai contribuir para “gerar emprego, renda e inclusão”.

Para o diretor-presidente da EBC, Jean Lima, o edital é importante para “fomentar todo o sistema do audiovisual brasileiro”.

“A gente vai fortalecer o setor audiovisual por meio de uma política regional, já que tem percentual voltado para as regiões do país e para a participação de negros e de mulheres, visando também a inclusão social e a diversidade. E a TV Brasil será a janela dessa produção toda. Estamos muito felizes em lançar essa política pública, que é uma política pública estruturante e uma decisão de governo que fortalece a TV Brasil, a Ancine e a política do audiovisual brasileiro”, destacou Lima. “É um edital amplo e que atende diversos segmentos e diversas categorias, que repercute um pouco o que a gente projetou da programação da TV Brasil”, acrescentou.

São Paulo (SP), 24/10/2024 – Jean Lima ressalta que toda a produção será veiculada na TV Brasil  – Paulo Pinto/Agência Brasil

De acordo com a diretora de Conteúdo e Programação da EBC, os selecionados pelo edital vão ser acompanhados em seu desenvolvimento, tanto na criação quanto na produção e finalização. “A gente entende que essa proximidade é importante para que a gente tenha obras que sejam veiculadas na nossa grade, não passem de madrugada, como eventualmente já aconteceu em outros editais. Esse acompanhamento vai ser feito e, posteriormente, dependendo da licença específica, todos [os selecionados pelo edital] em algum momento vão passar na TV Brasil e na Rede”, disse Pellegrino.

O processo seletivo será composto pelas etapas de habilitação, avaliação preliminar e avaliação final de investimento. As informações completas estão disponíveis no site. A previsão é de que o edital seja aberto ainda na primeira quinzena de dezembro.

Veículos da EBC terão cobertura especial das eleições neste domingo

A TV Brasil, a Rádio Nacional e a Agência Brasil terão uma cobertura especial para acompanhar o segundo turno das eleições municipais de 2024, neste domingo (27). São esperados 33,9 milhões de eleitores aptos a retornar às urnas eletrônicas. No segundo turno, estão em disputa os cargos de prefeito e vice-prefeito em 51 municípios. O horário de votação nas localidades será das 8h às 17h, pelo horário de Brasília (DF).

A TV Brasil contará com uma cobertura especial ao longo de todo o domingo, acompanhando a movimentação nos locais de votação e informações direto do TSE, com boletins ao vivo a partir das 8h. A cobertura contará com a participação das emissoras que compõem a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), espalhadas por todo o país.  

A partir das 17h, a emissora exibe programa ao vivo de apuração, com destaque para os resultados do segundo turno para prefeito de 15 capitais. A atração vai contar com a participação, em estúdio, de cientistas políticos e sociólogos, que irão analisar o panorama político que sai das urnas em 2024. Toda a cobertura da TV Brasil fica disponível também pelo canal da TV no YouTube.

Além de boletins de hora em hora ao longo da programação de todo o domingo, a Rádio Nacional também contará com um programa especial, a partir das 19h. Os âncoras das emissoras trarão as principais informações sobre o pleito e a apuração, com entrevistas com especialistas e informações da reportagem.  

A Agência Brasil contará com informações em tempo real da apuração, oferecendo aos usuários os dados mais atualizados da disputa pelas prefeituras de todo o país. A reportagem também vai trazer informações, ao longo de todo o dia, dos locais de votação e do TSE.

Todos os detalhes da cobertura ficam disponíveis nos perfis da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), TV Brasil e da Agência Brasil nas redes sociais. 

EBC
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EBC anuncia R$ 110 milhões para edital de audiovisual na TV pública 

A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) anuncia nesta quinta-feira (24) a nova linha de financiamento voltada à TV pública, com investimento de R$ 110 milhões, por meio do edital Seleção TV Brasil. A nova estratégia, que faz parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Audiovisual Brasileiro (Prodav), tem como foco a produção independente de conteúdo audiovisual brasileiro para o campo público. 

O anúncio será feito durante o IV Encontro de Ideias Audiovisuais, da 48ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, pelo diretor-presidente da EBC, Jean Lima; pela diretora de Conteúdo e Programação da EBC, Antonia Pellegrino; e pelo presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Alex Braga. 

A mesa “TV Brasil: Reposicionamento e Lançamento de Chamada Pública” ocorrerá na sala Grande Otelo da Cinemateca Brasileira, entre 12h45 e 13h15. A entrada nas mesas de debates é gratuita, mas a senha deve ser retirada uma hora antes do início do evento. 

De acordo com a diretora de Conteúdo e Programação da EBC, Antonia Pellegrino, esse investimento é fruto de um trabalho desenvolvido em parceria com a Ancine nos últimos dois anos. “Esse valor recorde que estamos lançando é resultado do crescimento da parceria institucional entre a Ancine e a EBC, que já passou por diversas fases. São quase dois anos trabalhando juntos, estreitando laços, e nessa parceria conseguimos oferecer R$ 110 milhões para o campo público”, disse. 

Antonia ressalta também que essa nova estratégia visa fortalecer a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP) e a TV Brasil. “Faz sentido uma nova chamada pública que fortaleça a TV Brasil e a RNCP. A rede hoje conta com 126 emissoras de TV afiliadas, e a TV Brasil, que ocupa o 5º lugar em audiência na TV aberta”.  

Para o diretor-presidente da EBC, Jean Lima, esse é mais um marco da empresa que converge com as diretrizes do governo federal. “Estamos muito felizes em firmar essa parceria com a Ancine e por lançar essa linha inédita. É mais um marco da EBC que demonstra o investimento na comunicação pública e no reposicionamento estratégico da empresa, com o objetivo de fortalecer a marca, ampliar a audiência da TV Brasil, da RNCP e consolidar ainda mais nosso papel”, declarou. 

A apresentação durante a Mostra também destacará as estratégias utilizadas pela nova gestão da EBC no processo de reposicionamento da TV Brasil, que, ao final de dois anos de trabalho, volta a ganhar visibilidade e relevância no mercado audiovisual. 

Edital

O edital Seleção TV Brasil é dividido em sete linhas temáticas: infantil, infanto-juvenil, natureza e meio ambiente, futebol feminino, sociedade e cultura, produção e finalização de longas-metragens e coprodução de novela.  O edital também será o primeiro a ter um recorte de gênero e raça. 

O objetivo é investir em projetos de obras audiovisuais destinadas à exibição nos segmentos de TV aberta, TV por assinatura e Vídeo por Demanda ligadas ao campo da comunicação pública, educativa, comunitária e cultural, contribuindo para expansão da participação do conteúdo brasileiro independente nesses segmentos. Além disso, o edital pretende fortalecer as empresas do setor audiovisual, promover a regionalização do fomento ao setor audiovisual e fortalecer a RNCP. 

O processo seletivo será composto pelas etapas de habilitação, avaliação preliminar e avaliação final de investimento. As informações completas estão disponíveis no site selecao.tvbrasil.ebc.com.br