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Temperatura no Rio chega a 39,9°C nesta quarta-feira

A temperatura máxima do município do Rio de Janeiro atingiu, às 13h desta quarta-feira (2), 39,9°C na estação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) da Vila Militar, na zona oeste. Segundo o Centro de Operações do Rio (COR), a mesma estação registrou a temperatura mínima de 19,8°C, às 06h.

“Esta quarta-feira foi mais um dia de tempo quente e seco na cidade do Rio de Janeiro, devido à influência de um sistema de alta pressão. Desta forma, o céu esteve com poucas nuvens e não houve registro de chuva. Os ventos estiveram moderados com rajadas fortes ocasionais. A umidade relativa do ar apresentou valores entre 12% e 20% em pontos da cidade”, informa o comunicado na página do COR.

Na mesma mensagem, o órgão afirma que por causa da ausência de previsão de índices de calor extremo, muito alto ou alto nas próximas horas, a cidade do Rio de Janeiro tinha retornado ao Nível de Calor 1 (NC1), às 16h15 de hoje.

NC2

No fim da manhã desta quarta-feira, o Centro de Operações Rio(COR) da Prefeitura informou que o município do Rio de Janeiro tinha entrado no Nível de Calor 2 (NC2), às 11h45. Este patamar é o segundo de cinco níveis e tem por característica a previsão ou registro de índices de calor, incluindo temperatura e umidade entre 36ºC e 40ºC, pelo período de um ou dois dias consecutivos e por quatro horas ou mais.

A previsão do Sistema Alerta Rio indicava que o tempo continuaria quente e seco na capital. “Assim, haverá predomínio de céu claro e não há previsão de chuva. Os ventos estarão moderados, com ocasionais rajadas fortes”, indicou em nota no seu site.

Naquele momento, a previsão era de temperaturas elevadas, com máxima de 42°C e umidade relativa do ar podendo alcançar valores entre 12% e 20% no período da tarde.

O monitoramento e atualizações das condições de tempo são feitos pelo Sistema Alerta Rio, órgão de meteorologia da Prefeitura do Rio, que publica as mensagens nos canais oficiais da Secretaria Municipal de Saúde e do Centro de Operações.

Recomendações

Com a referência de NC2, o COR sugere que a população aumente a ingestão de água ou de sucos de frutas naturais, sem adição de açúcar, mesmo se não estiver com sede; o consumo de alimentos leves, como frutas e saladas e o uso de roupas leves e frescas. Além disso, pede para evitar bebidas alcoólicas com elevado teor de açúcar, porque a ingestão pode provocar desidratação. Recomenda também que seja evitada a exposição direta ao sol, principalmente, das 10h às 16h.

“Ofereça água com frequência a crianças e idosos, mesmo que não sintam sede”, indicou o Centro.

O COR recomenda ainda que a população acesse as redes sociais e sites do Centro de Operações e da Secretaria Municipal de Saúde para se informar sobre os níveis de calor na cidade do Rio de Janeiro e não deixe de tomar medicamentos de rotina. “O calor pode prejudicar mais quem tem hipertensão, diabetes ou insuficiência cardíaca”, alertou
.
Quanto aos animais, devem ser evitados os passeios entre 10h e 16h e, antes de sair com os pets, é preciso verificar a temperatura do solo. “Não esqueça de disponibilizar água fresca para eles. Hidratação é fundamental”, sugeriu.

Segundo o Alerta Rio, na noite desta quarta-feira (02), o céu estará claro na cidade do Rio e não há previsão de chuva. Os ventos estarão moderados a fortes.

Para amanhã (3), conforme o COR, a aproximação e passagem de uma frente fria pelo oceano aumentará a nebulosidade na capital e há previsão de chuva fraca a moderada isolada a partir da tarde. Os ventos estarão moderados, com ocasionais rajadas fortes e as temperaturas apresentarão declínio.

A previsão indica ainda que na sexta-feira (4), o transporte de umidade do oceano para o continente influenciará o tempo na cidade do Rio. “Assim, o céu estará nublado a encoberto e há previsão de chuva fraca a moderada a qualquer momento. Os ventos estarão fracos a moderados”.

No fim de semana, enquanto a nebulosidade ainda estará variada no sábado com ventos fracos a moderados e previsão de chuva fraca isolada até o início da manhã, no domingo, o céu deverá ficar claro a parcialmente nublado e não há previsão de chuva. Os ventos estarão fracos a moderados.

 

Queimadas aumentam em São Paulo e atingem 10 municípios

Os incêndios em áreas de mata no estado de São Paulo aumentaram nesta quarta-feira (2). De acordo com a Defesa Civil, dez municípios paulistas estão com focos de incêndio ativos na área rural. Nesta terça-feira (1º), os municípios atingidos eram três.

Estão enfrentando incêndios os municípios de Pirapora do Bom Jesus, na região de Osasco; São Luiz do Paraitinga e São José dos Campos, no Vale do Paraíba; Luiz Antônio, na região de Ribeirão Preto; Guararapes, próximo a Araçatuba; Bebedouro, na região de Barretos; Nazaré Paulista, Piracaia e Serra Negra, na região de Campinas; e Salmourão, na região de Presidente Prudente. 

Segundo o governo do estado, além das equipes em terra, os focos de fogo estão sendo combatidos com a utilização de sete aeronaves, cinco aviões e dois helicópteros.

A Defesa Civil mantém ativo o alerta de Risco Elevado para incêndios florestais nas regiões de Campinas, São Paulo e Itapetinga. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de perigo devido a baixa umidade para a região norte do estado, na região de Ribeirão Preto, Franca e São José do Rio Preto. 

A propagação de uma fraca frente fria ao largo do litoral paulista deverá mudar o tempo nesta quinta-feira (3) na faixa leste do estado. O dia terá muitas nuvens e condições para chuva fraca de baixo volume acumulado na região.

Na sexta-feira (4), o sistema frontal se afasta para o litoral fluminense. No entanto, os ventos que sopram do mar ainda favorecerão o ingresso de umidade e a formação de muita nebulosidade na faixa leste paulista.

Assinado acordo para retomada das obras da estação do metrô da Gávea

O governo do estado do Rio de Janeiro assinou acordo para retomada das obras da estação do metrô da Gávea, na zona sul da capital. O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para o reinício das obras ocorreu nesta quarta-feira (2), no Palácio Guanabara, sede do executivo estadual. As obras estavam paralisadas há quase uma década.

O documento, que já recebeu o aval do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), será submetido à homologação do Tribunal de Justiça (TJ-RJ). Após essa etapa, haverá a assinatura do Termo Aditivo do contrato firmado entre a Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade (Setram), a RioTrilhos, o MetrôRio e as empresas construtoras. A estimativa do governo do estado é de que o início das obras ocorra em 60 dias.

O governador Cláudio Castro destacou que o TAC traz inovações na forma como foi construído, com a busca de soluções jurídicas viáveis para um problema complexo, participação efetiva e aval dos órgãos de controle. 

O acordo define as obrigações e direitos dos envolvidos na continuidade da obra. O atual concessionário desiste de explorar o trecho da Linha 4 e repassa a operação para o MetrôRio – que se comprometeu a investir R$ 600 milhões na obra, além de desistir de pedidos de reequilíbrio do contrato junto à Agência Reguladora de Transportes (Agetransp) e também de algumas cobranças judiciais. Em troca, a concessionária terá o contrato de exploração da linha estendido por mais 10 anos, finalizando em 2048.

O governo do Rio ainda deverá investir R$ 97 milhões para complementar a obra. O governador Cláudio Castro informou que está reservando mais R$ 300 milhões, caso seja necessário aportar mais recursos para garantir que a estação seja concluída.

“Somente após a retirada da água, que hoje auxilia na sustentação do espaço da estação, é que vamos ter uma melhor noção do tempo que a obra vai levar”, explicou o governador.

O presidente do MetrôRio, Guilherme Ramalho, enfatizou que a entrada em operação da Estação Gávea vai destravar a expansão do sistema de mobilidade urbana.

Eleição: economia frágil favorece crime e contrabando nas fronteiras

Viver em um município que faz fronteira com cidades em países como Paraguai, Venezuela, Bolívia ou Argentina traz desafios e problemas específicos que vão desde a evasão escolar maior do que a média nacional até a presença de poderosas organizações do crime organizado ou uma economia dominada pelo contrabando.

Para entender os desafios enfrentados pelo eleitor que vive em regiões de fronteiras e terá que escolher prefeito e vereador no próximo domingo (6), a Agência Brasil consultou especialistas no tema. Eles destacam que a falta de projetos para o desenvolvimento econômico local dos municípios fronteiriços é um dos principais obstáculos para combater o contrabando e reduzir a influência do crime organizado.

Presidente do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (Idesf), Luciano Stremel Barros – Arquivo pessoal/Divulgação

O presidente do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (Idesf), Luciano Stremel Barros, disse que o relativo atraso econômico de regiões fronteiriças ocorre porque elas foram as últimas áreas do país a receber investimentos.

“Você tem problemas de infraestrutura e de falta de atividades que sejam bastante significativas. Com isso, esses municípios acabam tendo dificuldade de fixar uma mola propulsora do desenvolvimento”, observa.

O Brasil tem 588 municípios na faixa de fronteira, área que compreende 150 quilômetros a partir do limite com os dez países vizinhos e que ocupa cerca de 16% do território nacional, concentrando 11 milhões de habitantes.

Para o presidente do Idesf, as gestões municipais podem, em parceria com os governos federal e estadual, desenvolver o turismo nas fronteiras, que vão desde os Pampas gaúchos, passando pelo Pantanal, até a Amazônia.

“Há um grande potencial turístico nessas áreas que pode ser mais explorado, como o turismo de pesca. Esses biomas não estão só no Brasil, eles perpassam pelos outros países”, destaca Barros.

Crime organizado

Como o Brasil se tornou rota do tráfico internacional da cocaína e da maconha produzidas, principalmente, na Bolívia, no Peru, na Colômbia e no Paraguai, o crime organizado tem se fixado em diversos municípios de fronteira, chegando a se infiltrar nas estruturas estatais locais.

O coordenador do mestrado de fronteiras e direitos humanos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), professor Tomaz Espósito, considera preocupante a infiltração das organizações criminosas nos municípios.

“Cada vez mais se percebe a entrada do crime organizado nas estruturas estatais para lavagem de dinheiro. Tem serviços de lixo, de transporte público e licitações em que há muito interesse do crime organizado de participar para lavar dinheiro e comprar apoio”, destaca o especialista.

Além disso, Espósito avalia que, como os cargos das prefeituras dos municípios de fronteira são em grande parte ocupados por comissionados, muitas vezes não há continuidade nas políticas públicas. “Isso fragiliza muito o papel do Estado e abre brecha e espaço para o crime organizado e outros grupos de adentrarem no espaço estatal do município.”

 

Faixa de fronteira representa 16% do território nacional  – Ipea/Divulgação

Evasão escolar e contrabando

Um dos problemas que afetam os municípios de fronteira é a elevada evasão escolar, que é superior à média nacional. Para o presidente do Idesf, a evasão escolar está relacionada à questão econômica.

“O contrabando e o tráfico de drogas são extremamente lucrativos, e garotos de 15 ou 16 anos conseguem receber de R$ 3 mil a R$ 4 mil por mês. Essas atividades pagam mais do que qualquer outra nessas áreas”, afirma Luciano Stremel Barros.

O professor Tomaz Espósito avalia que o contrabando faz parte da cultura das regiões fronteiriças. “Para muitos, o contrabando não é visto como algo ilícito. Até porque não tem uma base econômica forte em muitos municípios de fronteira. Não tem grandes empresas, não tem grandes empreendimentos”, explica.

Estima-se que o contrabando de produtos movimente, por ano, centenas de bilhões de reais no Brasil, levando à sonegação de impostos que deveriam entrar nos cofres públicos.

“A capacidade financeira municipal é muito baixa. A dinâmica da fronteira traz muita sonegação. Faz falta também uma política permanente para o desenvolvimento dessa região”, acrescenta Espósito.

Professor Tomaz Espósito, coordenador do mestrado de fronteiras e direitos humanos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) – Arquivo pessoal/Divulgação

O professor da UFGD acrescenta que falta capacitação e pessoal para que esses municípios consigam acessar recursos para projetos locais, como os disponíveis no fundo do Mercosul para o desenvolvimento econômico das fronteiras (Focem).

“Normalmente, eles não conseguem acessar esse dinheiro por causa da falta de burocracia especializada em fazer um projeto”, enfatiza Tomaz Espósito, lembrando ainda que as condições favoráveis do Paraguai têm atraído empresários brasileiros para o país vizinho.

“Boa parte do agronegócio paraguaio é dominada por agricultores brasileiros. Tem também um processo de industrialização do Paraguai feito por empresários brasileiros, que atravessam a fronteira para usar plástico, energia e mão de obra mais baratas. Eles montam os produtos e reexportam para o Brasil”, completa o professor.

Política nacional

Em maio deste ano, o governo federal publicou decreto criando a Política Nacional de Fronteiras “com vistas à promoção da segurança, do desenvolvimento sustentável, da integração regional, dos direitos humanos, cidadania, proteção social nas fronteiras brasileiras”.

Para o presidente do Idesf, a nova política foi um avanço para a integração sul-americana. “Essa Política Nacional de Fronteiras traz a possibilidade de maior integração entre os órgãos federais, estaduais e municipais”, explica Luciano Stremel Barros.

 

Países vizinhos afetam eleição municipal nas fronteiras do Brasil

Para cerca de 11 milhões de brasileiros, a eleição municipal é também um assunto internacional, uma vez que essas pessoas vivem em cidades localizadas na chamada faixa de fronteira. A área representa 16% do território nacional, com largura de 150 quilômetros a partir da linha que divide o Brasil dos seus dez vizinhos sul-americanos.

Especialistas consultados pela Agência Brasil destacam que a realidade municipal da fronteira tem uma dimensão internacional que exige dos prefeitos e vereadores capacidade diplomática e boa articulação com os governos federal e estadual.

Professor Tomaz Espósito, coordenador do mestrado de fronteiras e direitos humanos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) – Arquivo pessoal/Divulgação

“Os municípios precisam desenvolver uma diplomacia paralela que exige uma discussão dos dois lados da fronteira para destinação de resíduos sólidos, para captação de recursos, transporte escolar e combate à dengue, por exemplo”, explica o professor Tomaz Espósito, coordenador do mestrado de fronteiras e direitos humanos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), em Mato Grosso do Sul (MS).

Existem 588 municípios dentro da faixa de fronteira. Desses, 124 cidades estão na linha que divide o Brasil da Venezuela, do Paraguai, da Bolívia, da Argentina, entre outras nações. Além disso, no Brasil há 33 “cidades-gêmeas”, que são municípios com forte integração com uma cidade do país vizinho.

São cidades-gêmeas, por exemplo, Guajará-Mirim (RO) e Guayaramerín, na Bolívia; Ponta Porã (MS) e Pedro Juan Caballero, no Paraguai; e Pacaraima (RR) e Santa Elena de Uairén, na Venezuela.

Por sua condição de vizinhos de outros países, os municípios de fronteira enfrentam desafios próprios como imigração, contrabando internacional, forte presença do crime organizado, ausência de projetos de desenvolvimento econômico local e alta evasão escolar.

 

Faixa de fronteira representa 16% do território nacional – Ipea/Divulgação

Imigração e moradia

As políticas municipais para moradia popular podem resolver os problemas que a imigração trouxe ao estado de Roraima (RR), avalia a agricultora familiar Maria Ferraz de Matos, de 53 anos. Ela coordena a Cozinha Solidária no estado, projeto do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) que oferece refeições gratuitas para pessoas em situação de pobreza.

Agricultora familiar Maria Ferraz de Matos (de rosa) coordena a Cozinha Solidária em Roraima, projeto do MTST – Arquivo pessoal/Divulgação

“Você anda em Boa Vista [RR] e encontra mulheres, homens e crianças venezuelanas dormindo no chão. Temos aqui um déficit habitacional muito grande. Tem também muita família brasileira vivendo de fazer bico para pagar aluguel e vem comer aqui na Cozinha Solidária”, conta.

O intenso fluxo migratório tem acirrado os ânimos entre brasileiros e venezuelanos em Roraima. “O brasileiro fica chateado porque acredita que os venezuelanos têm mais direito do que ele. Muitas vezes tenho que mediar conflitos entre os dois grupos”, diz Maria Ferraz.

Para a coordenadora, as prefeituras devem promover políticas de moradia que ajudem tanto os brasileiros quanto os venezuelanos. “Tem muita terra aqui que poderia ser usada para política de moradias. Porém, como os venezuelanos não votam, parece que os candidatos não se preocupam com eles”, avalia.

Promover políticas para moradia é um dever constitucional que também é dos municípios, como determina o Artigo 23 da Constituição brasileira.

Integração latino-americana

O parágrafo único do Artigo 4º da Constituição, dispositivo que define os princípios das relações internacionais do país, afirma que o Brasil “buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações”.

O professor Tomaz Espósito destaca que a integração é diária nos municípios de fronteira e sugere que as prefeituras promovam projetos para que a população brasileira possa ser atendida no país vizinho e vice-versa.

“Na fronteira do Brasil com o Uruguai já vimos projetos em que há troca de oferta de serviços médicos, com brasileiras indo realizar tomografia no Uruguai e uruguaios realizando hemodiálises no Brasil. Pode-se criar arranjos para que a fronteira deixe de ser apenas um obstáculo e se torne de fato a integração. O Brasil começa na fronteira”, diz o especialista.

Presidente do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (Idesf), Luciano Stremel Barros – Arquivo pessoal/Divulgação

Para o presidente do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (Idesf), Luciano Stremel Barros, os municípios sozinhos não têm estrutura financeira e administrativa para enfrentar os graves problemas das fronteiras brasileiras e, por isso, as autoridades locais devem ter boa capacidade técnica e de gestão.

“O principal ponto é buscar gestores que tenham capacidade ou que possam, em conjunto com a sociedade, ter condições técnicas mínimas para trabalhar aspectos legislativos e administrativos. O tanto que o país perde em corrupção ele perde também com má gestão”, avalia o presidente do Idesf, com sede em Foz do Iguaçu (PR), na fronteira com o Paraguai.

 

Ministra manifesta preocupação com exposição excessiva às bets

Recém-empossada no Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo manifestou grande preocupação com as consequências da exposição das pessoas, em especial crianças e adolescentes, aos sites de apostas online, popularmente conhecidos por bets. Segundo ela, os jogos de azar estimulam um “comportamento viciante” comparável ao vício em álcool ou outras drogas.

Macaé Evaristo participou, nesta quarta-feira (2), do programa Bom Dia, Ministra, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Dizendo-se contrária a jogos de azar, a ministra disse estar especialmente preocupada com a exposição que crianças e adolescentes têm a esses jogos nas redes sociais e na TV.

“Sou avessa a jogos de azar, apostas, e a tudo que faça a pessoa perder a sua casa por uma brincadeira. Isso não é natural nem normal, nem deve ser incentivado em termos de sociedade. Do ponto de vista da política, temos debates sobre essa questão no âmbito do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. É um tema que afeta as famílias”, disse a ministra.

Segundo ela, a exposição excessiva às apostas online é algo que precisa ser combatido pelo poder público. “No dia a dia e a toda hora, quando usamos o celular, estamos expostos a uma propaganda que é massiva e naturaliza uma questão que não é natural. Não é natural pegar o salário, que é para comprar comida, e colocá-lo no jogo de apostas porque, no geral, quem ganha é a banca. Você vai perder. Tenha certeza disso. Vai perder seu salário, sua casa e o alimento dos seus filhos”, alertou a ministra.

“Do ponto de vista dos direitos da criança e do adolescente, é indevido que, no horário do futebol na TV, o tempo todo, estarmos vendo propaganda disso. Isso me preocupa de sobremaneira. Temos de aprender a lidar com essa questão. A ver quais mecanismos serão adotados, a partir dos debates nos ministérios sobre regulação e sobre como garantir a proteção de crianças, adolescentes e famílias”, acrescentou.

Perguntada sobre o uso de recursos do Bolsa Família nesses sites de apostas online, a ministra disse acreditar que esse uso inadequado dos recursos não seja tão significativo, como tem sido falado. Em especial porque a maioria desses benefícios são administrados por mulheres. “E todos sabemos que as mulheres são mais comedidas no uso do dinheiro da família”, argumentou.

Para Macaé Evaristo, é fundamental que as pessoas compreendam que o vício em jogo não está ligado à classe social, mas a um conjunto da sociedade. Segundo a ministra, trata-se de um comportamento viciante que, estimulado, captura as pessoas.

“Assim como ninguém está livre de ter um vício em álcool e outras drogas, ninguém está livre do vício em jogo. Por isso essa questão precisa ser tratada com cuidado”, defendeu.

Prioridades

A ministra Macaé Evaristo disse estar ainda se inteirando sobre as políticas públicas em desenvolvimento na pasta que assumiu na semana passada. Mas adiantou algumas de suas prioridades, como a de avançar com os 7 mil processos de anistia ainda em andamento. “Todos precisam ser analisados, e é um volume muito grande. Alguns estão prontos, mas preciso sentar com a equipe e fazer um balanço do andamento dos processos para responder de maneira mais ágil aos demandantes”.

Outra prioridade envolve a proteção aos povos indígenas, o que abrange desafios ligados à demarcação de terras indígenas e a proteção de áreas já demarcadas, algo que, segundo ela, precisa ser trabalhado de forma intersetorial, envolvendo vários ministérios.

“Nosso desafio é o da interiorização. Não podemos ficar apenas na capital. Precisamos estar dentro desses territórios, sempre precedidos de uma escuta muito ativa desses povos, porque temos compromissos de não desenvolver políticas que não sejam pactuadas com eles”, disse.

A ministra citou também como prioridade, políticas voltadas aos idosos. “A população brasileira está envelhecendo como um todo. Portanto, temos de olhar para essa população que vai apresentar demandas diferenciadas do ponto de vista da política pública”.

Segundo a ministra, a exemplo do Bolsa Família, as políticas voltadas ao idoso também terão, nas mulheres, papel relevante. “É nas mulheres que acabam recaindo os cuidados não só com as crianças, mas com os mais velhos”, justificou.

Via Dutra terá efetivo da PRF reforçado para a festa da Aparecida

Os milhares de fiéis que visitarão o Santuário Nacional de Aparecida, no Vale do Paraíba, por ocasião da Festa da Padroeira do Brasil, no próximo dia 12, terão um trânsito mais seguro. Com esse objetivo, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) anunciou que, a partir desta quarta-feira (2), reforçará seu efetivo em trechos estratégicos da Rodovia Presidente Dutra (BR-116), no interior de São Paulo.

Como parte da Operação Santuário Nacional de Aparecida, a PRF promete intensificar a fiscalização na região, ampliando o número de patrulheiros com a presença, inclusive, de policiais cedidos por outras unidades da Federação. Ações educativas também serão intensificadas, buscando orientar os visitantes e moradores da região a adotar condutas mais conscientes no trânsito.

Segundo informação do próprio Santuário Nacional, cerca de 334 mil devotos visitarão a basílica entre os dias 3 e 12 de outubro – 112 mil deles apenas no Dia de Nossa Senhora Aparecida. Este ano, segundo a PRF, a atenção deve ser redobrada nas vias da região, já que há uma grande quantidade de obras ao longo da Dutra, principalmente nas regiões de Guarulhos e São José dos Campos.

A PRF orienta os motoristas a, principalmente durante o período, redobrarem a atenção aos pedestres, respeitando os limites de velocidade e, em caso de precisar parar o veículo, evitar acostamentos, buscando locais seguros, como postos de gasolina, entradas de comércios ou de propriedades.

Aos romeiros, a orientação é para que, ao seguir a pé, andem pelos caminhos sinalizados, evitando faixas de rolamentos. Também é aconselhável usar roupas claras e coletes refletivos; procurar transitar no sentido oposto ao dos veículos, evitar o uso de telefones móveis ou outros equipamentos que possam distrair a atenção e, quando em grupos, andar em filas indianas.

Operação Santuário Nacional de Aparecida 2024 se estenderá até o dia 14 deste mês.

Avião que vai repatriar brasileiros no Líbano segue para Beirute

O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) cedida para a Operação Raízes do Cedro decolou da Base Aérea do Galeão (BAGL), no Rio de Janeiro (RJ), no início desta quarta-feira (02/10), com destino a Beirute, no Líbano.

A aeronave KC-30 fará um escala em Lisboa, Portugal. O voo, do Brasil até Portugal, terá duração prevista de 9h20. A maior comunidade de brasileiros no Oriente Médio atualmente está justamente no Líbano. Ao todo, 21 mil brasileiros vivem no país.  

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), cerca de 3 mil brasileiros desejam deixar o Líbano, em meio à escalada das operações militares das Forças Armadas de Israel. Este é o número de pessoas que procuraram a Embaixada do Brasil em Beirute com pedido de repatriação.

Os ataques aéreos israelenses a várias regiões do Líbano provocaram, desde o último dia 17, a morte de mais de 1 mil pessoas, incluindo dois adolescentes brasileiros e seus pais, assim como um saldo de milhares de feridos. A situação em Beirute, a capital do país, é descrita como “tensa e terrível” por brasileiros que estão na região, com risco de guerra total.

Nesta primeira operação de repatriação, a previsão inicial é de repatriar 220 brasileiros que estão em solo libanês, a partir do aeroporto de Beirute, que ainda permanece aberto. O voo fará escala para reabastecimento em Lisboa, tanto na ida quanto na volta. Outros voos ainda não foram confirmados, mas devem ocorrer ao longo dos próximos dias.

Saiba como baixar o e-Título para votar no primeiro turno

O eleitor que pretende usar o título digital para votar no primeiro turno das eleições municipais de 6 de outubro deve baixar o aplicativo e-Título para celulares até sábado (5), véspera do pleito. 

No dia de votação, o download será suspenso pela Justiça Eleitoral para evitar instabilidade. O acesso será retomado na segunda-feira (7). 

O aplicativo é gerido pela Justiça Eleitoral e pode ser utilizado como documento de identificação para votar e acessar o endereço do local de votação, além de permitir a justificativa pela ausência na votação.

O e-Título pode ser baixado gratuitamente nas lojas de aplicativos Apple e Android. Em seguida, o usuário deve preencher os dados pessoais solicitados e validar o acesso ao aplicativo.

Para conseguir votar com o título digital, o aplicativo deve conter a biometria, a foto do eleitor e deve estar atualizado. Se essas condições não estiverem preenchidas, o eleitor só poderá votar com um documento oficial com foto, como a carteira de identidade, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou carteira de trabalho. 

O aplicativo tem cerca de 75 milhões de downloads e 46 milhões de contas cadastradas. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mais da metade das contas cadastradas não estão com o app atualizado e devem fazer o procedimento, que deve ser realizado na aba de atualização da loja do aplicativo. 

No dia da votação, o eleitor não poderá entrar na cabine portando o aparelho celular, que deverá ser deixado com os mesários.

Justificativa

Além de servir como título de eleitor digital, o e-Título poderá ser usado pelo cidadão que não vai comparecer às urnas no próximo domingo.

Pelas regras eleitorais, o eleitor que não estiver em seu domicílio eleitoral deverá justificar ausência na votação. A restrição ocorre porque não há possibilidade de voto em trânsito nos pleitos municipais.

O prazo para justificativa é de 60 dias após cada turno. Quem não votar no primeiro turno pode votar no segundo ou vice-versa.

Copa do Brasil: Fla e Corinthians começam a jogar por vaga na final

Flamengo e Corinthians começam a disputar, a partir das 21h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira (2), uma vaga na decisão da Copa do Brasil. O confronto, que será disputado no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, terá a transmissão da Rádio Nacional.

O Flamengo que entra em campo contra o Corinthians é um time que tenta deixar para trás a era Tite – que foi demitido na última segunda-feira (31) em meio a muitas críticas da torcida – apostando no comando do ex-jogador Filipe Luís, que estava no comando da equipe sub-20 do Rubro-Negro.

“Primeiro, quero dizer que não quero me comparar a nenhum dos trabalhos anteriores. O que foi feito ficou para trás, e quero começar uma nova história, um novo Flamengo com a minha cara. Pego um time que não é um caos. Não é um time com jogadores descompromissados, caras que não querem correr. Mas pego um time que tem organização. Tite deixou muitas coisas boas de herança para esse time”, declarou o novo comandante do time da Gávea em entrevista coletiva concedida na última terça-feira (1).

A chegada de Filipe Luís ao comando da equipe profissional do Flamengo cria a expectativa de que sejam realizadas muitas mudanças, entre elas o maior aproveitamento de alguns atletas que não estavam recebendo muitas oportunidades pelo técnico Tite, entre eles o atacante Gabriel Barbosa. “Eu sei da capacidade do Gabriel. Não importa o tempo de contrato, se são dois meses, dois anos ou cinco anos. Darei a vida por ele e por todos os jogadores para melhorar individualmente para que joguem coletivamente organizados”, declarou o novo comandante do Rubro-Negro.

O Corinthians chega ao confronto após um revés para o São Paulo no Campeonato Brasileiro. Apesar da derrota por 3 a 1 para o Tricolor, o Timão vive um momento de retomada na temporada (classificado para as semifinais da Copa Sul-Americana, mas ainda na zona do rebaixamento do Brasileiro).

Diante do Rubro-Negro, o técnico argentino Ramón Díaz não poderá contar com algumas peças importantes, como o atacante holandês Memphis Depay, que não foi inscrito na Copa do Brasil, além de Alex Santana, Talles Magno, Diego Palacios, Maycon e Ruan Oliveira, todos com problemas físicos.

Desta forma o Corinthians deve iniciar a partida com: Hugo Souza; Fagner, André Ramalho, Gustavo Henrique e Matheus Bidu; José Martínez, Charles, Carrillo e Rodrigo Garro; Romero e Yuri Alberto.

Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmite Flamengo e Corinthians com a narração de André Luiz Mendes, comentários de Rodrigo Campos e reportagem de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui: