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IBGE quer fazer pesquisa sobre impactos das enchentes no RS

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) quer fazer uma pesquisa amostral no Rio Grande do Sul para oferecer indicadores sobre os impactos das enchentes no estado. Segundo o presidente do IBGE, Marcio Pochmann, a proposta, que já foi apresentada ao Ministério do Planejamento e Orçamento, está inserida na ampliação do plano de trabalho previsto para 2024. Além disso, haverá a atuação de uma força-tarefa nacional criada pelo instituto para capacitar gestores municipais do Rio Grande do Sul no uso de ferramentas do órgão que vão permitir lidar com os efeitos do pior evento extremo que já atingiu o estado.

Para fazer a ampliação do plano de trabalho, incluindo a pesquisa amostral, a força-tarefa, que, na visão do presidente do IBGE, é um esforço adicional, e a reconstituição da infraestrutura danificada pelas enchentes no estado, o IBGE calcula a necessidade de suplementação orçamentária de R$ 38 milhões, específica para ações voltadas ao Rio Grande do Sul. Porchmann não revelou quanto desse dinheiro seria aplicado apenas na realização da pesquisa.

“O IBGE apresentou junto ao Ministério do Planejamento a possibilidade de ter uma suplementação orçamentária que permitiria inclusive atender gastos adicionais que tivemos na superintendência do Rio Grande do Sul, em virtude das atividades extraordinárias realizadas, da infraestrutura que foi afetada em localidades específicas dentro do próprio IBGE, que precisa ser retomada e reconstituída, e, ao mesmo tempo, também atividades extras ao IBGE, pois não contavam no seu plano de trabalho recursos orçamentários absolutamente necessários para que o IBGE possa realizar essa pesquisa amostral emergencial que qualificaria informações, caracterizando melhor o público atingido”, disse.

“São demandas que o próprio IBGE fez ao Governo Central, com o objetivo de permitir que a programação extraordinária, que estamos apresentando agora, possa se realizar da melhor forma, até porque o governo federal ampliou recursos orçamentários com a expectativa de contribuir especificamente [para] as áreas atingidas no Rio Grande do Sul”, relatou, durante a apresentação, nesta segunda-feira (20), da força-tarefa nacional e do Laboratório do Sistema Nacional Geociências, Estatística e Dados (Singed Lab).

O presidente garantiu que o IBGE não reduziu as atividades previstas no plano de trabalho de 2024. “Não houve e não há nenhuma contenção das atividades que o IBGE vem fazendo. Ao contrário, há um esforço adicional dos nossos servidores para poder oferecer um melhor resultado às demandas que venham do Rio Grande do Sul”, ressaltou.

De acordo com ele, o formulário com o questionário da pesquisa ainda está em formatação. A expectativa é poder realizar a pesquisa o mais rapidamente possível, à medida que o IBGE tenha uma sinalização do Ministério do Planejamento e Orçamento. “Não temos ainda as perguntas, o questionário fechado, mas há uma expertise dos colegas de concluir rapidamente o formulário e estamos dispostos a ir a campo tão logo haja uma resposta do orçamento solicitado”, completou.

Força-tarefa

Apesar de ser, inicialmente, virtual, a força-tarefa usará sua estrutura no estado para dar suporte no processo de reconstrução das áreas atingidas. Conforme a apresentação feita a gestores, à iniciativa privada e à imprensa, “o IBGE atuará em parceria com os governos federal, estadual e municipais no suporte aos ministérios junto ao estado do Rio Grande do Sul, mas em especial aos municípios gaúchos, prestando informações por demanda para os gestores públicos atuarem no diagnóstico, planejamento e na reconstrução das localidades afetadas. Serão convidadas autoridades federais, estaduais e municipais envolvidas nas ações no estado”.

Singed Lab

Junto à força-tarefa foi lançado o laboratório de inovação do IBGE, o Singed Lab, que reúne uma equipe multidisciplinar. O objetivo é criar um ambiente propício para experimentação e geração de novas ideias e projetos para o diagnóstico e planejamento de políticas públicas. Os pesquisadores vão usar tecnologia combinada com as informações técnicas, estatísticas, geocientíficas e dados produzidos pelo instituto – e centralizados no Sistema Nacional de Geociências, Estatísticas e Dados (Singed).

“Essa iniciativa inédita que o IBGE está promovendo faz parte do esforço da instituição que, de forma democrática, transparente e participativa vem construindo junto aos servidores uma proposta que permita ao IBGE oferecer em tempo real com maior consistência possível informações que ajudem as políticas públicas. Esse esforço no momento contribui de forma experimental na construção no sistema nacional de geociência, estatística e dados, por meio inclusive na experimentação de laboratórios que a instituição pretende organizar em parcerias com instituições que já trabalham com o tema”, concluiu Marcio Pochmann.

Regras de distribuição de prêmios de sorteios são flexibilizadas no RS

A distribuição de prêmios de sorteios legalmente autorizados no Rio Grande do Sul teve prazos flexibilizados. A Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda editou portaria que autoriza prorrogações, dispensas de prazo e inclusões de aditivos às regras de promoções comerciais nos municípios gaúchos afetados pelas chuvas.

Segundo o Ministério da Fazenda, a medida permite que os organizadores de sorteios e de promoções comerciais tenham mais flexibilidade para ajustar os planos e cumprir com as obrigações legais, sem comprometer a integridade das operações e minimizando os prejuízos. “A portaria pretende assegurar que as promoções comerciais e sorteios possam ser realizados de maneira justa e transparente, mesmo diante das adversidades climáticas enfrentadas na região”, destacou a pasta em comunicado.

Nos casos de aditamento (acréscimo de aditivos) às promoções, os responsáveis deverão apresentar justificativas detalhadas à Secretaria de Prêmios e Apostas, com cada caso sendo analisado individualmente. A portaria também prorrogou, por 60 dias, os prazos para a prestação de contas de promoções e sorteios que acabaram durante a vigência dos decretos de calamidade pública editados até 31 de maio.

A portaria também beneficiará a distribuição de prêmios por organizações da sociedade civil que visam arrecadar recursos para sua manutenção ou custeio. Segundo o Ministério da Fazenda, a portaria pretende aliviar parte das dificuldades para essas organizações, que frequentemente dependem de promoções e sorteios para obter recursos adicionais e enfrentam desafios significativos durante períodos de calamidade pública.

“A implementação desta política regulatória reflete o compromisso do Ministério da Fazenda em adaptar-se às circunstâncias adversas e em fornecer o suporte necessário para que as atividades comerciais e sociais possam continuar operando de maneira eficiente e justa, mesmo diante de desafios climáticos significativos”, concluiu a pasta.

Teresina sedia reunião preparatória do G20 Social

Começou nesta segunda-feira (20) o encontro preparatório do G20 Social para a cúpula que reúne as maiores economias do mundo, que ocorrerá em novembro, no Rio de Janeiro. O evento vai até o dia 24, em Teresina, e reúne 54 delegações de países e organizações internacionais envolvidas na construção de uma agenda até 2030 para o combate à fome e à pobreza extrema.

Na abertura do evento, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, explicou que o foco da reunião é a retirada do mapa da fome de mais de 730 milhões de pessoas em todo o mundo que não têm condições de realizar três refeições diárias.

“O objetivo é que cada país faça a sua parte, indicando as experiências do mundo consideradas eficientes, que vão compor uma cesta de alternativas para que países mais desenvolvidos possam dar as mãos aos países mais pobres”, disse Wellington Dias.

Ao final do evento, será divulgado um documento com as sugestões e contribuições para o combate à fome e à pobreza extrema.

“Abrimos hoje com a escuta de lideranças sociais que trabalham nessa temática. Teremos, ao final, um relatório que será entregue à delegação brasileira, a quem caberá extrair as propostas que possam servir de base para aprovação e encaminhamento ao fórum do G20. O desejo é sair de Teresina com o entendimento técnico para produzir os termos da aliança global contra a fome e a pobreza”, acrescentou Wellington Dias.

A inclusão do tema é uma iniciativa da presidência brasileira do G20 e visa o compromisso de reverter o retrocesso no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de erradicação da pobreza e de fome zero e agricultura sustentável.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, destacou que o debate faz parte da iniciativa do governo brasileiro de inserir nas discussões do G20 temáticas ligadas à promoção de direitos humanos e preservação do meio ambiente.

“O G20 tem duas grandes trilhas, a geopolítica, coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores, e a trilha econômica, coordenada pelo ministro [da Fazenda] Fernando Haddad. O presidente Lula, ao assumir a presidência do G20, criou uma terceira trilha. Com ineditismo, o G20 Social proporciona a inclusão da sociedade civil organizada para debater as políticas que serão decididas no G20, que são os receptores dessas políticas públicas a serem definidas”, disse.

A conclusão dos trabalhos do G20 Social será apresentada durante a Cúpula Social, nos dias 15, 16 e 17 de novembro. Na sequência, haverá a Cúpula de Líderes do G20, no Rio de Janeiro, nos dias 18 e 19 de novembro, com a presença das lideranças dos 19 países membros, mais a União Africana e a União Europeia.

De acordo com o calendário divulgado pelo governo brasileiro, até a realização da cúpula serão realizados mais de 120 eventos distribuídos ao longo do ano em diversas cidades do país. O cronograma inclui 93 reuniões técnicas, 26 videoconferências, dez encontros de vice-ministros e 23 reuniões ministeriais.

No Piauí, países vão discutir sugestões para combate à fome no mundo

Começou nesta segunda-feira (20) o encontro preparatório do G20 Social para a cúpula que reúne as maiores economias do mundo, que ocorrerá em novembro, no Rio de Janeiro. O evento vai até o dia 24, em Teresina, e reúne 54 delegações de países e organizações internacionais envolvidas na construção de uma agenda até 2030 para o combate à fome e à pobreza extrema.

Na abertura do evento, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, explicou que o foco da reunião é a retirada do mapa da fome de mais de 730 milhões de pessoas em todo o mundo que não têm condições de realizar três refeições diárias.

“O objetivo é que cada país faça a sua parte, indicando as experiências do mundo consideradas eficientes, que vão compor uma cesta de alternativas para que países mais desenvolvidos possam dar as mãos aos países mais pobres”, disse Wellington Dias.

Ao final do evento, será divulgado um documento com as sugestões e contribuições para o combate à fome e à pobreza extrema.

“Abrimos hoje com a escuta de lideranças sociais que trabalham nessa temática. Teremos, ao final, um relatório que será entregue à delegação brasileira, a quem caberá extrair as propostas que possam servir de base para aprovação e encaminhamento ao fórum do G20. O desejo é sair de Teresina com o entendimento técnico para produzir os termos da aliança global contra a fome e a pobreza”, acrescentou Wellington Dias.

A inclusão do tema é uma iniciativa da presidência brasileira do G20 e visa o compromisso de reverter o retrocesso no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) de erradicação da pobreza e de fome zero e agricultura sustentável.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, destacou que o debate faz parte da iniciativa do governo brasileiro de inserir nas discussões do G20 temáticas ligadas à promoção de direitos humanos e preservação do meio ambiente.

“O G20 tem duas grandes trilhas, a geopolítica, coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores, e a trilha econômica, coordenada pelo ministro [da Fazenda] Fernando Haddad. O presidente Lula, ao assumir a presidência do G20, criou uma terceira trilha. Com ineditismo, o G20 Social proporciona a inclusão da sociedade civil organizada para debater as políticas que serão decididas no G20, que são os receptores dessas políticas públicas a serem definidas”, disse.

A conclusão dos trabalhos do G20 Social será apresentada durante a Cúpula Social, nos dias 15, 16 e 17 de novembro. Na sequência, haverá a Cúpula de Líderes do G20, no Rio de Janeiro, nos dias 18 e 19 de novembro, com a presença das lideranças dos 19 países membros, mais a União Africana e a União Europeia.

De acordo com o calendário divulgado pelo governo brasileiro, até a realização da cúpula serão realizados mais de 120 eventos distribuídos ao longo do ano em diversas cidades do país. O cronograma inclui 93 reuniões técnicas, 26 videoconferências, dez encontros de vice-ministros e 23 reuniões ministeriais.

Lewandowski propõe incluir Sistema Único de Segurança na Constituição

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, defendeu nesta segunda-feira (20) a inclusão do Sistema Único de Segurança Pública na Constituição (Susp). “Para promovermos uma integração, para fazermos aquilo que o [ex] presidente Michel Temer concebeu, mas por meio de lei ordinária, mas constitucionalizar esse sistema, fazer um Susp constitucional à moda do SUS”, disse ao participar de um encontro com empresários na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Lewandowski fez referência a lei que criou, em 2018, o Sistema Único de Segurança Pública (Susp). A partir da legislação, a União passou a destinar recursos para apoiar ações de segurança pública nos estados e municípios.

Porém, o ministro diz acreditar que é necessário que o Susp seja incluído na Constituição para que haja uma verdadeira integração nos trabalhos dos diferentes órgãos que cuidam da segurança. “A a nossa Constituição, penso eu, ela ainda está muito voltada para essa visão do crime cometido localmente”, enfatizou durante a apresentação. O ministro defende que é necessário melhorar a articulação entre os órgãos envolvidos especialmente para combater o crime organizado que age internacionalmente e virtualmente.

Entre as mudanças no texto constitucional que propõe, Lewandowski destacou ainda a ampliação das atribuições da Polícia Federal. “Para que possa, de forma mais eficiente, combater o crime organizado e, eventualmente, estar presente nas áreas de reserva ambiental, inclusive reservas indígenas”, disse.

Crise prisional

O planejamento nacional deve incluir ainda, segundo o ministro, o sistema prisional que vive, conforme ele lembrou um “estado inconstitucional de coisas” – violação ampla e sistemática de direitos humanos fundamentais. “O sistema penitenciário brasileiro é um sistema, infelizmente, caótico. Cada estado tem a sua própria organização, os seus próprios problemas, muitas vezes gravíssimos, que geram revoltas e massacres dentro dos presídios”.

Lewandowski ponderou, entretanto, que a proposta de levar o Susp à Constituição ainda precisa ser apresentada de forma detalhada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Estamos aferindo, digamos assim, a receptividade dessas ideias, conversando com alguns parlamentares. Já levamos em tese a ideia ao presidente da República, que decidirá sobre a conveniência e oportunidade dessa matéria”, disse.

O ministro ressaltou ainda que a proposta não vai retirar autonomia dos estados, responsáveis pelas polícias civis e militares, além de fazerem a gestão da grande maioria dos presídios. “Os governadores não perderão nada em matéria de autonomia no que diz respeito à segurança pública. O que nós entendemos é que é preciso que tenhamos por parte da União algumas diretrizes gerais que possam ser atendidas pelos entes federados, incluídos nesses entes federados também os municípios, até para que as verbas federais possam ser alocadas dentro de um objetivo comum”. 

IBGE ainda não pode avaliar efeito da chuva na coleta de preços no RS

Como já tinha ocorrido durante a pandemia da covid-19, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) precisou se adaptar para realizar a coleta de preços na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, importante para a elaboração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que será divulgado pelo órgão na próxima semana.

Segundo a diretora de Pesquisas do IBGE, Elizabeth Hypolito, as informações estão sendo obtidas, na medida do possível, por meio de entrevistas por telefone e pela internet, uma vez que algumas instalações da instituição no estado foram atingidas pelas enchentes.

Impacto

De acordo com Elizabeth Hypolito, ainda não é possível avaliar o impacto que isso terá nas pesquisas, porque será necessário esperar o fechamento de cada uma delas. “O IBGE sempre prezou muito pela transparência, um dos princípios relacionados no nosso código de boas práticas. Então, à medida que formos fechando e divulgando as pesquisas, as informações sobre os impactos serão comentadas”, informou Elizabeth.

Ela destacou, no entanto, que é preciso aguardar o momento oportuno, o fechamento, a correta avaliação desse impacto, para que o IBGE  possa se manifestar de forma apropriada.

O presidente do IBGE, Márcio Pochmann, explicou que, como as chuvas fortes no Rio Grande do Sul começaram no final de abril, o impacto nos indicadores daquele mês é restrito.

“Nós ainda não temos a definição final. Isso será feito, conforme disse a nossa diretora Elizabeth, de forma transparente no momento da divulgação. Antes disso, não há por que antecipar, pois nós não temos ainda condições de avaliar. De maneira geral, o método de coleta e de processamento das pesquisas é quase automatizado. Então só teremos a informação mais ao final. O mês de maio ainda está em curso e, por isso, também não temos condições de definição resolutiva nesse ponto”, completou.

Elizabeth Hypolito e Márcio Pochmann deram as informações nesta segunda-feira (20), em resposta aos jornalistas durante a apresentação da força-tarefa nacional criada pelo IBGE para capacitar autoridades municipais do Rio Grande do Sul no uso das várias ferramentas do órgão que vão permitir aos gestores e iniciativa privada lidarem com os efeitos do pior evento extremo que atingiu o estado.

Dorival chama mais 3 jogadores para seleção brasileira na Copa América

A seleção brasileira contará com mais três jogadores além dos do 23 já anunciados em maio para disputarem a Copa América. O técnico Dorival Júnior convocou na noite de domingo (20) o zagueiro Bremer (Juventus/Itália), o volante Éderson (Atalanta/EUA) – estreante com a amarelinha – e o atacante Pepê (Porto/Portugal). A competição continental começa em 20 de janeiro, nos Estados Unidos. O Brasil estreia quatro dias depois, contra a Costa Rica. A seleção está no Grupo D, que tem ainda Colômbia e Paraguai.

A inscrição dos três atletas foi possível após a Conmebol anunciar na última quinta (16) o número máximo de 26 jogadores por seleção. A entidade também estendeu para o dia 15 o prazo para definição da lista definitiva de inscritos no torneio.

“Todos os atletas, independente do momento das convocações, chegam em igualdade de condições para disputar e brigar por uma posição dentro da equipe titular”, afirmou Dorival, em depoimento à CBF.

Além da inclusão dos três jogadores, Dorival também chamou o goleiro Rafael (São Paulo), em substituição de  Ederson (Manchester City/Inglaterra), em recuperação de uma lesão no rosto, sofrida durante o Campeonato Inglês., no último dia 16.

A apresentação da equipe começará no próximo dia 30, em Orlando, no estado da Flórida (EUA). Durante a preparação, a equipe disputa dois amistosos: no dia 8 de junho encara o México, no Texas, e quatro dias depois enfrenta os Estados Unidos, em Orlando.

Procurador do TPI solicita mandados de captura para líderes israelitas e do Hamas, incluindo Netanyahu

20 de maio de 2024

 

A sede do Tribunal Penal Internacional em Haia, Países Baixos

O procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI) solicitou, na segunda-feira, mandados de captura contra o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu e os principais dirigentes do Hamas, por suspeita de crimes de guerra e crimes contra a humanidade.

O TPI pediu mandatos contra Netanyahu e o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, por crimes como “fome”, “morte intencional” e “extermínio e/ou assassinato”.

O pedido foi recebido com indignação em Israel, cujo ministro dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, classificou o pedido como “uma desgraça histórica que será recordada para sempre”.

“Os crimes contra a humanidade de que somos acusados foram cometidos no âmbito de um ataque generalizado e sistemático contra a população civil palestiniana, em conformidade com a política de Estado. Na nossa opinião, estes crimes continuam a ser cometidos até aos dias de hoje”, afirmou Khan, referindo-se a Netanyahu e Gallant.

As acusações contra os líderes do Hamas, incluindo Yahya Sinwar, o chefe do movimento em Gaza, e Ismail Haniyeh, o chefe político do movimento, incluem “extermínio”, “violação e outros actos de violência sexual” e “tomada de reféns como crime de guerra”.

“Os crimes contra a humanidade de que são acusados fazem parte de um ataque generalizado e sistemático contra a população civil de Israel, perpetrado pelo Hamas e outros grupos armados, em conformidade com as políticas organizacionais”, afirma o comunicado do TPI.

O Hamas afirmou que “condena veementemente” o pedido do procurador do TPI de mandados de captura contra os seus dirigentes, mas disse que apoiava a ação do TPI contra Netanyahu e Gallant.

“O movimento Hamas condena veementemente as tentativas do procurador do Tribunal Penal Internacional de equiparar a vítima ao carrasco, emitindo mandados de captura contra uma série de líderes da resistência palestiniana”, afirmou o grupo militante em comunicado.

Em 2021, o procurador do TPI abriu um inquérito contra Israel, o Hamas e outros grupos armados palestinianos por possíveis crimes de guerra nos territórios palestinianos.

Khan afirmou que esta investigação “estende-se agora à escalada das hostilidades e da violência desde os ataques que tiveram lugar a 7 de outubro de 2023”.

Os juízes do TPI irão decidir se o pedido cumpre os requisitos para que os mandados sejam formalmente emitidos – um processo que pode demorar algumas semanas ou mesmo meses.

“Hoje voltamos a sublinhar que o direito internacional e as leis dos conflitos armados se aplicam a todos. Nenhum soldado raso, nenhum comandante, nenhum líder civil – ninguém – pode atuar impunemente”, disse o procurador.

Líderes podem ser presos se solicitação for aprovada

Se for concedido, o mandado significa que, tecnicamente, qualquer um dos 124 Estados membros do TPI será obrigado a prender Netanyahu se este se deslocar a esses países.

Mas, embora o mandado possa complicar algumas viagens de Netanyahu, o tribunal não dispõe de qualquer mecanismo para fazer cumprir os seus mandados, dependendo dos seus membros para o fazer cumprir.

Os rumores de que o tribunal estava prestes a tomar medidas foram espalhados durante semanas, levando Netanyahu a publicar a sua reação antecipadamente.

Israel “nunca aceitará” as decisões “ultrajantes” do TPI, afirmou Netanyahu numa mensagem no X, antigo Twitter. “Não nos curvaremos perante ele”.

Em meados de novembro, cinco países apelaram à abertura de um inquérito do TPI sobre a guerra entre Israel e o Hamas, tendo Khan afirmado que a sua equipa tinha reunido um “volume significativo” de provas sobre “incidentes relevantes”.

Mas as equipas do TPI não têm podido entrar em Gaza nem investigar em Israel, que não é membro do TPI.

No entanto, Khan visitou Israel em novembro “a pedido” dos sobreviventes dos ataques do Hamas de 7 de outubro. Depois viajou para Ramallah, na Cisjordânia ocupada, para se encontrar com altos funcionários palestinianos.

O TPI, que abriu as suas portas em 2002, é o único tribunal independente do mundo, criado para investigar os crimes mais graves, incluindo o genocídio, os crimes de guerra e os crimes contra a humanidade.

É um “tribunal de última instância” e só intervém se os países não quiserem ou não puderem investigar os casos por si próprios.

Em março de 2023, foi notícia quando emitiu um mandado de captura contra o Presidente russo Vladimir Putin, acusado de crime de guerra e de deportação ilegal de crianças ucranianas.

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África do Sul remete Israel a Haia por causa de “crimes de guerra” em Gaza
 
 
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RS requererá linha de crédito para reconstrução, diz diretor do BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) terá que criar linhas de crédito especiais para perdas e danos provocados pelas mudanças climáticas, segundo afirmou o diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos, Nelson Barbosa. Durante evento global sobre financiamento climático, que reuniu representantes de bancos de desenvolvimento e representantes de governos do G20, ele defendeu linha de crédito para reconstrução do Rio Grande do Sul.

“Nesse momento, a gente enfrenta um novo desafio devido aos eventos climáticos do Rio Grande do Sul, que irão requerer uma linha de crédito especial para reconstrução. Já temos linhas para mitigação e para adaptação, agora temos que pensar também em linhas para cuidar de perdas e danos”, destacou o diretor do banco.

Rio Taquari subiu 24 metros nos últimos dias causando destruição na Cidades de Lajeado. Foto:Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Barbosa afirmou que, com a nova realidade, os bancos de desenvolvimento também terão que enfrentar com outras realidades dos eventos climáticos extremos como lidar com os efeitos dos refugiados climáticos.

“O volume dos recursos envolvidos e o prazo necessário tornam inevitáveis uma participação mais direta do governo”, disse Barbosa. “O BNDES vai cumprir seu papel, de auxiliar o Ministério da Fazenda e as demais autoridades regionais nessa reconstrução.

Barbosa lembrou que o BNDES já administra o Fundo Clima, mantido com recursos da União, para financiar a transição climática no país, com juros subsidiados. Hoje o fundo conta com US$ 2 bilhões (cerca de R$ 10 bilhões).

De acordo com a secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Tatiana Rosito, o montante necessário para lidar com as mudanças climáticas já vem sendo discutido há anos.

A Embaixadora Tatiana Rosito, secretária de Assuntos Econômicos Internacionais, Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

“Sabemos que teremos que ir de bilhões para trilhões. O diagnóstico é muito claro, temos que avançar nas melhores formas de lidar com o compartilhamento de riscos e na conexão de diferentes instituições, locais ou globais, nacionais ou subnacionais, e reunir recursos públicos e privados para atingir a escala que necessitamos”.

Rosito também destacou o papel que os bancos multilaterais de desenvolvimento terão nesse cenário.

BNDES deve criar linha de crédito para perdas e danos climáticosS

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) terá que criar linhas de crédito especiais para perdas e danos provocados pelas mudanças climáticas, segundo afirmou o diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos, Nelson Barbosa. Durante evento global sobre financiamento climático, que reuniu representantes de bancos de desenvolvimento e representantes de governos do G20, ele defendeu linha de crédito para reconstrução do Rio Grande do Sul.

“Nesse momento, a gente enfrenta um novo desafio devido aos eventos climáticos do Rio Grande do Sul, que irão requerer uma linha de crédito especial para reconstrução. Já temos linhas para mitigação e para adaptação, agora temos que pensar também em linhas para cuidar de perdas e danos”, destacou o diretor do banco.

Rio Taquari subiu 24 metros nos últimos dias causando destruição na Cidades de Lajeado. Foto:Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Barbosa afirmou que, com a nova realidade, os bancos de desenvolvimento também terão que enfrentar com outras realidades dos eventos climáticos extremos como lidar com os efeitos dos refugiados climáticos.

“O volume dos recursos envolvidos e o prazo necessário tornam inevitáveis uma participação mais direta do governo”, disse Barbosa. “O BNDES vai cumprir seu papel, de auxiliar o Ministério da Fazenda e as demais autoridades regionais nessa reconstrução.

Barbosa lembrou que o BNDES já administra o Fundo Clima, mantido com recursos da União, para financiar a transição climática no país, com juros subsidiados. Hoje o fundo conta com US$ 2 bilhões (cerca de R$ 10 bilhões).

De acordo com a secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Tatiana Rosito, o montante necessário para lidar com as mudanças climáticas já vem sendo discutido há anos.

A Embaixadora Tatiana Rosito, secretária de Assuntos Econômicos Internacionais, Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

“Sabemos que teremos que ir de bilhões para trilhões. O diagnóstico é muito claro, temos que avançar nas melhores formas de lidar com o compartilhamento de riscos e na conexão de diferentes instituições, locais ou globais, nacionais ou subnacionais, e reunir recursos públicos e privados para atingir a escala que necessitamos”.

Rosito também destacou o papel que os bancos multilaterais de desenvolvimento terão nesse cenário.