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CNU: metade dos candidatos ainda não conferiu local de prova

A pouco mais de um dia da realização do Concurso Público Nacional Unificado (CNPU), no próximo domingo (18), metade dos candidatos ainda não acessou o cartão de confirmação de inscrição. Entre outras informações, o cartão traz o local onde o candidato prestará as provas, nos turnos matutino e vespertino.

A informação do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) se refere aos dados de acesso online ao documento até a tarde desta sexta-feira (16). Apenas 50% dos inscritos tinham visitado a página na web que disponibiliza o documento. Ao todo, mais de 2,11 milhões de candidatos estão inscritos no certame.

Desde 7 de agosto, o cartão de confirmação de inscrição está disponível na Área do Candidato, mesma página da internet em que a pessoa fez a inscrição. Para acessar, é preciso fazer login com os dados da conta do portal único de serviços digitais do governo federal, o Gov.br, com número do CPF e senha cadastrados.

Além do endereço completo do local de prova e do número da sala, o cartão de confirmação ainda armazena dados como o número de inscrição, data, hora e local de prova, além de registrar se o inscriti terá direito a atendimento especializado, em casos de pessoas com deficiência (PCD), pessoas com transtornos do espectro autista (TEA), gestantes e lactantes; ou ainda se terá direito ao tratamento pelo nome social.

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, em entrevista ao programa Bom Dia, Ministra produzido pelo Canal Gov, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), na quinta-feira (15) orientou os candidatos a acessarem com antecedência a Área do Candidato, para conferir o seu local de prova e não deixar tudo para última hora. “Por favor, não deixem de acessar o cartão de confirmação de inscrição, com seu local de prova, e checar se está tudo certo. Então, vocês conhecem o local e ficam tranquilos para fazer a prova.”

Correções

O candidato pode solicitar a correção de informações do cartão de confirmação, de acordo com o que ele solicitou no ato da inscrição, mas não é possível pedir para mudar de município de realização da prova. Para solicitar correções no documento, os candidatos devem entrar em contato com a empresa da banca organizadora do concurso, a Fundação Cesgranrio, pelo telefone: 0800-701-2028, digite 1 e, na sequência, a opção 2. O horário de atendimento é das 9h às 17h, de segunda-feira a domingo.

Orientações

Apesar de não ser obrigatório, o MGI também orienta o candidato levar uma versão impressa do documento, no dia das provas. O Manual do Candidato, disponível no site do CNPU, aconselha o candidato a verificar com antecedência o endereço de onde fará a prova, o tempo de deslocamento e meios de transporte para chegar ao local. E lembra que, aos domingos, em algumas cidades, o transporte público pode ter horários diferenciados. Em algumas cidades, haverá esquema especial de transporte público, inclusive com transporte gratuito ou horário estendido, como no caso do metrô do Distrito Federal que funcionará, excepcionalmente, das 6h às 20h, neste domingo.

Obrigatoriamente, para entrar na sala de aplicação da prova, o participante do concurso deverá apresentar um documento de identidade original com foto.

A organização do concurso avisa que não serão aceitas cópias de documentos, mesmo que autenticadas, nem fotografias destes, mesmo que estejam no armazenamento interno do celular do candidato.

Horários

Os portões dos locais de provas serão abertos às 7h30 e fecharão às 8h30, no período matutino (horário de Brasília). No período vespertino, os portões abrirão às 13h e o horário de fechamento está marcado para 14h (horário de Brasília).

As provas terão início às 9h (horário de Brasília) e duração de duas horas e meia, no turno da manhã. À tarde, os candidatos vão começar as provas às 14h30  (horário de Brasília) e terão três horas e meia minutos para concluir o certame.

Os candidatos que irão prestar o concurso em estados com fuso horário distinto de Brasília devem seguir o horário oficial.

Concurso

O concurso unificado oferece 6.640 vagas para 21 órgãos da administração pública federal. O certame terá, também, um banco de candidatos com mais de 13 mil candidatos classificados que ficarão na lista de espera, com a possibilidade de novas convocações, inclusive para vagas temporárias que surgirem.

Os salários básicos iniciais dos aprovados variam de R$ 3.741,84 a R$ 22,9 mil por mês, conforme o cargo.

Para tirar dúvidas, o candidato pode acessar o site do CNPU.

Ministério e UFF fazem acordo de R$ 12,8 milhões para combater racismo

A fim de impulsionar a igualdade racial e o combate ao racismo no Brasil, o Ministério da Igualdade Racial e a Universidade Federal Fluminense (UFF) assinaram termo de execução descentralizada (TED) no valor de R$ 12.8 milhões.

A parceria inclui pesquisas aplicadas para apoiar o ministério em diversas áreas de atuação. Entre elas, gestão de editais e chamamentos públicos, fortalecimento de organizações da sociedade civil voltadas para justiça racial e uma plataforma digital para monitoramento do racismo no esporte.

O projeto prevê também apoio a iniciativas culturais e educacionais voltadas para jovens negros e religiões de matriz africana. 

Enfrentamento ao racismo

Para a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, o acordo é um passo significativo para consolidar políticas públicas eficazes. “A parceria vai contribuir para que possamos estar mais perto nos territórios de todo o Brasil, com soluções inovadoras para enfrentar o racismo e promover a igualdade”, destacou. 

O documento contempla ainda pesquisa e desenvolvimento de conteúdo pedagógico para escolas, bem como a realização de estudos sobre saúde integral da juventude negra. Haverá suporte a autores e autoras negras e promoção de ações para o enfrentamento do racismo no sistema penal brasileiro.

Seleções feminina e masculina de goalball fazem 1º treino em Paris

Depois do judô, do vôlei sentado e do tênis de mesa, foi a vez de as seleções brasileiras feminina e masculina de goalball chegarem à França para a reta final de preparação para os Jogos Paralímpicos de Paris. Ambas as equipes realizaram os primeiros treinos nesta sexta-feira (16), um dias após desembarcarem em Troyes, cidade a 160 quilômetros de distância da capital francesa. A Paralimpíada começa em 28 de agosto e vai até 8 de setembro deste ano. 

O GOALBALL CHEGOU!🔵🇧🇷 E chegou bonito aqui em Troyes, viu!?

Lembrando que elas estreiam nos #JogosParalímpicos Paris 2024 no dia 29 de agosto, fiquem ligados!#Paris2024 #BrasilParalímpico @cbdvoficial pic.twitter.com/xXCyF6bEvp

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) August 16, 2024

No time masculino, atual campeão da competição, o destaque é novamente a presença de Leomon Moreno, um dos craques do time. Ele já faz parte da seleção há muitos anos, conquistando a prata em Londres (2012), o bronze no Rio (2016), além do ouro em Tóquio, em 2021. Leomon também esteve nas campanhas que resultaram no atual tricampeonato mundial, em 2014, 18 e 22.

O atleta falou sobre o peso de chegar com o status de favorito à competição, devido ao currículo.

“Tentamos tratar este protagonismo da melhor maneira possível, com tranquilidade, para isso não se tornar um fator de risco para gente. O título de Tóquio foi muito importante, mas ficou para trás. Agora, para Paris, nos preparamos para buscar o ouro da mesma forma que fizemos em Tóquio”, disse o atleta, em declaração dada ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Já a seleção feminina ainda busca sua primeira medalha em Jogos Paralímpicos. Em 2021, chegou perto, mas terminou em quarto lugar. A equipe obteve a vaga em Paris após um convite da Federação Internacional de Esportes para Cegos, a IBSA.

Seleção de vôlei sentado fez “pacto pelo pódio”

Já aclimatada à França, a seleção feminina de vôlei sentado segue treinando em busca de um ouro inédito na modalidade. As meninas brasileiras levaram o bronze nas últimas duas edições dos Jogos e chegam para esta edição com um bônus de confiança, afinal conquistaram o título mundial em 2022.

Seleção feminina de vôlei sentado treina em Troyes e revela “pacto pelo pódio” 🏐🇧🇷.

Saiba mais em nosso site: https://t.co/ZOpTAqJpHY#Paris2024 #JogosParalímpicos #BrasilaParalímpico pic.twitter.com/jmZyzBvfWT

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) August 15, 2024

Foi a primeira competição do técnico Fernando Guimarães à frente da equipe. Segundo ele, depois disso houve um acordo entre comissão técnica e atletas para buscar sempre os melhores resultados.

“Nós temos um pacto de nunca sair do pódio. Desde o Mundial da Bósnia mantivemos este hábito, estamos sempre entre as três melhores seleções”, disse Guimarães ao CPB.

De fato, desde então, a seleção foi bronze na Copa do Mundo no Egito, em novembro de 2023 e também no Super Six, na Holanda, em junho.

Brasileirão Feminino volta sábado com duelo Avaí Kindermann x Flamengo

A Série A1 (primeira divisão) do Campeonato Brasileiro Feminino retorna neste sábado (17), após dois meses de paralisação por conta da participação da seleção nos Jogos de Paris, que culminou na conquista da medalha de prata. Dois jogos às 11h (horário de Brasília) abrem 14ª rodada, a penúltima da primeira fase (classificatória). Apenas os primeiros oito colocados, de um total de 16 equipes, avançam às quartas de final.

Quinto colocado na tabela, o Cruzeiro recebe o líder Corinthians. Já o Flamengo, em oitavo, visita o Avaí/Kindermann (15º), que luta para deixar a zona de rebaixamento (ZR). O embate entre Meninas da Gávea (Fla) e Leoas (Avaí) será transmitido ao vivo na TV Brasil, direto do Estádio Carlos Alberto Costa Neves (também conhecido como Salézio Kindermann), na cidade de Caçador (SC).

Falta pouco para a bola voltar a rolar por aqui! Bora conferir alguns detalhes de como está a minha disputa? Chega mais! 🇧🇷#BrasileirãoFemininoNeoenergia pic.twitter.com/PgSNX9oiNV

— Brasileirão Feminino Neoenergia (@BRFeminino) August 14, 2024

A equipe carioca aproveitou as semanas de intervalo do Brasileirão para intensificar os treinos e ajustar o time para as duas rodadas finais da primeira fase. No retrospecto, o Flamengo leva a melhor sobre o Avaí: de um total de oito partidas, as cariocas venceram cinco e as catarinenses três.

Capitã da equipe rubro-negra, a catarinense Djenifer Becker vive a expectativa de volta a jogar em casa diante da família e dos amigos. .

“É uma nostalgia, hoje eu vim treinar no campo onde eu treinei por anos, na cidade onde eu morei por anos também. Um sentimento bom, mas amanhã eu estou representando as cores rubro-negras. É um jogo muito importante para a gente, que a gente precisa ir com foco total. A gente sabe que vai ser muito difícil, pelo contexto todo: ter uma equipe com qualidade do outro lado, um campo pequeno. Temos que manter muita concentração para buscar mais esses três pontos”, disse Djenifer, após o o último treino na manhã desta sexta (16), em depoimento no Instagram do Rubro-Negro.

A equipe do Avaí/Kindermann, também conhecida como Leoas, busca a primeira vitória em casa na penúltima rodada da primeira fase do Brasileirão – Reprodução Instagram/Avaí Kindermann

Vice-lanterna do Brasileirão, o Avaí Kindermann conta como o apoio da torcida para garantir a primeira vitória em casa. No próximo embate, que fecha a primeira fase, as Leoas enfrentarão o Corinthians em São Paulo.

“A gente sabe da importância desses dois jogos para nós, para que a gente honre a camisa do Avaí/Kindermann, para que a gente busque essa primeira vitória dentro de casa para honrar o nosso trabalho, porque a gente sabe que as coisas não aconteceram como gostaríamos durante o campeonato”, avaliou Carine Bosetti, técnica das Leoas.

Santos x Botafogo na TV Brasil

As Sereias da Vila e as Gloriosas se enfrentam às 11h de domingo (18) com o desafio de escaparem da ZR. A equipe santista ocupa a 13ª posição na tabela, com 10 pontos, mesmo total do Botafogo, em 14º lugar. A partida na Vila Belmiro terá transmissão ao vivo da TV Brasil.

As #SereiasDaVila voltam a campo no domingo, pelo #BrasileirãoFeminino. pic.twitter.com/sqcPRncIwU

— Sereias da Vila (@SereiasDaVila) August 14, 2024

CFM orienta médicos para o monitoramento da mpox no Brasil 

Os médicos brasileiros devem estar atentos a pacientes que apresentem sinais e sintomas de mpox, comunicando possíveis casos à vigilância sanitária para monitoramento e, se necessário, encaminhamento para receber os cuidados devidos. A orientação é do Conselho Federal de Medicina (CFM) encaminhada nesta sexta-feira (16) aos mais de 600 mil profissionais da categoria.

“Apesar da declaração de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) para a mpox, realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o CFM entende que, até o momento e, de acordo com o Ministério da Saúde, o risco de contaminação no Brasil é baixo, estando a situação sob controle”, diz a entidade, em nota. 

Em 2024, foram registrados 709 casos confirmados ou prováveis. Em 2022, foram notificados aproximadamente 10 mil casos. Nesse período, houve registro de 16 óbitos. Para o Conselho, é importante reforçar o monitoramento dos casos, o que pode ajudar a tomada de medidas pelas autoridades sanitárias. 

No comunicado, o Conselho Federal de Medicina informa que está acompanhando atentamente os desdobramentos relacionados ao tema, em sintonia com as autoridades brasileiras, e se colocou à disposição para colaborar em iniciativas que visem a prevenção e o tratamento dos casos de mpox no Brasil.

Sintomas

Entre os sintomas da doença estão: febre, dores no corpo e na cabeça, cansaço, gânglios aumentados, erupções cutâneas, calafrio e fraqueza. As lesões do corpo causam dores e coceira e algumas manchas podem deixar cicatrizes.

O período de incubação sem sintomas costuma durar de seis a 13 dias, mas pode chegar até 21 dias. Pacientes com a confirmação do diagnóstico de mpox devem se isolar e quem esteve em contato com essas pessoas também precisa de monitoramento.

Fachin autoriza atuação da DPU em processo sobre indígenas isolados

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta sexta-feira (16) a Defensoria Pública da União (DPU) a atuar no processo que determinou medidas para proteger territórios com presença de indígenas isolados.

Com a autorização, o órgão poderá solicitar medidas cautelares, produção de provas, apresentar recursos e fazer sustentações orais durante o julgamento da causa.

Segundo Fachin, os defensores podem atuar nas demandas de proteção aos direitos dos indígenas. 

“No que concerne com a vulnerabilidade dos destinatários da demanda, já se afirmou à exaustão a extrema vulnerabilidade dos povos indígenas isolados e de recente contato, com risco real de desaparecimento caso as medidas de impedimento ou mitigação do contato com a sociedade envolvente e de garantia dos territórios em que habitam não forem concretizadas”, afirmou Fachin.

Em 2022, o Supremo proferiu as primeiras decisões de proteção aos indígenas que vivem isolados. As decisões ocorreram em função do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, na Terra Indígena Vale do Javari, no Amazonas. Ambos estavam na região em busca de contato com os indígenas.

A decisão também foi proferida após a morte do “índio do buraco”, último remanescente de uma etnia não identificada que foi massacrada na década de 1990. O indígena era monitorado há 26 anos pela Funai.

Concurso Unificado: sala de situação vai monitorar andamento da prova

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) instalou uma sala de situação no edifício-sede da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), em Brasília, para monitorar, neste domingo (18), em tempo real, o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) em todo o país. A sala funcionará das 6h às 20h.

No local, trabalhará a Equipe para Tratamento de Incidentes e Respostas (Etir) do CNPU com o objetivo de agilizar a tomada de decisões pelas autoridades do governo federal, diante de quaisquer intercorrências que possam ter impacto na realização das provas.

Os profissionais da sala de situação na Dataprev também estarão conectados ao Centro Nacional de Comando e Controle (CNCC) do Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP) e a todos os 27 Centros Integrados de Comando e Controle (CICC) das Secretarias Estaduais de Segurança Pública, em todos os estados e no Distrito Federal.

A banca examinadora do certame, a Fundação Cesgranrio, também criou 27 coordenações regionais que estarão conectadas à Equipe para Tratamento de Incidentes e Respostas.

De acordo com o Ministério da Gestão, a atuação da equipe do concurso unificado é baseada nos mesmos métodos usados no monitoramento feito durante o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

No domingo, a previsão é que autoridades do governo federal envolvidas na organização da seleção pública também acompanhem no edifício-sede da Dataprev, em Brasília, o andamento das provas, nos dois turnos do concurso. 

Entre as autoridades, estão a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; o coordenador-geral de Logística do CPNU, Alexandre Retamal; e o presidente dos Correios, Fabiano dos Santos.

Segurança e logística

No processo de elaboração do chamado Enem dos Concursos, o Ministério da Gestão criou uma rede formada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça e Segurança Pública; Polícia Federal (PF); Polícia Rodoviária Federal (PRF); Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e Força Nacional (FN), além de secretarias de Segurança Pública estaduais, com efetivos de policiais militares, civis e bombeiros militares.

A partir desta sexta-feira, a Força Nacional de Segurança Pública está em atuação em oito estados, para apoiar o MGI durante a realização do concurso. São eles:  Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Roraima. 

Os agentes que compõem a Força Nacional dão suporte aos órgãos estaduais e federais, como a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Federal e a Polícia Militar, nas ações de segurança, e permanecerão nesses estados até a segunda-feira (19).

Paralelamente, uma força-tarefa da Advocacia-Geral da União (AGU) também tem trabalhado em regime de plantão judicial para dar segurança jurídica à realização do CPNU. A atuação dos 124 membros da AGU teve início na terça-feira (13), e trabalharão de forma estratégica em eventuais ações judiciais para não causar instabilidades no processo seletivo, sobretudo, no domingo.

Cerca de 210 mil colaboradores estarão envolvidos na segurança e logística para aplicação das provas do concurso unificado, em 3.647 locais de provas de 228 cidades de todos os estados e no Distrito Federal.

Eleições municipais deste ano terão número menor de candidatos

A Justiça Eleitoral registrou uma queda no número de candidaturas para os cargos de vereadores, prefeitos e vice-prefeitos que pretendem disputar as eleições municipais de outubro. É a primeira queda desde o pleito municipal de 2008.

De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 455 mil pedidos de candidaturas foram recebidos pela plataforma DivulgaCand, que centraliza os registros em todo o país. O prazo terminou nesta quinta-feira (15).

Foram recebidos pelos tribunais regionais eleitorais (TREs) 15.434 registros de candidaturas para prefeito, 15.531 para vice-prefeito e 424.750 para o cargo de vereador. O número ainda pode ser atualizado.  

Em 2020, as eleições municipais contaram com 557.678 registros. Os pleitos de 2016 (496,9 mil) e de 2012 (482,8 mil) também tiveram mais candidatos. Em 2008, 381,3 mil políticos registraram suas candidaturas.

Perfil 

De acordo com o levantamento, 52% dos candidatos se declararam negros. O percentual é composto pelos candidatos pardos (41%) e pretos (11%). Outros 45% se declararam brancos. Os quilombolas representam 1% das candidaturas e os indígenas 0,5% do total.

Os candidatos homens representam 66% do total de candidaturas e as mulheres fazem parte dos 34% restantes. Do total de candidatos, 51% informaram que são casados e 37% são solteiros.

A maioria dos candidatos declarou que é empresário (7,6%). 6,9% são servidores públicos e 6,7% são agricultores. Outras profissões somam 21,7%.

Pelo critério de grau de instrução, a maioria dos candidatos possui o ensino médio completo. Essa faixa representa 38%, seguida pelos candidatos com ensino superior completo (28%), fundamental completo (10,9%) e fundamental incompleto (10%).

A identidade de gênero e a orientação sexual também fazem parte do levantamento: 80% se declararam cisgênero (pessoa que se identifica com seu sexo biológico, ou seja, masculino ou feminino).

O levantamento mostra que somente 31% dos candidatos informaram sua orientação sexual. 98% dos que responderam ao cadastro disseram que são heterossexuais. Na sequência, aparecem os candidatos que se declararam gays (0,7%), lésbicas (0,4%) e bissexual (0,3%).

Análise

O registro será analisado pelo juiz da zona eleitoral da cidade na qual o candidato pretende concorrer. Entre as causas de inelegibilidade, está o julgamento de contas irregulares pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A lista com o nome de 9,7 mil pessoas nessa situação foi entregue ontem (15) ao TSE.

Se o juiz constatar a falta de algum documento, poderá pedir que o candidato resolva a pendência no prazo de até três dias. Caberá ao magistrado decidir se defere ou indefere a candidatura. Se o registro for negado, o candidato poderá recorrer ao TRE de seu estado e ao TSE.

Durante o período de análise, as candidaturas poderão ser contestadas pelos adversários, partidos políticos e o Ministério Público Eleitoral (MPE). Eles poderão denunciar alguma irregularidade no cumprimento dos requisitos legais para o registro.

O primeiro turno das eleições será no dia 6 de outubro. O segundo turno da disputa poderá ser realizado em 27 de outubro nos municípios com mais de 200 mil eleitores, nos quais nenhum dos candidatos à prefeitura atingiu mais da metade dos votos válidos, excluídos os brancos e nulos, no primeiro turno.

Ação contra emendas impositivas quer devolver orçamento ao Executivo

A Ação Direta de Inconstitucionalidade do PSOL que levou à suspensão das emendas parlamentares impositivas tem o objetivo de devolver ao Executivo o controle sobre a execução do orçamento público, explicou à Agência Brasil um dos autores da ação, o doutor em Direito Rafael Valim.  

O especialista afirmou que as emendas impositivas, criadas a partir de 2015 durante a presidência de Eduardo Cunha na Câmara dos Deputados, violam o núcleo da Constituição, o Artigo 60, parágrafo 4º, que é cláusula pétrea, ao transferir parte da execução do Orçamento da União ao Congresso Nacional.

“O Legislativo tem praticamente um terço das receitas livres que ele pode gastar de acordo com seus interesses, de acordo com o seu plano de governo. O Legislativo se apropriou dessa receita e ele define onde empregá-las”, argumentou Rafael Valim, também diretor do Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE)

Para o advogado, o debate sobre a ação na imprensa está, em parte, equivocado, e que o principal não é a transparência e rastreabilidade dos recursos, mas sim a própria impositividade das emendas, que retiraram do Executivo o controle sobre parte do Orçamento, ferindo a separação dos poderes.

“A Constituição originária não previa a impositividade das emendas parlamentares. As emendas parlamentares eram meramente indicativas e o Executivo tinha a discricionariedade para executá-las ou não. Ou seja, a execução das emendas parlamentares estava sob o crivo do Executivo. O que essa ação nossa visa restaurar é o modelo original da Constituição”, explicou.

As emendas impositivas individuais ou de bancadas são os recursos do orçamento que o Executivo tem a obrigação de executar a partir da indicação dos parlamentares e das bancadas.

Semipresidencialismo

A peça que o PSOL protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) questiona que essas emendas criaram, na prática, um regime semipresidencialista no Brasil, que “jamais desejado pelo Constituinte, incompatível com nosso sistema constitucional e antagônico às cláusulas pétreas de nossa Constituição Federal”. 

Ainda segundo a ADI, a impositividade das emendas capturou o orçamento e bloqueou o planejamento e a coordenação das políticas públicas de forma eficiente. “Dificulta o ajuste fiscal, o planejamento e execução de políticas públicas e o equilíbrio das contas”, diz o documento.

A ação destaca ainda que a pulverização do Orçamento por municípios é tão intensa que “torna praticamente impossível o controle preventivo, concomitante e posterior sobre os gastos públicos”.

Liminar

O ministro do STF Flávio Dino acatou parcialmente a ADI e mandou suspender o pagamento das emendas até que um acordo entre Executivo e Legislativo criem medidas de transparência, eficiência e rastreabilidade dos recursos. 

Flávio Dino, no entanto, não rejeitou o objeto principal da ação, que questiona a constitucionalidade da impositividade dessas emendas. “A análise dos demais questionamentos arguidos na petição inicial, inclusive a pleiteada eliminação definitiva e total das emendas impositivas por inconstitucionalidade insanável, será procedida após as manifestações previstas em lei, quando da decisão final”, disse o ministro no despacho.

Rafael Valim avalia que a decisão de Flávio Dino vai muito além da rastreabilidade ou transparência das emendas. “Ele diz o seguinte: essa impositividade que se firmou ao longo dos últimos anos jamais pode ser lida como absoluta. Os deputados e senadores vão lá e indicam os lugares onde eles querem gastar e o Executivo simplesmente assiste aquilo e paga. Não pode ser assim”, explicou.

Para o especialista que ajudou a escrever a ação, a liminar do ministro Flávio Dino indica que as emendas parlamentares devem respeitar o planejamento do Executivo. “Essa impositividade agora tem de estar em conformidade com a construção, com o planejamento, com o plano plurianual, com o planejamento que o próprio Executivo fez. Ou seja, com aquelas aspirações que foram aprovadas nas urnas”, completou.

Legislativo

A liminar do ministro Flávio Dino, confirmada nesta sexta-feira (16) pela maioria do STF, teve uma reação imediata do Congresso Nacional. Ainda na quarta-feira (14), a Comissão Mista de Orçamento (CMO) rejeitou a medida provisória que destina crédito de R$ 1,3 bilhão ao Judiciário. 

Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), da Câmara, Arthur Lira (PP/AL), e 11 partidos, entre eles PT, MDB, PSDB, PDT, PSB e PP, questionaram a decisão de Flávio Dino alegando que ela traz danos imediatos ao interesse público. 

“As decisões causam danos irreparáveis à economia pública, à saúde, à segurança e à própria ordem jurídica, além de violar patentemente a separação de poderes”, afirmaram as legendas, em nota.

Na quarta-feira, o deputado Arthur Lira já havia criticado as decisões contrárias às emendas parlamentares. “É sempre bom lembrar que o Orçamento não é do Executivo. O Orçamento é votado pelo Congresso, por isso é lei. Sem o aval do Parlamento não tem validade constitucional”, afirmou.

Atividade econômica tem alta de 1,1% no segundo trimestre

A atividade econômica no Brasil registrou alta no segundo trimestre, de acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira (16) pelo Banco Central (BC). O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) teve aumento de 1,1% de abril a junho em relação ao trimestre anterior (janeiro a março), de acordo com dados dessazonalizados (ajustados para o período).

Em comparação ao segundo trimestre de 2023, a alta foi de 2,8%, sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais.

Considerando apenas o mês de junho deste ano, o IBC-Br teve aumento de 1,4% em relação a maio, atingindo 152,09 pontos, em dados dessazonalizados. Na comparação com o mesmo mês de 2023, houve alta de 3,2% (sem ajuste para o período).

No acumulado do ano, o indicador ficou positivo em 2,1% e, em 12 meses, registrou aumento de 1,6%.

O IBC-Br avalia a evolução da atividade econômica do país e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 10,5% ao ano fixada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade de setores da economia – indústria, comércio e serviços e agropecuária –, além do volume de impostos.

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Por isso, a Selic é o principal instrumento do BC para alcançar a meta de inflação.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas ajudam a redução da inflação, mas também podem dificultar a expansão da economia. Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação.

PIB

Divulgado mensalmente, o IBC-Br emprega uma metodologia diferente da utilizada para medir o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), que é o indicador oficial da economia brasileira medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o próprio BC, o índice “contribui para a elaboração de estratégia da política monetária” do país, mas “não é exatamente uma prévia do PIB.”

No primeiro trimestre deste ano, o indicador cresceu 2,5% em comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação ao último trimestre de 2023, o PIB teve alta de 0,8%.

O PIB oficial do segundo trimestre será divulgado pelo IBGE no dia 3 de setembro.

Superando as projeções, em 2023, a economia brasileira cresceu 2,9%, com um valor total de R$ 10,9 trilhões. Em 2022, a taxa de crescimento havia sido 3%.