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Confira os blocos de carnaval do Rio de Janeiro nesta sexta-feira

A sexta-feira de carnaval (9) no Rio de Janeiro deve reunir milhares de foliões em blocos tradicionais e irreverentes que desfilam no centro e nas zonas sul, norte e oeste da cidade.

Entre os destaques estão o Bloco das Carmelitas, que desfila às 13h em Santa Teresa, e o Bloco Embaixadores da Folia, marcado para as 18h no centro. 

Confira a lista de blocos oficiais do carnaval de rua do Rio de Janeiro nesta sexta-feira:

Bloco das Carmelitas – 13h (Santa Teresa)

Bloco Órfãos do Brizola – 15h (centro)

Bloco Banda Cultural do Jiló – 16h (Tijuca)

Bloco Carnavalesco Rio de Janeiro – 16h (Padre Miguel)

Bloco dos Ferroviários Aposentados  – 16h (Rocha Miranda)

Bloco Senta Que Eu Empurro – 16h (Catete)

Banda Bloco Confraria Boêmios da Lapa – 17h (centro)

Bloco dos Bancários Vestiu uma Camisinha Listrada e Saiu Por Aí – 17h (centro)

Cata Latas do Grajaú – 17h (Grajaú)

Grêmio Recreativo Bloco Carnavalesco Ninho dos Cobra Arsenal – 17h (centro)

Te Vejo Por Dentro… Sou da Radiologia – 17h (centro)

Banda Carnavalesca Vai Tomar no Azul – 18h (Engenho de Dentro)

Banda do Lido Copacabana – 18h (Copacabana)

Banda dos 300 – 18h (Grajaú)

B. C. Escorrega Mas Não Cai – 18h (Saúde)

Bloco Carnavalesco Rola Preguiçosa Tarda Mas Não Falha – 18h (Ipanema)

Bloco Da Sorveteria – 18h (Pedra de Guaratiba)

Bloco Das Piranhas Do Jefinho – 18h (Pedra de Guaratiba)

Educa Que Liberta Ou Cordão Do Paulo Freire E Ôh! Darcy – 18h (centro)

Embaixadores da Folia 18h (centro)

Grbc Tô Nem Aí -19h (Campo Grande)

Paço do Frevo, no Recife, comemora 10 anos nesta sexta-feira

No Centro Histórico do Recife, em Pernambuco, o museu Paço do Frevo renova a cada ano a importância cultural do ritmo, que foi declarado Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 2007, e Patrimônio Imaterial da Humanidade, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em dezembro de 2012. Nesta sexta-feira de carnaval (9), o museu completa 10 anos de funcionamento.

Não à toa, o museu foi inaugurado em 9 de fevereiro, quando se comemora o Dia Nacional do Frevo. Para marcar a data, o Paço do Frevo preparou uma programação extensa. As atividades, que celebram uma década de existência do museu e os 117 do frevo, começam bem cedo com o toque de clarins nas janelas do museu, às 6h, e vão se repetir de hora em hora até as 12h. O instrumento é característico dessa manifestação cultural que envolve música, dança e artesanato.

Com acesso gratuito, as portas do Paço do Frevo vão abrir às 10h e a programação especial de aniversário com várias gerações de artistas ressaltando a tradição do ritmo se estende das 11h30 às 14h.

Museu Paço do Frevo comemora 10 anos de funcionamento – Foto: Hugo Muniz/Paço do Frevo

O público vai poder acompanhar a Orquestra Malassombro, conhecida por preservar a tradição com sua instrumentação, sem se afastar das inovações nos arranjos e letras irreverentes. A lista de convidados para a apresentação é grande: Zé Manoel, Getúlio Cavalcanti, Isaar, Flaira Ferro, André Rio, Mônica Feijó, Martins, Claudionor Germano, Marron Brasileiro, Carlos Filho, Almir Rouche, Sofia Freire, Tonfil, Surama, Albino, Cláudio Rabeca, Luciano Magno, Nena Queiroga, Ed Carlos, Valéria Moraes e Dona Nana Moraes.

Outro ponto da programação é a Roda de Frevo. Os visitantes poderão dançar ao som de estilos diferentes que representam o ritmo. Tudo isso na companhia de Mestre Wilson, Gil Silva, Juninho Viégas, Jefferson Figueirêdo, Inaê Silva, Dadinha, Bhrunna Renata, Mestre Tonho das Olindas, Valéria Vicente, Mariângela Valença, Matheus Lumiére, Edson Vogue, Rebeca Gondim e Loy do Frevo, em condução da multiartista Luna Vitrolira.

No encerramento das atividades, às 14h, o Paço do Frevo vai convidar o público a se divertir com o carnaval pelas ruas do Recife. O museu só vai reabrir na quarta-feira de cinzas (14).

“O dia 9 de fevereiro é o Dia Nacional do Frevo, então coincidiu de cair na sexta-feira, véspera do carnaval. A cidade já está, oficialmente, com o carnaval aberto a partir do dia 8, quinta-feira. O Paço do Frevo estará efervescente dentro da programação do carnaval, com a programação da Praça do Arsenal, que fica em frente ao Paço, ajudando a comemorar os 10 anos desse equipamento importante e com uma programação intensa até o domingo seguinte do carnaval [18]”, comentou Ricardo Piquet, diretor do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), responsável pela administração do Paço do Frevo.

Piquet deu ainda uma boa notícia para o público. “O Paço do Frevo continuará além do carnaval, ao longo do ano inteiro oferecendo oportunidades de usufruir do frevo, o frevo canção, o frevo de bloco, o frevo meditação e assim alimentar a cadeia produtiva do frevo, os compositores e músicos que nesta composição têm condição de sobreviver com a sua música”, adiantou.

Paço

Uma iniciativa da Fundação Roberto Marinho, o Paço do Frevo é administrado pelo IDG em parceria com a Fundação de Cultura Cidade do Recife e a Secretaria Municipal de Cultura, que representam a Prefeitura do Recife. Por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a Lei Rouanet, o espaço cultural conta ainda com o patrocínio master do Nubank, o papel de mantenedor do Instituto Cultural Vale, o copatrocínio do Grupo SulAmérica e apoio do Grupo Globo e da White Martins.

Ricardo Piquet destacou que ao mesmo tempo o Paço do Frevo é um espaço cultural que concentra, um museu, uma escola e basicamente é um arranjo que responde às necessidades como um centro de referência e salvaguarda do frevo depois do reconhecimento da Unesco como Patrimônio Imaterial.

“É um modelo, hoje, muito bem-sucedido. O Iphan e a Unesco tratam o Paço do Frevo como referência. Ele foi criado lá atrás para isso, e neste dia 9 completa 10 anos de operação cumprindo o papel de preservar, valorizar e promover o frevo muito além do carnaval. O frevo para ser usado, escutado pelo folião ao longo do ano inteiro. Esse é o propósito do Paço do Frevo”, explicou Piquet em entrevista à Agência Brasil.

Visitantes

O Paço do Frevo é o mais visitado do Recife entre os museus municipais. Em 2023, registrou 156 mil visitas, e agora em janeiro, perto do aniversário de 10 anos, alcançou a marca histórica total de um milhão de visitantes.

“Dentro de tantas turbulências políticas, econômicas, pandêmicas, manter um espaço desse em Recife aberto durante 10 anos, passando da meta de 1 milhão de visitantes nesses anos todos, é um número razoável”, disse, acrescentando que a localização do museu no Centro Histórico do Recife é mais um atrativo, tanto para os pernambucanos como para os turistas nacionais e estrangeiros.

“É um ato relevante na área do Recife antigo, que se mantém com certa regularidade com atividades de terça-feira a domingo e com eventos especiais como o Arrastão do Frevo, com as escolas abertas de dança e de música. Acho que atende a vários interesses e por isso ganha importância para a cidade”.

Museu Paço do Frevo comemora 10 anos de funcionamento – Foto: Hugo Muniz/Paço do Frevo

Segundo o diretor, desde o início a proposta da fundação que produziu o espaço, era trabalhar com os ícones da cidade para que a população pudesse se apropriar melhor do frevo, do maracatu, do caboclinho, do manguebeat, e a escolha para começar foi o Paço do Frevo. 

“Foi uma ideia de juntar parceiros para abrir esse espaço com apoio da prefeitura e que servisse de modelos para outros. Infelizmente, outros centros semelhantes não foram abertos. Acho que merecia, pelo menos, o maracatu ter um espaço para contar a sua história”, defendeu.

Piquet lembrou que o modelo adotado no Paço do Frevo é o mesmo utilizado no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, e em equipamentos culturais de São Paulo. “É um modelo que funciona. Já estamos no terceiro período de gestão do Paço do Frevo, onde a prefeitura entra com parte dos recursos e nós dobramos os valores investidos através das captações das parcerias privadas do IDG”, explicou, assegurando que este tipo de gestão favorece a manutenção desse tipo de espaço cultural.

“Favorece muito porque não fica ao sabor de um gestor público. A ideia é que quando se assina um contrato de gestão, ele ultrapasse a gestão de um prefeito ou governador, porque a instituição isenta e apartidária está ali imbuída na função de fazer a gestão de um equipamento cultural independente do partido político ou do gestor que assuma através de um contrato com métricas e metas que se não atender o poder público pode rescindir o contrato ou não renovar”.

Por meio de uma escola e de um centro de documentação, o museu produz, ao longo do ano, atividades de pesquisa, difusão, educação, formação e escuta ativa das comunidades. 

“A escola tem cursos de dança, de música, tem vários estúdios para ensaio, e tem o Centro de Documentação, que oferece para pesquisadores e estudantes uma gama de informações sobre a história, o movimento e a importância do frevo na identidade cultural da cidade”, relatou.

“É uma vitória da população local que acolhe e não permitirá que esse projeto seja interrompido. Acho que esse é o melhor sinal de uma vitória coletiva de um equipamento que poderia estar acontecendo em tantos outros lugares do Brasil, reproduzindo aquilo que existe de mais importante na identidade cultural de cada lugar”, comemora Piquet.

Operação Carnaval da PRF começou na madrugada desta sexta-feira

Arte/Agência Brasil

Em meio ao aumento do tráfego rodoviário durante o período de carnaval, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) deflagrou nesta sexta-feira (9) a Operação Rodovida Carnaval 2024. As ações tiveram início às 00h01 e seguem até as 23h59 da próxima quarta-feira (14). De acordo com a corporação, o objetivo é reduzir o número de acidentes por meio do reforço do efetivo em locais estratégicos.

“O foco será concentrado nos trechos mais movimentados, priorizando os locais e horários com maior ocorrência de acidentes graves e crimes. Durante esse período, serão implementadas medidas para coibir infrações de trânsito, especialmente aquelas que frequentemente resultam em acidentes, como condução sob efeito de álcool, ultrapassagens indevidas e outras condutas que contribuem para o aumento desse índice”, informa a PRF.

A Operação Carnaval é a última etapa da Operação Rodovida, que englobou as operações Natal e Ano Novo da PRF. “Esse conjunto de operações envolve a implementação de medidas coordenadas e colaborativas, com a participação de vários entes governamentais e da sociedade civil ligadas à segurança viária, atuando de forma simultânea e coordenada, visando combinar esforços para diminuir os índices de violência no trânsito e os impactos sociais resultantes”, explica a corporação.

Vacinação contra dengue no DF começa nesta sexta a partir das 7h

O Distrito Federal começa a vacinação contra a dengue na rede pública a partir das 7h da manhã desta sexta-feira (9). A expectativa é que as doses sejam entregues à Secretaria de Saúde na tarde desta quinta-feira (8). Ao todo, 36 unidades básicas de saúde (UBSs) vão oferecer a imunização, sem necessidade de agendamento.

Podem receber a dose crianças e adolescentes com idade entre 10 e 14 anos, conforme estabelecido pelo Ministério da Saúde. Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (7), o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, garantiu que haverá doses para todos os residentes do Distrito Federal que façam parte desse grupo.

Novas tendas

Além dos imunizantes, o governo do Distrito Federal anunciou o aumento do número de tendas de acolhimento para pacientes com suspeita de dengue – passando de nove para 18. O objetivo é expandir o atendimento à população diagnosticada com a doença e desafogar os hospitais da rede pública de saúde.

A previsão é que as novas instalações comecem a funcionar a partir do fim da próxima semana nas seguintes localidades: Vicente Pires, Varjão, Gama, Taguatinga, Guará, região central do Plano Piloto e Paranoá. Ceilândia e Samambaia também serão beneficiadas e vão ganhar mais uma tenda de acolhimento cada.

Casos

O último boletim epidemiológico aponta que a capital federal já contabiliza 46.298 casos de dengue desde o início do ano, o que representa um aumento de 1.120,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Foram registradas ainda 11 mortes em decorrência da doença.

Daniel Alves nega agressão sexual em tribunal de Barcelona

O ex-jogador de futebol Daniel Alves afirmou que teve sexo consensual e não agiu violentamente em seu encontro com uma mulher em uma boate de Barcelona em 2022, ao dar seu depoimento nesta quarta-feira (7) em um julgamento de acusações de agressão sexual.

Falando calmamente, mas encerrando o depoimento com lágrimas nos olhos, o ex-lateral direito de 40 anos do Barcelona (Espanha) disse que a mulher tocou seus órgãos genitais enquanto eles dançavam e voluntariamente o acompanhou ao banheiro, onde ela realizou sexo oral nele e eles tiveram relações sexuais.

Questionado se a havia forçado a fazer sexo ou se agiu violentamente ou não permitiu que ela saísse do banheiro, Alves disse: “Nunca. Não sou esse tipo de homem. Não sou um homem violento”.

As declarações de Alves nesta quarta-feira encerraram três dias de depoimentos no julgamento, que agora entrará na fase de deliberação por um painel com três juízes.

A promotoria pública acusa Alves de ter forçado a mulher a fazer sexo sem seu consentimento e sem usar uma camisinha. A mulher de 23 anos prestou depoimento atrás de uma tela e com voz distorcida para proteger sua identidade.

A Promotoria pede uma sentença de nove anos de prisão e que Alves pague indenização de 150 mil euros à mulher. A mulher quer uma sentença de prisão de 12 anos.

Daniel Alves foi detido em janeiro do ano passado e, desde então, está sendo mantido em prisão preventiva.

Em um primeiro momento, ele negou ter tido qualquer encontro sexual com a mulher e disse que não a conhecia. Depois afirmou que praticou sexo consensual com ela no banheiro de uma boate, acrescentando que havia originalmente negado isso para proteger seu casamento.

O caso atraiu muita atenção não apenas pela fama de Alves, mas porque agressão sexual é um tema político importante na Espanha.

Duas amigas da mulher que acusa Alves disseram ao tribunal, na última segunda-feira (5), que o ex-jogador as apalpou naquela noite, antes de ter supostamente agredido sexualmente sua amiga.

* É proibida a reprodução deste conteúdo.

Vacinação contra dengue no DF pode começar sexta-feira

O Distrito Federal deve receber um total de 194 mil doses da vacina contra a dengue ainda nesta semana. Assim que o imunizante for disponibilizado pelo governo federal, a vacinação começa na capital federal.

“Se a vacina estiver disponível na sexta-feira de manhã, à tarde, já teremos vacinação em 35 pontos no Distrito Federal”, disse o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (7).

Segundo Rocha, não há necessidade de agendamento. A única obrigatoriedade é que a pessoa esteja dentro da faixa etária estabelecida pelo Ministério da Saúde – de 10 a 14 anos. De acordo com o secretário, haverá doses para todos os residentes do Distrito Federal que façam parte desse grupo.

Novas tendas

Além dos imunizantes, o governo do Distrito Federal anunciou o aumento do número de tendas de acolhimento para pacientes com suspeita de dengue – passando de nove para 18. O objetivo é expandir o atendimento à população diagnosticada com a doença e desafogar os hospitais da rede pública de saúde.

A previsão é que as novas instalações comecem a funcionar a partir do fim da próxima semana nas seguintes localidades: Vicente Pires, Varjão, Gama, Taguatinga, Guará, região central do Plano Piloto e Paranoá.

Ceilândia e Samambaia também serão beneficiadas e vão ganhar mais uma tenda de acolhimento cada.

Inscrições para o Concurso Público Unificado terminam sexta-feira

Com a oferta de 6.640 vagas para 21 órgãos federais, o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) chegou à reta final do período de inscrição, que termina nesta sexta-feira (9). Ao longo de 20 dias, mais de 1,5 milhão de candidatos escolheram uma ou mais carreiras em um dos blocos temáticos lançados em oito editais.

É a primeira vez que o governo federal realiza um processo seletivo no qual é possível o candidato concorrer a mais de um cargo em diferentes órgãos, por ordem de interesse, pagando apenas uma taxa de inscrição.

Para isso, é necessário apenas selecionar o bloco temático e o nível de escolaridade que o candidato pretende concorrer, com taxas de inscrição no valor de R$ 90 para vagas do ensino superior e R$ 60 para os concorrentes de nível médio.

Isenção de taxas

Segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), que promove o processo seletivo, mais de 90% dos pedidos de isenção das taxas de inscrição foram atendidos, com mais de 600 mil candidatos que poderão concorrer livres de custo. São pessoas que integram o Cadastro Único (CadÚnico); bolsistas do ProUni; financiados pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies); ou, ainda, doadores de medula óssea que puderam se beneficiar da isenção.

Nesses últimos dias de inscrição, os candidatos que não tiveram os pedidos de isenção aceitos ainda poderão pagar a taxa e participar do concurso. Todo o processo de inscrição é feito pela página da Cesgranrio, que é a banca realizadora do processo seletivo, com o uso da conta gov.br.

arte concurso unificado – Arte/Agência Brasil

Outra inovação no processo que possibilita a igualdade de acesso aos cargos efetivos é a aplicação da prova em 220 municípios brasileiros – de todos os estados e o Distrito Federal – no dia 5 de maio. Antes da data, os inscritos poderão verificar os dados finais da inscrição no dia 29 de fevereiro e no dia 29 de abril já será possível consultar o local de prova.

A previsão é que no dia 3 de junho sejam divulgados os resultados das provas objetivas e preliminares das provas discursivas e de redação e, no dia 30 de julho saia o resultado final com a classificação dos aprovados.

Consulta pública sobre cigarros eletrônicos termina nesta sexta-feira

A consulta pública da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre os cigarros eletrônicos no Brasil termina nesta sexta-feira (9). A participação social deve ser feita pelo formulário eletrônico específico, disponível no portal da agência. Basta preencher os campos de identificação da pessoa interessada e enviar as contribuições.

A consulta começou em dezembro e a Anvisa deu 60 dias para a sociedade opinar sobre o texto que propõe a manutenção da proibição dos dispositivos eletrônicos para fumar no país. A proposta de norma prevê ainda proibição da fabricação, importação, comercialização, distribuição, armazenamento, transporte, publicidade e divulgação destes produtos ao público, sendo ele consumidor ou não.

O texto desta proposta de resolução está disponível no link da consulta pública nº 1.222/2023

Esta participação social – de caráter consultivo – visa ajudar a Anvisa a tomar decisões relativas à formulação e definição de políticas públicas em torno dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs).

Após o período de recebimento das contribuições, a Anvisa irá avaliá-las e divulgar um relatório da consulta pública no próprio portal. O processo pode durar alguns meses.

Desde 2009, é proibido, no Brasil, importar, comercializar e fazer propaganda de quaisquer tipos de dispositivos eletrônicos para fumar, por determinação da Anvisa, na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 46/2009.

À época, a agência reguladora justificou a decisão baseada no princípio da precaução, devido à inexistência de dados científicos que comprovem as alegações atribuídas a esses produtos.

Dispositivos eletrônicos para fumar

Os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) envolvem diferentes equipamentos, tecnologias e formatos. Há a apresentação de cigarro eletrônico descartável, mas a maioria usa bateria recarregável e refis abertos ou fechados. Estes equipamentos geram o aquecimento de um líquido para criar aerossóis (popularmente chamados de vapor) e o usuário inala o vapor. Os líquidos (e-liquids ou juice) podem conter ou não nicotina em diferentes concentrações, além de aditivos, sabores e produtos químicos tóxicos à saúde.

Mesmo sendo proibidos, os DEFs são amplamente comercializados em espaços físicos e na internet com diferentes nomes: cigarros eletrônicos, vape, vaper, pods, pen-drive, e-cigarette, e-pipe, e-cigar, e-ciggy e tabaco não aquecido (heat not burn), entre outros.

 Posicionamentos

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), jovens que usam cigarros eletrônicos têm duas vezes mais chances de se tornarem fumantes na vida adulta. A entidade aponta que estudos recentes sugerem que “o uso de vapes pode aumentar o risco de doenças cardíacas e distúrbios pulmonares. Além disso, a exposição à nicotina em mulheres grávidas pode afetar negativamente o desenvolvimento cerebral do feto.”

Em 2023, 21 países das Américas regulamentaram de alguma forma os cigarros eletrônicos. Oito deles (Argentina, Brasil, México, Nicarágua, Panamá, Suriname, Uruguai e Venezuela) proíbem totalmente sua venda, e os outros 13 adotaram parcial ou totalmente uma ou mais medidas regulatórias. Enquanto isso, 14 países não possuem nenhuma regulamentação para esses produtos, argumenta a Opas.

Em posicionamento publicado na internet, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBTP) afirma que vê com preocupação o aumento do uso desenfreado desses dispositivos, em especial entre os jovens.

“A SBTP se posiciona veemente contra a liberação da comercialização, importação e propagandas de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar […]. Os DEFs são uma ameaça à saúde pública, porque representam uma combinação de riscos: os já conhecidos efeitos danosos à saúde e o aumento progressivo do seu uso no país. Em especial, esses dispositivos atraem pessoas que nunca fumaram, persuadidas pelos aromas agradáveis, sabores variados, “inovação tecnológica” e estigmas de liberdade.”

O Instituto Nacional de Câncer ratifica o posicionamento. Na publicação “Não se deixe enganar pelas novidades. Dispositivos eletrônicos para fumar também matam”, o instituto afirma que nenhum dispositivo eletrônico para fumar é seguro.

Mais informações sobre cigarros eletrônicos podem ser obtidas no site da Anvisa.

Assédio sexual no carnaval ainda é realidade e temor de brasileiras

No Brasil, país que, até a atualidade, tem sua imagem muito associada ao carnaval, metade (50%) das mulheres já foi vítima de assédio sexual durante a festividade e 73% delas têm receio de passar por essa situação pela primeira vez ou novamente. De acordo com novo levantamento do Instituto Locomotiva, essas proporções são ainda mais altas entre mulheres negras, chegando, respectivamente, a 52% e 75%.

A pesquisa, que entrevistou 1.507 homens e mulheres com 18 anos de idade ou mais, entre 18 a 22 de janeiro deste ano, indica, ainda, outro dado importante: seis em cada dez mulheres (60%) percebem o carnaval de hoje tão arriscado quanto os do passado, em relação ao assédio sexual. De novo, há diferença entre a porcentagem de mulheres brancas (55%) e mulheres negras -, isto é, pardas e pretas -, (65%) que compartilham tal percepção. A sondagem é um retrato da realidade do Brasil como um todo, já que tem abrangência nacional.

Outro aspecto relevante diz respeito as campanhas de combate a esse tipo de crime. O que se constatou é que essas ações são tidas como fundamentais para quase todas as entrevistadas pelo instituto (97%).

Basta apenas uma pesquisa rápida na rede X (antigo Twitter) para ter acesso a inúmeros relatos de mulheres que se tornaram vítimas de assédio sexual no período. Algumas comentam que, este ano, se sentem desconfortáveis de vestir certas peças de roupa, como pudessem, com isso, inibir a aproximação incômoda.

Outras expressam sua revolta com comentários deixados em postagens de vídeos, nas quais se vê o discurso de que, se mulheres decidem pular carnaval, não têm o direito de reclamar, caso sejam assediadas. “Dizem que é do jogo, que não se pode controlar a multidão. Macho se solidariza é com macho mesmo”, opina uma usuária da rede social.

Pelo levantamento, é possível obter informações relacionadas ao julgamento ou à falta dele, quando o assunto é a roupa da vítima de assédio. Uma parcela de 15% dos brasileiros ainda pensa que, se uma mulher sai para se divertir no carnaval com roupas curtas, é sinal de que está disponível para encontros sexuais. A proporção de brasileiros que discordam disso é de 68%, sendo maior entre mulheres (75%).

Segundo o Instituto Locomotiva, enquanto 81% dos brasileiros acham problemático um homem beijar uma mulher embriagada ou com roupas curtas, sem que ela dê consentimento, a proporção de mulheres com a mesma opinião é superior, atingindo 86%. Apurou-se também que 86% dos brasileiros reconhecem que ainda há assédio sexual praticado no período da festa de rua e que acreditam que todos devem contribuir para coibi-lo. Uma parcela de 7% discorda dessas afirmações, sendo que 5% discordam totalmente.

Exploração sexual infantil na internet bate recorde em 2023

As denúncias da presença de imagens de abuso e exploração sexual infantil na internet bateram recorde em 2023 – resultado é o maior da série histórica, iniciada em 2006.  Foram 71.867 queixas no ano passado,número 28% superior ao recorde anterior, registrado em 2008 (56.115 denúncias). Em relação a 2022, houve alta de 77,1%. Os dados, divulgados hoje (6), são da organização não governamental (ONG) Safernet.

Segundo a ONG, três fatores principais motivaram o aumento das denúncias de imagens de abuso e exploração sexual infantil: as demissões em massa realizadas pelas big techs, que atingiram as equipes de segurança, integridade e moderação de conteúdo de algumas plataformas; a proliferação da venda de imagens de nudez e sexo autogeradas por adolescentes; e o uso de inteligência artificial para a criação desse tipo de conteúdo.

As denúncias de imagens de abuso e exploração sexual infantil, somadas a outras violações de direitos humanos ou crimes de ódio na internet (xenofobia, tráfico de pessoas, intolerância religiosa, neonazismo, apologia a crimes contra a vida, racismo, LGBTfobia, e misoginia) também foram recorde. Em 2023, a Safernet recebeu um total de 101.313 queixas – o recorde anterior, registrado em 2008, totalizou 89.247 denúncias.

Entre os crimes de ódio praticados na internet destacaram-se as altas, em relação a 2022, de 252,25% das denúncias de xenofobia, e de 29,97% de intolerância religiosa na rede. De acordo com a ONG, o crescimento das queixas desses dois crimes está atrelado à guerra na Faixa de Gaza, na Palestina, no Oriente Médio.

Houve queda no número de denúncias de três crimes de ódio entre 2023 e 2022: racismo, que caiu 20,36%; LGBTfobia, -60,57% e misoginia, -57,56%. Segundo a Safernet, a queda nas denúncias desses tipos de crimes em 2023 já era esperada, uma vez que essas denúncias aumentam em anos eleitorais, comportamento registrado em 2018, 2020 e 2022.