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Caixa começa a pagar Bolsa Família de fevereiro

A Caixa Econômica Federal começa a pagar a parcela de fevereiro do novo Bolsa Família. Recebem nesta sexta-feira (16) os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 1.

Moradores de 85 municípios em situação de emergência ou estado de calamidade pública recebem o pagamento nesta sexta, independentemente do NIS. Desse total, 62 ficam no Rio Grande do Sul, dez no Rio de Janeiro, sete em Sergipe, três no Paraná e três em São Paulo.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 686,10. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 21,06 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,45 bilhões.

Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

A partir deste ano, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Cadastro

Desde julho do ano passado, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, cerca de 300 mil famílias foram canceladas do programa neste mês por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.

Em compensação, outras 240 mil famílias foram incluídas no programa neste mês. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício.

Regra de proteção

Cerca de 2,29 milhões de famílias estão na regra de proteção em fevereiro. Em vigor desde junho do ano passado, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 372,45.

 

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também será pago nesta sexta-feira às famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 1. O valor caiu para R$ 102, por causa das reduções recentes no preço do botijão.

Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia cerca de 5,3 milhões de famílias. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, no fim de 2022, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Depressão subtropical se forma na costa do Rio de Janeiro

16 de fevereiro de 2024

 

Como esperado pelos órgãos de meteorologia, o Centro de Hidrografia da Marinha do Brasil (CHM) confirmou na madrugada de 16 de fevereiro a formação da depressão subtropical 01Q na costa do Rio de Janeiro. A tendência para os próximos dias segundo o órgão, é de que ele evolua para uma tempestade subtropical podendo receber o nome Akará através da nova normativa divulgada no ano passado.

Não há riscos de o centro de baixa pressão atingir alguma porção de terra, entretanto os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo podem ser impactados pela depressão graças aos ventos constantes e a chuva volumosa que ele pode causar em algumas cidades.

Dois dias atrás, o CHM havia divulgado no primeiro boletim especial a possibilidade de esta depressão se transformar em ciclone tropical mas 2 horas depois, foi descartado. Estima-se que a baixa se desloque para nordeste, alcançando o litoral do Espírito Santo depois para sudeste e por fim rumando em direção ao litoral da Região Sul.

Riscos de novas inundações

O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) manteve a área de grande perigo para o Sul Fluminense, Vale do Paraíba, Grande Rio, parte da Região Serrana e do Noroeste Fluminense.

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Presidente Recep Erdogan visita o Egito

15 de fevereiro de 2024

 

O presidente Recep Tayyip Erdoğan visitou o Egito ontem (14). Essa visita é a primeira desde que os dois países começaram a melhorar as relações no ano passado, nomeando embaixadores no outro país.

Anteriormente, em discurso durante sua visita aos Emirados Árabes Unidos (EAU), o presidente Erdogan instou a comunidade internacional a tomar medidas mais consistentes e eficazes para deter a ofensiva militar israelense na Faixa de Gaza.

Erdogan anunciou que a ofensiva militar israelense na Faixa de Gaza será um dos principais temas de discussão na cimeira com o presidente egípcio Abdel Fattah el-Sisi, além uma variedade de questões pendentes entre os dois países, incluindo economia, comércio, turismo, energia e defesa.

Desde o início da guerra no Oriente Médio, o Egito, juntamente com os Estados Unidos e o Qatar, tem mediado negociações para um cessar-fogo temporário ligado à libertação de reféns entre os dois lados.

 

Secretário de Segurança Interna dos EUA sofre impeachment

15 de fevereiro de 2024

 

A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou o projeto de impeachment contra o secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, com 214 votos a favor e 213 contra.

As acusações alegam que Mayorkas não conseguiu fazer cumprir as leis de imigração, permitindo que um número recorde de migrantes atravessassem a fronteira do México para os Estados Unidos, ao mesmo tempo que fazia declarações falsas ao Congresso.

“O secretário Mayorkas alimentou o pior desastre fronteiriço da história norte-americana ao desafiar voluntária e persistentemente as leis federais de imigração”, disse o presidente da Câmara, Mike Johnson, após a votação.

O presidente dos EUA, Joe Biden, criticou a decisão: “A história não verá com bons olhos as ações partidárias flagrantes e inconstitucionais dos republicanos da Câmara que visam funcionários públicos honrados para jogos políticos”.

A mídia relatou que a Câmara dos Representantes votou pelo impeachment de um membro do poder executivo pela segunda vez na história dos EUA e a primeira em cerca de 150 anos.

Contudo, os meios de comunicação informaram que é altamente improvável que o projeto de impeachment contra o secretário Mayorkas seja aprovado no Senado, que é controlado pelo Partido Democrata.

 

Um morto e vários feridos em tiroteio após a celebração do Super Bowl

15 de fevereiro de 2024

 

Minutos depois dos jogadores do Kansas City Chiefs conquistarem o segundo título consecutivo no Super Bowl, um tiroteio deixou uma pessoa morta e outras 21 feridas, informou o Chefe de Polícia da cidade de Kansas City, Stacy Graves.

“Esta é uma tragédia que nunca gostaríamos de ver em Kansas City”, lamentou o chefe da polícia numa conferência de imprensa inicial, acrescentando que há três detidos sob suspeita em relação ao grave incidente.

Do número total de vítimas, pelo menos 15 apresentam lesões que constituem uma ameaça às suas vidas. Onze menores foram tratados no Children’s Mercy Kansas City.

Cerca de 800 policiais estiveram no comício e desfile, incluindo agentes do FBI e do Departamento Federal de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos (ATF). Todos os jogadores, treinadores e técnicos do Chiefs que participaram do desfile estão seguros.

No início da tarde, o prefeito da cidade, Quinton Lucas, enviou condolências aos familiares das vítimas e lamentou que “a comemoração tenha sido marcada por um tiroteio”.

 

Número indeterminado de migrantes morre em naufrágio no Panamá

15 de fevereiro de 2024

 

Um barco que transportava migrantes virou na costa caribenha do Panamá, perto da perigosa selva de Darien, deixando um número desconhecido de mortos, informou a polícia de fronteira panamenha na quarta-feira.

“Hoje, nas primeiras horas da manhã, foi recebida informação sobre a descoberta de corpos de migrantes sem vida por imersão”, refere um comunicado do Serviço Nacional de Fronteiras (Senafront).

A autoridade não especificou o número de vítimas, mas indicou que “o barco em que viajavam e tentavam entrar no território panamenho virou devido ao mau tempo”.

Explicou ainda que “a zona em causa é muito complexa para a navegação, devido às ondas fortes, produto das correntes e dos ventos” e dependendo da época do ano, “chuvas fortes” que dificultam a navegação.

O naufrágio ocorreu no início da manhã perto da baía de Carreto, uma cidade isolada na costa atlântica de Darién, numa área habitada pela etnia Guna Yala, acrescentou Senafront.

“Neste momento não temos qualquer informação sobre os sobreviventes” ou sobre as nacionalidades das vítimas, disse à AFP uma porta-voz do Serviço Nacional de Fronteiras. “Também não temos certeza de quantas pessoas estavam no barco”, acrescentou.

O serviço de fronteiras informou ainda que “foram mobilizadas patrulhas de busca e está sendo feita a correspondente coordenação com o ministério público e as autoridades de imigração, a fim de recuperar os corpos, resgatar sobreviventes e perseguir os traficantes”.

 

Seleção de entidades para serviços de saúde indígena pode ser retomada

A Secretaria de Saúde Indígena, órgão do Ministério da Saúde, poderá retomar o processo de seleção de entidades para prestar serviços de saúde aos povos indígenas. A seleção havia sido paralisada por decisão da 20ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal, após uma entidade privada questionar o edital de chamamento público. 

No entanto, a Advocacia-Geral da União (AGU) obteve decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) que garantiu a suspensão da decisão da Justiça Federal em primeira instância que havia paralisado a seleção pública.

A AGU conseguiu demonstrar a regularidade da utilização do edital de chamamento público para a seleção de organização da sociedade civil (OSC) por meio da formalização de termo de convênio. Ao TRF1, a AGU também alertou que eventuais atrasos no chamamento público poderiam levar à desassistência aos povos indígenas, pois a legislação veda novas prorrogações e os contratos atuais já foram prorrogados excepcionalmente por mais seis meses, encerrando a vigência em junho deste ano.

O edital tem como finalidade a seleção de entidades sem fins lucrativos para prestar serviços complementares de atenção primária à saúde nos 34 distritos sanitários especiais indígenas, que abrangem todo o país, além das duas casas de saúde indígena nacionais.

Crise climática e desigualdade social marcam debate de Fórum Social

Justiça climática, combate aos impactos do capitalismo e das desigualdades sociais e o conflito na Faixa de Gaza foram temas abordados no primeiro dia do Fórum Social Mundial (FSM), em Katmandu, capital do Nepal. Movimentos sociais e ativistas de todo o mundo se reúnem até segunda-feira (19) no país asiático para uma nova edição do evento. A organização espera entre 30 e 50 mil pessoas de mais de 90 países para participarem das mais de 400 atividades previstas.

Sob o lema “Um outro mundo é possível”, o fórum é um espaço de reunião da sociedade civil para troca de ideias, experiências, formulação de propostas e experiências “em favor de uma abordagem social e inclusiva do desenvolvimento”.

“Atualmente, o mundo é marcado por uma concentração de riqueza e poder nas mãos de um grupo seleto, agravada pelo impacto adicional da pandemia, que privou ainda mais os indivíduos da sua identidade e dignidade no quadro do capitalismo neoliberal. A humanidade encontra-se numa encruzilhada crítica, à medida que o aquecimento global e as tensões geopolíticas ameaçam o futuro da humanidade”, diz a página do FSM na internet.

“Por outro lado, contudo, estão a surgir numerosos movimentos de resistência em todo o mundo, incluindo vários movimentos sociais e alternativos que visam desafiar as forças hegemônicas dominantes. Consequentemente, as pessoas exigem um mundo mais equitativo e sustentável para residir”, acrescenta.

A abertura do evento começou com uma marcha pelo centro de Katmandu, cidade com cerca de 5 milhões de habitantes. O país foi escolhido para sediar o FSM por ter passado, nas últimas cinco décadas, por um processo de democratização e por transformações políticas e sociais significativas.

Temas

Em quatro dias, os participantes irão debater desigualdade econômica, discriminação das minorias, uso da terra, soberania alimentar, segurança, acesso à educação, saúde, habitação e segurança, conflitos mundiais e outros temas.

Os primeiros três dias serão focados no compartilhamento de informações, networking, intercomunicação e construção de alianças, por meio dos painéis temáticos, fóruns, assembleias e atividades auto-organizadas.

O último dia, 19 de fevereiro, será formulado um documento que irá reunir as decisões dos participantes.  

O FSM foi criado em 2001, em Porto Alegre, na perspectiva de ser um contraponto à realização do Fórum Econômico de Davos, na Suíça, que reúne anualmente empresários e governantes dos países mais ricos do mundo.

França e Ucrânia assinarão acordo de segurança

15 de fevereiro de 2024

 

A França e a Ucrânia deverão assinar um acordo bilateral de segurança na sexta-feira, quando o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, visitar Paris.

O gabinete do presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou o desenvolvimento na quinta-feira, mas não forneceu detalhes sobre o acordo.

Durante a visita de Zelenskyy, Macron irá “reafirmar a determinação da França em continuar a prestar apoio inabalável à Ucrânia e ao povo ucraniano, a longo prazo e com todos os seus parceiros”, afirmou a presidência francesa.

O gabinete de Zelenskyy disse que ele também viajará na sexta-feira à Alemanha para conversações com o chanceler Olaf Scholz.

As reuniões ocorrem em meio a uma enxurrada de reuniões internacionais esta semana, incluindo a Conferência de Segurança de Munique no sábado, à qual Zelenskyy deverá participar.

Os chefes de defesa da OTAN reuniram-se quinta-feira em Bruxelas para discutir como manter o seu apoio à Ucrânia na sua batalha contra a Rússia que começou há quase dois anos.

O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, disse na quinta-feira que os aliados precisam aumentar a sua produção de defesa “para garantir que a Ucrânia obtenha as armas, os suprimentos e as munições de que necessita”.

 

Países expressam preocupação com ações de Israel em Gaza

15 de fevereiro de 2024

 

Austrália, Canadá e Nova Zelândia tornaram-se quinta-feira os últimos a juntar-se numa expressão internacional de preocupação pelos palestinos em Rafah, antes de uma esperada ofensiva terrestre das forças israelenses.

O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, e o primeiro-ministro da Nova Zelândia, Christopher Luxon, afirmaram numa declaração conjunta que uma operação em Rafah “seria catastrófica”.

“Com a situação humanitária em Gaza já terrível, os impactos sobre os civis palestinos de uma operação militar alargada seriam devastadores. Instamos o governo israelense a não seguir este caminho. Simplesmente não há outro lugar para onde os civis possam ir”, disseram os líderes.

O presidente francês, Emmanuel Macron, expressou preocupações semelhantes num telefonema com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na quarta-feira, dias depois do presidente dos EUA, Joe Biden, também ter manifestado a sua oposição ao ataque de Rafah.

Netanyahu disse na quarta-feira que seus militares continuarão a lutar. “Lutaremos até a vitória completa e isso inclui também uma ação poderosa em Rafah, depois de permitirmos que a população civil deixe as zonas de batalha”, disse Netanyahu.

Pelo menos 28.576 palestinos foram mortos e 68.291 feridos em ataques israelenses em Gaza desde 7 de outubro, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.