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Anvisa lança concurso para 50 vagas; inscrições começam dia 22

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (12) edital do concurso público para preenchimento de 50 vagas de especialistas em regulação e vigilância sanitária.

As inscrições terão início às 10h do dia 22 de janeiro e vão até as 16h (horário de Brasília) do dia 16 de fevereiro de 2024. O valor da taxa de inscrição é de R$ 160. As provas serão aplicadas no dia 21 de abril, no período vespertino, em Brasília.

O salário inicial é de R$ 16.413,35 para jornada de 40 horas semanais.

De acordo com o edital, o concurso terá duas etapas. A primeira é composta pelas provas objetiva, discursiva – eliminatórias e classificatórias – e avaliação de títulos, com caráter classificatório. Na segunda etapa, será realizado curso de formação, com eliminação e classificação.

A empresa contratada para executar o concurso é o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe).

>> Acesse aqui o edital

O resultado final das provas objetivas e provisório da discursiva serão divulgados no dia 21 de maio de 2024. Os aprovados irão integrar o quadro de pessoal da agência reguladora.

Quem pode participar

Veja abaixo a distribuição das vagas e formação em nível superior exigida:

Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária – Área 1 

Vagas: 3 (duas para ampla concorrência e uma para candidatos negros)

Diploma em engenharia química, química, bioquímica, engenharia de materiais, engenharia mecânica ou engenharia agronômica, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC).

Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária – Área 2

Vagas: 39 (29 para ampla concorrência, duas para pessoas com deficiência e oito para negros)

Diploma em farmácia, reconhecido pelo MEC.

Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária – Área 3

Vagas: 5 (três para ampla concorrência, um para pessoa com deficiência e uma para negro)

Diploma em biologia, enfermagem, odontologia, biomedicina, fisioterapia ou veterinária, reconhecido pelo MEC.

Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária – Área 4

Vagas: 3 (duas para ampla concorrência e uma para negro) 

Diploma em análise de sistemas, ciência da computação, processamento de dados, sistemas de informação, informática, engenharia da computação, engenharia de sistemas ou engenharia de redes, reconhecido pelo MEC.

Guatemala: ex-Ministro do Interior é preso

Napoléon Barrientos

12 de janeiro de 2024

 

O ex-ministro do Interior da Guatemala, Napoléon Barrientos, foi preso quinta-feira por ordem do Ministério Público que o acusa de suposta violação de deveres, quando se recusou a reprimir protestos sociais iniciados pelas tentativas de alterar os resultados eleitorais.

A prisão do ex-chefe da pasta do Interior ocorre poucas horas depois de o Tribunal Constitucional ter emitido uma decisão para proteger a vice-presidente eleita Karin Herrera, que tomará posse neste domingo, de uma tentativa de prisão.

A acusação sustenta que Barrientos violou os seus deveres, ao decidir como chefe do Interior dialogar com os manifestantes, antes de cumprir uma ordem do Tribunal Constitucional que lhe autorizava a expulsar à força concentrações em praças e estradas de todo o país.

Os protestos na Guatemala se intensificaram após a vitória no segundo turno – em 20 de agosto – do presidente eleito Bernardo Arévalo, que obteve uma vitória contra a candidata apoiada pelo partido governista, Sandra Torres.

Barrientos apresentou sua renúncia ao presidente Alejandro Giammattei em 17 de outubro, em meio a protestos sociais.

“Dada a complexidade da situação atual em que se encontra o país, apresento-lhes a minha demissão”, dizia a carta que Barrientos enviou a Giammattei para deixar o cargo. Sua renúncia foi aceita imediatamente.

 

Documentarista de Mianmar condenada à prisão perpétua

12 de janeiro de 2024

 

Uma premiada jornalista e documentarista foi condenada à prisão perpétua em Mianmar na quarta-feira, de acordo com relatos da mídia. Shin Daewe foi condenada à prisão perpétua por supostamente violar a lei antiterrorismo de Mianmar, disse seu marido.

Daewe foi presa em 15 de outubro enquanto pegava um drone que ela havia encomendado online para filmar um documentário, disse seu marido, Ko Oo.

A polícia então interrogou a mulher de 50 anos por quase duas semanas antes de acusá-la e transferi-la para a prisão de Insein, em Mianmar, disse Ko.

SDaewe acabou sendo julgada por um tribunal militar. “Quando ela voltou, não tive acesso a ela. Mas ouvi dizer que ela havia machucado a cabeça”, disse Ko Oo. “Ela levou pontos na cabeça e vergões nos braços. Isso significa que ela foi espancada”.

Daewe é conhecida por sua cobertura de questões ambientais em Mianmar, bem como pelo impacto que o conflito causa aos civis do país.

Grupos de liberdade de imprensa e de defesa dos direitos humanos condenaram a detenção de Shin Daewe e apelaram à sua libertação imediata.

“Ao condenar um realizador de documentário à prisão perpétua sob o pretexto de terrorismo, a junta militar mostra a extensão da sua arbitrariedade e crueldade”, disse Cedric Alviani, diretor da Repórteres Sem Fronteiras para a Ásia-Pacífico.

Dos 180 países, a Repórteres Sem Fronteiras classifica Mianmar em 173º lugar em termos de liberdade de imprensa.

 

Rússia, Turquia e Irã condenam ataque aos houthis

12 de janeiro de 2024

 

Países reagiram aos ataques das forças dos EUA e do Reino Unido contra os houthis no Iêmen. Isso ocorre após ataques houthi contra navios no Mar Vermelho.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros francês emitiu uma declaração, salientando uma resolução da ONU de 10 de janeiro que dizia que os direitos e liberdades de navegação devem ser respeitados e que “os Estados têm o direito de responder a estes ataques, de acordo com o direito internacional”.

A declaração acrescenta: “A França continuará a assumir as suas responsabilidades e a contribuir para a segurança marítima na área em conjunto com os seus parceiros”.

Os rebeldes houthi emitiram uma declaração em vídeo, apresentando o porta-voz Yahya Saree que chamou os ataques de “agressão brutal”. Ele disse que os ataques mataram cinco pessoas e feriram outras seis.

“O inimigo norte-americano e britânico tem total responsabilidade pela sua agressão criminosa contra o nosso povo iemenita, e não ficará sem resposta e impune”, disse ele.

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irã, Nasser Kanaani, “atacou fortemente os ataques militares dos EUA e do Reino Unido”, num comunicado, chamando-os de “um movimento arbitrário” que “violou claramente a soberania e a integridade territorial do Iêmen, e foi contra as leis e regulamentos internacionais”.

O presidente da Turquia, aliado da OTAN, Recep Tayyip Erdogan, classificou os ataques como “um uso desproporcional da força”, tal como Israel está a fazer em Gaza, e acusou os EUA e Reino Unido de tentarem “transformar o Mar Vermelho num mar de sangue”. Ele acusou ambos os países de aumentarem as tensões na região.

A Rússia também condenou os ataques, com o porta-voz do Kremlin, Dmtry Peskov, a qualificar os ataques de “ilegítimos” e a acusar os países de “tentarem ajustar o sistema de direito internacional às suas ações”.

 

EUA e Reino Unido atacam rebeldes houthi no Iêmen

Ataque contra grupo houthi

12 de janeiro de 2024

 

Os Estados Unidos e o Reino Unido realizaram ataques aéreos contra diversas instalações dos rebeldes houthi, uma organização armada, no Iêmen.

Num comunicado divulgado, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse: “Com o apoio da Austrália, Bahrein, Canadá e Holanda, as tropas dos EUA são enviadas para o Iêmen, uma rota usada pelos houthis para ameaçar a liberdade de navegação no Reino Unido e numa das vias navegáveis ​​mais importantes do mundo. Conseguimos atacar os alvos”, disse ele.

“Estes ataques aéreos direcionados enviam uma mensagem clara de que os Estados Unidos e os nossos parceiros não tolerarão ataques ao nosso pessoal ou ameaças à liberdade de navegação”, disse Biden.

Esta acção ocorre após ataques houthi desde novembro do ano passado.

Enquanto isso, Mohammed Ali al-Houthi, presidente do Comitê Revolucionário Supremo dos rebeldes Houthi, protestou hoje (12), chamando o ataque aéreo de “bárbaro”.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Nasser Qanani, também condenou o ataque aéreo em um comunicado, chamando-o de uma clara violação da soberania e integridade territorial do Iêmen.

A Rússia solicitou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU sobre este ataque aéreo.

Notícia relacionada
“Rússia, Turquia e Irã condenam ataque aos houthis”, Wikinotícias, 12 de janeiro de 2024.
 

Grandes volumes de chuva podem chegar ao Sudeste nos próximos dias

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta para a ocorrência de grandes volumes de chuva nos próximos dias em áreas do Sudeste, devido ao aumento da convergência de umidade sobre a região. 

Nesta sexta-feira (12), de acordo com a previsão do Inmet, a combinação de calor, alta umidade do ar e um cavado (área alongada de baixa pressão) em níveis médios e baixos da atmosfera vai potencializar as áreas de instabilidade e provocar chuvas intensas em São Paulo, no sul de Minas Gerais e Rio de Janeiro.

A chuva forte pode provocar volumes importantes em alguns pontos, especialmente na faixa litorânea, leste e região do Vale do Paraíba, em São Paulo; sul/sudoeste e Zona da Mata, em Minas Gerais, e no centro-sul do Rio de Janeiro.  

Segundo a previsão do Inmet, existe a possibilidade de volumes diários em torno de 100 milímetros (mm) em áreas do litoral de São Paulo e da divisa dos estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, de forma localizada.

A partir deste sábado (13), uma frente fria avança pelo litoral de São Paulo, aumentando a convergência de umidade sobre o leste da Região Sudeste, padrão que vai se manter, pelo menos, até a próxima segunda-feira (15).

“Nos próximos cinco dias, o modelo COSMO indica totais de chuva em pontos do litoral paulista, no Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira, sul de Minas Gerais e centro-sul do Rio de Janeiro, podendo ficar em torno de 200 milímetros (mm). De forma localizada, pode chover até 300 mm”, informa o Inmet.

“Vale destacar que o relevo da região, com a presença das serras do Mar e da Mantiqueira, pode reforçar a instabilidade, provocando transtornos em algumas localidades”, acrescentou.

Inmet prevê aumento de chuvas no Sudeste nos próximos dias

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta para a ocorrência de um grande volume de chuva nos próximos dias em áreas do Sudeste, devido ao aumento da convergência de umidade sobre a região. 

Nesta sexta-feira (12), de acordo com a previsão do Inmet, a combinação de calor, alta umidade do ar e um cavado (área alongada de baixa pressão) em níveis médios e baixos da atmosfera vai potencializar as áreas de instabilidade e provocar chuvas intensas em São Paulo, no sul de Minas Gerais e Rio de Janeiro.

A chuva forte e volumosa atingirá alguns pontos, especialmente na faixa litorânea, leste e região do Vale do Paraíba, em São Paulo; sul/sudoeste e Zona da Mata, em Minas Gerais, e no centro-sul do Rio de Janeiro.  

Segundo a previsão do Inmet, existe a possibilidade de volumes diários em torno de 100 milímetros (mm) em áreas do litoral de São Paulo e da divisa dos estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, de forma localizada.

A partir deste sábado (13), uma frente fria avança pelo litoral de São Paulo, aumentando a convergência de umidade sobre o leste da Região Sudeste, padrão que vai se manter, pelo menos, até a próxima segunda-feira (15).

“Nos próximos cinco dias, o modelo COSMO indica totais de chuva em pontos do litoral paulista, no Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira, sul de Minas Gerais e centro-sul do Rio de Janeiro, podendo ficar em torno de 200 milímetros (mm). De forma localizada, pode chover até 300 mm”, informa o Inmet.

“Vale destacar que o relevo da região, com a presença das serras do Mar e da Mantiqueira, pode reforçar a instabilidade, provocando transtornos em algumas localidades”, acrescentou.

Intoxicação por monóxido de carbono causou morte de jovens em SC

A Polícia Científica de Santa Catarina concluiu que os quatro jovens encontrados mortos no dia 1º de janeiro, no interior de um carro na rodoviária do Balneário de Camboriú, foram intoxicados por monóxido de carbono, emitido ao interior do veículo por meio do ar-condicionado.

A falha decorreu de modificações feitas em uma peça do escapamento, com o objetivo de dar maior potência ao motor.

Thiago de Lima Ribeiro, de 21 anos de idade, Karla Aparecida dos Santos, de 19 anos, Gustavo Pereira Silveira Elias, de 24 anos, e o adolescente Nicolas Kovaleski, de 16 anos, foram encontrados sem vida após festejarem a passagem de ano no litoral norte de Santa Catarina. Uma quinta pessoa também estava no veículo, mas sobreviveu. Todos eram da cidade mineira de Paracatu.

As investigações iniciais apontaram parada cardiorrespiratória, e as suspeitas – confirmadas pela perícia – eram de que, provavelmente, eles teriam se intoxicado com esse gás incolor e inodoro altamente letal, quando inalado em grande quantidade.

“As provas periciais demonstraram que a causa da morte das quatro vítimas se deu por asfixia por monóxido de carbono decorrente das alterações irregulares no escapamento”, resumiu a perita geral da Polícia Científica de Santa Catarina Andressa Boer Fronza.

Laudo pericial

Alguns detalhes do laudo pericial e do inquérito, que ainda está sendo preparado, foram apresentados nesta sexta-feira (12) pela Polícia Civil do estado. Segundo a perita criminal Bruna de Souza Boff, as amostras de sangue e urina das vítimas não detectaram qualquer presença de drogas, medicamentos ou venenos.

Já as análises de presença de monóxido de carbono constataram saturação acima de 50% em três das vítimas e entre 49% e 50% na quarta vítima. Em outra frente, foi investigada a origem desse monóxido de carbono, gás bastante presente no ar, gerado pela queima de material orgânico.

“O problema da intoxicação ocorre quando estamos em ambiente fechado, confinados, em que ele atinge concentração superior à do oxigênio. Ele tem uma afinidade 200 vezes maior do que o oxigênio, quando em nosso sangue. Então rapidamente nossa hemoglobina troca o oxigênio por ele e o entrega aos nossos órgãos, e a morte ocorre lentamente”, explicou a perita Bruna Boff.

Origem do gás

Coube ao perito Luiz Gabriel Alves explicar a origem do gás que matou os jovens. Segundo ele, o veículo havia passado por algumas modificações, visando ampliar a potência e o ruído do motor. Uma das peças alteradas foi o chamado downpipe – parte do sistema de escapamento que se conecta com a saída do turbo do catalisador.

“A tubulação foi substituída, desviando o caminho do escape, sem que passasse pelos abafadores. Isso gera maior ruído e ganho de potência. Identificamos um rompimento próximo à grade que segue para o ar-condicionado”, explicou o perito.

A ausência de fixação ou solda no suporte do downpipe resultou na sucção do gás pelo ar-condicionado, transformando o interior do veículo em uma “atmosfera tóxica”, conforme mostrou o medidor de teor de gases utilizado pelos peritos.

Segundo Alves, a quantidade de gás emitido para a parte interna, quando o ar-condicionado estava ligado, era tão grande que superava o limite do medidor utilizado para a análise pericial. “Com o ar desligado, o resultado ficou em zero”, acrescentou ao explicar que essa modificação na peça não é permitida.

Responsável pelo inquérito policial do caso, o delegado Vicente Soares disse que, diante desse contexto, o foco da investigação será agora a oficina responsável pela modificação na peça. A alteração, segundo ele, foi feita em julho na cidade de Aparecida de Goiânia, em Goiás.

“O proprietário da oficina relatou que o downpipe foi, de fato, manufaturado por eles, e que ela não foi comprada da indústria. Portanto é caseira. Os mecânicos serão ouvidos para a conclusão do inquérito policial, e os envolvidos na montagem do equipamento podem ser responsabilizados por homicídio culposo”, informou o delegado. Ele não informou o nome da mecânica que será foco das próximas investigações.

Últimos momentos

O delegado Soares explicou como foram os últimos momentos das vítimas. No dia 31, quando a caminho de Camboriú, o veículo apresentou alguns engasgos. Como o problema parecia resolvido, os jovens deram sequência à viagem.

Após a virada de ano, todos começaram a passar mal, e acreditavam se tratar de intoxicação alimentar, causada pela ingestão de cachorros quentes. “Após a virada, eles foram à rodoviária para buscar uma amiga, às 3h15 [do dia 1º]. Chegaram ao local sentindo enjoo por causa do monóxido e resolveram então ficar no carro para tentarem se recuperar”, disse o delegado.

A amiga recém-chegada ficou do lado de fora, achando que todos estavam apenas dormindo no interior do veículo que estava com o ar-condicionado ligado. Na sequência, percebeu que a situação era grave, quando não conseguiu despertá-los, acionando o Samu. Eles foram encontrados já sem sinais de vida.

Segundo o diretor de Medicina Legal da Polícia Civil, Fernando Oliva, as vítimas deram entrada no setor de medicina legal por volta das 10h15. “Eles apresentavam sinais característicos de asfixia, como congestão de face e mudanças de coloração, bem como manchas que aparecem no processo de decomposição, que se inicia logo após a parada cardiorrespiratória”, disse o legista.

Dengue avança em ritmo acelerado no RJ, diz secretaria de Saúde

O estado do Rio de Janeiro registra mais de mil casos de dengue semanais há ao menos sete semanas consecutivas, segundo o monitoramento de arboviroses da Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Na primeira semana de 2024, foram notificados mais 1.014 casos, número que ainda pode estar subestimado em função do atraso no aparecimento das notificações no sistema.

A secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello, avalia que os índices de propagação da doença estão muito acima do esperado para esta época do ano e continuam crescendo de forma mais acelerada.

“Estimamos que os casos inseridos no sistema nas últimas semanas representem apenas metade daquilo que está acontecendo na prática”, afirma. “A Secretaria de Estado de Saúde tem reforçado as ações de treinamento no manejo da dengue para médicos e enfermeiros dos municípios e de sua rede própria, além de fornecer suporte e orientação aos municípios. É preciso intensificar os esforços para a eliminação de focos de mosquitos e a coleta de amostras de casos suspeitos de dengue para envio ao Lacen, que é o laboratório oficial do governo do Estado.”

Em 2023, o estado do Rio de Janeiro registrou 51.171 casos e 25 mortes por dengue, segundo a SES. O número de casos é quase cinco vezes maior que o de 2022, quando foram 11.432 notificações e 16 óbitos.

Segundo a superintendente de Informação Estratégica em Vigilância e Saúde da SES-RJ, Luciane Velasque, as regiões que mais preocupam neste momento são as Baixadas Litorâneas, com uma incidência muito maior do que a esperada para este período, e a Metropolitana I (Capital e Baixada Fluminense), que tem o maior número de casos.

Na região Metropolitana I, é observada tendência de crescimento rápido do número de casos estimados, considerando o atraso das notificações, principalmente nos municípios do Rio de Janeiro, Itaguaí e Nova Iguaçu.

No município do Rio, foram notificados 23.542 casos de dengue em 2023, e 492 casos já foram registrados em 2024, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. A incidência da doença é maior na Área Programática (AP) 5.2, que engloba bairros nas regiões de Campo Grande e Guaratiba. Nessa área, houve quase mil casos de dengue para cada 100 mil habitantes em 2023.

Vagão de metrô pega fogo no Distrito Federal

Um vagão de metrô que estava a caminho da manutenção no Distrito Federal por problemas no freio pegou fogo por volta do meio-dia desta sexta-feira (12), próximo à cidade de Águas Claras. O fogo já foi controlado e, segundo o Metrô-DF, só o condutor estava no veículo.

Seguindo o protocolo adotado para esse tipo de situação, o centro de controle desligou toda a rede elétrica, interrompendo a circulação de metrô na capital federal. O veículo ainda está sob cuidado do Corpo de Bombeiros. Ele será recolhido e, após a análise do local, a linha será reenergizada. Só então o metrô voltará a operar na cidade.

A assessoria do Metrô-DF informou que, caso a retomada do serviço demore, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) será comunicada para adotar medidas como a ampliação do número de ônibus em circulação durante o horário de pico.

Ainda segundo o Metrô-DF, a movimentação no momento do incêndio é de apenas 20% da que é observada nos horários de pico, que é por volta das 8h30 e a partir das 16h30.