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Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 7

A Caixa Econômica Federal paga nesta segunda-feira (27) a parcela de maio do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 7.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor médio do benefício sobe para R$ 682,32. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 20,81 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,18 bilhões.

Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até seis meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

A partir deste ano, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Cadastro

Desde julho do ano passado, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, cerca de 250 mil de famílias foram canceladas do programa neste mês por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.

Em compensação, outras 170 mil famílias foram incluídas no programa neste mês. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício.

Regra de proteção

Cerca de 2,59 milhões de famílias estão na regra de proteção em maio. Em vigor desde junho do ano passado, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 370,87.

Bolsa Família Maio 2024- Arte Agência Brasil

Auxílio Gás

Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no CadÚnico. Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em junho.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Escolas que disputam Olimpíada de Matemática se saem melhor no Enem

Os alunos de escolas com altas taxas de participação na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) têm obtido melhores resultados no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). É o que mostra pesquisa conduzida pelo Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), organização que se dedica a estudos em educação. Divulgado nesta segunda-feira (27), o estudo revela ainda que essas instituições também registram maiores taxas de aprovações de seus alunos e menores distorções na equivalência entre idade e série.

No critério de alta participação, foram enquadradas as escolas em que pelo menos 65% dos estudantes classificados participaram da segunda fase. Nessas instituições, constatou-se que o aprendizado em matemática não beneficia apenas dos estudantes que se destacam na disciplina, mas toda a turma. “A Olimpíada de Matemática vai ter impacto maior em todos os estudantes se ela gerar mais mobilização”, observa o pesquisador e diretor executivo do Iede, Ernesto Faria.

Em um recorte no grupo de escolas que tiveram alunos conquistando prêmios na Obmep, mas que não registraram alta participação, chamou atenção a desigualdade interna. Nesses casos, apesar de se verificar aumento das médias no Enem, observa-se também maior discrepância entre as notas dos alunos. “Se a Olimpíada de Matemática não gera efeito mobilizador na escola, ela pode acabar ajudando apenas um determinado perfil de alunos. E aí perde-se o potencial de contribuir com a melhoria de alunos que estariam registrando mais baixo desempenho”, alerta Ernesto.

A média da nota na prova da matemática do Enem, considerando todas as instituições onde houve alunos que conquistaram medalhas na Obmep, foi de 516,1. Entre aquelas que não participaram ou que não foram premiados, a média cai para 488,5.

Além disso, também foi avaliado o desempenho no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), aplicado a cada dois anos pelo Ministério da Educação desde 1990. Por meio dele, são produzidos indicadores educacionais referentes às regiões, unidades da Federação, municípios e instituições de ensino. Com base nos dados levantados, são realizadas análises envolvendo a qualidade, a equidade e a eficiência da educação praticada nos diversos níveis governamentais.

As escolas com alunos que conquistam medalhas na Obmep registraram no Saeb média de 270,3 pontos para o ensino fundamental e de 288,8 para o ensino médio. Aquelas que não participaram ou não tiveram premiados apresentaram médias de 240,2 e 269,8, respectivamente.

“A Olimpíada é um programa muito importante que gerou ações de mobilização e de reconhecimento da matemática nas escolas. Mas é preciso ter esse olhar de como não promover desigualdade. E aí passa por avaliar o que mais a gente pode fazer. O potencial da Olimpíada é enorme. Ela tem essa capacidade de chegada nas escolas e já tem gerado resultados. Mas poder ser ainda mais transformador”, avalia Ernesto Faria.

De acordo com ele, o envolvimento na Obmep também favorece o acesso ao ensino superior. As escolas com altas taxas de participação e alunos premiados tem maiores percentuais de estudantes que alcançam média no Enem compatível com as exigências para admissão em faculdades públicas e privadas.

Criada em 2005, a Obmep é considerada atualmente importante política pública para promover o ensino da matemática no país. A competição é organizada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), unidade de ensino e pesquisa vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e ao Ministério da Educação (MEC). A 19ª edição, disputada neste ano, registrou dois recordes. Em 99,9% dos municípios do país, ao menos uma escola se inscreveu. Foi a mais abrangente cobertura territorial já alcançada. Além disso, com 56.513 escolas envolvidas, obteve-se a maior participação desde que a competição teve início.

O próprio Impa atuou como parceiro técnico da pesquisa, assim como o Laboratório de Estudos e Pesquisas em Educação Superior da Universidade de São Paulo (Lepes/USP). O estudo também contou com o apoio da B3 Social, uma instituição sem fins lucrativos.

Segundo Ernesto Farias, a pesquisa é importante porque traz dados que ajudam a pensar caminhos para alterar o atual cenário brasileiro. A última edição do Saeb, em 2021, registrou o menor percentual de estudantes com aprendizado adequado em matemática na comparação com a língua portuguesa.

No 5º ano da rede pública, por exemplo, a diferença foi de 14 pontos percentuais: 51% dos alunos tinham aprendizado adequado em língua portuguesa e apenas 37% em matemática. Escalando as etapas da educação básica, a discrepância se acentua. No 3º ano do ensino médio, apenas 5% dos estudantes da rede pública registram aprendizado adequado em matemática.

Quando considerados apenas os alunos de baixo nível socioeconômico, nas diferentes etapas da educação básica, esse percentual chega a 4,4%. Os pesquisadores lembram também que, conforme os dados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), os jovens brasileiros de 15 e 16 anos estão cerca de três anos atrás na aprendizagem em matemática na comparação com aqueles da mesma idade que vivem em países desenvolvidos.

“O Brasil tem desafios na educação de uma forma geral, mas o desafio em matemática é ainda maior. E é algo generalizado. Obviamente, as escolas que atendem jovens mais vulneráveis sofrem mais, mas na verdade temos poucas escolas que de fato registram resultado alto em matemática. Alfabetização não pode ser só saber ler e escrever. Alfabetização tem que ser também utilizar bem os números, saber as quatro operações. Mesmo instituições privadas de elite têm desafios”, comenta Ernesto Faria.

Escolas Públicas

O estudo também buscou identificar quantas são e onde estão as escolas públicas que mais se destacam em matemática. Para mapear ações comuns que parecem contribuir para o bom desempenho dos alunos, os pesquisadores inclusive visitaram oito dessas unidades nas regiões Sudeste, Nordeste e Sul.

Ao todo, 71 das 47.418 escolas de ensino fundamental e 80 das 20.606 de ensino médio conseguem bons resultados em matemática, mesmo atendendo alunos de baixo e médio nível socioeconômico. Os pesquisadores manifestam preocupação com esses dados, inclusive porque consideram que não utilizaram critérios demasiadamente rigorosos. Ainda assim, entre milhares de escolas, poucas dezenas obtiveram destaque em perspectiva nacional.

Nas visitas de campo, quatro fatores chamaram a atenção: a existência de uma boa relação entre professor e aluno, que envolve confiança e apoio emocional; a preocupação dos professores com a aprendizagem de todos, com estratégias voltadas para aqueles que apresentam mais dificuldade; a busca por métodos e ferramentas que tornam o ensino mais atrativo; e a oferta de aulas de com conteúdos mais aprofundados.

“Vimos algumas práticas interessantes, alguns professores muito fora da curva, realmente de muita qualidade. Mas não tem uma estrutura nas escolas, de fato, para garantir a aprendizagem da maioria. Você tem ali uma turma com bons resultados e, do lado, na sala vizinha, tem alunos ali aprendendo matemática com um nível de exigência mais baixo”, afirma Ernesto Faria. Segundo ele, o bom desempenho de uma escola muitas vezes está mais relacionado com esses professores fora da curva do que com questões estruturais.

Para os pesquisadores, além de fortalecer a Obmep, é preciso pensar em políticas públicas que envolvam questões como melhorias estruturais e garantia de formação continuada dos professores. Experiências de sucesso no Brasil e no exterior podem ser mapeadas para servir de exemplo e serem replicadas.

“Às vezes até há garantias da rede de ensino que são importantes. Dão apoio para organizar turmas preparatórias para a Obmep. Por vezes, garantem recursos financeiros extras para esse professor dar aula no fim de semana. Então, não é que o professor sozinho irá gerar a aprendizagem do estudante. Mas hoje não há uma política de formação que permita que a escola tenha ali cinco ou dez bons professores de matemática. O que temos são casos de professores talentosos e aí algumas ações da rede de ensino permitem que eles tragam resultados”, acrescenta.

A pesquisa também mostra o alto percentual de professores sem formação adequada e a precarização das contratações. Muitos deles têm contratos temporários e trabalham em diferentes escolas, em turnos alternados. “Um desafio que existe é de formação de professores na área. Inclusive, na pedagogia. A gente precisa ter bons professores de matemática nos anos iniciais do ensino fundamental. Não são especialistas, mas dão aulas de matemática e de língua portuguesa e tem que conseguir trabalhar de forma positiva os conteúdos”, observa Ernesto Faria.

A saga de um cavalo vira símbolo de esperança em meio à catástrofe climática no Brasil

27 de maio de 2024

 

Imagens feitas por uma câmera de helicóptero estavam sendo transmitidas ao vivo pela TV brasileira, capturando um bairro inundado na cidade de Canoas, quando flagrou um cavalo encalhado parado em um telhado – a única parte visível do prédio acima da água. Estimar a altura do edifício, a altura da árvore à direita ou a profundidade abaixo da superfície era um desafio apenas olhando. Durante o breve período em que foi filmado, o cavalo ficou parado – frágil, exausto, mas resistente.

Canoas está localizada na região metropolitana de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. É uma das cidades mais afetadas de um estado que registrou 469 das 497 cidades afetadas até o dia 24 de maio. Lá, as enchentes que assolaram cidades em efeito dominó desde os últimos dias de abril atingiram com mais força no dia 4 de maio. a catástrofe deixou pelo menos 163 mortos, 63 desaparecidos, 581.638 deslocados e 2,3 milhões de afectados.

No dia 8 de maio, às 10h35, quando a câmera filmou o cavalo, ele provavelmente estava no quarto dia em pé no prédio, sem comida nem água; ele mal se movia, tentando manter o equilíbrio. O estado acabava de registrar 100 mortos nas enchentes. Algumas cidades foram retiradas do mapa, enquanto outras ainda estavam submersas, dificultando o cálculo dos danos.

Salvar o cavalo rapidamente se tornou uma missão crucial, desencadeando um pedido nacional de ajuda nas redes sociais e atraindo milhares de pessoas para participarem. Um influenciador tentou partilhar ideias para resgatar animais pesados ​​durante as cheias, enquanto outros procuravam apoio financeiro para alugar um helicóptero.

Mas para o povo gaúcho havia outra razão. O estado mais meridional do Brasil faz fronteira com a Argentina e o Uruguai, assim como o hábito de beber mate/chimarrão, tradições enraizadas no vínculo com a terra, no trabalho rural e nos cavalos.

A região ainda possui uma raça própria, o Crioulo ou Crioulo, o cavalo dos pampas, originado dos cavalos andaluzes e berberes, que foram introduzidos pelos espanhóis na América do Sul. É difícil retratar ou encontrar uma imagem folclórica de gaúchos sem um cavalo ao lado.

Antes da atual catástrofe climática, que se expandiu para outras cidades a partir do início de maio, a região teve 10 episódios de chuvas extremas, segundo Rodrigo Manzione, especialista da Unesp (Universidade Estadual de São Paulo). Só em 2023, 80 pessoas morreram no estado por causa das enchentes. Algumas das cidades gravemente atingidas desta vez estavam em processo de recuperação após a destruição em Setembro passado.

Apesar do número de mortos, a catástrofe de maio de 2024 no Rio Grande do Sul já supera o número de mortes causadas pelo furacão Katrina em Nova Orleans, nos Estados Unidos, em 2005. Enquanto o Katrina atingiu uma área de 2.400 quilômetros (1.491 milhas), no Rio Grande do Sul, as enchentes afetaram 3.800 quilômetros (2.362 milhas). Além disso, enquanto Nova Orleans registrou cerca de 400 mil pessoas deslocadas, o estado brasileiro já conta com mais de 500 mil.

Enquanto as notícias noticiavam colapsos, outras cidades atingidas, erros de manutenção e legislações que poderiam ter contribuído para a crise, o foco no cavalo que ainda resistia e nas pessoas que tentavam obter ajuda funcionou como uma espécie de raio de esperança no uma hora escura.

O cavalo também foi um dos 11 mil animais resgatados até agora das casas inundadas por voluntários e forças de segurança pública. Cães, gatos e outros animais resistiram durante dias, às vezes na água, até conseguirem ajuda. Nos prédios ao redor do cavalo encalhado filmado na TV, cães foram vistos nos telhados próximos.

Pela cor da pelagem, o cavalo foi apelidado de “Caramelo”, termo que os brasileiros costumam reservar para chamar com ternura um tipo de cachorro de rua muito comum e encontrado em todo o país. De acordo com uma lista de cores de pelagem de cavalos, porém, o termo correto seria, talvez, “torrado” (tostado).

No dia 9 de maio, temendo que não aguentasse muito mais e sabendo da mensagem que sua sobrevivência poderia passar naquele momento, nove bombeiros e seis veterinários conseguiram resgatá-lo usando um barco e o levaram para uma unidade da universidade Ulbra.

Até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mencionou o caso de Caramel durante evento:

‘‘Eu fui dormir inquieto com a imagem de um cavalo em cima de um telhado. Eu fico imaginando se aquele cavalo pensasse, como a gente imagina que são os pensamentos, o que aquele cavalo estava pensando. Sozinho, em cima de um telhado, não sei como a telha de brasilit não quebrou, e hoje fiquei sabendo que conseguiram salvar o cavalo.’’

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Quase 700 morrem em deslizamento de terra na Papua Nova Guiné

26 de maio de 2024

 

A Organização Internacional para as Migrações aumentou hoje a sua estimativa do número de mortos em um grande deslizamento de terra na Papua Nova Guiné para mais de 670. Serhan Aktoprak, chefe da missão da agência de migração da ONU neste país da Oceania disse que o número revisto de mortos se baseou em cálculos de autoridades da vila de Yambali e da província de Enga em que mais de 150 casas foram soterradas na sexta feira.

A estimativa anterior era de que 60 casas haviam sido atingidas e que houvesse cerca 100 mortos.

Apenas cinco corpos e parte do corpo de uma sexta vítima foram recuperados até agora, informa a VOA, mas as equipes de salvamento perderam a esperança de encontrar sobreviventes sob a terra e escombros com 6 a 8 metros de profundidade, disse Aktoprak.

As equipes de emergência em Papua Nova Guiné transportaram sobreviventes para locais mais seguros hoje, já que há o perigo de novos soterramentos. As autoridades governamentais estabeleceram centros de evacuação em terreno mais seguros em ambos os lados da enorme faixa de escombros que cobre uma área do tamanho de três a quatro campos de futebol e que corta a estrada principal que atravessa a província.

Além das condições na área do desastre natural, guerras tribais na zona estão afetando os esforços de salvamento.

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Número de mortos em cheias no Rio Grande do Sul aumenta ainda mais; ciclone provocará mais chuvas fortes

26 de maio de 2024

 

Imagem da cidade de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre, na semana passada

O número de mortos nas cheias históricas da primeira semana de maio que causaram o maior desastre natural no Rio Grande o Sul do qual se tem notícia subiu para 169, conforme o governo do estado. O dado foi divulgado no balanço das 9 horas desta manhã.

Até ontem às 18 horas havia 166 óbitos relacionados ao desastre que estavam confirmados.

Cinquenta e seis (56) pessoas continuam desaparecidas.

Ciclone provocará mais chuvas, mas novas enchentes não estão previstas

Um ciclone que está em formação na região entre o Uruguai e sul gaúcho deve provocar mais chuvas na metade Leste, que já foi duramente atingida, com enchentes históricas no Vale do Rio Caí, do Rio dos Sinos, Rio Jacuí e no Rio Guaíba.

Ainda na sexta-feira (24) a Defesa Civil do RS publicou dois alertras, um para risco meteorológico e outro para risco hidrológico devido a “chuvas sobre o estado entre os dias 27 e 28 de maio”, alertas que foram reforçados hoje. O alerta hidrológico se refere a “risco de inundação e alagamentos, elevação rápida e cheias em pequenos rios, córregos e arroios” e o meteorológico, “a chuvas fortes com risco de alagamentos, descargas elétricas e ventos fortes”.

Prevê-se que as precipitações fiquem em torno dos 50mm nas cidades onde vai chover mais, o que signifca cerca de 1/3 da chuva esperada no mês, o que encharcará ainda mais um solo que já não tem mais como absorver água. Novas enchentes, no entanto, não estão previstas, apesar da Defesa Civil alertar para inundações rápidas de fluxos de água menores.

Referências
Enchentes no Rio Grande do Sul em 2024, Wikipédia.Notícias Relacionadas
Mortes em enchentes no RS passam de 150; chove fraco
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Moraes nega recurso de Bolsonaro contra inelegibilidade

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, negou recurso apresentado pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para que o Supremo Tribunal Federal (STF) analise a decisão da Corte Eleitoral que o tornou inelegível. 

Ao negar, Moraes argumentou que o recurso não atende aos requisitos previstos em lei. 

“Dessa forma, a controvérsia foi decidida com base nas peculiaridades do caso concreto, de modo que alterar a conclusão do acórdão recorrido pressupõe revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, providência que se revela incompatível com o Recurso Extraordinário”, diz a decisão de sexta-feira (24), mas publicada neste domingo (26). 

Entenda o caso

Moraes negou o recurso extraordinário referente à condenação, em outubro de 2023, de Bolsonaro e de seu vice na chapa, Walter Braga Netto, por abuso político e econômico nas comemorações do Bicentenário da Independência, em Brasília e no Rio de Janeiro, para promover a candidatura. 

Na ocasião, o TSE determinou a inelegibilidade de ambos por oito anos, contados a partir do pleito de 2022.

Foi a segunda condenação de Bolsonaro à inelegibilidade por oito anos. Contudo, o prazo de oito anos continua valendo em função da primeira condenação e não será contado duas vezes. O ex-presidente está impedido de participar das eleições até 2030.

Na primeira condenação, o ex-presidente foi condenado também pelo TSE por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação pela reunião realizada com embaixadores, em julho de 2022, no Palácio da Alvorada, para atacar o sistema eletrônico de votação.

 

 

Bombas russas matam e ferem dezenas de pessoas numa loja em Carcóvia

26 de maio de 2024

 

O ataque russo no sábado em Carcóvia causou pelo menos 14 mortos e dezenas de feridos num bombardeamento que atingiu uma loja de ferragens cheia de pessoas, disseram as autoridades ucranianas na manhã de domingo.

Duas bombas guiadas atingiram o hipermercado Epicentr DIY numa zona residencial da cidade provocando um grande incêndio.

Quarenta e três pessoas ficaram feridas, segundo o Ministério Público.

O presidente da câmara de Carcóvia, Ihor Terekhov, disse que cerca de 120 pessoas estavam na loja quando o local foi atingido por bombas russas.

“O ataque teve como alvo o centro comercial, onde havia muitas pessoas – isto é claramente terrorismo”, disse Terekhov.

Numa publicação na aplicação Telegram, o Ministro do Interior da Ucrânia Ihor Klymenko disse que 16 pessoas ainda estavam desaparecidas.

O Presidente francês Emmanuel Macron, escrevendo na plataforma de mídia X, denunciou o ataque à loja como “inaceitável.”

Um ataque separado com mísseis no início da noite atingiu uma área residencial edifício no centro da cidade de 1,3 milhão de habitantes. O número de feridos por aquele ataque subiu para 25 no domingo manhã.

O míssil deixou uma cratera com vários metros de profundidade no passeio ao pé do prédio.

Do outro lado da fronteira, na região russa de Belgorod, o governador regional disse que quatro residentes morreram em ataques ucranianos.

Fonte
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Brasília recebe primeira Parada do Orgulho da Pessoa com Deficiência

Quem aproveitou a tarde de sol e calor para visitar a região da Torre de TV, no centro de Brasília, neste domingo (26), encontrou uma série de apresentações artísticas com grupos formados exclusivamente por pessoas com deficiência (PcD).

Break dance em cadeira de rodas, banda de percussão formada por pessoas surdas e declamação de poesias são algumas das atrações que transformaram o centro da capital do país em ponto de encontro e convivência para PcD’s.

Um dos fundadores da parada, o soteropolitano Marcelo Zig, explica que a ideia é ocupar um espaço de alta visitação com uma programação cultural toda formada por pessoas com deficiência.

“Ela é originalmente uma manifestação de pessoas com deficiência para pessoas com deficiência”, afirmou Marcelo Zig. “É um evento em que todos os setores têm a participação de pessoas com deficiência, na organização, na realização e na apresentação”.

A primeira Parada do Orgulho PcD do Brasil ocorreu em setembro, em São Paulo, por ocasião do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Com o sucesso, os organizadores buscam agora replicar o evento em outras cidades. Além de Brasília, a parada já ocorreu em Salvador e no mês que vem segue para Belo Horizonte. Em setembro, ocorre a segunda edição na capital paulista.

“É a melhor experiência essa oportunidade para gente ter esse sentimento de pertencimento. Nunca imaginei que isso poderia ser possível”, relatou Inês Salvínia, de 24 anos, que é cega e moradora de Sobradinho, no entorno de Brasília.

“É uma oportunidade que a gente tem de as pessoas se conhecerem, se conectarem, conversar e projetar futuros, e também de PcDs interagirem com pessoas sem deficiência”, completou.

Além da programação cultural neste domingo, que segue até a noite, a 1ª Parada do Orgulho PcD de Brasília contará ainda com uma sessão solene na Câmara Legislativa do Distrito Federal, na próxima terça-feira (28).

Com fim de semana de trégua, chuva deve voltar ao RS nesta segunda

A Defesa Civil Municipal de Porto Alegre emitiu um alerta preventivo diante da possibilidade de chuvas intensas que podem prolongar os alagamentos já existentes na capital gaúcha. A previsão é que a chuva e os ventos atinjam a região a partir da madrugada de segunda-feira (27) e se estendam até a noite.

De acordo com o órgão, a previsão é a que a precipitação fique entre 50 e 100 milímetros por dia e os ventos entre 60 e 100 quilômetros por hora (km/h), o que poderá causar transbordamentos de arroios e deslizamentos de encostas, além do risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores e de descargas elétricas.

A Defesa Civil Municipal alertou ainda sobre o alto risco de deslizamentos, processos erosivos e rolamento de blocos em áreas suscetíveis amanhã (27). Segundo o órgão municipal, podem ocorrer escorregamentos, rupturas de taludes e quedas de barreiras. “A população que reside em áreas de risco deve observar quaisquer alterações nas encostas. Em caso de sinais de instabilidade, os moradores devem procurar abrigo temporário junto a parentes ou amigos, ou utilizar as estruturas de acolhimento disponibilizadas pela prefeitura via 156”, orientou em nota.

Alerta para o estado  

O estado teve um final de semana de trégua nas chuvas fortes. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o estado permaneceu neste domingo na zona amarela, de risco potencial. Nesta segunda, no entanto, a previsão é de chuva desde de manhã. A temperatura deve ficar entre 9 e 16 graus Celsius (ºC).

A região costeira e os municípios do sul do estado entram em situação de perigo. Na região sul, a previsão é de chuvas intensas, com risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas. Nas regiões litorâneas, o aviso é de intensificação dos ventos, que poderão movimentar dunas de areia sobre construções na orla. As condições devem perpetuar até o início de terça-feira (28).

Em função da previsão que indica chuvas entre os dias 27 e 28 de maio, a Defesa Civil do estado do Rio Grande do Sul alertou, desde a última sexta-feira (24), para possíveis extravasamentos da calha e respostas rápidas de rios menores, arroios e córregos onde a chuva apresenta elevada intensidade. 

A orientação é para quem mora em áreas ribeirinhas ou próximo de locais com histórico de alagamento, procurar um local seguro para permanecer. Informações específicas devem ser consultadas à Defesa Civil de cada município. Em caso de emergência, ligar 190 (Brigada Militar) e 193 (Corpo de Bombeiros).

As aulas da rede pública, tanto nas escolas estaduais quanto nas redes municipais, foram suspensas nos municípios de Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande na segunda e terça-feira. Na capital, também, de acordo com o governo do estado, foi determinada a suspensão de aulas na rede privada.

Situação no estado

Segundo balanço divulgado neste domingo (26) pelo órgão, o Rio Grande do Sul contabiliza 169 mortes provocadas pelas fortes chuvas e as enchentes desde o fim de abril. O estado registra ainda 56 desaparecidos e mais 806 pessoas feridas. [LINK: ]

Após vários dias sem chuva, a capital gaúcha registrou, ao longo de toda a última quinta-feira (23), precipitação prolongada e intensa. Com isso, ruas e avenidas ficaram alagadas e alguns bairros, sobretudo no centro-sul e sul da cidade, que haviam secado após as enchentes do início do mês, voltaram a ficar inundados. Os moradores tiveram de ser retirados de suas casas

Neste final de semana, o governo do estado divulgou que o nível do Guaíba, em Porto Alegre, baixou 16 centímetros no período das 19h de sexta-feira (24) até as 6h de sábado (25). Até as 8h de sábado, a medição de 4,16 metros (m) se mantinha. A cota de inundação no local é de 3m.

Moradores do bairro de Cavalhadas em Porto Alegre tiveram que sair de casa. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

RS suspende aulas em três cidades por causa de previsão de chuvas

O governo do Rio Grande do Sul anunciou a suspensão das aulas nas próximas segunda-feira (27) e terça-feira (28) nas cidades de Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande. A medida foi adotada por causa da previsão de fortes chuvas nos próximos dias. 

“Em virtude da previsão meteorológica de mais chuva e em consonância com as redes municipais de educação, estamos suspendendo as aulas na rede estadual nos municípios de Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande na segunda e terça-feira dessa semana”, informou o vice-governador Gabriel Souza, nas redes sociais. 

Na capital gaúcha, as escolas, públicas e privadas, estão fechadas para os alunos desde sexta-feira (4) em razão da volta dos temporais na cidade. 

Previsão do tempo

O estado teve um final de semana de trégua nas chuvas fortes. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o estado permaneceu neste domingo na zona amarela, de risco potencial. Nesta segunda, no entanto, a previsão é de chuva desde de manhã. A temperatura deve ficar entre 9 e 16 graus Celsius (ºC).

A região costeira e os municípios do sul do estado entram em situação de perigo. Na região sul, a previsão é de chuvas intensas, com risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas. Nas regiões litorâneas, o aviso é de intensificação dos ventos, que poderão movimentar dunas de areia sobre construções na orla. As condições devem perpetuar até o início de terça-feira (28).

Escolas e alunos afetados

De acordo com levantamento do estado, divulgado neste domingo (26), 246.437 estudantes ainda não voltaram às aulas por causa das enchentes que devastaram o estado, o número corresponde a 33% de todos os estudantes. No caso de  91.324, não há data de retorno prevista. 

Em seis cidades, a volta às aulas está suspensa desde a última sexta-feira (24). São elas: Porto Alegre, São Leopoldo, Estrela, Guaíba, Santana do Livramento e Gravataí. 

No total, conforme os dados, 1.065 escolas em 205 municípios foram afetadas de algum forma pela tragédia: sofreram danos, estão funcionando como abrigos ou têm problemas de transporte e acesso. Elas são responsáveis por 381.231 estudantes.