Skip to content

3913 search results for "ban"

São Paulo recebe etapa da Copa do Mundo de Mountain Bike Eliminator

A cidade de São Paulo receberá pela primeira vez na história uma etapa da Copa do Mundo de mountain bike eliminator (XCE, sigla em inglês Cross Country Eliminator), modalidade de mountain bike criada para ser ágil e urbana. A competição será disputada entre os dias 15 e 18 de agosto no Memorial da América Latina.

O mountain bike eliminator, independentemente de usar obstáculos naturais ou artificiais, exige equilíbrio e força dos atletas na busca pelo melhor tempo. Esta disputa tem o formato eliminatório, com os melhores tempos de cada bateria avançando na competição.

A abertura do Circuito Mundial será no dia 20 de abril em Paris (França). Depois a parada será em Barcelona (Espanha), no dia 26 de abril. A competição segue então para Palangkaraya (Indonésia), em 19 de maio, Sakarya (Turquia), em 26 de maio, Leuven (Bélgica), 2 de junho, e chega ao Brasil.

Após a etapa brasileira as etapas serão em Bangalore (Índia), em 29 de setembro, e Riade (Arábia Saudita), em 3 de novembro.

“Estamos preparados para receber os melhores bikers do planeta com estrutura de primeiro mundo. Além de toda a parte técnica que envolve uma etapa da Copa do Mundo, também garantiremos que todos os olhos do mundo se fixem em São Paulo”, declarou o ex-atleta Felipe Avelar, que está atuando na organização da competição.

São Paulo recebe etapa da Copa do Mundo de mountain bike eliminator

A cidade de São Paulo receberá pela primeira vez na história uma etapa da Copa do Mundo de mountain bike eliminator (XCE, sigla em inglês Cross Country Eliminator), modalidade de mountain bike criada para ser ágil e urbana. A competição será disputada entre os dias 15 e 18 de agosto no Memorial da América Latina.

O mountain bike eliminator, independentemente de usar obstáculos naturais ou artificiais, exige equilíbrio e força dos atletas na busca pelo melhor tempo. Esta disputa tem o formato eliminatório, com os melhores tempos de cada bateria avançando na competição.

A abertura do Circuito Mundial será no dia 20 de abril em Paris (França). Depois a parada será em Barcelona (Espanha), no dia 26 de abril. A competição segue então para Palangkaraya (Indonésia), em 19 de maio, Sakarya (Turquia), em 26 de maio, Leuven (Bélgica), 2 de junho, e chega ao Brasil.

Após a etapa brasileira as etapas serão em Bangalore (Índia), em 29 de setembro, e Riade (Arábia Saudita), em 3 de novembro.

“Estamos preparados para receber os melhores bikers do planeta com estrutura de primeiro mundo. Além de toda a parte técnica que envolve uma etapa da Copa do Mundo, também garantiremos que todos os olhos do mundo se fixem em São Paulo”, declarou o ex-atleta Felipe Avelar, que está atuando na organização da competição.

Concurso Unificado: total de inscritos sai até o fim da próxima semana

Até as 20h desta sexta-feira (16), o balanço parcial do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos indicava que 1,28 milhão de pessoas já tinham pago a taxa de inscrição do Concurso Único Nacional. Com os isentos, são 1,88 milhão os candidatos garantidos na prova, marcada para 5 de maio. 

Mas o número deve aumentar porque boletos bancários podem demorar alguns dias úteis para ser compensados, informou a pasta. Por isso, o ministério vai divulgar o balanço final até o fim da próxima semana. O prazo para o pagamento da inscrição terminou ontem.

A prova será realizada em 220 cidades, em todas as unidades federativas, e terá questões objetivas específicas e dissertativas, por área de atuação.

O resultado da prova será divulgado no dia 3 de junho. O anúncio definitivo ocorrerá em 30 de julho. A etapa de convocação para posse e realização de cursos de formação começará no dia 5 de agosto.

O Enem dos Concursos vai selecionar, de uma só vez, 6.640 servidores para 21 órgãos públicos federais.

UnB faz pesquisas para controlar Aedes aegypti

Pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) estão discutindo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (DF) planos para a realização de pesquisas com tecnologias que podem ajudar a deter a propagação do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, da zika e da chikungunya.

Conforme reportado pela Agência Brasil, o DF sofre com a maior incidência de dengue no país, 2.405,6 casos a cada 100 mil habitantes e, em menos de dois meses deste ano, pode já ter ultrapassado a marca de 72,6 mil casos de pessoas contagiadas, número recorde atingido durante todo o ano de 2022.

Duas Uma das estratégias usa estações disseminadoras de larvicidas – potes pretos com água, forrados com pano da mesma cor, contendo pó de uma substância que mata larvas do Aedes aegypti e interrompe sua multiplicação.

O Aedes aegypti contaminado acaba por transportar o larvicida aos criadouros, inclusive àqueles que não são localizados pelos moradores dos imóveis e pela vigilância sanitária. “O mosquito é como se fosse um microdrone que detecta os criadores em qualquer local”, explica o biólogo e professor Rodrigo Gurgel Gonçalves, do Laboratório de Parasitologia Médica e Biologia de Vetores da Faculdade de Medicina da UnB.

De acordo com o pesquisador, o método está sendo usado com bons resultados em outras cidades brasileiras. No DF, a estratégia foi testada na região administrativa de São Sebastião, a 20 quilômetros da Praça dos Três Poderes, e houve diminuição de 66% da infestação do mosquito. A experiência dos pesquisadores está publicada em revista científica internacional.

A outra estratégia é a de “borrifação residual intradomiciliar”, em que, com uma bomba, o agente de saúde aplica inseticida nas paredes, o que causa a morte do Aedes aegypti. “É um recurso muito importante para reduzir a quantidade de mosquitos”, destaca o pesquisador. O plano de ação, ainda tratado em reuniões técnicas, prevê o monitoramento do resultado das intervenções.

Pico de casos

Apesar de Brasília já enfrentar alta incidência de casos, Rodrigo Gurgel Gonçalves prevê que o pico de contaminação da dengue na cidade ocorrerá nos meses de março e abril. O pesquisador diz que há diferentes fatores para explicar a alta incidência da doença e destaca a infraestrutura urbana.

No ano passado, os pesquisadores da Universidade de Brasília fizeram acompanhamento de amostragens de mosquito na Estrutural, uma das regiões administrativas de Brasília com baixos indicadores sociais e desenvolvimento humano.

O monitoramento foi feito durante 12 meses em uma área urbanizada da Estrutural e em outra área onde não havia saneamento básico e tinha alta aglomeração, com ruas cheias de lixo, sem água encanada e com casas de madeira, segundo o pesquisador. Na área mais precária, foram coletados cinco vezes mais mosquitos do que na outra. “Quanto mais mosquito, mais chances de transmissão. Isso está associado às condições de infraestrutura dos lugares”, conclui Gonçalves.

UnB faz pesquisas para controlar Aedes aegypti

Pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) estão discutindo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (DF) planos para a realização de pesquisas com tecnologias que podem ajudar a deter a propagação do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, da zika e da chikungunya.

Conforme reportado pela Agência Brasil, o DF sofre com a maior incidência de dengue no país, 2.405,6 casos a cada 100 mil habitantes e, em menos de dois meses deste ano, pode já ter ultrapassado a marca de 72,6 mil casos de pessoas contagiadas, número recorde atingido durante todo o ano de 2022.

Uma das estratégias usa estações disseminadoras de larvicidas – potes pretos com água, forrados com pano da mesma cor, contendo pó de uma substância que mata larvas do Aedes aegypti e interrompe sua multiplicação.

O Aedes aegypti contaminado acaba por transportar o larvicida aos criadouros, inclusive àqueles que não são localizados pelos moradores dos imóveis e pela vigilância sanitária. “O mosquito é como se fosse um microdrone que detecta os criadores em qualquer local”, explica o biólogo e professor Rodrigo Gurgel Gonçalves, do Laboratório de Parasitologia Médica e Biologia de Vetores da Faculdade de Medicina da UnB.

De acordo com o pesquisador, o método está sendo usado com bons resultados em outras cidades brasileiras. No DF, a estratégia foi testada na região administrativa de São Sebastião, a 20 quilômetros da Praça dos Três Poderes, e houve diminuição de 66% da infestação do mosquito. A experiência dos pesquisadores está publicada em revista científica internacional.

A outra estratégia é a de “borrifação residual intradomiciliar”, em que, com uma bomba, o agente de saúde aplica inseticida nas paredes, o que causa a morte do Aedes aegypti. “É um recurso muito importante para reduzir a quantidade de mosquitos”, destaca o pesquisador. O plano de ação, ainda tratado em reuniões técnicas, prevê o monitoramento do resultado das intervenções.

Pico de casos

Apesar de Brasília já enfrentar alta incidência de casos, Rodrigo Gurgel Gonçalves prevê que o pico de contaminação da dengue na cidade ocorrerá nos meses de março e abril. O pesquisador diz que há diferentes fatores para explicar a alta incidência da doença e destaca a infraestrutura urbana.

No ano passado, os pesquisadores da Universidade de Brasília fizeram acompanhamento de amostragens de mosquito na Estrutural, uma das regiões administrativas de Brasília com baixos indicadores sociais e desenvolvimento humano.

O monitoramento foi feito durante 12 meses em uma área urbanizada da Estrutural e em outra área onde não havia saneamento básico e tinha alta aglomeração, com ruas cheias de lixo, sem água encanada e com casas de madeira, segundo o pesquisador. Na área mais precária, foram coletados cinco vezes mais mosquitos do que na outra. “Quanto mais mosquito, mais chances de transmissão. Isso está associado às condições de infraestrutura dos lugares”, conclui Gonçalves.

Dengue: preferitura de Belo Horizonte decreta situação de emergência

O cenário epidemiológico e assistencial levou a Prefeitura de Belo Horizonte a decretar situação de emergência em saúde pública. A medida é resultado da epidemia de dengue e outras arboviroses na capital mineira. As ações de combate às doenças se estendem a todas as áreas da cidade por um período de seis meses, que pode ser prorrogado se for necessário.

O texto do decreto do prefeito Fuad Noman foi publicado neste sábado (17), no Diário Oficial do Município. A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) terá que instituir diretrizes gerais para a execução das medidas de enfrentamento à situação de emergência em saúde pública, “podendo, no âmbito de sua competência, editar normas complementares para a fiel execução do disposto neste decreto”.

Uma das medidas definidas no decreto autoriza a entrada forçada em imóveis públicos ou particulares vagos, não habitados ou abandonados. Essa ação poderá ser feita sem a necessidade prévia de autorização dos proprietários. “Seguindo um fluxo de atuação já estabelecido, a entrada forçada será realizada após três tentativas de vistoria em dias e horários distintos. Não sendo possível a visita, um relatório com a situação de risco para arboviroses será encaminhado aos órgãos responsáveis pela fiscalização para tomar as medidas cabíveis”, informou a prefeitura.

A abertura forçada também está autorizada em imóveis onde os ocupantes se recusem a dar acesso aos Agentes de Combate a Endemias (ACE). Caberá à Defesa Civil dar apoio na intensificação de ações de mobilização, com visitas noturnas nas residências para agendar as vistorias que não puderem ser realizadas pelos ACE ou Agentes Sanitários (AS) durante o horário comercial.

A ampliação da carga horária dos contratos dos profissionais foi autorizada para permitir o enfrentamento da situação de emergência. Isso será feito por meio de atos simplificados de aditivos. A medida, no entanto, depende de concordância do trabalhador, além da dispensa do intervalo de 30 dias para as possíveis renovações. O decreto também dispensa licitações para aquisições de bens e serviços.

Atendimentos

De acordo com a prefeitura da capital mineira, a circulação simultânea de três sorotipos do vírus da dengue (DEN I, DEN II e DEN III) e da chikungunya, além do aumento considerável de casos e a situação de epidemia na cidade, “tornaram imprescindíveis a necessidade de declarar a situação de emergência”. Os dados mais recentes indicam que Belo Horizonte registrou 3.718 casos positivos de dengue e 259 de chikungunya.

O esquema montado pela prefeitura para receber a população inclui três Centros de Atendimento às Arboviroses (CAAs), nas regionais Barreiro, Centro-Sul e Venda Nova, que funcionam diariamente das 7h às 22h. Além disso, os atendimentos podem ser feitos nas Unidades de Reposição Volêmica (URVs) das regionais Centro-Sul e Venda Nova.

Esses locais, que ficam abertos todos os dias, durante as 24 horas, recebem exclusivamente os usuários encaminhados pelos centros de saúde e CAAs e que precisam de hidratação venosa e assistência contínua. A população pode ser atendida ainda em uma outra URV no Hospital Júlia Kubitschek, no Barreiro, que foi aberta em parceria com a Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) e atende os usuários 24h por dia.

A prefeitura afirmou ainda que para ampliar os atendimentos, centros de saúde abrem durante os fins de semana, para prestar assistência tanto no sábado, como no domingo. Como orientação adicional, os pacientes devem se dirigir às unidades de saúde no caso de aparecimento de sintomas como febre, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele.

No Rio, desfile das campeãs começa com show inédito

O Sábado das Campeãs no Rio tem novidades este ano. Antes da apresentação das escolas de samba classificadas nas seis primeiras posições, o público vai poder se divertir com um show em homenagem às raízes do samba com artistas como Alcione, Zeca Pagodinho, Pretinho da Serrinha e Anitta. O show vai começar às 21h30 e terá 12 minutos de duração.

O presidente da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), Jorge Perlingeiro, adiantou que haverá um tapete vermelho estendido na pista para a apresentação dos artistas e uma alegoria em homenagem aos 40 anos do Sambódromo. “Vão passar para fazer uma homenagem aos 40 anos da Marquês de Sapucaí, e eu comemoro também os 40 anos da Liesa”, disse Perlingeiro à Agência Brasil.

O espetáculo terá participação de integrantes das 12 escolas do Grupo Especial, considerado a elite do carnaval do Rio. Estarão presentes o cantor Neguinho da Beija-Flor, os mestres de bateria Lolo da Imperatriz Leopoldinense, Casagrande, da Unidos da Tijuca, e Fafá da Grande Rio; as rainhas de bateria Evelyn, da Mangueira, e Mayara, da Tuiuti; o mestre-sala da Viradouro, Julinho; a porta-bandeira Denadir, da Porto da Pedra; a presidente da Ala das baianas do Salgueiro,Tia Glorinha; a baluarte da Portela, Tia Surica, Tia Nilda matriarca das baianas da Mocidade Independente de Padre Miguel, e Dandara Oliveira, musa da Vila Isabel.

Jorge Perlingeiro anunciou mais uma novidade: durante o desfiles da escolas, que começa às 22h, entre a apresentação da vice-campeã, Imperatriz Leopoldinense, e da vencedora, Viradouro, um atleta de parapente fará um voo em toda a extensão da pista até descer no Setor 11. ”Entre a Imperatriz e a Viradouro ele vem no voo por cima da avenida e vai pousar no final da passarela.”

Antes da apresentação dos artistas, a programação começa às 19h30, com o tradicional cortejo dos Embaixadores da Alegria, associação cultural que atende pessoas com deficiência. Às 21h, está previsto um show de luzes para o público admirar os efeitos que foram muito usados no domingo e na segunda-feira, durante os desfiles oficiais das escolas.

Espetáculo

O maior espetáculo da terra, como são chamados os desfiles de escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro começará às 22h deste sábado (17), e o Sambódromo vai receber as seis primeiras colocadas no carnaval de 2024.

A Vila Isabel, que ficou em sexto lugar, é a primeira a desfilar. Na sequência, apresentam-se a Portela, o Salgueiro, a Grande Rio e a Imperatriz Leopoldinense. O encerramento ficará por conta da Viradouro, campeã do carnaval de 2024.

Gabaritou

Ciça, o mestre de bateria da Viradouro, que recebeu quatro notas 10 dos julgadores, o que, para os sambistas, significa que “gabaritou”, prometeu um novo show dos ritmistas para hoje. “Com certeza, e a bateria com toda a força. O público pode esperar”, disse Ciça à Agência Brasil.

Para o mestre, o resultado da bateria da vermelho e branco de Niterói é consequência de sete meses de ensaios. “É sempre uma emoção. Cada ano é um ano. Quando a gente perde, dá a volta por cima. A emoção é inexplicável. Estou radiante em ser campeão”, afirmou, acrescentando que gostou do enredo Arroboboi, Dangbé, que conta a história das guerreiras Mino, do reino Daomé, atual Benin. “Foi espetacular, e a bateria com o total de pontos”, completou.

Mestre Ciça disse que o enredo permitiu também várias criações nos ritmos usados pela bateria, que se misturaram com samba. “Toquei zabumba, toquei macumba. Os ritmistas saíram satisfeitos e muito felizes da vida. Eles se dedicaram a agora toda hora querem festa, churrasco”, contou sorrindo.

Dever cumprido

O sentimento de Jorge Perlingeiro, que em dois meses deixará a presidência da Liesa, agora é de dever cumprido.

Além das novidades prometidas para o Sábado das Campeãs, Perlingeiro destacou a transferência da apuração da Praça da Apoteose, no Sambódromo, para a praça da Cidade do Samba. Para ele, este foi um acerto total que ficou demonstrado com a proximidade dos componentes das escolas e torcedores durante a apuração. “Foi sensacional. Teve movimento. Teve emoção”, concluiu, considerando que isto veio para ficar.

Perlingeiro disse que já esperava o sucesso dos desfiles do Grupo Especial em 2024, uma vez que as escolas contaram com recursos financeiros que garantiram a preparação dos enredos da forma como foram idealizados.

“Tem uma frase de efeito que eu uso: ‘bom, bonito e barato’ só o enredo da Ilha do Governador. Bom enredo custa caro, e fazer um carnaval com esse tamanho tem que ser com muito dinheiro. Graças a Deus, a Liga conseguiu repassar para todas as escolas um dinheiro muito bom para que todas pudessem fazer um bom carnaval, em torno de R$ 10 milhões para cada escola”, revelou.

“As escolas se apresentaram com um desfile de alto nível, não só em criatividade e beleza, mas de luxo também. O resultado foi coroado de êxito. Evidentemente tem posições que se discutem: ‘fui segundo e poderia ter sido o primeiro. Fui o quarto poderia ser terceiro, mas ninguém discute o campeonato da Viradouro. Ela veio muito bem.”

Perlingeiro lembrou que a Beija-Flor, escola que coleciona campeonatos, ficou em oitavo lugar, e a tradicional Mangueira, em sétimo, mas completou que essas classificações são decorrentes da pontuação dada pelos julgadores. “Carnaval é isso. Julgadores analisam quesitos, detalhes, aquilo que às vezes a gente não vê”, observou, ao lembrar que há três anos implantou a divulgação rápida das justificativas dos jurados para cada nota, o que neste ano ocorreu 48 horas após o término da apuração.

“Já está no ar desde às 3h da tarde de ontem. Quem quiser saber porque perdeu três décimos, dois ou um, porque perdeu o carnaval é só entrar lá [no sistema da Liesa] e vai saber. Antigamente a gente só publicava isso em maio e junho. Isso é transparência. Estou muito feliz.”

Orquestra da Petrobras e Monobloco se unem para baile sinfônico no Rio

Pela terceira vez, a Orquestra Petrobras Sinfônica se junta ao Monobloco para a realização do Baile Sinfônico, na Fundição Progresso, levando clássicos do carnaval a este sábado (17) das campeãs que encerra o carnaval 2024 no Rio de Janeiro. Sob a regência do maestro Felipe Prazeres, o showcerto, mistura de show e concerto, vai animar o público a partir das 20h30. Os ingressos podem ser adquiridos na internet e no sita do local da apresentação, a Fundição.

O maestro Felipe Prazeres destaca que a Orquestra Petrobras Sinfônica não podia ficar de fora da animação que ocorre na cidade do Rio no carnaval e que é fonte de investimentos para o estado e o país. “Agora, a gente está retomando essa parceria e a participação da orquestra, que tem de fazer parte do que acontece no nosso país, na nossa cidade, na cultura, nos costumes. E a gente não podia ficar de fora do carnaval”, ressaltou, em entrevista à Agência Brasil.

Felipe Prazeres destacou que a junção com o Monobloco, um dos grandes blocos de rua do Rio, se deu muito pelo fato de a Fundição Progresso ser a sede de ensaios da Orquestra Petrobras Sinfônica e receber o Monobloco há muitos anos. “Eles ministram alguns cursos de percussão lá. Por isso, essa junção foi muito orgânica“. Segundo o maestro, como os instrumentos da orquestra ficam na Fundição, a atuação conjunta com o Monobloco facilita a logística.

Vanguarda

“A gente toca todos os repertórios”, destacou Prazeres, explicando que a orquestra pode estar aberta para qualquer manifestação musical. “Então, a gente já foi no rock, no pop, no reggae, no sertanejo, toca muito samba também. Já faz parte do DNA da Petrobras Sinfônica se misturar e fazer com que uma orquestra sinfônica seja uma coisa normal para as pessoas que veem e não algo pomposo, como se colocou em algum momento do século passado, como se estivesse em um lugar inatingível, quando é justamente o contrário. A gente quer que a sociedade perceba que uma orquestra sinfônica faz parte do nosso cotidiano, das nossas vidas”.

O showcerto vai combinar samba, bossa nova, marchinhas de carnaval, forró e música clássica em um único espetáculo. Canções como Carinhoso, Cidade Maravilhosa, Banho de Cheiro, Jura, Chega de Saudade, Yes nós temos banana, Taj Mahal, Homem com H, Minha jangada, Bloco na rua, Batuque, Pequena Serenata Noturna vão animar os foliões. “Ou seja, a gente faz um mix do repertório do próprio Monobloco também, agora com versões orquestradas”, disse Prazeres. E completou: “Em algum momento, o Monobloco entra junto e a gente faz essa brincadeira com a música de concerto, o samba, o carnaval, com a percussão”. A noite terá ainda a participação da DJ Nicole Nandes e do Bloco 442.

Orquestra

Com 49 anos de existência, a Orquestra Petrobras Sinfônica  foi criada pelo maestro Armando Prazeres e se firmou como ente cultural que expressa a pluralidade da música brasileira e transita fluentemente por distintos estilos e linguagens. Tem como diretor artístico e maestro titular Isaac Karabtchevsky, o mais respeitado regente brasileiro e nome consagrado no panorama internacional.

Penitenciárias federais: por que foram criadas e como funcionam?

Desde que foram inauguradas as primeiras penitenciárias federais em 2006, gestores públicos vinculados aos sucessivos governos asseguraram, em diferentes momentos, que tais unidades seriam invioláveis. No entanto, a fuga de dois detentos da penitenciária de Mossoró, no Rio Grande do Norte, na quarta-feira (14), colocou em cheque esses discursos.

Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento foram os primeiros detentos da história brasileira a escapar de um desses presídios, considerados de segurança máxima. Uma operação para recapturá-los mobiliza cerca de 300 agentes federais. A forma como ambos escaparam está sendo investigada. Um buraco foi encontrado em uma parede, e suspeita-se que eles tenham usado ferramentas destinados a uma obra interna.

Agentes ainda apuram como detentos escaparam da penitenciária de Mossoró; um buraco foi encontrado na parede da cela – Polícia Federal/Divulgação

 

O episódio fez ressoar críticas de especialistas e pesquisadores, que questionam se esses presídios têm de fato contribuído para desestruturar o crime organizado. Uma das preocupações gira em torno do agrupamento dos líderes de facções criminosas nestas unidades, o que possibilita a ocorrência de novas articulações. O pesquisador Sérgio William Teixeira chegou a apontar os efeitos desse cenário em tese de doutorado defendida na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 2018.

“O modelo penitenciário atual, envolvendo a transferência de presos do sistema estadual para o federal, sem a adoção das cautelas necessárias, a despeito de toda a estrutura de segurança e controle que efetivamente possui o Sistema Penitenciário Federal, tem, de fato, contribuído para a expansão das organizações criminosas, ou ao menos estimulado, ou favorecido a emergência de novos coletivos organizados de presos, levando ao que se pode chamar de federalização ou expansão nacional das gangues prisionais”, afirmou Teixeira.

O Ministério da Justiça e da Segurança Pública rapidamente anunciou uma série de medidas após a fuga: afastamento da direção da Penitenciária Federal em Mossoró, investimentos na modernização do sistema de videomonitoramento, mudanças no controle de acesso, incluindo tecnologia para reconhecimento facial, ampliação dos sistemas de alarme, construção de muralhas e nomeação de novos policiais penais aprovados em concurso público. O ministro Ricardo Lewandowski assegurou que o país está preparado e tem “todas as condições de enfrentar o crime organizado”.

Mas o que são exatamente as penitenciárias federais? Por que foram criadas e como funciona? A criação de um complexo de presídios federais começou a ganhar forma em 2006, com a inauguração das unidades de Catanduvas, no Paraná, e Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. No ano seguinte, o Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça (Depen-MJ), por meio do Decreto 6.061, instituiu a Diretoria do Sistema Penitenciário Federal. Posteriormente, foi aprovada a Lei Federal 11.671/08, que trata das regras para transferência e inclusão de presos nas penitenciárias federais de segurança máxima, bem como estabelece procedimentos que devem vigorar nestes estabelecimentos penais.

A criação das unidades federais foi uma resposta do Estado diante do avanço do crime organizado no país. Conforme fixa a legislação, as penitenciárias devem receber indivíduos que tenham atuação destacada em organização criminosa envolvida de forma reiterada em episódios com violência ou grave ameaça. Na prática, foram pensadas para isolar os líderes de facções e detentos de alta periculosidade. Entre os criminosos já encaminhados para estas penitenciárias, estão Fernandinho Beira-Mar, Marcola, Marcinho VP e Nem da Rocinha.

Em 2009, foram inauguradas as unidades de Mossoró e de Porto Velho. Apenas em 2018, foi concluída a quinta e última penitenciária, localizada em Brasília. Atualmente, existem no país cinco presídios federais de segurança máxima. Cada um tem 208 vagas, totalizando 1.040. Segundo os dados públicos mais recentes do sistema penitenciário brasileiro, referentes ao ciclo entre janeiro e junho de 2023, atualmente há 489 detentos, o que indica uma ocupação abaixo da metade da capacidade. Esse número também representa 0,0752% dos 649.592 presos em 649.592 celas físicas ou carceragens em todo o país.

Conforme mostram os dados, nesses presídios não há superlotação. As 208 vagas são divididas em quatro alas, que são subdivididas em quatro vivências que comportam no máximo 13 detentos. Embora compartilhem dependências comuns, cada um deles tem uma cela individual. Com 7 metros quadrados, as celas têm cama, mesa, assento, pia, vaso sanitário e um chuveiro que funciona em horários previamente definidos. Não há tomadas, nem autorização para uso de equipamentos eletrônicos. Os alimentos são servidos em uma bandeja entregue por uma portinhola. Após a devolução, a bandeja é inspecionada.

Os detentos passam por revista minuciosa sempre que saem e entram nas celas. São usados equipamentos de scanner corporal e de detecção de metais. No percurso até os pátios onde tomam banho de sol, eles são conduzidos algemados. As visitas também estão submetidas a regras rígidas. Os visitantes não podem, por exemplo, levar alimentos aos presos.

Todos os ambientes são acompanhados por câmeras, das celas às áreas comuns. O Ministério da Justiça e da Segurança Pública não informou quantas equipamentos registram imagens no interior das unidades. Quando foi inaugurada a Penitenciária Federal de Mossoró, informou-se foi divulgado que cerca de 200 câmeras compunham o sistema de monitoramento em tempo real, 24 horas por dia.

Há pesquisadores de segurança pública, no entanto, que não creem que esse aparato seja suficiente para resolver integralmente os problemas de segurança pública do país e ainda veem violações de direitos associados à criação das penitenciárias federais, como a detenção em locais distantes das famílias. Estudos indicam que o cumprimento da pena próximo dos parentes, facilitando as visitas, reduzem a probabilidade de reincidência no crime.

Outra controvérsia envolve as 14 celas de isolamento em cada unidade federal, destinadas ao cumprimento de Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), no qual o detento não tem direito a visita íntima, nem acesso a TV, rádio ou jornal, com direito a apenas duas horas de banho de sol por dia. Instituído pela Lei Federal 10.792/2003, a constitucionalidade do RDD chegou a ser alvo de questionamentos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Organizações de defesa dos direitos humanos também criticam o regime.

“O rigor no isolamento causa danos psicológicos irreversíveis, agravando ainda mais os efeitos nocivos dessa medida. Quando se mantêm os presos ainda mais distantes da sociedade e da família, rotulados como grandes inimigos da nação, dificultam-se ainda mais as remotíssimas chances de ressocialização”, escreveu o defensor público federal Gabriel Cesar dos Santos em artigo publicado em 2018.

Iluminação cênica deu show nos desfiles do Grupo Especial do Rio

 

A evolução dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro avançou em várias frentes ao longo das últimas décadas, desde a construção do Sambódromo, há 40 anos, até novidades mais recentes como a reciclagem do lixo produzido na Marquês de Sapucaí. Em 2024, um novo foco de inovação ficou evidente com a aposta na iluminação cênica. Desde 2023, ela já estava no cardápio dos carnavalescos, mas  era vista com certa resistência. No carnaval deste ano, com a adesão de mais escolas, esse recurso deu show na avenida.

O uso da tecnologia ainda divide opiniões. O carnavalesco campeão deste ano,  com a Viradouro, Tarcísio Zanon, acredita que a iluminação é mais uma ferramenta que a escola tem para a construção da magia do espetáculo.

“Hoje, com essa nova implantação, a gente consegue trazer uma alma para o momento que a gente quer contar. Eu sou da opinião de que a luz pode agregar à arte do fazer carnaval na escola de samba. Ela não pode descaracterizar o que já é construído há muito tempo. O carnaval não é uma parada iluminada. O carnaval é uma arte popular que prevê o brilho, o volume, o exagero, o glamour, a beleza. É a fantasia. Então, o detalhismo que existe no carnaval precisa ser visto. Ele não pode acontecer, por exemplo, em um momento de tudo se apagar ou apagar aleatoriamente e ficar por muito tempo”, explica à Agência Brasil.

Iluminação cênica nos desfiles do Grupo Especial – Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil

Para o historiador e escritor Luiz Antônio Simas, especialista em carnaval carioca, o recurso é bom, mas precisa ser usado com cuidado. “O uso da iluminação cênica pode ser definido na base da frase famosa ‘o remédio e o veneno moram na mesma folha’, que aliás é da tradição da cultura dos orixás, é um oriki, uma sentença poética de Ossain [orixá sacerdote das folhas e florestas]. O problema não é a iluminação cênica e a salvação não é a iluminação cênica. É a maneira como utilizar”, apontou.

“Por princípio, sou crítico desta iluminação quando ela é gratuita, e vi essa iluminação cênica dar errado e dar certo. Achei por exemplo que no acesso algumas escolas usaram a iluminação cênica sem muito sentido. Eu não gostei. No especial eu também vi o uso da iluminação sem sentido algumas vezes”, completou.

Como exemplo de uso adequado desse recurso, Simas citou a escola de samba Acadêmicos do Grande Rio que, para ele, usou muito bem a iluminação cênica.

“Fez um desfile exuberante, e a iluminação foi crucial para aquele desfile, e ela se conectava com o samba quando dizia ‘Trovejou, escureceu’. Ali tivemos um uso de excelência da iluminação como elemento do conjunto cênico da escola de samba. O Gabriel Haddad e o Leonardo Bora [carnavalescos da Grande Rio] usaram magnificamente a iluminação cênica. É um exemplo de como ela pode ser uma aliada e não uma inimiga do desfile carnavalesco”, observou.

Fábio Fabato, jornalista, historiador e autor da sinopse do enredo Pede caju que dou, pede caju que dá, que a Mocidade Independente de Padre Miguel apresentou na avenida, também é favorável à iluminação cênica, mas ressalta que não pode ser usada aleatoriamente.

“O recurso da luz é importante, ele agrega valor ao espetáculo, mas não pode comprometer quesitos. A meu ver, a luz precisa ser muito pensada, de modo que aja ao agregar ao espetáculo, sem que fira a forma de olhar fantasias, alegorias, sem que manche os quesitos em julgamento, mas, sem dúvida, é um elemento a mais cênico que entrega valor ao produto e pode ser sempre muito bem utilizado daqui para frente”, defende.

Segundo Fabato, o recurso da iluminação cênica foi bem utilizado na Comissão de Frente da Mocidade Independente. Pela primeira vez em um desfile houve uma interação de um componente com a plateia. Durante a apresentação para os julgadores do quesito, um foco de luz apontava para a arquibancada onde estava a figura de uma Carmem Miranda, que compunha a comissão de frente. O efeito agradou o público e surpreendeu pelo inusitado.

Iluminação cênica nos desfiles do Grupo Especial – Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil

“A comissão da Mocidade usou isso muito bem, já que promoveu o dialogar do grupamento da escola com a plateia sem atrapalhar a visão do público. Quer dizer, foi utilizada de modo correto, de modo a entregar valores ao desfile. Acho que isso é o fundamental para a questão da luz, que não pode atrapalhar a visão. Tem que ser um recurso a mais para contar a história”, disse.

Planejamento

A iluminação cênica, que neste ano chamou tanta atenção nos desfiles do Grupo Especial, tem por trás um sistema com 570 refletores, sendo 510 diretamente voltados para a pista de desfiles; três movings light, que projetam luzes coloridas sobre qualquer elemento na avenida e mais três refletores de led do tipo RGBW. Conta ainda com uma infraestrutura de 24 quilômetros de fibra óptica e 14 câmeras de visualização na sala de controle instalada no setor 10 do Sambódromo.

Conforme a Rioluz, o local tem duas mesas de controle operadas por técnicos que têm no currículo operações de grandes shows como o do cantor Paul McCartney e do grupo Coldplay.

A sala foi projetada pela Parceria Público-Privada (PPP) de iluminação pública da Prefeitura do Rio de Janeiro, entre a Rioluz e a subconcessionária Smart Luz. Por meio de quatro TVs que exibem imagens em tempo real dos setores da avenida e de uma projeção 3D é possível verificar como as luzes estão sendo vistas pelo público. A Rioluz informou que o investimento na tecnologia, que integra os projetos especiais do contrato da PPP, ficou em R$ 18 milhões.

“Realmente neste carnaval vimos que a iluminação cênica foi um show à parte na Sapucaí, elevando para outro patamar os desfiles das escolas de samba. Foi muito bacana ver as luzes e o público aplaudindo. No ano passado os carnavalescos ainda tinham um pouco de receio de usar essa tecnologia, mas as escolas que ousaram em utilizar este recurso tiraram 10 no quesito Comissão de Frente”, disse à Agência Brasil o presidente da Rioluz, Eduardo Feital.

Testes

Feital revelou que nos últimos 40 dias a empresa que operou o sistema pôde trabalhar junto às agremiações para a realização de testes. “Entregamos toda a iluminação para a empresa que operou e chamamos todas as agremiações para fazerem testes. Cada dia uma escola de samba teve oportunidade de estudar e ver através de aparelho de 3D como ficaria o desfile e usar essa tecnologia”, destacou.

Para o carnavalesco Tarcísio Zanon, esse contato entre os técnicos da Rioluz e os integrantes das escolas foi favorável ao uso da iluminação cênica, porque tiveram mais tempo para conhecer a tecnologia. “Este ano a gente conseguiu ter mais tempo para poder estudar isso. Acho que isso tem que ser tratado e cuidado com os profissionais e com muito estudo para que possa haver um equilíbrio nessa utilização”, defende.

Iluminação cênica nos desfiles do Grupo Especial – Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil

“Com esse sistema ficou ainda mais lindo o desfile. É uma tecnologia, um legado que vai ficar para as escolas de samba e para o carnaval do Rio de Janeiro. Quem ganha com isso é o público e todas as pessoas que frequentam o carnaval na cidade do Rio de Janeiro”, disse o presidente da Rioluz, ao parabenizar as escolas e os carnavalescos que usaram a tecnologia no carnaval.

“Que venha o próximo ano. Temos agora no sábado [17] o desfile das campeãs e só tem coisas bacanas para mostrar para o público”, disse ao ressaltar a apresentação das seis primeiras classificadas que voltam à Passarela do Samba, na região central da cidade.