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Naufrágio deixa cinco pessoas mortas na Baía de-Todos-os-Santos

Cinco pessoas morreram e duas estão desaparecidas após o naufrágio de uma embarcação que fazia, segundo a Marinha do Brasil, “transporte irregular de passageiros” na Baía de-Todos-os-Santos, na Bahia, entre a Ilha de Maria Guarda e Madre de Deus, na região metropolitana de Salvador.

O acidente ocorreu na noite desse domingo (21) com a embarcação “Gostosão FF”, informou o Comando do 2° Distrito Naval. Os trabalhos de resgate contam com a participação do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar.

“Permanecem os esforços máximos na busca dos desaparecidos, com o emprego de 39 militares, de um Aviso de Patrulha, uma lancha de inspeção naval blindada do Grupamento de Patrulha Naval do Leste e de uma lancha de inspeção naval e uma moto aquática da Capitania dos Portos da Bahia (CPBA), que coordena a operação de busca e salvamento”, informou, em nota, a Marinha.

Inscrita na classe saveiro, a embarcação tem autorização para ser empregada exclusivamente na atividade de esporte e de recreio, não podendo, portanto, fazer transporte de passageiros. 

De acordo com o comando do Distrito Naval, está sendo apurado o excesso de pessoas na embarcação no momento do acidente.

“A CPBA instaurou inquérito sobre acidentes e fatos da navegação para apurar as causas e circunstâncias do naufrágio. Concluído o procedimento e cumpridas as formalidades legais, os documentos serão encaminhados ao Tribunal Marítimo”, acrescenta a nota da Marinha.

O caso foi comentado pelo governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, nas redes sociais. “Meus sentimentos aos familiares das vítimas do acidente, envolvendo uma embarcação, no município de Madre de Deus, na noite desse domingo. Seguimos aqui atuando, empenhados e esperançosos em encontrar os desaparecidos”, disse Rodrigues na rede X, antigo Twitter.

O governador afirmou que não medirá esforços para dar todo o apoio e suporte às famílias.

Ministra celebra cultura brasileira em festa de 15 anos do Ibram

Ao participar nesta sexta-feira (19), no Rio de Janeiro, das comemorações dos 15 anos do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), a ministra da Cultura, Margareth Menezes, destacou que, na retomada da cultura no Brasil, a Bienal de Viena, na Áustria, vai ter, pela primeira vez, uma curadoria brasileira e que o Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza completará 60 anos e terá curadoria de artistas dos povos originários. “Isso, para nós, é um ativo imenso para o Brasil porque, quando um país reconhece sua cultura e a potencializa, significa a própria potência do país diante do mundo”. 

Margareth Menezes acentuou que o mundo estará de novo aberto e querendo ver a cultura brasileira. Ela atribuiu essa conquista ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, “que consegue trazer para o mundo essa visão do tamanho real que o Brasil é. E, no campo da cultura, é muito importante para nós essa oportunidade”.

Segundo a ministra, o MinC tem consciência de sua missão de fomentar e democratizar a cultura nacional. Para isso, um dos pilares fundamentais é a ação salvaguardadora dos acervos culturais, além de oferecer esse conhecimento a todas as gerações do país. “No entendimento da cultura como um dos principais pilares da defesa da existência e autonomia de um povo, é crucial, para qualquer nação, porque é nesse aspecto que são sinalizadas a força, a envergadura da identidade nacional que é por onde uma nação impõe respeito pelos direitos de seus cidadãos perante o mundo”.

A ministra defendeu que o Brasil tem um dos patrimônios culturais mais ricos do mundo, marcado pela pluralidade e diversidade das manifestações artístico-culturais que necessitam ser conhecidas e abertas para propiciarem oportunidade de encantarem os próprios brasileiros com sua história. 

Ministra da Cultura, Margareth Menezes, participa da celebração do aniversário de 15 anos do Ibram, no Museu Histórico Nacional – Tânia Rêgo/Agência Brasil

Plataforma

Sobre o Ibram, criado em 20 de janeiro de 2009 pelo ex-ministro Gilberto Gil, a ministra afirmou que concretiza uma dessas obrigações de Estado, que é “desenvolver, implementar e executar ações que dialogam com políticas de memória, de maneira ética, compromissada e democrática”. A ministra Margareth Menezes referiu-se à nova plataforma Museusbr, do Ibram, lançada durante a solenidade, que reúne mapeamento e informações sobre os museus do Brasil e reforça o compromisso de democratização do acesso a informações.

No site, serão disponibilizados documentos relacionados à análise de informações sobre os museus brasileiros, incluindo relatórios técnicos, documentos científicos, entre outros. Além disso, haverá um painel analítico para a pesquisa e compreensão aprofundada das informações coletadas sobre os museus. O site permitirá a navegação por mapas, dados cadastrais e novos formatos de painéis analíticos.

Para celebrar o aniversário do Ibram, a ministra cantou uma música gravada pela artista Marinês, rainha do xaxado (dança popular brasileira originada no Sertão de Pernambuco), que prega a alegria.

Transformação

A presidente do Ibram, Fernanda Castro, informou que o órgão reúne políticas públicas e ações para 3.902 museus cadastrados e muitos outros não cadastrados mas, principalmente, para as pessoas que fazem memória, “Os museus impactam nos corações e nas mentes, os museus formam e são lugares de encontro, de afetividade. A gente se conecta, dentro do museu, pelo coração”.

Egito teme que ataques dos EUA e do Reino Unido aos Houthis possam agravar o conflito em Gaza

14 de janeiro de 2024

 

Após os últimos ataques aéreos dos Estados Unidos (EU) e da Grã-Bretanha contra alvos huti no Iémen, em resposta aos ataques de drones huti a navios comerciais no Mar Vermelho, alguns analistas no Egito disseram que mais ataques poderiam reduzir o tráfego no Canal de Suez e prejudicar a economia egípcia e mundial. O antigo vice-ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio, Hussein Haridi, disse à imprensa árabe que os ataques dos provavelmente prejudicariam a já em dificuldades economia do Egito e reduziriam o transporte marítimo através do Canal de Suez ainda mais do que o declínio de 30% que ocorreu em dezembro.

Ele disse que se os ataques continuarem, isso não vai resolver o problema, mas agravá-lo e causar um alargamento do conflito a outras frentes na região e afectar tanto a segurança como as economias do [Oriente Médio] e Europa. Haridi observou que uma escalada do conflito poderia resultar num ataque a um navio de guerra dos EU ou da Grã-Bretanha, o que forçaria uma resposta mais robusta dos dois países.

Khattar Abou Diab, que ensina ciências políticas na Universidade de Paris, disse à VOA que os ataques dos EU e da Grã-Bretanha contra os hutis ocorrem depois de dezenas de ataques huti à navegação internacional no Mar Vermelho e têm como objectivo dissuadi-los de realizar mais ataques. Ele disse que os ataques dos EU e da Grã-Bretanha ocorrem depois de 32 ataques huti, não apenas contra navios que se dirigem para Israel, mas também contra navios internacionais, além de um grande ataque em 9 de janeiro usando 13 drones e uma carga de mísseis, fazendo com que mais de 2.000 navios desviassem do Mar Vermelho e do Canal de Suez [para fazer a rota mais longa ao redor do Chifre da África].

O professor Said Sadek, da Universidade Japonesa do Egito em Alexandria, disse à VOA que acha que os EU teriam matado líderes ou comandantes huti se realmente quisessem agravar a situação e que a sociedade tribal do Iémen teria pressionado os hutis a procurar vingança. O Egito, sugeriu ele, também pode ter feito vista grossa ao ataque dos EU. “[O Egito] pode ter feito vista grossa [ao ataque] porque fica a 3.200 quilômetros do Chipre [onde há uma base britânica] até o Iêmen”, disse ele.

O especialista iraniano Ali Nourizadeh, baseado em Londres, disse à VOA que acha que os comandantes da Guarda Revolucionária Iraniana estão trabalhando em estreita colaboração com os hutis para coordenar ataques de drones e outros ataques aos navios do Mar Vermelho. “Os iranianos, de uma forma ou de outra, insistiram que não estavam envolvidos [nos ataques aos navios do Mar Vermelho]”, disse ele. “Embora eles estivessem envolvidos, [o Irã] não quer encurralar os EU e forçá-los a atacar, então eles disseram que não estavam envolvidos e continuam dizendo isso”.

Nourizadeh também disse acreditar que Israel também não quer expandir o âmbito do seu conflito por procuração com o Irã. “Uma frente é suficiente para [Israel]”, argumentou. “Israel nem sequer lutou com o grupo de milícias Hezbollah [do Líbano] da forma como pensavam que iriam lutar”.

No entanto, Israel atacou forças milícias pró-iranianas na Síria em diversas ocasiões desde o ataque do Hamas, em 7 de outubro no sul de Israel, que desencadeou o conflito em curso entre Israel e Gaza.

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EUA lançam ataque adicional contra rebeldes houthi

Regiões atingidas pelos ataques

13 de janeiro de 2024

 

No dia 13, os Estados Unidos realizaram ataques adicionais às instalações dos rebeldes houthi, grupo armado, no Iêmen.

O Comando Central dos EUA anunciou que por volta das 3 da manhã (horário local) deste dia, um destróier de mísseis guiados lançou um ataque adicional, disparando vários mísseis Tomahawk ao solo visando as instalações de radar.

Este ataque ocorre um dia depois das forças dos EUA e do Reino Unido terem realizado bombardeamentos em grande escala contra dezenas de instalações houthi no Iêmen, no dia 11, em resposta conta ataques em navios que passavam pelo Mar Vermelho.

Após o ataque aéreo anterior em grande escala, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse em comunicado divulgado no dia 11: “Este ataque aéreo direcionado é uma mensagem clara de que os Estados Unidos e nossos parceiros não tolerarão ataques ao nosso pessoal ou ameaças à liberdade de navegação por parte de atores hostis.”

Os rebeldes houthi chamaram os ataques aéreos dos EUA e do Reino Unido de “bárbaros” e juraram vingança.

Anteriormente o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma medida que apela à suspensão imediata dos ataques houthi a navios.

 

Rússia, Turquia e Irã condenam ataque aos houthis

12 de janeiro de 2024

 

Países reagiram aos ataques das forças dos EUA e do Reino Unido contra os houthis no Iêmen. Isso ocorre após ataques houthi contra navios no Mar Vermelho.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros francês emitiu uma declaração, salientando uma resolução da ONU de 10 de janeiro que dizia que os direitos e liberdades de navegação devem ser respeitados e que “os Estados têm o direito de responder a estes ataques, de acordo com o direito internacional”.

A declaração acrescenta: “A França continuará a assumir as suas responsabilidades e a contribuir para a segurança marítima na área em conjunto com os seus parceiros”.

Os rebeldes houthi emitiram uma declaração em vídeo, apresentando o porta-voz Yahya Saree que chamou os ataques de “agressão brutal”. Ele disse que os ataques mataram cinco pessoas e feriram outras seis.

“O inimigo norte-americano e britânico tem total responsabilidade pela sua agressão criminosa contra o nosso povo iemenita, e não ficará sem resposta e impune”, disse ele.

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irã, Nasser Kanaani, “atacou fortemente os ataques militares dos EUA e do Reino Unido”, num comunicado, chamando-os de “um movimento arbitrário” que “violou claramente a soberania e a integridade territorial do Iêmen, e foi contra as leis e regulamentos internacionais”.

O presidente da Turquia, aliado da OTAN, Recep Tayyip Erdogan, classificou os ataques como “um uso desproporcional da força”, tal como Israel está a fazer em Gaza, e acusou os EUA e Reino Unido de tentarem “transformar o Mar Vermelho num mar de sangue”. Ele acusou ambos os países de aumentarem as tensões na região.

A Rússia também condenou os ataques, com o porta-voz do Kremlin, Dmtry Peskov, a qualificar os ataques de “ilegítimos” e a acusar os países de “tentarem ajustar o sistema de direito internacional às suas ações”.

 

EUA e Reino Unido atacam rebeldes houthi no Iêmen

Ataque contra grupo houthi

12 de janeiro de 2024

 

Os Estados Unidos e o Reino Unido realizaram ataques aéreos contra diversas instalações dos rebeldes houthi, uma organização armada, no Iêmen.

Num comunicado divulgado, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse: “Com o apoio da Austrália, Bahrein, Canadá e Holanda, as tropas dos EUA são enviadas para o Iêmen, uma rota usada pelos houthis para ameaçar a liberdade de navegação no Reino Unido e numa das vias navegáveis ​​mais importantes do mundo. Conseguimos atacar os alvos”, disse ele.

“Estes ataques aéreos direcionados enviam uma mensagem clara de que os Estados Unidos e os nossos parceiros não tolerarão ataques ao nosso pessoal ou ameaças à liberdade de navegação”, disse Biden.

Esta acção ocorre após ataques houthi desde novembro do ano passado.

Enquanto isso, Mohammed Ali al-Houthi, presidente do Comitê Revolucionário Supremo dos rebeldes Houthi, protestou hoje (12), chamando o ataque aéreo de “bárbaro”.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Nasser Qanani, também condenou o ataque aéreo em um comunicado, chamando-o de uma clara violação da soberania e integridade territorial do Iêmen.

A Rússia solicitou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU sobre este ataque aéreo.

Notícia relacionada
“Rússia, Turquia e Irã condenam ataque aos houthis”, Wikinotícias, 12 de janeiro de 2024.
 

ONU adota resolução contra ataques dos rebeldes houthi

Destruição de míssil do grupo houthi

11 de janeiro de 2024

 

O Conselho de Segurança das Nações Unidas adotou ontem (10) uma resolução pedindo aos rebeldes houthi, grupo militante islâmico no Iêmen, que parem com os ataques a navios no Mar Vermelho.

Onze dos 15 países membros apoiaram a resolução, enquanto quatro membros permanentes, incluindo a Rússia e a China, se abstiveram.

A resolução foi proposta pelos Estados Unidos e pelo Japão. A Embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, apelou à adoção da resolução, alegando que “as ameaças aos direitos e à liberdade de navegação no Mar Vermelho são um desafio global que requer uma resposta global”.

O porta-voz do grupo houthi, Mohammed Abdulsalam, rejeitou a resolução do Conselho de Segurança como um “jogo político” e afirmou que eram os Estados Unidos que estavam a violar o direito internacional.

Notícia relacionada
“Conselho de Segurança da ONU votará resolução após ataques houthi no Mar Vermelho”, Wikinotícias, 10 de janeiro de 2024.
 

Conselho de Segurança da ONU votará resolução após ataques houthi no Mar Vermelho

10 de janeiro de 2024

 

O Conselho de Segurança da ONU está programado para votar na quarta-feira uma resolução condenando os ataques dos rebeldes houthi a navios no Mar Vermelho.

A medida surge em resposta a uma série de ataques com mísseis, drones e militantes que se aproximaram de navios em barcos, que interromperam as viagens marítimas através de uma importante via navegável que liga os mares Arábico e Mediterrâneo.

O pedido dos Estados Unidos apela à suspensão imediata dos ataques, dizendo que eles impedem o comércio global e “minam os direitos e liberdades de navegação, bem como a paz e a segurança regionais”.

Muitas companhias marítimas mudaram as suas rotas para evitar o Mar Vermelho, optando pela rota mais longa em torno do Cabo da Boa Esperança, na África.

Os houthis apoiados pelo Irão disseram que os ataques têm como alvo navios afiliados ou com destino a Israel e que estão a agir em solidariedade com os palestinos na Faixa de Gaza.

 

EU afundam barcos huti no Mar Vermelho

2 de janeiro de 2024

 

As forças armadas dos EU (Estados Unidos) afundaram três barcos huti no domingo em resposta a um ataque a um navio porta-contêineres Maersk no Mar Vermelho. O Comando Central dos EU disse que os hutis dispararam contra o Maersk Hangzhou e tentaram abordá-lo. Helicópteros da Marinha dos EU que responderam a um pedido de socorro do Maersk Hangzhou também foram atacados e, em troca, afundaram os barcos Houthi enquanto um quarto conseguiu fugir.

Um representante do grupo extremista disse que 10 de seus combatentes morreram na ação.

O secretário de Defesa britânico, Grant Shapps, também disse no domingo que o Reino Unido “não hesitará em tomar novas medidas para impedir ameaças à liberdade de navegação no Mar Vermelho”, após uma série de ataques dos hutis que interromperam o tráfego na principal via navegável. “Que os hutis não sejam vítimas de mal-entendidos: estamos empenhados em responsabilizar os atores malignos pelas apreensões e ataques ilegais”, declarou Shapps.

Os huti são um grupo baseado no Iémen e apoiado pelo Irã quem tem atacado navios no Mar Vermelho numa demonstração de apoio ao Hamas, que atacou comunidades na fronteira com Israel em 7 de outubro matando mais de mil judeus e levando Israel a lançar uma contra-ofensiva que já matou cerca de 20 mil palestinos.

 

Lula sanciona lei que cria Política Nacional de Controle do Câncer

21 de dezembro de 2023

 

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou sem vetos, na terça-feira (19), a lei que criou a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC) e o Programa Nacional de Navegação da Pessoa com Diagnóstico de Câncer. A Lei 14.758 foi publicada na quarta-feira (20) no Diário Oficial da União (DOU) e entra em vigor em 180 dias.

A norma se originou do Projeto de Lei (PL) 2.952/2022, da Câmara dos Deputados, aprovado em novembro pelo Senado. O relator, senador Dr. Hiran (PP-RR), explicou que a PNPCC até então estava prevista apenas em norma infralegal, na Portaria de Consolidação do Ministério da Saúde nº 2, de 28 de setembro de 2017, e que a transformação em lei representa um grande avanço.

Implementada no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a nova lei espera diminuir a incidência de câncer, contribuir para a qualidade de vida dos pacientes e reduzir a mortalidade. Também busca assegurar acesso ao cuidado integral, definido como a detecção precoce da doença, o tratamento e os cuidados paliativos do paciente, bem como o apoio psicológico oferecido a ele e a seus familiares. 

Ao paciente com câncer, o cuidado multidisciplinar deverá ter, no mínimo, profissionais das áreas de psicologia, serviço social, nutrição, fisioterapia, fonoaudiologia, odontologia e de terapia ocupacional. O texto prevê também a reabilitação de pacientes com sequelas ou limitações provocadas pelo câncer ou pelo tratamento.