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G7 condena firmemente o ataque do Irã a Israel

13 de abril de 2024

 

Israel em laranja e o Irã em verde: mas de 1.000 quilômetros separam os dois países

A Presidente do Conselho de Ministros, Giorgia Meloni, presidiu ontem a uma reunião por videoconferência dos Chefes de Estado e de Governo do G7, convocada na sequência do ataque do Irã contra Israel no há dois dias. Na sequência do debate, os líderes do G7 adotaram uma declaração conjunta que condenou firmemente o lançamento de drones e mísseis pelo Irã, reiterando o total apoio à segurança de Israel.

Os Líderes do G7 sublinharam a necessidade de evitar uma nova escalada, apelando às partes para que se abstenham de ações destinadas a aumentar as tensões na região. Para efeito, os líderes do G7 apelaram ao fim da crise em Gaza através da cessação das hostilidades e da libertação dos reféns pelo Hamas. Por último, garantiram que a ajuda humanitária continuaria a ser prestada à população palestina.

Contexto

No sábado o Irã lançou um ataque aéreo de drones e mísseis direto contra Israe pela primeira vez na história vingança por um bombardeio a drone a sua embaixada no Líbano que matou seu conselheiro militar general Ali Reza Zahdi, que liderou a elite da Força Quds no Líbano e na Síria até 2016. Joe Biden avisou ainda ontem ao governo iraniano para não fazê-lo e reforçou o compromisso de ajudar Israel. “Não o façam”, disse ele.

A guerra iniciada pelos terroristas do Hamas em outubro de 2023, quando mais de 1.200 israelenses que moravam em comunidades perto da fronteira com a Faixa de Gaza foram mortos, aumentou as tensões na região, levando o Irã, o Hezbollah e os hutis do Iêmen a unirem forças contra Israel e seus aliados.

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Brasil condena qualquer ato de violência, diz chanceler sobre Irã

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, afirmou que o governo brasileiro condena qualquer ato de violência, se referindo ao ataque do Irã contra Israel em resposta ao bombardeio da embaixada iraniana, em Damasco, na Síria.

“O Brasil condena sempre qualquer ato de violência e o Brasil conclama sempre ao entendimento entre as partes” disse Vieira em resposta a um jornalista que questionava sobre o ataque do Irã. Vieira foi cobrado por profissionais de imprensa em relação à nota do Itamaraty, publicada no último sábado (13).

A nota afirmou que o governo brasileiro acompanhava os relatos de envio de drones e mísseis do Irã para Israel “com grave preocupação”, apelando para que todas as partes envolvidas “exerçam máxima contenção e conclama a comunidade internacional a mobilizar esforços no sentido de evitar uma escalada”. 

A nota foi criticada por organizações israelenses no Brasil, como o Instituto Brasil-Israel, que afirmou que, enquanto a União Europeia e a Organização dos Estados Americanos (OEA) se manifestaram de maneira firme, o Brasil “preferiu abdicar de uma posição firme, não condenou os ataques, não se solidarizou com as famílias israelenses e optou por dar margem para dúvidas sobre o que se passou na madrugada de ontem”. 

Mauro Vieira informou que, no momento em que a nota foi produzida, ainda não estava evidente qual era a extensão do ataque iraniano contra Israel.

“A nota foi feita à noite, às 11 horas da noite, quando todo o movimento começou. E nós manifestamos o temor de que o início da operação pudesse contaminar outros países. Mas isso foi feito à noite no momento que não tínhamos claro a extensão, ou o alcance, das medidas tomadas e fizemos, como fazemos sempre, um apelo para contenção e entendimento entre as partes”, destacou.

Entenda

O governo do Irã informou que atacou Israel no último sábado (13) baseado no direito de autodefesa previsto no artigo 51 da Carta das Nações Unidas, em resposta a ataques contra a embaixada do país na Síria, no início do mês, matando sete comandantes militares de Teerã. 

O ataque do Irã contra Israel foi duramente criticado pelas potências Ocidentais, como Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha, que ficaram ao lado do governo de Tel Aviv. O presidente estadunidense, Joe Biden, disse que “o apoio à segurança de Israel é de ferro“. 

A professora do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) Rashmi Singh ressalta que é importante contextualizar o ataque.

“Precisamos lembrar que o Irã não está fazendo isso do nada, é uma retaliação do bombardeamento do consulado em Damasco, que foi uma coisa muito inaceitável em termos de normas internacionais. Ninguém pode tocar em consulados de outro país em um terceiro país. Então isso foi uma coisa bem errada do lado do Israel”, diz. 

Conflito: China manifesta preocupação e pede calma aos envolvidos

O Ministério das Relações Exteriores da China pediu neste domingo (14) às partes relevantes que exerçam calma e contenção para evitar novas escaladas após o ataque militar do Irã contra o território israelense.

O Irã lançou mísseis e drones contra Israel na noite de sábado (13), afirmando que o ataque é uma resposta ao ataque contra seu consulado na Síria, em 1° de abril. O Irã atribui a responsabilidade da agressão a Israel, que não negou nem assumiu a autoria.

“A China expressa profunda preocupação com a atual escalada e pede às partes relevantes que exerçam calma e contenção para evitar novas escaladas”, diz texto publicado pela agência chinesa Xinhua.

“O porta-voz observou que a situação atual é o mais recente transbordamento do conflito em Gaza. Não deve haver mais atrasos na implementação da Resolução 2.728 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, e o conflito deve terminar agora”.

A resolução citada determinava o cessar-fogo imediato em Gaza no mês do Ramadã, que é sagrado para a religião islâmica, além da libertação dos reféns israelenses em poder do Hamas.

No comunicado, a China pede à comunidade internacional, especialmente aos países com influência, que desempenhe um papel construtivo para a paz e a estabilidade da região.

A posição chinesa de pedir contenção a todos os envolvidos vai na mesma linha que o comunicado emitido pela Rússia. Os principais países ocidentais condenaram o ataque e declararam apoio a Israel.

“Apelamos a todas as partes envolvidas para que tenham contenção e para evitar uma escalada perigosa. Contamos com os Estados da região para encontrar uma solução para os problemas existentes, através de meios políticos e diplomáticos”, acrescentou, num comunicado, o ministério chefiado por Serguei Lavrov.

O foverno russo destaca no entanto que, “de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, o ataque [contra Israel] foi realizado no âmbito do seu direito à autodefesa nos termos do Artigo 51 da Carta da ONU, em resposta a ataques contra alvos iranianos no região”, nomeadamente o ataque ao consulado iraniano em Damasco, que Moscou “condenou veementemente”.

Os russos manifestaram também “grande preocupação” com os acontecimentos na região e sublinharam que tinham alertado para o aumento das tensões caso não fosse encontrada uma resolução para “as numerosas crises no Oriente Médio, principalmente na área do conflito israelense-palestino”.

*Com informações da Xinhua e da RTP.

Conselho de Segurança da ONU se reúne neste domingo a pedido de Israel

O Conselho de Segurança das Nações Unidas vai se reunir neste domingo (14) de forma emergencial a pedido de Israel. Além de membros rotativos, fazem parte do conselho com poder de veto os Estados Unidos, o Reino Unido e a França, que são aliados de Israel, e a Rússia e a China, que são mais próximas do Irã.

Na noite de sábado, o Irã atacou o território israelense com mísseis e drones, que em grande parte foram interceptados pelas defesas israeleneses

O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, já se manifestou condenando o ataque iraniano e pedindo o “fim imediato das hostilidades”.

Os líderes do G7, grupo que reúne os aliados Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Canadá e Japão vai se reunir por vídeoconferência no início desta tarde. O presidente norte-americano garante que “o apoio à segurança de Israel é de ferro”. 

A OTAN, também liderada pelos Estados Unidos, afirmou que “condena a escalada do Irã”, que no sábado realizou um ataque sem precedentes contra Israel, e “pede contenção” para que “o conflito no Oriente Médio não se torne incontrolável”, disse hoje um porta-voz da Aliança Atlântica.

“Condenamos a escalada do Irão durante a noite, apelamos à contenção e monitorizamos de perto os desenvolvimentos. É essencial que o conflito no Médio Oriente não saia do controlo”, afirmou o porta-voz da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Farah Dakhlallah, num comunicado.

Rússia

Já o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia apelou à contenção de “todas as partes envolvidas”, após os ataques iranianos de sábado à noite e madrugada de hoje contra Israel.

“Apelamos a todas as partes envolvidas para que tenham contenção e para evitar uma escalada perigosa. Contamos com os Estados da região para encontrar uma solução para os problemas existentes, através de meios políticos e diplomáticos”, acrescentou, num comunicado, o ministério tutelado por Serguei Lavrov.

O Governo russo destaca no entanto que, “de acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, o ataque [contra Israel] foi realizado no âmbito do seu direito à autodefesa nos termos do artigo 51 da Carta da ONU, em resposta a ataques contra alvos iranianos no região”, nomeadamente o ataque ao consulado iraniano em Damasco, que Moscou “condenou veementemente”.

Os russos manifestaram também “grande preocupação” com os acontecimentos na região e sublinharam que tinham alertado para o aumento das tensões caso não fosse encontrada uma resolução para “as numerosas crises no Oriente Médio, principalmente na área do conflito israelense-palestino”. 

*É proibida a reprodução deste conteúdo

Ministério repudia atos de racismo envolvendo escolas em Brasília

Em nota de repúdio publicada neste sábado (13), o Ministério do Esporte condenou atos de racismo registrados durante uma partida de futsal entre alunos de duas escolas particulares de Brasília. O comunicado cita a indignação e a tristeza causadas por  relatos de insulto racistas direcionados a jovens atletas.

“São profundamente perturbadores e contrários aos valores de igualdade, respeito e diversidade que defendemos”, diz o texto. “É inaceitável que episódios de discriminação racial persistam em nossa sociedade, especialmente em um ambiente tão importante para o desenvolvimento social e pessoal como o esporte escolar.”

Na nota, o ministério reforça que o esporte educacional, além de atletas, deve formar cidadãos e configura ferramenta poderosa para transmitir valores como respeito, solidariedade, trabalho em equipe e jogo limpo. “Para construirmos uma sociedade saudável, é crucial que o esporte e a escola sejam espaços onde todos se sintam bem-vindos e valorizados”.

“Além disso, é fundamental que atletas, torcedores, árbitros, dirigentes, educadores e todos os envolvidos no universo esportivo atuem de forma ética e responsável”, destacou a pasta, ao citar que, em parceria com o Ministério da Igualdade Racial, instituiu um grupo de trabalho de combate ao racismo no intuito de lançar o Plano Nacional Esporte sem Racismo.

“Neste momento, expressamos nossa solidariedade aos estudantes e suas famílias, afetados por este lamentável episódio. Reforçamos nosso compromisso em trabalhar incansavelmente para erradicar o racismo e todas as formas de discriminação do esporte e da sociedade. Não pouparemos esforços nessa luta.”

Entenda

No último dia 3, alunos da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima compareceram ao Colégio Galois para uma partida de futsal válida pelo torneio Liga das Escolas. Durante o jogo, os estudantes foram vítimas de preconceito social e injúria racial, conforme relato da diretora da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima, Inês Alves Lourenço.

“Na ocasião, os alunos do Colégio Galois proferiram diversas palavras ofensivas aos alunos da Escola Fátima, tais como ‘macaco’, ‘filho de empregada’ e ‘pobrinho’, tornando o ambiente inóspito e deixando nossos alunos abalados”, disse. “Vale salientar que, embora diversos responsáveis estivessem no local, nenhuma providência efetiva e adequada foi adotada pelos prepostos do Colégio Galois que estavam presentes nas instalações do ginásio.”

Em nota, o diretor do Colégio Galois, Angel Andres, lamentou o que avaliou como “comportamento reprovável” dos alunos de sua instituição e concordou com a diretora do Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima, ao afirmar que “o preconceito racial e social não deve ter espaço em nenhum ambiente, especialmente em uma escola, onde os alunos devem ser ensinados a valorizar a diversidade e a promover o entendimento mútuo”.

“Pudemos apurar que, no intervalo do jogo, o professor do Galois que acompanhava os atletas foi comunicado pelo juiz da partida e pelo treinador da sua instituição a respeito de atitudes lamentáveis de alguns alunos que estavam na torcida. Nosso professor questionou o juiz do por quê não ter interrompido o jogo imediatamente após os insultos. Em seguida, nosso professor conversou com a torcida e o segundo tempo transcorreu normalmente.”

“Estamos identificando os responsáveis para aplicação das devidas medidas disciplinares e educativas. Ademais, estamos organizando atos de conscientização e contrição. Pedimos desculpas pelo ocorrido e agradecemos a preocupação, que também é nossa, com a boa formação e educação de crianças e jovens.”

Médico francês que agrediu porteiro é condenado a pagar indenização

A Justiça do Rio condenou o médico francês Gilles David Teboul a pagar indenização, por danos morais, no valor de R$ 50 mil, ao porteiro Reginaldo Silva de Lima. A condenação é por agressão física e ofensas raciais que Gilles praticou, em junho de 2022, contra o porteiro, no prédio onde residia à época, em Copacabana. O médico havia sido condenado, em primeira instância, a pagar R$ 10 mil, porém o porteiro recorreu contra o valor estipulado.

Na sessão de julgamento, os magistrados da 6ª Câmara de Direito Privado acompanharam, por unanimidade, o voto do relator, desembargador Juarez Fernandes,  que acolheu, em parte, o recurso do porteiro para majorar o valor da indenização.

O caso

No dia 22 de junho de 2022, irritado, após constatar que o elevador do edifício onde residia à época, em Copacabana, estava com defeito, o médico passou a ofender o porteiro, dizendo que ele não tinha capacidade para trabalhar na função, que ele era “um negro, macaco”. Reginaldo ainda foi agredido a socos por Gilles David.

Em seu voto, o relator negou o requerimento do porteiro para condenação do médico ao pagamento de R$ 6 mil, a título de danos materiais. Ele diz que os gastos apontados no processo, referentes a despesas com combustível, faturas de cartão de crédito e carnês inadimplidos, não evidenciam o necessário nexo de causalidade com as agressões perpetradas pelo réu.

Policiais equatorianos invadem embaixada do México em Quito e prendem ex-vice-presidente; México e OEA protestam

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7 de abril de 2024

 

Glas em 2013

O México rompeu relações diplomáticas com o Equador depois que a polícia invadiu a embaixada mexicana em Quito na sexta-feira para prender um ex-vice-presidente equatoriano que havia solicitado asilo político após ser acusado de corrupção, num momento de crescente tensão entre os dois países. Diversos governos da América Latina, incluindo o do Brasil, criticaram a ação.

Depois de os agentes terem entrado à força no local para prender Jorge Glas, que residia na embaixada desde dezembro, o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, afirmou numa rede social flagrante violação do direito internacional e da soberania” do seu país, ordenou a seu embaixador “declarar imediatamente a suspensão das relações diplomáticas com o governo do Equador”. Além disso, descreveu a prisão de Glas como um “ato autoritário”.

O ex-vice-presidente, que possivelmente era a pessoa mais procurada do Equador, foi condenado em 2017 em dois processos — um por suborno e outro relacionado ao complô da Odebrecht — mas foi libertado da prisão em novembro de 2022 após recursos judiciais. As autoridades equatorianas continuam a investigar alegadas irregularidades durante a gestão dos esforços de reconstrução do terremoto de 2016.

A polícia, que chegou à sede diplomática mexicana em veículos pretos, arrombou as portas externas da instalação localizada no norte da capital equatoriana e entraram nos pátios para prender Glas.

“Estou atordoado com a situação que ocorreu (…) É a pior ação que pude presenciar de um governo estrangeiro. É totalmente inaceitável que tenham violado o estatuto diplomático da embaixada”, disse Roberto Canseco, chefe da secção consular mexicana em Quito, à Associated Press após a chegada das autoridades equatorianas. “Temo simplesmente pela vida dele”, acrescentou Canseco, que lutou com os agentes numa rua ao lado da embaixada e acabou no chão, e garantiu que foi alvejado.

A prisão encerra uma semana de tensões crescentes entre o México e o Equador, que na quinta-feira declarou o embaixador mexicano em Quito persona non grata, citando comentários “infelizes” do presidente esquerdista López Obrador. O Governo do Equador afirma que a oferta de asilo do México foi ilegal. Num comunicado, a presidência do Equador acusou o México “de ter abusado das imunidades e privilégios concedidos à missão diplomática que albergava Jorge Glas, e de conceder asilo diplomático contrário ao quadro jurídico convencional”.

Bárcena anunciou pouco depois, através da rede social X, o “rompimento imediato” das relações diplomáticas com a nação sul-americana.

Primeiras reações dos governos da região

Após os incidente, vários governos da região condenaram a ação. O governo do Brasil afirmou ontem que “a ação constitui clara violação à Convenção Americana sobre Asilo Diplomático e à Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas”, diz a nota à imprensa divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil para afirmar que locais de missões diplomáticas são invioláveis.

O governo da Venezuela expressou “a sua mais forte rejeição” num comunicado no sábado, dizendo que se tratou de uma operação ilegal e que Glas está a sofrer “uma perseguição atroz da qual foi vítima”. “Tudo isso constitui uma ação que nem nas ditaduras mais atrozes da região, como a de Augusto Pinochet no Chile ou a de Jorge Rafael Videla na Argentina, se registrou um acontecimento como o de hoje, criando um precedente preocupante para o Equador”, afirmou. conclui a nota oficial.

O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, na sua conta na rede social X, descreveu a operação policial à embaixada mexicana como uma “violação inaceitável”. “A Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, que é um componente essencial do Direito Internacional, deve ser respeitada por todos”, exigiu o líder cubano.

Entretanto, Xiomara Castro de Zelaya, presidente das Honduras, disse que a captura de Glas na sede mexicana é “intolerável”, ao mesmo tempo que expressou a sua rejeição e ofereceu a solidariedade do seu governo com o de López Obrador.

O governante boliviano Luis Arce Catacora também expressou solidariedade ao governo de López Obrador em relação ao ocorrido na legação diplomática na capital equatoriana e condenou “veementemente” os acontecimentos. “(…) rejeitamos a violação do direito de asilo após o sequestro e detenção do ex-vice-presidente do Equador, Jorge Glass, que aguardava passagem segura na sede diplomática mexicana, evidenciando não apenas a violação das normas internacionais mas também afeta a fraternidade e a coexistência pacífica entre os povos da América Latina e do Caribe”, disse Catacora em mensagem no X.

OEA rechaza incidente

“A Secretaria-Geral rejeita qualquer ação que viole ou coloque em risco a inviolabilidade das instalações das missões diplomáticas e reitera a obrigação que todos os Estados têm de não invocar normas de direito interno para justificar o incumprimento das suas obrigações internacionais”, indicou a entidade num comunicado partilhado na rede social X pelo seu secretário-geral, Luis Almagro.

A OEA (Organização dos Estados Americanos) lembrou aos seus Estados-membros que a organização estabelece que “o direito internacional é a norma de conduta dos Estados nas suas relações recíprocas” e exorta-os a cumprir a proteção das instalações que servem a diplomacia. Além disso, a organização regional expressou sua solidariedade com “aqueles que foram vítimas das ações inapropriadas que afetaram a embaixada mexicana no Equador”.

A OEA apelou ao diálogo entre ambas as partes e demonstrou interesse em realizar uma reunião do seu Conselho Permanente para discutir estas questões.

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Brasil condena invasão do Equador a embaixada do México em Quito

O governo do Brasil condenou, neste sábado (6), o ingresso de forças policiais do Equador na Embaixada do México, na capital equatoriana, Quito, na noite desta sexta-feira (5) e ainda manifestou solidariedade ao governo mexicano.

“A ação constitui clara violação à Convenção Americana sobre Asilo Diplomático e à Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas”, diz a nota à imprensa divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil para afirmar que locais de missões diplomáticas são invioláveis.

“A medida levada a cabo pelo governo equatoriano constitui grave precedente, cabendo ser objeto de enérgico repúdio, qualquer que seja a justificativa para sua realização”, repudia o MRE.

Os dois lados

Pela rede social X (antigo Twitter), o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, declarou imediata suspensão das relações diplomáticas entre os governos do México e Equador.

De acordo relato de López Obrador, a polícia do país sul-americano entrou à força no posto diplomático do México e deteve o ex-vice-presidente equatoriano Jorge David Glas Espinel, refugiado nas instalações mexicanas e que estava com um pedido de concessão de asilo em tramitação devido à perseguição e assédio sofridos pelo ex-VPR equatoriano.

“Isto é uma violação flagrante do direito internacional e da soberania do México”, declarou o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador,
sobre o que classificou como ato autoritário.

Na página oficial do governo do México, adiantou que já orientou o embaixador mexicano em Quito a proceder a interrupção das relações diplomáticas legalmente.

Por outros lado, a conta oficial do governo do Equador na mesma rede X postou uma nota pública na manhã  deste sábado (6) com o título “Defendemos a soberania nacional, impunidade zero.”

O comunicado explicou que o ex-presidente Jorge Glas Espinel foi condenado à prisão pela Justiça equatoriana e que não pode ser considerado um perseguido político.

Após a detenção na Embaixada do México, o mesmo foi colocado sob as ordens das autoridades competentes do Equador.

Apesar do governo do Equador reconhecer que cada embaixada tem o propósito de fortalecer as relações entre países e de entender que México e Equador lutam contra a corrupção que afeta a ambos, a nota enfatiza que a missão diplomática mexicana cometeu abusos ao abrigar o ex-vice-presidente equatoriano, classificado como delinquente pelo governo sul-americano e para o qual existe uma ordem de prisão.

Por fim o governo do Equador, na nota frisa a soberania nacional e a intolerância com a impunidade.”Equador é um país soberano. Não permitiremos que nenhum criminoso permaneça na impunidade.”

A crise

Há meses, o Equador vive um conflito armado promovido por organizações criminosas. Em janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ofereceu ajuda ao governo do Equador, em conversa telefônica com o presidente daquele país, Daniel Noboa.

À época, Lula disse que a cooperação brasileira poderia abranger as áreas de inteligência e segurança.

World Central Kitchen afirma que ataque aéreo israelense matou 7 de seus funcionários em Gaza

2 de abril de 2024

 

O grupo de ajuda World Central Kitchen (WCK) disse na terça-feira que um ataque aéreo israelense matou sete de seus funcionários em Gaza e que o grupo está interrompendo imediatamente seu trabalho na região.

A WCK disse num comunicado que concluiu a entrega de 100 toneladas de ajuda alimentar a um armazém em Deir al-Balah e que um comboio de dois carros blindados com o logotipo do grupo estava a deixar o local quando foi atingido.

WCK disse que o ataque aéreo aconteceu apesar da coordenação de seus movimentos com os militares israelenses.

Os mortos incluem um palestino, cidadãos da Austrália, Polônia, Grã-Bretanha e um cidadão com dupla nacionalidade norte-americana e canadense, disse o grupo.

A Sociedade do Crescente Vermelho Palestino disse que recuperou os sete corpos na terça-feira em uma “operação desafiadora que durou várias horas”, e que eles foram levados a hospitais em preparação para serem evacuados através da passagem de Rafah, no sul de Gaza.

A CEO da World Central Kitchen, Erin Gore, chamou o ataque de “imperdoável”.

“Este não é apenas um ataque contra a WCK, é um ataque a organizações humanitárias que aparecem nas situações mais terríveis em que os alimentos são usados ​​como arma de guerra”, disse Gore.

O fundador da WCK, José Andrés, disse nas redes sociais que estava “de coração partido e de luto” depois de perder “vários de nossos irmãos e irmãs em um ataque das FDI em Gaza”.

“O governo israelense precisa acabar com esta matança indiscriminada”, disse Andrés. “É preciso parar de restringir a ajuda humanitária, parar de matar civis e trabalhadores humanitários e parar de usar os alimentos como arma. Não há mais vidas inocentes perdidas. A paz começa com a nossa humanidade partilhada. Precisa começar agora.”

O grupo começou a utilizar uma rota marítima para trazer alimentos extremamente necessários para Gaza, onde grupos humanitários se queixaram de carregamentos em camiões retidos pelos militares israelitas e da falta de acesso seguro a áreas onde as pessoas necessitam de ajuda.

O porta-voz principal das Forças de Defesa de Israel (IDF), contra-almirante Daniel Hagari, disse na terça-feira que conversou com Andrés e expressou as “mais profundas condolências” dos militares.

Hagari disse que Israel está examinando o que aconteceu e como aconteceu nos “níveis mais altos”.

“Nos últimos meses, as FDI têm trabalhado em estreita colaboração com a Cozinha Central Mundial para ajudá-los a cumprir a sua nobre missão de ajudar a levar alimentos e ajuda humanitária ao povo de Gaza”, disse Hagari. “A WCK também veio ajudar os israelenses após o massacre de 7 de outubro. Eles foram uma das primeiras ONGs aqui. O trabalho da WCK é fundamental. Eles são a linha de frente da humanidade.”

O chefe humanitário da ONU, Martin Griffiths, disse na terça-feira que está “indignado” com o ataque e classificou as ações dos responsáveis ​​como “indefensáveis”.

“Toda esta conversa sobre cessar-fogo e ainda assim esta guerra rouba o melhor de nós”, disse Griffiths num comunicado.
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O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, confirmou na terça-feira a morte de um trabalhador humanitário australiano, Lalzawmi “Zomi” Frankcom, dizendo que seu governo espera “responsabilidade total”.

“Esta é uma tragédia humana que nunca deveria ter ocorrido e é completamente inaceitável”, disse Albanese aos repórteres.

Albanese disse que os trabalhadores humanitários e todos os civis inocentes “precisam de proteção”.

O ministro das Relações Exteriores da Polônia, Radoslaw Sikorski, disse nas redes sociais que pediu uma explicação urgente ao embaixador de Israel na Polônia. Sikorski também expressou condolências à família do trabalhador polaco morto e a todas as vítimas civis na Faixa de Gaza.

A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Adrienne Watson, disse que os Estados Unidos estão “de coração partido e profundamente perturbados” pelo ataque mortal.

“Os trabalhadores humanitários devem ser protegidos enquanto entregam a ajuda que é desesperadamente necessária, e instamos Israel a investigar rapidamente o que aconteceu”, disse Watson no X.

O secretário de Relações Exteriores britânico, David Cameron, disse na terça-feira que o governo de seu país estava trabalhando para verificar as mortes relatadas de cidadãos britânicos no ataque.

“Eram pessoas que trabalhavam para entregar ajuda vital àqueles que dela precisavam desesperadamente”, disse Cameron em comunicado. “É essencial que os trabalhadores humanitários estejam protegidos e sejam capazes de realizar o seu trabalho.”

O chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, condenou o ataque e pediu uma investigação.

“Apesar de todas as exigências para proteger os civis e os trabalhadores humanitários, vemos novas vítimas inocentes”, disse Borrell.

Israel lançou a sua campanha para eliminar o Hamas após o ataque do Hamas a Israel, em 7 de Outubro, que matou 1.200 pessoas, de acordo com os registos israelitas, e levou à captura de cerca de 250 reféns.

A contra-ofensiva de Israel em Gaza matou mais de 32.900 pessoas, dois terços das quais mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas. Os militares israelenses dizem que um terço dos mortos eram militantes.

 

Suposto ataque aéreo israelense arrasa consulado iraniano na capital síria

2 de abril de 2024

 

Um ataque aéreo israelense destruiu o consulado do Irã na capital síria, Damasco, na segunda-feira, e matou várias pessoas, incluindo um alto comandante iraniano, informaram a mídia síria e iraniana.

O ataque pode sinalizar uma nova escalada israelense no ataque a figuras militares iranianas, mas Israel, que raramente reconhece ataques contra alvos iranianos, disse que não tinha comentários sobre o último ataque na Síria.

O ataque matou o conselheiro militar iraniano, general Ali Reza Zahdi, que liderou a elite da Força Quds no Líbano e na Síria até 2016, de acordo com a televisão estatal iraniana de língua árabe Al-Alam e a estação de televisão pan-árabe Al-Mayadeen.

O embaixador iraniano, Hossein Akbari, condenou Israel pelo ataque, dizendo que até sete pessoas foram mortas, embora as equipes de resgate ainda estivessem procurando por outros corpos sob os escombros.

Akbari prometeu vingança pelo ataque “na mesma magnitude e dureza”.

Israel realizou várias centenas de ataques contra alvos em partes da Síria controladas pelo governo nos últimos anos. Mas o número aumentou nos últimos meses durante a guerra de quase seis meses entre Israel e o Hamas em Gaza e os confrontos periódicos entre os militares de Israel e os combatentes do Hezbollah ao longo da fronteira Líbano-Israel.

Um ataque aéreo israelita num bairro de Damasco, em Dezembro, matou um conselheiro de longa data da Guarda Revolucionária paramilitar iraniana na Síria, Seyed Razi Mousavi.

Um ataque semelhante num edifício em Damasco, em Janeiro, matou pelo menos cinco conselheiros iranianos. Na semana passada, ataques aéreos sobre a província estratégica de Deir el-Zour, no leste da Síria, perto da fronteira com o Iraque, mataram um conselheiro iraniano.