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TV Brasil abre transmissão da Série B com Operário x Avaí

A TV Brasil amplia ainda mais o espaço para o futebol na sua programação e vai transmitir os jogos da Série B do Brasileirão 2024, que começa hoje. A estreia será nesta sexta-feira (19), com a partida entre Operário (PR) e Avaí (SC), direto do estádio Germano Kruger, em Ponta Grossa, no Paraná, às 21h (horário de Brasília). Neste ano, 20 clubes disputarão o campeonato – que vai até novembro e vale vaga na Série A e na Copa do Brasil.  

Dos 380 jogos da competição, a TV Brasil selecionará três por rodada, totalizando 114 partidas transmitidas. Além do jogo de estreia, a emissora também exibe, neste fim de semana, o duelo entre Amazonas e Sport, sábado (20), às 17h. No domingo (21), a partida é entre Ponte Preta e Coritiba, às 18h. Saiba como sintonizar a TV Brasil na sua cidade. 

A chegada da Série B faz parte da estratégia da emissora de ampliar a presença do esporte na sua programação. A TV Brasil também exibe atualmente o Brasileirão Feminino e a Liga de Basquete Feminino (LBF). Por meio da Rede Nacional de Comunicação Pública, que reúne 98 emissoras afiliadas da TV Brasil, os torcedores de todo o país poderão assistir às partidas e acompanhar seus times na disputa pelo título. Saiba como sintonizar a TV Brasil na sua cidade.  

Sobre a Série B

Em 2024, a  Série B terá 380 jogos e será disputada no sistema de pontos corridos, em turno e returno, com 19 jogos de ida e 19 jogos de volta. Disputam a competição os seguintes cubes: Amazonas (AM), América (MG), Avaí (SC), Botafogo (SP), Brusque (SC), Ceará (CE), Chapecoense (SC), Coritiba (PR), CRB (AL), Goiás (GO), Guarani (SP), Ituano (SP), Mirassol (SP), Novorozintino (SP), Operário (PR), Paysandu (PA), Ponte Preta (SP), Santos (SP), Sport (PE) e Vila Nova (GO). Os quatro primeiros conquistam uma vaga na Série A em 2025.

“Acredito no poder transformador da educação”, diz escritora indígena

Considerada a primeira mulher indígena a publicar um livro no Brasil, a escritora Eliane Potiguara conquistou o respeito e admiração de estudiosos e leitores de suas obras. Em 2014, a autora de A Terra É a Mãe do Índio (1989) e de Metade Cara, Metade Máscara (2004), entre outros títulos, foi agraciada com a Ordem do Mérito Cultural, com a qual o Ministério da Cultura distingue pessoas e instituições que contribuem para fomentar a cultura brasileira. Em 2021, recebeu do Conselho Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) o título de doutora honoris causa.

Eliane Potiguara, educadora e ativista, é considerada a primeira escritora indígena a publicar um livro no Brasil – Tânia Rêgo/Agência Brasil

O reconhecimento como escritora, educadora e ativista política não é pouca coisa. Principalmente para quem, como ela, só foi alfabetizada aos 7 anos de idade. À época, ela assumiu a tarefa de escrever as cartas que, do Rio de Janeiro, a avó queria enviar aos parentes que, na primeira metade do século passado, se espalharam para fugir de conflitos fundiários e de outras formas de violência contra os povos indígenas.

“Fui alfabetizada um pouco tarde, para escrever as cartas que a minha avó enviava principalmente para a Paraíba, de onde a família teve que fugir devido às ameaças de morte”, conta Eliane. Aos 73 anos de idade, a fundadora da Rede de Comunicação Indígena Grumim (criada em 1987 e inspirada “na saga de famílias indígenas que, após terem passado por um processo de violência, tiveram que peregrinar em busca da sobrevivência física, moral e étnica”) relembra a importância desse processo.

“A partir da escrita das cartas, da leitura das respostas que recebíamos e das histórias que minha avó contava, fui compreendendo essa espécie de exílio familiar que me levou a crescer no Morro da Providência, no Rio de Janeiro. Fiquei sabendo que parte da família tinha fugido para não ser assassinada, como tantos outros indígenas, mas daí a me entender como indígena em uma sociedade racista, discriminatória, demorou um pouco mais”, conta a escritora.

Defensora de uma educação pública de qualidade que leve em conta a diversidade cultural étnica que compõe o Brasil e forjada no movimento de resistência e autoafirmação indígena, Eliane se revela otimista, mas não ingênua. “A cultura indígena é maravilhosa e está viva. Seguiremos voltados a essa incrível fidelidade a nossa ancestralidade, mantendo-nos alinhados com as novas tecnologias.”

Leia, a seguir, trechos da entrevista que Eliane Potiguara concedeu para a série de entrevistas com intelectuais, lideranças e ativistas indígenas que a Agência Brasil publica esta semana, por ocasião do Dia dos Povos Indígenas, na sexta-feira (19).

Agência Brasil: A cartilha A Terra É a Mãe do Índio, que a senhora escreveu, é apontada como a primeira obra literária publicada no Brasil por uma mulher indígena, em 1989. Desde então, muitos outros autores e autoras indígenas surgiram, alguns com relativo sucesso comercial. O que tem motivado o surgimento de tantos autores indígenas nas últimas décadas?
Eliane Potiguara: Primeiramente, [a necessidade de libertar] a voz sufocada da população indígena. Ao transformarmos [registrarmos] o pensamento indígena em livros, encontramos um canal de resistência e de luta. Um canal por meio do qual podemos divulgar as situações que vivemos. Com o avanço das tecnologias e com a internet, encontramos novos meios [de expressão] e caminhos. Muitos líderes, professores, pensadores indígenas que têm algo a dizer à sociedade em geral têm se valido desses canais.

Agência Brasil: Como esse trabalho de promover o acesso da população em geral às narrativas indígenas, transmitidas pelos próprios indígenas, pode contribuir para o futuro dos povos originários e da sociedade em geral?
Eliane: Contribui como um elemento de conscientização política da sociedade em geral. Conscientização sobre quem somos, para onde vamos e o que queremos enquanto brasileiros e enquanto povos indígenas. Por exemplo: levar um material escrito por indígenas para dentro das escolas é uma iniciativa transformadora, inspiradora. Mexe com o universo cultural e com o inconsciente de parte da população, pois se trata de um material que tanto pode conscientizar professores não indígenas, quanto ser trabalhado com estudantes indígenas e não indígenas. Há até pouco tempo, o material didático e literário usado nas escolas em geral estava em conformidade com a realidade do colonizador. Hoje, mesmo com todos os problemas, temos uma lei que torna obrigatório o estudo da história e das culturas indígena e afro-brasileira e uma educação que, de alguma forma, contempla os povos indígenas. Há muitos professores e gestores indígenas, o que também é um fato bastante relevante. Além do mais, as narrativas indígenas também ajudam a revelar como nós, indígenas, com nossos conhecimentos tradicionais, podemos contribuir para, por exemplo, preservarmos o que os não indígenas chamam de meio ambiente e nós chamamos de natureza.

Agência Brasil: Chama a atenção que a senhora, que diz ter sido alfabetizada tardiamente, tornou-se educadora e autora de tantos livros. Qual foi a importância da instrução formal e da leitura para sua trajetória pessoal? E qual é, a seu ver, a importância da educação para o futuro das comunidades indígenas?
Eliane: Fui alfabetizada um pouco tarde, entre 7 e 8 anos de idade, para escrever as cartas que a minha avó enviava principalmente para a Paraíba, de onde a família teve que fugir devido às ameaças de morte. Nasci no Rio de Janeiro e cresci no Morro da Providência, onde cresci fechada em uma espécie de gueto, protegida da violência ao redor. Minha avó não queria sequer que eu olhasse para as pessoas, tentava limitar nossos contatos. Nesses primeiros anos, eu tinha como que uma espécie de anteolhos psicológicos que me mantinham alienada da realidade. A partir da escrita das cartas, da leitura das respostas que recebíamos e das histórias que minha avó contava, fui compreendendo essa espécie de exílio familiar. Fiquei sabendo que parte da família tinha fugido para não ser assassinada, como tantos outros indígenas, mas daí a me entender como indígena em uma sociedade racista, discriminatória, demorou um pouco mais. Daí seguirmos lutando por uma educação indígena de qualidade, pela preservação das línguas e das tradições indígenas.

Agência Brasil: No poema Identidade Indígena, de 1975, há um trecho em que a senhora destaca a importância da ancestralidade e aposta que, no futuro, os povos indígenas “brilharão no palco da história”, não precisando mais “sair pelo mundo embebedados pelo sufoco do massacre, a chorar e derramar preciosas lágrimas por quem não lhes tem respeito”. A senhora mantém essa expectativa?
Eliane: Sim. Sou fruto desse nosso processo de colonização, assassinatos e de famílias migrantes sofridas, mas sou também uma pessoa que acredita nas mudanças, na conscientização política, em que vamos conseguir conscientizar a população em geral, que já vem se conscientizando. De um lado, temos, hoje, vários indígenas médicos, antropólogos, professores, advogados etc., além dos que estão em cargos de poder. De outro, há uma grande parcela de pessoas preocupadas, por exemplo, com a questão ambiental, com o aquecimento global. Então, a gente já percebe essa mudança que pode, sim, ser crescente. Como educadora, acredito em mudanças positivas e no poder transformador de uma educação mais de acordo com a realidade.

Agência Brasil: No mesmo poema, a senhora constata que “as contradições nos envolvem e as carências nos encaram”. Hoje, isso parece ainda mais evidente. De um lado, há pensadores indígenas viajando o mundo para proferir palestras e publicando livros de sucesso. Há indígenas no comando de órgãos públicos como o ministério e a fundação dos povos indígenas (Funai). O número de pessoas que se autodeclaram indígenas saltou de 294 mil, em 1991, para quase 1,7 milhão, em 2022. Por outro lado, os conflitos por terra persistem; há problemas na saúde e na educação indígenas e crises humanitárias como a que afetam os yanomami, na Amazônia, e os guarani e kaiowá, em Mato Grosso do Sul. Neste contexto, e considerando que o futuro não está dado, está sempre em disputa, como a senhora imagina o futuro dos povos indígenas?
Eliane: Vivemos um conflito, uma luta de classes, mas, apesar desse sistema opressor e egoísta que admite que um homem explore outro homem apenas para ampliar seu capital financeiro, acredito na evolução, em mudanças positivas. Veja o exemplo dos navajos [da América do Norte], cuja sociedade domina tecnologias modernas sem abrir mão da identidade, cultura, língua ou espiritualidade indígena. Temos condições de conciliar esses aspectos – que não são antagônicos. Há exemplos parecidos no México, na Finlândia. Obviamente, é preciso respeitar a diversidade étnica e cultural e a autodeterminação das comunidades que optam por viver isoladas, cujos modos de vida e tradição devem ser igualmente preservados.

Agência Brasil: Então a senhora aposta em um futuro em que os índios terão domínio e acesso aos avanços tecnológicos e seus benefícios, mas preservando suas identidades?
Eliane: Claro. Seguiremos voltados a essa incrível fidelidade a nossa ancestralidade, mantendo-nos alinhados com as novas tecnologias. Até por causa dos estereótipos, preconceitos e do tipo de educação de que falei no início, quando eu era mais jovem, acreditava que ser indígena é ser pobre e algo em vias de ser extinto. Não é. A cultura indígena é maravilhosa, está viva. Ela é extremamente resistente. Haja vista esses 524 anos de opressão a que seguimos resistindo. Com quase 74 anos de idade, ainda vejo um futuro promissor. O Brasil é terra indígena e os brasileiros precisam ter consciência de sua ancestralidade.

*Dentro da série especial sobre o futuro dos povos indígenas, a Agência Brasil publicará amanhã a entrevista com a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara.

Flamengo derrota São Paulo e assume liderança do Brasileiro

O Flamengo assumiu a liderança isolada do Campeonato Brasileiro após derrotar o São Paulo por 2 a 1, na noite desta quarta-feira (17) no estádio do Maracanã, em partida válida pela 2ª rodada da competição que foi transmitida pela Rádio Nacional.

FIIIIIIIIIIIIIIM DE JOGO NO MARACA! O MENGÃO vence o São Paulo, pelo Brasileirão, por 2 a 1 com gols de Luiz Araújo e De La Cruz! #CRF #VamosFlamengo pic.twitter.com/3M1hC6Hkwa

— Flamengo (@Flamengo) April 18, 2024

Após triunfar em sua casa, diante de mais de 48 mil torcedores, o Rubro-Negro chegou aos seis pontos na classificação da competição nacional. Já o Tricolor ficou na vice-lanterna sem ponto algum.

Logo aos 12 minutos do primeiro tempo, um dos principais jogadores do Flamengo na temporada, o atacante Everton Cebolinha sentiu um problema físico e foi substituído por Luiz Araújo. E foi justamente o ponta formado no São Paulo que abriu o placar, com um belo chute colocado que morreu no canto direito do gol defendido pelo goleiro Rafael.

A equipe da Gávea manteve o domínio na etapa final e, após um momento de pressão intenso, ampliou sua vantagem logo aos 8 minutos, quando o uruguaio De la Cruz aproveitou rebote dado pelo goleiro Rafael em chute de Pedro para marcar. O São Paulo ainda conseguiu descontar com Ferreira aos 33 minutos, mas a equipe comandada pelo técnico Tite mostrou solidez defensiva para segurar o resultado.

Triunfo colorado

A outra equipe com 100% de aproveitamento no Brasileiro é o Internacional, que foi até a Arena Barueri e derrotou o Palmeiras por 1 a 0 graças a um gol do atacante Wesley. Com este resultado o Colorado tem os mesmos seis pontos do Flamengo, mas ocupa a vice-liderança da competição por ter marcado um gol a menos até aqui no torneio.

VEEEEEEEEEEEENCE A 𝗔𝗖𝗔𝗗𝗘𝗠𝗜𝗔 𝗗𝗢 𝗣𝗢𝗩𝗢! 😍😍😍😍

Wesley marca, Inter quebra tabu de 10 anos, vence o Palmeiras por 1 a 0 em São Paulo e chega aos seis pontos em duas rodadas do @Brasileirao. ⚽️🔝

VAMOS, INTER! VAMOS! 🔥🔥🔥🔥 pic.twitter.com/stfOPn53a5

— Sport Club Internacional (@SCInternacional) April 18, 2024

Outros resultados:

Bragantino 2 x 1 Vasco
América-MG 1 x 1 Criciúma
Fortaleza 1 x 1 Cruzeiro
Juventude 2 x 0 Corinthians

Quase 4 bilhões de pessoas correm risco de infecção pelo Aedes

Quase quatro bilhões de pessoas em todo o mundo estão sob risco de infecções transmitidas por infecções do tipo Aedes – seja o Aedes aegypi ou o Aedes albopictus que, juntos, respondem por doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. O alerta é da líder da equipe sobre arbovírus da Organização Mundial da Saúde (OMS), Diana Rojas Alvarez. 

Ao participar – por videoconferência – de encontro na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) em Brasília, Diana destacou que a estimativa é que esse número – quatro bilhões – aumente em mais um bilhão ao longo das próximas décadas, sobretudo, por conta de fatores como o aquecimento global e a adaptação do Aedes a grandes altitudes. O mosquito, segundo ela, já pode ser encontrado, por exemplo, em montanhas do Nepal e da Colômbia, além de países da região andina. 

Surtos

A OMS monitora ativamente surtos e epidemias de dengue em pelo menos 23 países, sendo 17 nas Américas – incluindo o Brasil.

Segundo Diana, os casos da doença aumentaram consistentemente ao longo das últimas quatro décadas. Em 2023, entretanto, houve o que ela chamou de aumento muito significativo tanto de casos como de mortes pela doença.

“Um novo recorde”, disse, ao citar mais de seis milhões de casos reportados e mais de sete mil mortes por dengue em 80 países. 

Para Diana, a expansão de casos se deve a fatores ambientais como o aumento das chuvas e, consequentemente, da umidade, o que favorece a proliferação do mosquito, além da alta das temperaturas globais, ambos fenômenos provocados pelas chamadas mudanças climáticas.

Ela disse, ainda, que é imprescindível melhorar a comunicação de casos e os sistemas de vigilância dos países em relação a arboviroses para ampliar ações de prevenção e combate em saúde pública.

Morreu OJ Simpson, antiga estrela do futebol americano

O.J. Simpson 1990

13 de abril de 2024

 

O antigo jogador de futebol americano OJ Simpson morreu de cancro na quarta-feira, 10, aos 76 anos de idade.

“No dia 10 de abril, nosso pai, Orenthal James Simpson, morreu após sua batalha contra o cancro. Ele estava cercado pelos seus filhos e netos”, escreveu no X, nesta quinta-feira, 11, a família da antiga estrela do desporto americano.

A vida de Simpsom ficou marcada pelas suas vitórias no campo, mas principalmente pelo julgamento em 1995, no qual foi acusado por duplo homicídio, da ex-mulher e amigo dela, e que concentrou a atenção nos Estados Unidos e no mundo.

OJ Simpson foi considerado inocente.

Os debates cativaram o país e o veredito que exonerou OJ Simpson continua a suscitar polémica.

A vida pública de Orenthal James Simpson começou como “running back” no futebol americano universitário.

Ele ganhou o Troféu Heisman de melhor jogador do país e, depois, construiu uma carreira na Liga Nacional de Futebol (NFL).

Depois de terminar a carreira de jogador, ele seguiu uma bem sucedida carreira de filmes como ator, com destaque para a trilogia “Corra que a Polícia Vem Aí”.

Em 1994, a ex-mulher Nicole Brown Simpson e um amigo dela, Ron Goldman, foram encontrados mortos a facadas na casa dela, em Los Angeles e OJ Simpson foi preso após uma cinematográfica perseguição na Califórnia, de 100 quilómetros e que transmitida ao vivo para todo o país.

No “Julgamento do século”, como ficou conhecido, em que Simpson foi acusado de duplo homicídio, captou a atenção mundial, mas ele foi absolvido em 1995 por um júri de Los Angeles,

A polícia nunca chegou a apontar outro suspeito dos assassinados de Brown e Goldman e os homicídios nunca foram resolvidos oficialmente.

Fonte
 
 
 

Ituano e Santo André encerram 1º turno da Liga de Basquete Feminino

A primeira metade da edição de 2024 da Liga de Basquete Feminino (LBF) chega ao fim nesta sexta-feira (12). A partir de 21h (horário de Brasília), Ituano e Santo André se enfrentam no Prudentão, em Itu (SP), com transmissão ao vivo da TV Brasil.

O duelo opõe times já garantidos na Copa LBF, competição inédita marcada para maio, em Araraquara (SP), que reunirá as quatro melhores equipes do primeiro turno. O Ituano está na terceira posição, com 16 pontos, enquanto o Santo André vem logo atrás, com os mesmos 15 pontos de Unimed Campinas, Corinthians e Unisociesc Blumenau.

Como a vitória na LBF vale dois pontos e a derrota, um, as andreenses somarão pelo menos um ponto nesta sexta-feira, o que as colocaria à frente das rivais e as isolaria, no mínimo, em quarto lugar. Em caso de triunfo do Santo André, a equipe do ABC Paulista igualaria o Ituano em pontos (ambas iriam a 17), mas ultrapassaria o adversário, pois ficaria em vantagem na classificação pelo critério do confronto direto.

O último compromisso de ambos foi na última segunda-feira (8), com resultados distintos. O Ituano recebeu o Bax Catanduva no Prudentão e venceu por 96 a 55, com grande atuação da pivô Lorena, responsável por 22 pontos e 13 rebotes. A jogadora de 25 anos foi a substituta da ala/pivô Gabi Guimarães, principal nome da equipe rubro-negra na competição, que se machucou no triunfo sobre o líder Sampaio Corrêa, há uma semana, em partida transmitida pela TV Brasil.

O Santo André, por sua vez, encarou o Blumenau no Ginásio Laís Elena e foi superado por 70 a 65, mesmo atuando em casa e no aniversário de 471 anos da cidade de Santo André (SP). O destaque andreense nesta edição da LBF é a ala/pivô Evelyn, dona da quinta maior médias de pontos (15,22 por jogo) e de rebotes (9,89 por partida) da temporada.

A primeira fase da LBF será disputada até junho. Os oito primeiros colocados entre os 11 participantes vão ao mata-mata. Nas quartas de final e nas semifinais, os confrontos serão realizados em uma melhor de três partidas (avança quem vencer duas). Já a decisão terá até cinco jogos, com o campeão sendo o time que ganhar três deles.

Surto de dengue na Argentina causa escassez de elemento essencial: repelente de mosquitos

Aedes aegypti

10 de abril de 2024

 

As prateleiras estão vazias, as pessoas procuram em vão e recorrem a alternativas caseiras. E os preços de revenda cada vez mais elevados são escandalosos, mesmo para os argentinos, habituados a uma inflação de três dígitos. A última crise do país: falta de repelente contra mosquitos.

Enquanto o país sul-americano luta contra o pior surto de dengue de que há memória, o repelente de mosquitos tornou-se o item mais procurado desta temporada. Tão procurado que está esgotado em praticamente todas as lojas de Buenos Aires e é vendido online a preços exorbitantes, em alguns casos até 10 vezes o seu valor de varejo.

“Procuramos mais de 30 farmácias por toda a cidade e não sobrou nada”, disse Ana Infante enquanto espantava os mosquitos das suas duas filhas pequenas, cujos braços estavam visivelmente marcados com picadas avermelhadas. Infante, 42 anos, juntou-se à corrida frenética por repelente quando seu colega de trabalho em uma loja de empanadas ficou gravemente doente com dengue na semana passada.

“Só temos isto”, disse ele, levantando a mão e espantando os mosquitos.

A acumulação flagrante e o aumento dos preços alimentaram o desespero. Em um vídeo amplamente compartilhado de um mercado na cidade de El Talar na quinta-feira, nos arredores da capital, clientes são vistos atacando um funcionário que abre novas caixas de repelente, arrebatando os itens antes que ele pudesse colocar uma única garrafa. a prateleira.

“Eu me senti impotente, porque você sabe que não pode fazer nada”, disse Marta Velarde, 65 anos, dona de uma loja em Buenos Aires, lembrando como um cliente desesperado recentemente tentou dar um soco na cara dela quando ela lhe disse que estava fora do alcance. repelente. . “Não dá para dar nenhuma explicação porque as pessoas são muito agressivas.”

O vírus da dengue se espalhou de forma explosiva por toda a América Latina nas últimas semanas do verão úmido no hemisfério sul.

A doença transmitida por mosquitos é endémica há muito tempo em países como o Brasil e a Colômbia, mas os especialistas alertam que o agravamento do surto na Argentina significa que o mosquito Aedes aegypti expandiu o seu alcance. Os casos de dengue na Argentina aumentaram para mais de 180.500 casos nesta temporada, segundo as autoridades de saúde, e houve 129 mortes. Este número é seis vezes superior ao da época passada, que já foi a pior de sempre.

Especialistas em saúde atribuem o aumento de casos de dengue a vários factores, incluindo o efeito do aquecimento dos oceanos devido ao fenómeno El Niño e às alterações climáticas. As fortes chuvas que recentemente inundaram Buenos Aires criaram condições ideais para a reprodução dos mosquitos.

“A transmissão nunca parou na temporada passada, porque os invernos menos frios são favoráveis ​​aos mosquitos adultos”, disse Susana Lloveras, especialista do Hospital de Doenças Infecciosas Francisco Javier Muñiz, em Buenos Aires. “A magnitude é realmente preocupante, porque impõe uma enorme demanda ao nosso sistema de saúde.”

O problema da dengue foi agravado pela escassez de repelentes em todo o país. Os opositores políticos do Presidente Libertário Javier Milei usaram a crise repulsiva para criticar a pressão do governo para desregulamentar a economia e eliminar os controlos de preços.

Fonte
 

She Believes: Brasil derrota Japão nos pênaltis para garantir 3º lugar

Contando com uma grande atuação da goleira Lorena, que defendeu quatro cobranças de pênalti, o Brasil conquistou a 3ª posição da Copa She Believes após derrotar o Japão por 3 a 0 nas penalidades máximas, após um empate de 1 a 1 no tempo regulamentar, no início da noite desta terça-feira (9) no Estádio Lower.com, em Columbus (Estados Unidos). A partida foi transmitida ao vivo pela TV Brasil.

VITÓRIA DO BRASIL! 🇧🇷

A #SeleçãoFeminina vence o Japão nos pênaltis por 3 a 0 e fica com o terceiro lugar da SheBelieves Cup! Gol da Cristiane no tempo regulamentar e Lorena brilhou nos pênaltis! Vamos juntas! 💪 pic.twitter.com/hnBZBdRq1w

— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) April 9, 2024

A partida serviu como uma espécie de ensaio para a próxima edição dos Jogos Olímpicos, pois Brasil e Japão estão no Grupo C da competição disputada em Paris ao lado de Espanha e Nigéria (que derrotou a África do Sul por 1 a 0 nesta terça no Pré-Olímpico da África para se garantir na próxima edição da Olimpíada).

Após ver sua equipe ser superada pelo Canadá, no último sábado (6), por 4 a 2 na disputa de pênaltis, após 1 a 1 nos 90 minutos, na semifinal da She Believes, o técnico Arthur Elias optou por mudar bastante a equipe titular do Brasil, dando oportunidade a novas peças, como as experientes Tamires, Marta e Cristiane.

Mas o que se viu no gramado foi uma seleção com dificuldades de conter nos primeiros minutos o rápido ataque do Japão, que criou muito em especial com Hamano, Fujino e a lateral Kitagawa, que encontrou muito espaço pela esquerda. E a equipe asiática tanto tentou que conseguiu abrir o marcador aos 34 minutos do primeiro tempo, quando Hamano cruzou para a área, Tarciane errou o corte e Tanaka ficou livre para dominar e superar Lorena.

A partir daí o Brasil passou a pressionar mais a defesa adversária, em especial em jogadas para a centroavante Cristiane. Porém, quem teve a oportunidade mais clara de marcar foi o Japão. Aos 18 minutos da etapa final Hayashi caiu dentro da área após trombar com Cristiane dentro da área e o juiz marcou pênalti. Tanaka foi para a cobrança, mas a brasileira Lorena brilhou com uma bela defesa.

O lance deu mais força para a seleção brasileira, que continuou buscando a igualdade, e conseguiu aos 25 minutos, quando Cristiane aproveitou cobrança de escanteio de Yasmim para subir mais que a defesa e marcar de cabeça.

Solta o grito, Cristiane! Avisa que hoje teve gol da Mamãe Cris! De cabeça para deixar tudo igual no placar! Vamos! 🇧🇷

📸 Livia Villas Boas / CBF pic.twitter.com/0b2yK4WhY8

— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) April 9, 2024

Apesar de as equipes continuarem criando oportunidades de lado a lado, o empate de 1 a 1 perdurou até o final dos 90 minutos. Assim, a partida foi para as penalidades máximas, nas quais Lorena voltou a brilhar. Enquanto o Brasil não falhou nas cobranças, com Cristiane, Tarciane e Angelina, o Japão viu a goleira brasileira defender os chutes de Seike, Nagano e Hasegawa.

Avisa que a Lorena tá de volta e voltou com tudo! Quatro pênaltis defendidos no total. Gigante, minha goleira! 🇧🇷 https://t.co/zCWc19lann

— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) April 9, 2024

Rio de Janeiro sedia seletiva olímpica de tiro esportivo

A cidade do Rio de Janeiro será palco, a partir da próxima quinta-feira (11), da seletiva olímpica de carabina e pistola. A competição, disputada no Centro Militar de Tiro Esportivo, em Deodoro, contará com a participação de 466 atletas representando 75 países.

Na competição o Brasil será representado por 17 atletas: Cassio Rippel, Dimas Ferreira, Eduardo Sampaio, Geovana Meyer, Leonardo Vagner e Victor Bayna nas provas de carabina, e Adalto da Silveira, Ana Luiza Ferrão, Cibele Breide, Emerson Duarte, Felipe Wu, Mariana Betoni, Marina Mendonça, Philipe Chateaubrian, Roberto Gomes, Tatiana Diniz e Vladimir da Silveira nas provas de pistola.

O evento, que terá atletas dos cinco continentes (América, África, Ásia, Europa e Oceania), definirá os últimos 16 atletas classificados para as provas de carabina e pistola da próxima edição dos Jogos Olímpicos, que serão disputados em Paris (França). As finais da seletiva olímpica serão transmitidas ao vivo pelo canal do Time Brasil no YouTube.

São Paulo já contabiliza 221 mortos em decorrência da dengue

Com a epidemia de dengue no país, o estado de São Paulo já contabiliza 221 mortes decorrentes de complicação da doença. De acordo com informações da Secretaria da Saúde, até esse domingo (7), última vez em que o balanço foi atualizado, o estado somava 1.037.620 casos notificados da arbovirose, dos quais 471.989 (45,4%) foram confirmados.

O número de óbitos pode aumentar, já que 495 mortes ainda estão sob investigação, ou seja, aguardam resultado de exame laboratorial comprobatório ou classificação por critério clínico-epidemiológico. Da parcela já confirmada, 567 casos foram qualificados como sendo de dengue grave, também conhecida como dengue hemorrágica.

De acordo com o Instituto Butantan, uma em cada 20 pessoas pode desenvolver o quadro grave da dengue, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Os sintomas, nesse caso mais severo da doença, abrangem dor abdominal intensa, vômito persistente, que pode conter sangue, sangramento nas gengivas ou no nariz, dificuldade para respirar, confusão mental, fadiga, aumento do fígado, queda da pressão arterial e sangue nas fezes.

Caso o paciente apresente esses sintomas, a recomendação é de que busque imediatamente atendimento médico, pois a tendência é de que haja complicações e até mesmo morte dentro de um período de um a dois dias após o surgimento de tais sintomas.

No estado de São Paulo, mais de 245 mil casos confirmados (60,3%) são de pacientes brancos, o que pode sugerir um maior acesso à rede de saúde. A parcela de pessoas pretas é 7,34% (29.872 casos), enquanto a de pardos 31,1% (126.838).

Os sintomas mais informados aos profissionais da rede de saúde são, conforme registra o governo estadual, febre, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular), náusea (enjoo), dor nas costas e dor retro-orbitária (dor atrás dos olhos).

Também têm sido mencionados vômito, artralgia (dor nas articulações), artrite (inflamação das articulações), exantema (manchas avermelhadas na pele), petéquias (manchas marrom-arroxeadas), leucopenia (queda de glóbulos brancos no sangue), prova do laço positiva (quando se identificam mais de 20 pontinhos vermelhos em certa região marcada na pele) e conjuntivite.

Entre os municípios com situação mais crítica, estão Campinas, São José dos Campos, Ilhabela, Caraguatatuba, São Sebastião, Ubatuba e Ribeirão Preto. Guarulhos é outra cidade com alta incidência de dengue, atualmente.