Skip to content

Lula inaugura novo edifício do Campus Osasco, da Unifesp

Lula inaugura novo edifício do Campus Osasco, da Unifesp

☉ Jul 05, 2024
6 views
Spread the love

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta sexta-feira (5) durante a inauguração das novas instalações do edifício acadêmico e administrativo da Escola Paulista de Política, Economia e Negócios do Campus Osasco da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que se sentia contemplado com um presente com o qual sonhou por muito tempo. Ele lembrou que a universidade começou a ser pensada em 2008, ainda em seu segundo mandato, e que acreditava que poderia entregar a unidade até o final de sua gestão, o que não foi possível devido à burocracia.

Ao todo, foram investidos R$ 102 milhões na obra. O espaço atenderá 1,4 mil alunos, 55 técnicos e 150 docentes com salas de aulas, auditórios, restaurante universitário, laboratórios, entre outras estruturas acadêmicas e estudantis. Serão ministrados seis cursos no campus – administração, ciências atuariais, direito, ciências contábeis, ciências econômicas e relações internacionais -, além do chamado “eixo comum”, com disciplinas que atendem a todos os cursos. O início das aulas está previsto para a primeira semana de agosto.

O presidente Lula lembrou que as obras da universidade ficaram paradas por muitos anos, e que desde que tomou posse está cobrando sua finalização. Em resposta a estudantes que criticaram a entrega do prédio ainda incompleto, Lula explicou que no governo, quando um movimento social faz uma reivindicação, ela é encaminhada para todos os ministérios, que têm um prazo para estudar o que pode e o que não pode ser atendido, e em seguida o movimento social é chamado para discutir.

“Às vezes de 100 itens nós atendemos 99, e aí quando vamos em ato público para anunciar, ao invés do companheiro dirigente começar o discurso agradecendo as 99, ele vai reclamar de uma que não foi atendida. É lógico que vocês têm o direito de fazer reivindicações, porque se vocês não fizerem a coisa não melhora e todo dia tem que cobrar o governo”, disse.

Segundo as informações do governo federal, em 2023 o ministro da Educação, Camilo Santana, visitou a obra do novo campus, que recebeu R$ 6 milhões de recursos do Novo PAC no mesmo ano. A construção teve início no segundo semestre de 2016 e, desde então, passou por diversas dificuldades, como a redução de orçamento de investimento das universidades em governos passados. Isso fez com que o ritmo da obra fosse drasticamente diminuído.

“A obra do Campus Osasco integra uma série de investimentos para consolidação da Unifesp. Só na instituição, serão R$ 143,6 milhões via Novo PAC. Além das novas instalações do Campus Osasco, o montante inclui aportes para implantar o Campus Zona Leste; o Hospital Universitário, na zona sul de São Paulo; o Complexo Esportivo para o curso de Educação Física no Campus Baixada Santista em junho e outras obras”, informou o governo federal.

De acordo com o governo, somente no estado de São Paulo estão sendo investidos R$ 939 milhões, via Novo PAC, para consolidar e expandir instituições federais em 40 municípios. Para as universidades, serão R$ 497,9 milhões e, para os institutos federais, R$ 441,2 milhões. Os recursos contemplam construção de hospitais universitários, novos campi de universidades e institutos, bem como a consolidação das instituições federais existentes.

Lula se disse um obcecado por educação porque não teve acesso à universidade e porque quer transformar o país em um exportador de inteligência e de commodities. Entretanto, ele ressaltou que sabe que também é preciso continuar as construções, pensar na moradia, na bolsa, na alimentação. 

“Mas é importante lembrar que a galinha bota um ovo de cada vez. E é importante pensar que pela primeira vez vocês têm um presidente da República que não tem diploma universitário, e é o presidente que mais fez universidades na história desse país”, destacou.

O presidente Lula repetiu ainda que seu desejo é o de que o filho de qualquer pessoa de baixa renda tenha o direito de cursar uma universidade como os filhos das pessoas com maior poder aquisitivo. “Nós queremos que a filha da empregada doméstica possa ser médica, dentista. O papel do Estado é garantir que, independente da condição financeira, da religião, da raça, todos tenham a mesma oportunidade e que estudem. É esse país que quero criar”.

No dia 10 de junho, o governo federal anunciou o investimento de R$ 5,5 bilhões para consolidar e expandir universidades e hospitais universitários federais. Os recursos serão destinados à criação de dez novos campi universitários, espalhados pelas cinco regiões do país, e para melhorias na infraestrutura de todas as 69 universidades federais. Além disso, será repassado R$ 1,75 bilhão para obras em 31 hospitais universitários da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), sendo oito novos.

Para ampliar a oferta de vagas na educação profissional e tecnológica, também estão sendo criadas oportunidades para jovens e adultos, especialmente os mais vulneráveis. Em março foi anunciada a criação de 100 novos campi dos institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia. A iniciativa contempla todas as unidades da federação, gera 140 mil novas vagas, majoritariamente em cursos técnicos integrados ao ensino médio. Serão R$ 2,5 bilhões para construção dos novos campi e R$ 1,4 bilhão na consolidação de institutos federais existentes, com foco na construção de restaurantes estudantis, bibliotecas e ampliação de salas de aula.

ebc
https://agenciabrasil.ebc.com.br

Mestre Laurentino morre ao 98 anos em Belém

Corpos de vítimas de acidente em MG serão levados ao IML de BH

Polícia busca motorista de carreta que se envolveu em acidente em MG

Vítima de trabalho análogo à escravidão, mulher é resgatada em Minas

Brasil aumentou em 8% coleta de células-tronco de medula óssea

Brasil é eleito para novo mandato no comitê da paz da ONU

Lula lamenta mortes ocorridas durante acidente em Minas Gerais


Política