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Defesa Civil do Rio Grande do Sul alerta para chuva pontualmente forte

O Rio Grande do Sul vivencia, nesta semana, sequências de alertas de chuva e de calor intenso. Ao mesmo tempo em que o início do ano letivo foi adiado, devido às altas temperaturas registradas no estado, alertas de chuvas têm sido emitidos, em especial para o sul e para a área central gaúcha.

A Defesa Civil do estado divulgou nesta terça-feira (11) um alerta para “chuva pontualmente forte” acompanhada de raios, rajadas de vento e eventual queda de granizo. O alerta abrange, em especial, áreas ao sul e ao centro; da Campanha, Costa Doce e dos vales

“Caso seja surpreendido pelo tempo severo, busque abrigo. Se estiver em casa, feche bem portas e janelas. Durante os temporais, retire da tomada os eletroeletrônicos. Abrigue animais e mantenha-os em segurança”, alertou, por meio de nota, a Defesa Civil.

Calor

Além de chuvas, o estado vive dias, também, de altas temperaturas. O calor é tamanho que levou a Justiça a adiar o início das aulas da rede estadual, atendendo a pedido do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS).

A previsão inicial era de que o ano letivo começasse na segunda-feira (10). Caso a decisão não seja revista, a expectativa é de que as aulas iniciem no dia 17 de fevereiro.

O governo do estado recorreu da decisão liminar, por meio da Procuradoria-Geral, e agora aguarda decisão da Justiça, no sentido de definir qual será a data exata para o início das aulas.

Segundo a presidente da CPERS, Rosane Zan, o calor extremo, previsto para os próximos dias, representa um sério risco à saúde de educadores e estudantes. Rosane chamou atenção para a estrutura precária das escolas estaduais.

“A maioria das salas de aula não possui ar-condicionado e, em muitos casos, nem mesmo ventiladores suficientes para amenizar o calor”, disse Rosane Zan. “Sem condições adequadas, professores, funcionários e estudantes seriam forçados a enfrentar um ambiente insalubre, agravando ainda mais os riscos à saúde”, acrescentou.

Defesa Civil do Rio Grande do Sul alerta para chuva após onda de calor

O Rio Grande do Sul vivencia, nesta semana, sequências de alertas de chuva e de calor intenso. Ao mesmo tempo em que o início do ano letivo foi adiado, devido às altas temperaturas registradas no estado, alertas de chuvas têm sido emitidos, em especial para o sul e para a área central gaúcha.

A Defesa Civil do estado divulgou nesta terça-feira (11) um alerta para “chuva pontualmente forte” acompanhada de raios, rajadas de vento e eventual queda de granizo. O alerta abrange, em especial, áreas ao sul e ao centro; da Campanha, Costa Doce e dos vales

“Caso seja surpreendido pelo tempo severo, busque abrigo. Se estiver em casa, feche bem portas e janelas. Durante os temporais, retire da tomada os eletroeletrônicos. Abrigue animais e mantenha-os em segurança”, alertou, por meio de nota, a Defesa Civil.

Calor

Além de chuvas, o estado vive dias, também, de altas temperaturas. O calor é tamanho que levou a Justiça a adiar o início das aulas da rede estadual, atendendo a pedido do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS).

A previsão inicial era de que o ano letivo começasse na segunda-feira (10). Caso a decisão não seja revista, a expectativa é de que as aulas iniciem no dia 17 de fevereiro.

O governo do estado recorreu da decisão liminar, por meio da Procuradoria-Geral, e agora aguarda decisão da Justiça, no sentido de definir qual será a data exata para o início das aulas.

Segundo a presidente da CPERS, Rosane Zan, o calor extremo, previsto para os próximos dias, representa um sério risco à saúde de educadores e estudantes. Rosane chamou atenção para a estrutura precária das escolas estaduais.

“A maioria das salas de aula não possui ar-condicionado e, em muitos casos, nem mesmo ventiladores suficientes para amenizar o calor”, disse Rosane Zan. “Sem condições adequadas, professores, funcionários e estudantes seriam forçados a enfrentar um ambiente insalubre, agravando ainda mais os riscos à saúde”, acrescentou.

Calor leva Justiça a adiar início das aulas no Rio Grande do Sul

As altas temperaturas registradas no Rio Grande do Sul resultaram na suspensão do início das aulas da rede estadual pela Justiça do estado, atendendo a pedido do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers). A previsão inicial era de que o ano letivo começasse nesta segunda-feira (10). Caso a decisão não seja revista, a expectativa é de que as aulas iniciem no dia 17 de fevereiro.

Diante da situação, o governo do estado já recorreu da decisão liminar, por meio da Procuradoria-Geral. O caso, agora, aguarda decisão da Justiça, no sentido de definir qual será a data exata para o início das aulas.

Seguindo a determinação do Tribunal de Justiça, o governo do estado informou que estavam suspensas as aulas nesta segunda-feira nas 2.320 escolas da rede estadual, mas que, considerando que há possibilidades de a decisão ser revertida, disponibilizará informações atualizadas sobre a data de início do ano letivo.

Justificativa

Na justificativa para o pedido de adiamento do início das aulas, o Cpers cita o alerta emitido pela MetSul Meteorologia sobre o “alto risco de calor extremo, com previsão de temperaturas excepcionalmente altas e raramente registradas”, e que por esse motivo o adiamento das aulas “visa o bem-estar e a segurança de toda a comunidade escolar”.

“Retomar as aulas em meio a um evento climático extremo, com temperaturas que podem ultrapassar os 40°C e sensação térmica de 50°C em diversas regiões do estado, além de salas de aula e demais ambientes escolares sem a estrutura necessária para enfrentar tal situação, é colocar em risco a vida de professoras(es), funcionárias(os) e estudantes”, disse, por meio de nota, o Cpers.

A entidade classificou como “vergonhosa” a recomendação apresentada pelo governador Eduardo Leite, sugerindo à comunidade escolar “se hidratar, vestir roupas leves, usar protetor solar e ficar atenta a possíveis situações de mal-estar”.

Calor

O alerta da MetSul informa que o começo do período mais crítico de calor coincide com o dia da retomada das aulas. A expectativa é de que, em algumas localidades, o calor chegue a 43ºC. “A terça-feira (11) pode ser o pior dia de calor deste episódio extremo”, alerta o Cpers.

A fim de evitar a suspensão do início das aulas, o governo gaúcho acionou a procuradoria estadual, de forma a recorrer da decisão liminar. Em nota, diz que as 2.320 escolas na rede estadual atendem a 700 mil alunos, e que 42% dos estudantes encontram-se em situação de vulnerabilidade social, “sendo a escola um espaço de acolhimento e segurança, onde os pais confiam no aprendizado de seus filhos enquanto trabalham”.

De acordo com a secretária de Educação, Raquel Teixeira, as situações de infraestrutura das escolas, e até mesmo do calor, são diferentes em cada região e que, por isso, o mais indicado seria que o monitoramento e a avaliação sobre o adiamento ou não das aulas fosse feito pelas coordenadorias regionais, caso a caso.

Recursos para reconstrução do Rio Grande do Sul somam R$ 29 bi

Os gastos com a reconstrução do Rio Grande do Sul somaram R$ 29,016 bilhões de um total de R$ 40,66 bilhões disponíveis, divulgou nesta quinta-feira (30), em Brasília, o Tesouro Nacional. Por força de lei, os gastos ficaram fora da meta fiscal e não entraram no cálculo de déficit primário.

A maior parte dos recursos, informou o Tesouro, abrange gastos em créditos extraordinários para obras e ajudas diretas à população, que somaram R$ 21,533 bilhões de um total de R$ 28,503 bilhões disponíveis.

Desses créditos, R$ 6,5 bilhões foram gastos na capitalização do Fundo de Apoio à Infraestrutura, que financia obras de recuperação no estado, e R$ 6,05 bilhões do Fundo Garantidor de Investimentos (FGI) e no Fundo de Garantia de Operações (FGO), usado para apoiar micro e pequenas empresas.

Em segundo lugar, vem o pagamento de R$ 2,83 bilhões em antecipação de precatórios da Previdência Social para cidadãos do estado. Completam a lista R$ 1,66 bilhão de subvenções para o crédito rural e o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), R$ 988 milhões em apoio a estados e municípios, R$ 848 milhões em precatórios em geral, e R$ 748 milhões em precatórios a servidores públicos e em vagas emergenciais no Hospital Nossa Senhora da Conceição.

Gastos

A União gastou, ainda, R$ 367 milhões com a concessão de duas parcelas adicionais do seguro-desemprego e R$ 25 milhões com precatórios do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e R$ 24 milhões com a recuperação de unidades da Defensoria Pública da União, do Ministério Público Federal e de tribunais federais no estado e com o fortalecimento de assistência jurídica gratuita.

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, fez um balanço positivo do programa de ajuda ao Rio Grande do Sul. “Os nossos indicadores são todos positivos, como a gente já sinalizava. Logo quando começaram as medidas, dissemos que o processo de recuperação ia ser muito forte. Nós dissemos que o processo de recuperação ia ser muito forte porque ia se assemelhar a um pós-guerra. A forma como a gente atuava era pensando nisso”, declarou.

Segundo Ceron, embora a vigência do decreto de calamidade pública no Rio Grande do Sul – em razão de fortes chuvas em 2024 – tenha acabado no fim do ano passado, algumas verbas residuais dos cerca de R$ 11 bilhões restantes podem ficar como restos a pagar para 2025. Por meio dos restos a pagar, o governo gasta em um ano verbas empenhadas (autorizadas) em anos anteriores.

Déficit primário

Os gastos com o Rio Grande do Sul pesaram no déficit primário de R$ 43,006 bilhões, 0,36% do Produto Interno Bruto (PIB), em 2024. Por se tratarem de créditos extraordinários, os gastos foram excluídos da meta de déficit primário do arcabouço fiscal.

Sem os créditos extraordinários e pelos critérios do arcabouço fiscal, o déficit primário teria encerrado o ano passado em R$ 11,032 bilhões (0,09% do PIB), dentro da margem de tolerância de R$ 28,75 bilhões de déficit do arcabouço fiscal.

O resultado primário representa a diferença entre as receitas e os gastos, desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 e o arcabouço fiscal estabelecem meta de déficit primário zero, com margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) para cima ou para baixo, para o Governo Central. No limite inferior da meta, isso equivale a déficit de até R$ 28,75 bilhões.

Recursos para reconstrução do Rio Grande do Sul somam R$ 29 bi

Os gastos com a reconstrução do Rio Grande do Sul somaram R$ 29,016 bilhões de um total de R$ 40,66 bilhões disponíveis, divulgou nesta quinta-feira (30), em Brasília, o Tesouro Nacional. Por força de lei, os gastos ficaram fora da meta fiscal e não entraram no cálculo de déficit primário.

A maior parte dos recursos, informou o Tesouro, abrange gastos em créditos extraordinários para obras e ajudas diretas à população, que somaram R$ 21,533 bilhões de um total de R$ 28,503 bilhões disponíveis.

Desses créditos, R$ 6,5 bilhões foram gastos na capitalização do Fundo de Apoio à Infraestrutura, que financia obras de recuperação no estado, e R$ 6,05 bilhões do Fundo Garantidor de Investimentos (FGI) e no Fundo de Garantia de Operações (FGO), usado para apoiar micro e pequenas empresas.

Em segundo lugar, vem o pagamento de R$ 2,83 bilhões em antecipação de precatórios da Previdência Social para cidadãos do estado. Completam a lista R$ 1,66 bilhão de subvenções para o crédito rural e o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), R$ 988 milhões em apoio a estados e municípios, R$ 848 milhões em precatórios em geral, e R$ 748 milhões em precatórios a servidores públicos e em vagas emergenciais no Hospital Nossa Senhora da Conceição.

Gastos

A União gastou, ainda, R$ 367 milhões com a concessão de duas parcelas adicionais do seguro-desemprego e R$ 25 milhões com precatórios do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e R$ 24 milhões com a recuperação de unidades da Defensoria Pública da União, do Ministério Público Federal e de tribunais federais no estado e com o fortalecimento de assistência jurídica gratuita.

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, fez um balanço positivo do programa de ajuda ao Rio Grande do Sul. “Os nossos indicadores são todos positivos, como a gente já sinalizava. Logo quando começaram as medidas, dissemos que o processo de recuperação ia ser muito forte. Nós dissemos que o processo de recuperação ia ser muito forte porque ia se assemelhar a um pós-guerra. A forma como a gente atuava era pensando nisso”, declarou.

Segundo Ceron, embora a vigência do decreto de calamidade pública no Rio Grande do Sul – em razão de fortes chuvas em 2024 – tenha acabado no fim do ano passado, algumas verbas residuais dos cerca de R$ 11 bilhões restantes podem ficar como restos a pagar para 2025. Por meio dos restos a pagar, o governo gasta em um ano verbas empenhadas (autorizadas) em anos anteriores.

Déficit primário

Os gastos com o Rio Grande do Sul pesaram no déficit primário de R$ 43,006 bilhões, 0,36% do Produto Interno Bruto (PIB), em 2024. Por se tratarem de créditos extraordinários, os gastos foram excluídos da meta de déficit primário do arcabouço fiscal.

Sem os créditos extraordinários e pelos critérios do arcabouço fiscal, o déficit primário teria encerrado o ano passado em R$ 11,032 bilhões (0,09% do PIB), dentro da margem de tolerância de R$ 28,75 bilhões de déficit do arcabouço fiscal.

O resultado primário representa a diferença entre as receitas e os gastos, desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 e o arcabouço fiscal estabelecem meta de déficit primário zero, com margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) para cima ou para baixo, para o Governo Central. No limite inferior da meta, isso equivale a déficit de até R$ 28,75 bilhões.

Governo federal anuncia nova fase de apoio ao Rio Grande do Sul

Os governos federal e do Rio Grande do Sul realizaram nesta terça-feira (28), em Porto Alegre, a primeira reunião do Conselho de Monitoramento das Ações e Obras para Reconstrução do estado, devastado por chuvas no mês de maio do ano passado. Fazem parte do conselho representantes das duas esferas do poder público.

Durante o encontro, o ministro da Casa Civil da Presidência da República, Rui Costa, anunciou a nova fase de apoio do governo federal ao Rio Grande do Sul, com obras estruturantes para aumentar a capacidade de adaptação climática do estado para enfrentar chuvas e recuperar estruturas destruídas pelas cheias de 2024. As ações serão realizadas por meio do Novo PAC, programa de investimentos coordenado pelo governo federal, que pretende garantir mais segurança e qualidade de vida para a população gaúcha.

Os sistemas de proteção de cheias serão construídos com recursos da União que compõem o Fundo de Apoio à Infraestrutura para Recuperação e Adaptação a Eventos Climáticos Extremos. As obras serão executadas pelo governo do estado, em parceria com os municípios envolvidos. O fundo no valor de R$ 6,5 bilhões será administrado pela Caixa Econômica Federal.

Entre os empreendimentos listados como prioritários pela Casa Civil estão:

·  a construção de diques para controlar a água de rios e lagos e evitar inundações nos municípios de Porto Alegre, Alvorada, Gravataí, Viamão e Cachoeirinha;

·  a estação de bombeamento de águas pluviais em Eldorado do Sul;

·  o sistema de dique com elevação e proteção em Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, Nova Santa Rita, Rolante, Novo Hamburgo, Campo Bom, São Leopoldo, Igrejinha e Três Coroas;

·  casa de bombas em São Leopoldo;

·  melhorias nos sistemas de proteção com galerias de águas pluviais, canais fechados, estação de bombeamento de águas pluviais e canais abertos, beneficiando toda a região metropolitana de Porto Alegre.

“Essas grandes obras têm recursos garantidos. Uma vez licitada, a obra não terá risco de continuidade por ausência de recurso”, garantiu o ministro Rui Costa.

A reunião teve participação do governador Eduardo Leite e de prefeitos de municípios gaúchos. Acompanharam o chefe da Casa Civil, Rui Costa nesta visita oficial a ministra da Saúde, Nísia Trindade, e o ministro em exercício da Integração e do Desenvolvimento Regional, Valder Ribeiro, além do presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, e o deputado federal e ex-ministro da Secretaria Extraordinária de Apoio ao Rio Grande do Sul Paulo Pimenta. A comitiva ficará três dias no estado para reuniões com gestores municipais.

Na opinião do governador Eduardo Leite, a reunião do conselho para interação e compatibilização de projetos e programas para reconstrução do estado demonstra o esforço de coordenação federativa. “As instâncias municipal, do Estado, e da União precisam dialogar permanentemente e construir conjuntamente as soluções.”

Indenizações

Sobre os valores das indenizações aos cidadãos que têm imóveis comerciais ou residenciais em áreas que receberão grandes obras estruturantes, Rui Costa negou que o teto para estes valores será o do programa federal Minha Casa, Minha Vida. “Todas as indenizações das desapropriações necessárias serão conforme a norma legal: por avaliação do local”, afirmou o ministro.

Chuvas

O chefe da Casa Civil classificou as fortes chuvas que atingiram o estado em abril e maio do ano passado como a maior tragédia climática da história do país.  As inundações provocaram a morte de 183 pessoas e deixaram 27 desaparecidas, de acordo com balanço da Defesa Civil do Rio Grande do Sul.

À época, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu oficialmente o estado de emergência em 323 municípios e o estado de calamidade pública em 95.

São Paulo: Estação Varginha é parcialmente inaugurada na zona sul

A Viamobilidade inicia nesta segunda-feira (27) a operação parcial da Estação Varginha, extensão da Linha 9 – Esmeralda, que aumenta o atendimento do metrô paulista em 1,8 quilômetro em direção ao extremo sul da capital e à região do ABC. Após seguidos atrasos na obra, a estação construída pela estatal CPTM tem capacidade de atender cerca de 50 mil passageiros por dia e beneficia os bairros do extremo sul da capital, como Varginha, Vila Natal, Granja Nossa Senhora Aparecida, Jardim Maria Amália, Jardim Maria Fernandes e Jardim Guanabara.

A licitação para a obra foi iniciada ainda quando Geraldo Alckimin era governador do estado de São Paulo, em 2013, mas sucessivos problemas atrasaram a contratação e a execução. A construção da Estação Varginha custou R$ 163 milhões, e fez parte, com a revitalização da Estação João Dias e a inauguração da Estação Bruno Covas-Mendes/Vila Natal, de um total de R$ 950 milhões em investimentos na extensão da Linha 9 – Esmeralda, entre recursos federais, estaduais e municipais.

A nova estação começará a funcionar com operação assistida, por 90 dias, com monitoramento dos sistemas, equipamentos e de instalações. As viagens iniciais serão até a estação Bruno Covas/Mendes-Vila Natal sem cobrança de tarifa, de segunda a sexta, das 10h às 14h. Durante a operação assistida, o usuário deverá utilizar o acesso leste da estação, pela avenida Nathália Pereira da Silva. A partir da Estação Bruno Covas-Mendes/Vila Natal haverá pagamento de passagem, no valor comum do sistema.

A nova estação começa a operar contando apenas com um dos acessos principais, o Leste. A previsão é de término do acesso Oeste, de um bicicletário e de um pátio de manobras no primeiro trimestre deste ano. Já o principal caminho de chegada à estação, um terminal de acesso semelhante ao de outras estações entregues na capital na última década, como as da linha 4 do metrô, deve dividir linhas com o terminal urbano Grajaú, e tem previsão de entrega em 2026. Segundo o governo do estado, a Estação Varginha terá três passarelas.

 

Empresa no RJ revendia carne que estragou durante enchentes no Sul

Uma empresa que funciona em Três Rios, município no centro-sul fluminense, a cerca de 120 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro, é suspeita de revender carne que foi encontrada estragada durante as enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul em maio de 2024.

Policiais civis, da Delegacia do Consumidor, realizaram diligências da Operação Carne Fraca nesta quarta-feira (22) e prenderam uma pessoa em flagrante. De acordo com os investigadores, as carnes chegaram a ficar submersas.

Foram cumpridos ainda mandados de busca a apreensão em endereços ligados a suspeito de participar da quadrilha que comercializou a carne imprópria para o consumo.

Ganhos de 1.000%

De acordo com a investigação, que contou com apoio da Delegacia do Consumidor do Rio Grande do Sul, em maio e junho os sócios da empresa se aproveitaram da tragédia para adquirir 800 toneladas de carne bovina que tinham ficado submersas “muitos dias” em Porto Alegre.

Eles alegavam que a intenção era a fabricação de ração animal. No entanto, a investigação descobriu que o destino do produto impróprio era outro. As carnes foram vendidas para outras empresas. A movimentação fez com que o grupo tivesse lucro “de mais de 1.000%”, afirmou a Polícia Civil fluminense, “colocando em risco consumidores de todo o Brasil”.

Os investigados podem responder pelos crimes de associação criminosa, receptação, adulteração e corrupção de alimentos, com alcance em todo o país.

Até a conclusão desta reportagem, a Polícia Civil não tinha divulgado o nome da empresa.

Ponte de contêineres é destruída no Rio Grande do Sul

A ponte provisória feita de contêineres e instalada no município de Feliz, no Rio Grande do Sul, foi destruída, na tarde dessa quinta-feira (2), pelas fortes chuvas que atingiram o Vale do Caí, na virada do ano.

A confirmação foi feita em vídeo postado numa rede social pelo prefeito da cidade, Júnior Freiberger, na manhã desta sexta-feira (3). “A cota [do rio] está acima do nível normal. Então, para aqueles que precisam fazer a travessia para o outro lado, isso somente acontecerá por Bom Princípio (município)”, orientou.

A ponte baixa levada pela correnteza do rio Caí representava a única alternativa de passagem de veículos pesados entre duas localidades do município: Picada Cará e o bairro Arroio Feliz. “De fato, hoje, a gente passa a ter um grande problema na nossa mobilidade”, admitiu o prefeito.

Ponte provisória

 A ponte de contêineres foi construída provisoriamente após as enchentes de maio de 2024 que atingiram o Rio  Grande do Sul e deixaram 183 mortos e 27 desaparecidos. À época, as fortes chuvas destruíram a obra da nova ponte, iniciada na rodovia estadual VRS 843, ao lado da centenária Ponte de Ferro.

Os recursos financeiros para erguer a estrutura provisória, inaugurada em outubro passado, vieram da comunidade e de empresários locais e foram arrecadados na campanha #ReConstruindoConexões.

Em entrevista a uma emissora de rádio, o prefeito de Feliz afirmou que, diante da ponte totalmente danificada, ele analisará a proporção dos danos e irá avaliar se construirá outra instalação temporária sobre as águas ou se o município irá esperar pela obra de uma ponte estadual.

Após conversar com o secretário estadual de Logística e Transportes do Rio Grande do Sul, Juvir Costella, na quinta-feira, o prefeito de Feliz afirmou que a previsão é de que as obras de fundação da futura ponte de asfalto do estado sejam iniciadas em fevereiro.

Pancadas de chuva atingem litoral sul e região metropolitana de SP

O começo da tarde foi de temporais em áreas da região metropolitana de São Paulo e do litoral paulista, em contraste com o tempo estável durante o início da noite. No litoral sul, os postos de medição da SP Águas registraram acumulados na casa dos 60 milímetros (mm) de chuva em Peruíbe. Em Caraguatatuba, no litoral norte, houve registro de 68 mm e, em Ubatuba, de 66mm.

A Defesa Civil estadual relatou que duas pontes ficaram submersas em Ubatuba, sem registro de vítimas ou danos estruturais. Houve alagamentos pontuais em Mongaguá, no centro de Ubatuba e em Praia Grande, onde três famílias foram retiradas de suas casas, que estão interditadas pela Defesa Civil local. Os 12 moradores retirados foram encaminhados para a casa de parentes e são parte dos 545 desalojados registrados no estado este ano.

Na região metropolitana, a cidade de Cajamar foi atingida novamente por temporal, com registro de queda de granizo, que também caiu com intensidade no centro da vizinha Barueri, onde a cobertura de um supermercado cedeu, ferindo levemente quatro pessoas. Também houve registro de alagamentos em Iporanga, na região do Alto Ribeira, sul do estado.

Mais cedo, todo o litoral paulista e parte da região metropolitana tiveram alertas para inundações e deslizamentos pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas para Desastres Naturais (Cemaden). Os mais graves eram relativos à região de Ubatuba, onde o acumulado de chuvas aumenta o risco de deslizamentos. O alerta também englobam as regiões de Juiz de Fora (MG) e Nova Friburgo (na serra fluminense) e se estendem até amanhã. O estado do Espírito Santo também tem alerta ativo até amanhã para deslizamentos. Há risco moderado, ainda, para as regiões sul e central fluminenses, sul/sudoeste e Zona da Mata mineiros, Vale do Rio Doce e regiões metropolitanas de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro.

Para a virada do ano há previsão de pancadas de chuva, principalmente na região de Ribeirão Preto, no noroeste paulista, sem acumulados expressivos. Segundo a Defesa Civil estadual, “não há previsão de chuva para a capital paulista no período da noite desta terça-feira, 31, com isso, quem for aproveitar o Réveillon na Paulista terá tempo firme. Na capital, há condição para pancadas de chuva no período da tarde”.