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Tênis de mesa: Bruna Takahashi vence rival e fatura Copa Pan-Americana

A brasileira Bruna Takahashi viveu uma noite de glória neste domingo (21) no estado do Texas (Estados Unidos).  Em clima de revanche, ela faturou a medalha de ouro ao derrotar a dona da casa Amy Wang na final da Copa Pan-Americana de tênis de mesa, após uma partida eletrizante. A conquista veio quatro meses após Bruna ter sido superada pela rival na final do Campeonato Pan-Americano de Havana (Cuba). Desta vez, foi a brasileira que levou a melhor e pelo mesmo placar: triunfou por 4 sets a 3 (parciais de  11/5, 11/1, 9/11, 4/11, 11/7, 6/11 e 11/9).

BRUNA TAKAHASHI CAMPEÃ! 🏓

Em partida bem disputada, brasileira vence Amy Wang 🇺🇸 e conquista a Copa Pan-Americana

Vitória por 4 a 3 (11/5, 11/1, 9/11, 4/11, 11/7, 6/11 e 11/9)

GIGANTE! 🇧🇷

📸: Reprodução/Instagram pic.twitter.com/bPkasv1Nz0

— Time Brasil (@timebrasil) January 22, 2024

“Estou muito feliz. O resultado demora para vir, mas felizmente ele chega”, comemorou a brasileira, já classificada para a Olimpíada de Paris. “Não diria que estou aliviada com essa conquista, mas sim contente com o trabalho que venho fazendo junto da minha equipe. Esse é apenas um dos passos que eu gostaria de dar na minha carreira e foi muito bom para me trazer confiança. Agora é seguir trabalhando duro”.

Bruna começou melhor no jogo disputado no complexo American Bank Center, na cidade de Corpus Christi (EUA). Venceu os dois primeiros sets, mas depois Wang equilibrou o embate e chegou ao empate. Com o placar em 2 a 2, a quinta parcial foi disputada ponto a ponto até chegar a 7 a 7, quando Bruna esbanjou confiança e cravou uma sequência de quatro pontos, fechado o set 11 a 7.  

Pressionada, a norte-americana pediu tempo técnico logo no início da sexta parcial, e a conversa com a treinadora funcionou: ganhou por 11 a 6, e empatou novamente a partida, forçando o sétimo e último set. A adrenalina do jogo seguiu alta. Quando a parcial estava em 5 a 5, Bruna abriu três pontos de vantagem. Parecia o suficiente, mas esmo assim a rival chegou a encostar no placar. Foi quando Bruna recorreu ao tempo técnico, foi orientada por Jorge Fanck e voltou com tudo: ganhou por 11 a 9 e selou a vitória por 4 a 3, que lhe garantiu o ouro.

“Foi uma conquista muito importante”, desabafou o treinador Frank. “A Bruna está em ascensão nos últimos anos e vinha de três finais seguidas, que trouxeram uma certa dose de tensão para o jogo de hoje. Mas ela fez um campeonato onde veio crescendo e merece por tudo que vem construindo na seleção e no seu clube”, concluiu.

Exercício da Otan simulará confronto com rival de poder semelhante

As manobras militares anunciadas nesta quinta-feira (18) pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) vão simular um confronto contra um “adversário de dimensão comparável”. Foi essa a expressão utilizada pelo general norte-americano Christopher Cavoli, na conferência de imprensa que anunciou o exercício.

Não houve menção à Rússia, maior ameaça aos membros da Otan atualmente. O exercício militar ocorre próximo do aniversário de dois anos da invasão da Ucrânia pelas tropas de Vladmir Putin. A Suécia, que pleiteia uma vaga na aliança militar, sob forte oposição da Rússia, também participará das manobras, programadas para maio.

“Será uma demonstração clara da nossa unidade, da nossa força e da nossa determinação para nos protegermos mutuamente, para proteger os nossos valores e a ordem internacional assente em normas”, disse Cavoli, que é o comandante supremo das Forças Aliadas na Europa. Serão 90 mil militares, na maior manobra da Otan em décadas.

Efetivo

Participarão cerca de 50 navios de guerra, 80 aviões e 1.100 veículos de combate de todos os tipos. Trata-se do maior “jogo de guerra” desde o exercício “Reforger” em 1988, em plena Guerra Fria entre a União Soviética e a Aliança Atlântica.

“É um recorde em termos de número de soldados”, sublinhou, na mesma conferência de imprensa, o almirante holandês Rob Bauer. Ele é  chefe do comitê militar da Otan, organismo que reúne os chefes de Estado-Maior dos 31 países membros da organização.

O Reino Unido vai enviar 20.000 soldados do Exército, da Marinha e da Força Aérea para as manobras militares, confirmou na última segunda-feira (15) o secretário da Defesa britânico, Grant Shapps.

Shapps revelou que cerca de 16.000 soldados, com tanques, artilharia e helicópteros, serão enviados pelo Exército britânico para toda a Europa de Leste no âmbito dessas manobras militares da Aliança, que funcionarão como preparação para repelir uma potencial agressão russa.

Desde o início da ofensiva russa em grande escala na Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022, a Aliança Atlântica reforçou consideravelmente as suas defesas na frente oriental, enviando para lá milhares de soldados.

Segundo Bauer, as forças terrestres russas sofreram pesadas perdas em solo ucraniano. Ele sublinhou, contudo, que a Marinha e a Força Aérea russas continuam a ser forças “consideráveis”.

“Os combates intensos” prosseguem, mas “embora os ataques russos sejam devastadores, não são significativos do ponto de vista militar”, sustentou.

* Com informações da Agência Lusa