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Polícia de São Paulo anuncia compra de 12 mil câmeras corporais

O governo do estado de São Paulo anunciou assinou nesta quarta-feira (18) contrato com a empresa Motorola para a compra de 12 mil câmeras corporais para a Polícia Militar. Compra foi criticada por prever mudanças na forma de acionamento do equipamento.

O modelo previsto no contrato assinado hoje não realiza gravação ininterrupta, ou seja, o policial ou a corporação acionarão o equipamento quando desejarem, ponto criticado por entidades de direitos humanos. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP) estadual isso é compensado por outras funcionalidades, como o acionamento automático, por software, à distância pelo Centro de Operações da PM (Copom) e acionamento manual pelo próprio policial.

O novo contrato terá o custo de R$ 51,9 milhões por ano, enquanto o edital atual custa R$ 96 milhões por ano. De acordo com a SSP, os novos equipamentos terão funcionalidades como reconhecimento facial, leitura de placas de veículos, melhoria na conectividade, com possibilidade de transmissão ao vivo, entre outras inovações, o que, para a secretaria, é um modernização do serviço atualmente em operação.

“O dispositivo possui capacidade técnica para integrar as imagens com o Programa Muralha Paulista, além da identificação de foragidos da Justiça”, detalha nota da entidade. Críticas ao Muralha Paulista dizem que o programa aumenta a vigilância ostensiva sem critérios claros e reforça preconceitos em abordagens.

O critério de distribuições das câmeras seguirá o protocolo adotado pela Polícia Militar, com base em tropas como a Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (Rocam) e outros batalhões e regiões que possuem um maior número de atuação em ocorrências. Essas unidades estiveram presentes na maior parte das Operações Escudo, marcadas pelo aumento dos índices de letalidade policial, que voltou a crescer no estado em 2023 depois de dois anos de quedas no estado.

Regras

Segundo o governo do estado, o novo contrato respeitará as regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e as normas estabelecidas em maio desse ano pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Essa adequação foi motivo de reunião entre o ministro Luís Roberto Barroso e o governador do estado, Tarcísio de Freitas, no começo de junho, a portas fechadas, em Brasília. Na ocasião a polícia paulista mudou as regras de gravações, determinando acionamento em todas as ocorrências.

O edital foi questionado em julho, com denúncia de favorecimento à Motorola. Na ocasião, a SSP informou que cumpria rigorosamente as determinações da Lei Geral de Licitações e que o certame era acompanhado por órgãos de controle externo.

Polícia do Rio prende suspeito de incendiar área ambiental em Valença

O suspeito do incêndio criminoso que devastou a área de proteção ambiental (APA) da Serra da Beleza, em Valença, no sul fluminense, foi preso por policiais civis da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, em ação conjunta com agentes da 91ª Delegacia Policial e apoio de policiais militares. A ação é parte da Operação Curupira, trabalho integrado da Polícia Civil do Rio de Janeiro para investigar e responsabilizar os envolvidos nos incêndios criminosos praticados no estado.

“Após amplo esforço de investigação e levantamento de dados de inteligência, foi possível identificar a pessoa flagrada em um vídeo amplamente divulgado, descendo de uma motocicleta e ateando fogo em região de mata. O fato ocorreu em uma área à margem da Rodovia RJ-143, na altura do Km 52. Após provocar o incêndio, o indivíduo fugiu. A ação criminosa devastou aproximadamente 2,7 mil hectares, sendo 1,5 mil hectares de matas nativas protegidas pela APA”, informou a Polícia Civil.

O acusado foi capturado no interior de uma fazenda, local ermo e de difícil acesso na zona rural de Conservatória, distrito de Valença. No momento da abordagem, ele não ofereceu resistência. A motocicleta utilizada para a prática do crime e as vestimentas e o capacete trajados pelo homem no dia do crime foram apreendidos.

O governo do Rio de Janeiro informou que mais de 20 suspeitos são investigados pela polícia por provocar incêndios florestais no estado. 

Polícia do Rio realiza operações contra suspeitos de causar incêndios

No Rio de Janeiro, policiais civis da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) realizaram diversas operações para responsabilizar os suspeitos de incêndios criminosos em parques do estado. Nesta segunda-feira (16), os agentes estiveram em Niterói, na capital carioca e na região serrana.

De acordo com a Polícia Civil, a ação foi desencadeada com apoio de delegacias distritais do interior para identificar os responsáveis pelos crimes. As operações envolvem perícias de local, oitiva de testemunhas e análises de imagens de câmeras de segurança. Até o momento, cerca de 20 pessoas foram identificadas e estão sendo investigadas. Em Petrópolis, um adolescente foi levado à delegacia com seu pai por causar a destruição de grandes áreas de vegetação no distrito de Pedro do Rio, no último domingo (15).

Em entrevista exclusiva à Agência Brasil, o chefe do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, o biólogo Eduardo Viveiros de Castro, disse que os incêndios no parque “certamente” foram causados por pessoas.

“Tanto a Polícia Federal como o ICMBio [ Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade] possuem investigações abertas. A gente só consegue fazer a perícia depois de apagar o fogo. Mas a origem mais provável são as áreas rurais vizinhas ao parque. E, sendo assim, é uma prática criminosa porque não é permitido fazer queimada neste período. O que podemos dizer é que não existe registro de incêndio natural nessa região. Não temos registro de raios há meses aqui. Então certamente alguém pôs fogo. A questão é se foi intencional ou não”, disse.

Gabinete de crise

Para intensificar o combate às queimadas no estado, o governador Cláudio Castro anunciou na última quinta-feira (12) a criação de um gabinete de crise. Desde o anúncio, cerca de 1.280 incêndios foram combatidos. No sábado (14), o governador determinou que 40 unidades de conservação deveriam ser fechadas para proteger a população.

Um plano para lidar com a escassez também foi apresentado pelo governador em uma entrevista coletiva nesta segunda-feira (16). Como uma das ações do plano, serão disponibilizados carros-pipas para as regiões afetadas, principalmente para as escolas, creches e hospitais.

*Estagiária sob supervisão de Vinícius Lisboa

Polícia Federal investiga incêndio na área do Inpa em Manaus

A Polícia Federal (PF) vai investigar uma tentativa de incêndio criminoso no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em Manaus. No sábado (14) câmeras de segurança registraram um homem, ainda não identificado, ateando fogo nas proximidades do muro do Bosque da Ciência, espaço de visitação pública, e de laboratórios de pesquisa, na capital amazonense.

“A Direção acionou a Polícia Federal para investigar os incêndios ocorridos em áreas de vegetação pertencentes ao Inpa e em seu entorno, que fazem parte da Área de Proteção Ambiental Manaós (APA Manaós)”, informou o Inpa em nota.

O instituto informou que não houve feridos e que solicitou o apoio da Polícia Militar para intensificar as rondas ostensivas na região, para coibir atividades criminosas.

Esta não é a primeira vez que uma tentativa de incêndio criminoso é registrada no Inpa este ano. Em 4 de setembro, um incêndio começou fora das dependências do instituto e se alastrou para dentro. Em ambos os casos, os focos foram controlados com o auxílio de membros da comunidade interna e do Corpo de Bombeiros.

“A Direção do Inpa reafirma seu compromisso com a preservação do patrimônio natural e está empenhada na responsabilização dos possíveis envolvidos nos incidentes”, finaliza a nota.

 

Polícia prende homem e mulher que levariam droga para o exterior

A Receita Federal realizou esta semana a prisão de dois passageiros que tentavam embarcar em voos diferentes no Aeroporto Internacional do Galeão (foto), no Rio de Janeiro, levando cápsulas de cocaína. O primeiro caso ocorreu no domingo (8), quando um homem tentou viajar para o exterior com cocaína.

Ele embarcaria em um voo para Paris, levando 65 cápsulas de cocaína. Na terça-feira (10), também no Aeroporto Internacional do Galeão, a Receita Federal apreendeu 122 cápsulas da mesma droga com uma passageira brasileira que seguiria para Paris.

Os alvos foram apontados após análise de gerenciamento de risco feita pela equipe da Receita Federal. O homem, de 20 anos, natural da Bahia, e a mulher, de 19 anos, vinda de Brasília, passaram por revista física. O homem informou que engoliu as cápsulas com o entorpecente. Já a mulher disse não ter conseguido engolir a droga.

Com o homem, as 65 cápsulas estavam também presas ao corpo, em uma cueca com enchimento que o jovem vestia. Ele disse que engoliu também cápsulas de cocaína.

Dívida

Além disso, afirmou ter sido obrigado a participar da ação para pagar uma dívida com traficantes de drogas. O rapaz precisou ser encaminhado a um hospital público para receber atendimento médico e se submeter a uma lavagem estomacal, o que pode levar à morte caso as cápsulas estourem no estômago. Já a mulher tinha 127 cápsulas de cocaína acondicionadas em peças íntimas.

Os dois passageiros e o material foram encaminhados para a Polícia Federal, que atuou na ação em conjunto com a Receita Federal. O homem e a mulher, cujos nomes não foram revelados, foram autuados em flagrante e encaminhados para o sistema penitenciário, onde responderão por tráfico internacional de drogas, cuja pena pode chegar a 15 anos de reclusão.

Rio: polícia incinera 30 toneladas de fumo e cigarros

A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas e Inquéritos Especiais (Draco) e o Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) fizeram a incineração de 30 toneladas de fumo in natura, cigarros contrabandeados e materiais para fabricação. A apreensão ocorreu durante ação ocorrida em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, na última segunda-feira (9). Na ocasião, os policiais civis estouraram uma central de distribuição dos produtos. 

 Em Duque de Caxias está instalada a maioria das fábricas clandestinas de cigarros, principalmente do Paraguai, que são proibidos de comercialização no Brasil. Várias ações são realizadas contra o crime organizado que explora a mão de obra, principalmente de paraguaios,  mantidos nos locais de trabalho em condição análoga à escravidão. 

Segundo os policiais, com a apreensão e destruição do material, é estimado um prejuízo de R$ 5 milhões para a organização criminosa. A operação é parte das ações contínuas da Draco, e as investigações seguem para reprimir o comércio ilegal de cigarros e proteger a saúde pública, bem como identificar e responsabilizar os envolvidos.

A incineração seguiu todas as normas técnicas e ambientais. Assim como prevê a legislação vigente, o processo foi acompanhado por um perito da Polícia Civil. Tanto o local da apreensão quanto o material recolhido passaram por perícia realizada pelo Instituto Carlos Éboli.

Polícia intensifica ação contra roubo de veículos e cargas no Rio

As polícias Civil e Militar iniciaram, nessa quarta-feira (11), a 2ª fase da Operação Torniquete para reprimir roubos de veículos e de cargas no estado do Rio. As diligências ocorreram na Baixada Fluminense e na zona norte da capital.

Cinco pessoas foram presas e uma carga roubada de biscoito, avaliada em cerca de R$ 9 mil, foi recuperada. Na ação também foram apreendidos armas, drogas (maconha, cocaína e crack) e radiocomunicadores.

O governador Cláudio Castro disse que as forças de segurança trabalham para combater o crime no Rio. “As ações integradas entre as polícias Civil e Militar demonstram como nossos investimentos em inteligência têm sido essenciais para enfrentar a violência. Continuaremos fechando o cerco para combater toda e qualquer organização criminosa que atua no estado”, afirmou.

As ações são feitas com base em investigações das delegacias de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) e Roubos e Furtos de Cargas (DRFC). Contam também com informações de inteligência e dados do Instituto de Segurança Pública.

Entre os detidos está um homem com nove anotações criminais e que já foi preso por envolvimento em roubo de cargas, praticado em maio deste ano. A pistola automática encontrada com ele foi roubada de um militar da Marinha no início deste mês, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Durante a primeira fase da operação, entre novembro de 2022 e setembro de 2023, houve queda nos índices criminais. Em julho de 2023, os roubos de cargas e de veículos na região metropolitana registraram os menores números de casos desde janeiro de 2019.

Polícia Federal deflagra operações contra abuso sexual infantil no Rio

A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Impregnator com o objetivo de combater a produção, o armazenamento e o compartilhamento de fotos e vídeos contendo cenas de abuso sexual infantil, na manhã desta quarta-feira (11).

Na ação de hoje, policiais federais da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos cumprem um mandado de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão em Vargem Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, contra um homem investigado pela prática do crime de estupro de vulnerável. Os mandados foram expedidos pela 6ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

Além da prisão por força de mandado judicial, o alvo da operação foi preso em flagrante por apresentar em seu celular diversos aplicativos da Dark Web, com vários perfis em fóruns onde ele compartilhava imagens de abuso sexual infantil.

As investigações foram iniciadas por meio de cooperação policial internacional, após contato feito pela Interpol quando seu sistema de identificação de vítimas emitiu um alerta que indicava a circulação de mídias contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil em plataformas da Dark Web. Na ocasião, a Polícia Federal recebeu avisos sobre a possibilidade dos conteúdos ilícitos envolverem crianças brasileiras.

A partir dessa informação, a PF submeteu os arquivos mencionados à perícia técnica criminal interna, realizada pela Força Tarefa de Identificação de Vítimas na Dark Web, gerenciada pela Coordenação de Repressão a Crimes Cibernéticos relacionados ao Abuso Sexual Infanto-juvenil. O procedimento permitiu a identificação do suspeito, além de constatar que as vítimas exibidas nos arquivos eram, de fato, brasileiras e residiam em Vargem Grande, onde ocorreram os crimes.

Diante dos fatos, a PF foi acionada para atuar no caso, que contou com o apoio do 16º Conselho Tutelar (Barra/Recreio) e resultou na prisão do investigado, de 40 anos. O preso foi encaminhado ao sistema prisional do estado, onde permanecerá à disposição da Justiça. Ele responderá pelos crimes de estupro de vulnerável e produção, armazenamento e compartilhamento de mídias contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil. Se somadas, as penas podem chegar até 33 anos de reclusão.

O nome da operação remete ao apelido utilizado pelo investigado em fóruns da Dark Web, que são frequentados por pedófilos de todo o mundo.

Operação Acesso Negado

Nesta quarta-feira (11), a Polícia Federal também deflagrou a Operação Acesso Negado para apurar a prática dos crimes de armazenar e compartilhar mídias contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil na rede mundial de computadores.

Na ação de hoje, policiais federais da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos cumprem um mandado de busca e apreensão na residência do investigado no bairro de Madureira, na zona norte do Rio de Janeiro. O mandado judicial foi expedido pela 3ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro.

A investigação teve início quando agentes especializados da PF detectaram 38.449 arquivos contendo cenas de sexo explícito ou afins, envolvendo crianças e adolescentes, circulando na internet. Também foi identificado que o alvo da operação compartilhou ao menos 616 fotos e vídeos do tipo na rede mundial de computadores.

Durante as diligências, os policiais federais apreenderam celulares e computadores que serão submetidos à perícia técnica para localização e identificação de eventuais arquivos que evidenciem a prática dos crimes.

“Vale ressaltar que o mero ato de armazenar mídias contendo cenas de abuso sexual infanto-juvenil, mesmo sem o compartilhamento do material, já configura crime hediondo e não permite o arbitramento de fiança”, diz a PF.

O investigado responderá pelos crimes de posse e disponibilização de arquivos contendo abuso sexual infantojuvenil, cujas penas, quando somadas, podem chegar a 10 anos de reclusão.

Polícia Militar do Rio de Janeiro apreendeu 78 fuzis em agosto

A Polícia Militar realizou em agosto deste ano, a apreensão de 78 fuzis, o maior número registrado em um único mês desde o início do levantamento feito pela corporação. Essa marca representa uma média de aproximadamente 2,5 fuzis apreendidos por dia em todo o estado. Desde o início do ano, em todo estado, 4.410 armas já foram apreendidas, sendo 449 fuzis.

Esse número expressivo de armas de guerra retiradas de circulação “reflete a intensificação das ações da Secretaria da Polícia Militar no enfrentamento às facções criminosas e demonstra os desafios enfrentados pela corporação, desestabilizando os grupos criminosos que utilizam essas armas para confrontar agentes de segurança pública e subjugar a população na tentativa de dominar territórios”.

O secretário de Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes, destacou a importância dessas ações: “A apreensão de tantos fuzis é um resultado significativo e demonstra o nosso compromisso em desarticular as quadrilhas e garantir a segurança em nosso estado. A Polícia Militar não medirá esforços para tirar das ruas esses criminosos e suas armas de guerra”.

As operações que resultaram na apreensão dos fuzis foram realizadas em diversas regiões do estado, com o emprego de equipes de batalhões operacionais e especializados, além do setor de inteligência da corporação, tendo a maior área de apreensões as zonas norte e oeste da capital fluminense. “A apreensão desses armamentos contribui para a desarticulação de importantes estruturas criminosas e para a recuperação de áreas dominadas pelo crime organizado”.

Polícia prende casal que dopava e vendia macacos do Jardim Botânico

Policiais civis da 14ª DP (Leblon) prenderam em flagrante, nesta segunda-feira (9), um casal acusado de dopar macacos no Jardim Botânico, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro. Eles foram detidos com remédios calmantes e bananas para dopar os animais.

De acordo com as investigações, a dupla misturava o medicamento com a fruta para atrair os macacos e, posteriormente, vendê-los em feiras clandestinas.

O casal foi abordado e capturado pelos agentes dentro do parque e conduzido à delegacia. Os dois vão responder por crimes contra o meio ambiente.

Segundo a Polícia Civil, as investigações continuam para identificar a venda desses animais e identificar outros integrantes do esquema ilegal.