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Paris 2024: Vitor Tavares é bronze na classe simples SH6 do badminton

O paranaense Vitor Tavares conquistou uma medalha inédita para o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris (França), o bronze na classe simples SH6 (classes funcionais de baixa estatura) do badminton após superar Man Kai Chu, de Hong Kong, por 2 sets a 1 (parciais de 23/21, 16/21 e 21/12) nesta segunda-feira (2).

“Estou muito feliz em ser medalhista paralímpico. Uma medalha inédita não apenas para a minha carreira, mas para o badminton brasileiro. Essa medalha é a realização de um sonho”, declarou o atleta, que ficou muito perto da conquista de uma medalha nos Jogos de Tóquio, oportunidade na qual ficou na quarta posição.

Futebol

Outro resultado de destaque do Brasil nos Jogos de Paris veio no futebol de cegos, modalidade na qual derrotou a França por 3 a 0 na Arena da Torre Eiffel. Com o triunfo, garantido graças a gols de Ricardinho, Jardiel e Nonato, a equipe brasileira permanece firme na busca do sexto título paralímpico na modalidade (após as conquistas em Atenas 2004, Pequim 2008, Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020).

O próximo desafio do Brasil na competição, na última rodada do Grupo A da competição, será contra a China, a partir das 13h30 (horário de Brasília).

Gabriel Araújo conquista seu terceiro ouro nos Jogos de Paris

Gabriel Araújo voltou a mostrar que é um dos grandes nomes do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris (França), pois conquistou nesta segunda-feira (2) a sua terceira medalha de ouro no megaevento esportivo, desta vez na prova dos 200 metros livre classe S2 (limitações físico-motoras). O mineiro de 22 anos de idade fechou a prova com o tempo de 3min58s92, estabelecendo o novo recorde das Américas.

O nadador, que é conhecido como Gabrielzinho, já havia vencido as provas dos 100 metros e dos 50 metros costas, também na classe S2. Com a vitória desta segunda, o mineiro se tornou bicampeão paralímpico dos 200 metros livre (marca que ele também detém nos 50 metros costas). Ao todo o nadador nascido em Santa Luzia soma seis medalhas em duas edições dos Jogos Paralímpicos.

Ele ainda terá a oportunidade de subir mais uma vez no pódio na capital francesa, na próxima sexta-feira (6) na prova dos 50 metros livre. “Essa prova é para encerrar com chave de ouro todo o trabalho que foi feito nesse ciclo. E vamos ver o que é que dá, vamos nos divertir”, concluiu o brasileiro.

Atletismo: Claudiney Batista é tricampeão e Beth Gomes prata em Paris

O Brasil emplacou mais dois ouros no atletismo nesta segunda-feira (2) em Paris com Claudiney Batista, que se tornou tricampeão no lançamento de dardo, e Beth Gomes no lançamento de peso, ampliando para 13 o total de medalhas na modalidade. quase metada dos 30 pódios do país nesta edição dos Jogos Paralímpicos. Além das conquistas, seis outros brasileiros se classificaram às finais e vão brigar pelo pódio a partir das 5h (horário de Brasília) de terça-feira (3).

Na tarde desta segunda (2), Beth Gomes, atual campeã paralímpica no lançamento de dardo, volta a entrar em cena para defender o título no dardo, sua especialidade,  a partir das 14h04, e três compatriotas (Lorena Spoladore, Jerusa Geber e Jhulia Karol ) disputam as semifinais da provas dos 100m classe T11 (deficiência visual) às 14h20.  Desde o último sábado (31 de agosto), as competições em Paris têm transmissão ao vivo online (on streaming) no canal dos Jogos Paralímpicos no YouTube.

O primeiro comemorar o pódio e o tricampeonato, com direito a recorde paralímpico, foi o mineiro de Claudiney Batista, de 45 anos. O lançador da classe F56 (atletas que competem sentados) conseguiu cravar a marca de 46,86 metros. A prata ficou com o indiano Yogesh Katuniya (42,22m) e o bronze com o grego Konstantinos Tzounis (41,32m).

“É um mix de emoções. Feliz com esse tricampeonato, é muito treino, muito foco, muita determinação, treinei bastante nessa aclimatação. Nesse momento vale tudo, alimentação, descanso, a ótima estrutura que o comitê nos deu em Troyes [na França]. Estava com um desconforto na coluna, fiquei apreensivo, mas na hora ali a adrenalina subiu, não senti dor e deu tudo certo”, comemorou Claudiney, em depoimento ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Porta-bandeira na abertura dos Jogos em Paris, a paulista Beth Gomes, atleta da classe F53 (para competidores em cadeiras de rodas, com sequels de poliomelite, lesões medulares e amputações) estava exultante após a conquista da prata no arremesso de peso das classes F53/54. A brasileira competiu com adversárias de uma classe acima da sua, a F54, que reúne atletas com menor comprometimento físico-motor. A mexicana Gloria Zarza Guadarrama, da classe F54, foi ouro com a marca de 8,06m e o bronze ficou com a uzbeque Nurkhon Kurbanova (7,75m), atleta da classe F54.

Essa medalha está saindo para mim com gostinho de dever cumprido, porque eu competi numa classe acima da minha, e eu acreditei que tinha chance. E eu fui buscar no último arremesso a medalha de prata, com gostinho da de ouro, com recorde mundial Parabéns a todas atletas que participaram, gratidão é minha única palavra”, disse Beth Gomes que caiu em lágrimas após o término da prova. A atleta desabafou o motivo do choro: “Vem [à cabeça] o retrocesso de tudo que passei, de reclassificações, de ficar fora do Rio 2016, em que era a minha chance de medalha no arremesso de peso. E quis Deus que eu viesse nesta Paralimpíada, numa prova secundária, e viesse buscar a tão sonhada medalha lá de 2026. É muita emoção, muita gratidão”.

Atual campeã no lançamento de disco, Beth Gomes vai defender o título nesta prova logo mais, às 14h04 , (horário de Brasileiro). A brasileira já arrematou o ouro este ano na modalidade no Mundial de Kobe (Japão).

Semifinais a partir das 14h20 desta segunda (2)

Três brasileiras avançaram às semifinais dos 100m classe T11 (deficiência visual), com início ás 14h20 desta segunda (2), Lorena Spladore liderou sua bateria nesta manhã e cravou seu melhor tempo na temporada: 12s11. Quem também avançou à semi com o primeiro lugar em sua bateria foi a acreana Jerusa Geber (12s57). A última brasileira a competir foi a paranaense Jhulia Karol (12s56), também garantida na semi.

Brasileiros garantidos em finais na terça (3)

Seis representantes do país foram bem nas provas classificatórias nesta manhã e asseguraram presença na decisão por medalhas a partir das 5h de terça-feira (2). O sul-matogrossensse Yeltsin Jacques e o paulista Júlio César Agripino – ambos já subiram ao pódio em Paris – vão lutar pelo pódio na final dos 1.500m T11 (deficiência visual). O melhor tempo na classificatória foi obtido por Yeltsin: 4min03s22, sua melhor marca na temporada. O compatriota Agripino avançou com o quarto melhor tempo (4min10s10).

A final feminina dos dos 1.500m classe T54 (cadeirantes), a partir das 7h25, contará com a panaense Aline Rocha. Aline ficou em quinto lugar na sua bateria, última posição que garantia a classificação à final. A paulista Vanessa Cristina ficou em oitavo lugar (3min30s86) em outra bateria e está fora da final.

Casa Brasil mescla cultura e esporte durante a Paralimpíada de Paris

Durante os Jogos Paralímpicos de Paris, a pequena cidade de Saint-Ouen, de 52 mil habitantes e conhecida como “Brookyln parisiense”, será um pedacinho do Brasil na França. Um complexo gastronômico local, situado em uma espécie de boulevard, foi escolhido para receber a Casa Brasil Paralímpico, ponto de encontro de torcedores, fãs da cultura brasileira, autoridades e atletas medalhistas.

O espaço fica a cerca de 40 minutos de carro de Paris e está aberto ao público desde a última quinta-feira (29). Segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), a expectativa é que até quatro mil visitantes diários passem pelo ambiente até o próximo dia 8 de setembro, quando a Paralimpíada chega ao fim.

Um telão instalado no palco próximo à praça de alimentação permite aos torcedores acompanharem as provas dos atletas. No mesmo espaço, o músico cego Luan Richard canta clássicos da música brasileira – em uma das apresentações, fez um dueto com o ex-goleiro Jackson Follmann, sobrevivente do acidente com o voo da Chapecoense, em 2016, e que tem a perna direita amputada. Na entrada, simuladores dão aos visitantes a oportunidade de “praticar” algumas modalidades, como a canoagem.

Cultura e inclusão

O espaço também recebe apresentações que mesclam cultura e inclusão. O batuque do Samba Inclusivo da Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo (Liga-SP), que reúne passistas e ritmistas com deficiência, colocou todo mundo para dançar – principalmente os não brasileiros – com músicas famosas do nosso carnaval.

Entre os sambistas, Wagner Esteves, conhecido como Gavião, é um dos mais animados. Ele toca repinique e utiliza uma prótese na perna direita, devido a um acidente de carro. Além disso, é atleta de futebol de amputados, modalidade que, hoje, não faz parte da Paralimpíada. Vivenciar os Jogos de Paris, no entanto, mexe com o sonho de ver o esporte que pratica, um dia, também integrar o megaevento.

“A gente espera que ele [futebol de amputados] seja reconhecido e está insistindo para isso se concretizar no futuro. Assim como o esporte é renovador, é superação, é força, a música também é e transforma vidas. É se reinventar. A perna já foi, então, é tentar viver de uma forma melhor”, disse Gavião.

Paris-França 1°/09/2024 Casa Brasil é ponto de encontro de brasileiros em Saint-Ouen. Foto: Carol Rizzotto/Agência EA.

À frente de Wagner e os demais ritmistas, está Melina Reis, uma pioneira. Vítima de um acidente de moto, ela teve a perna esquerda amputada por conta das sequelas após muitas cirurgias. Bailarina clássica, parecia distante de voltar a fazer o que mais amava. Uma prótese inédita e personalizada, que a permite ficar outra vez na ponta dos pés, devolveu-a ao mundo da dança.

“Os atletas são a base de tudo. É de onde tiramos força, a partir do momento que você se desafia. A dança também é muito parecida. E poder prestigiar tantos amigos que estão competindo [em Paris], que estou na torcida, e fazer parte do projeto do samba inclusivo, é especial. É levar esperança para quem está desmotivado”, contou a bailarina.

Ela não está sozinha. Desde a última sexta-feira (30), as bailarinas da Associação Fernanda Bianchini também se apresentam na Casa Brasil. Trata-se do único grupo profissional de balé do mundo formado por dançarinas cegas. E não é a primeira vez que a companhia, criada em 1995 e que reúne mais de 400 alunos com deficiência, envolve-se com o movimento paralímpico. Em 2012, as meninas participaram da cerimônia de encerramento dos Jogos de Londres, na Grã-Bretanha.

A bailarina Gisele Nahkur foi uma das que se apresentaram no Estádio Olímpico da capital britânica. Antes de perder a visão, ela sonhava em ser jogadora de basquete. Quis o destino que, após a cegueira, tenha surgido a oportunidade de estar em um megaevento esportivo.

“[Em Londres] Dançamos para 82 mil pessoas. O mundo inteiro pôde acompanhar pela TV. Eu não sei se é mera coincidência. Será que eu, jogando e enxergando, chegaria em uma Olimpíada? Depois de cega, enquanto bailarina clássica, o que nunca imaginei na vida, devolveram minha vontade de sorrir e viver e me trouxeram a uma segunda Paralimpíada”, recordou.

A “xará” Gisele Camillo, que nasceu com deficiência visual, perdeu toda a visão por causa de um glaucoma. Apaixonada por dança, chegava a “fingir” que enxergava, quando ainda tinha baixa visão, para não ser excluída. O balé inclusivo mudou a história dela, que se aventurou no atletismo entre 2018 e 2020, em provas de pista.

“Hoje, sou formada em balé clássico, sou professora. Também sou profissional de educação física. Sou aquela pessoa que prepara os atletas para estarem competindo. Estar aqui [em Paris, na Paralimpíada], uma pessoa com deficiência, representando nossa escola e estar perto dos atletas paralímpicos, é indescritível. Assim como nós estamos realizando sonhos aqui, eles [atletas] também estão”, concluiu.

Seleção feminina de vôlei sentado vence a segunda em Paris

O Brasil manteve os 100% de aproveitamento no vôlei sentado feminino nos Jogos Paralímpicos de Paris ao derrotar o Canadá por 3 sets a 1 neste sábado (31), parciais de 25-20, 25-21, 23-25 e 25-19.

O duelo, que foi uma reedição da final do mundial de 2022 e da disputa do terceiro lugar em Tóquio, ambas vencidas pelo Brasil, durou 1 hora e 37 minutos. Com o resultado, a seleção brasileira chega a duas vitórias em dois jogos mas não garante ainda a classificação à semifinal.

Canadá e Eslovênia – adversária do Brasil na última rodada do grupo B, na segunda-feira, às 9h – têm uma vitória e uma derrota e, com uma vitória eslovena e um triunfo do Canadá sobre a lanterna Ruanda, pode haver um empate triplo. Somente os dois primeiros colocados de cada chave avançam.

No duelo deste sábado (31), ao contrário da estreia diante de Ruanda, o Brasil teve dificuldades. Sarah Melenka, com 18 pontos, foi um pesadelo para a defesa brasileira. O ataque da equipe teve performances equilibradas de Suellen (12 pontos), Laiana (doze), Janaína (onze), Duda e Nathalie (ambas com dez).

O Brasil ainda busca sua primeira final paralímpica na modalidade. Até agora, são dois bronzes, ambos conquistados pelas mulheres, nas duas últimas edições: Rio e Tóquio.

Homens tentam 1ª vitória diante do Irã

Por outro lado, na chave masculina, o Brasil busca a primeira vitória em Paris. Depois da derrota na estreia contra a Alemanha, nessa sexta-feira (30), o adversário neste domingo (1º), às 7h de Brasília, é a forte seleção do Irã, medalhista de ouro nas últimas duas edições dos Jogos, que conta com o gigante Morteza Mehrzad, de 2,46m de altura. Os iranianos estrearam com vitória sobre a Ucrânia.

A página oficial dos Jogos Paralímpicos no YouTube.

Goalball brasileiro encerra participação na primeira fase em Paris

Neste sábado (31), as duas seleções brasileiras de goalball concluíram seu calendário na primeira fase da modalidade nos Jogos Paralímpicos de Paris. Enquanto a equipe masculina empatou com o Irã por 7 a 7 e terminou invicta, as mulheres perderam para a China por 3 a 1 e fecharam sem vitórias, em último lugar na chave. Como todas as oito equipes avançam de fase no goalball, tanto no masculino quanto no feminino, o Brasil segue vivo em ambos os naipes.

As brasileiras saíram atrás da China, perdendo o primeiro tempo por 1 a 0. O Brasil conseguiu um empate com gol de Moniza, porém não resistiu ao adversário e sofreu outros dois. Na chave C, a seleção feminina fechou com um empate e duas derrotas, em quarto e último lugar. Na próxima fase, vai encarar o primeiro colocado do grupo D, que tem Japão, Canadá, Coréia do Sul e França. As quartas de final acontecem na terça-feira, dia 3.

Já entre os homens o Brasil deixou escapar a certeza de terminar em primeiro no grupo A. A seleção derrotava o Irã por 7 a 4 com gols de André Dantas (4), Emerson, Leomon e Parazinho, faltando pouco mais de um minuto para o fim da partida, porém sofreu três gols em sequência, o último deles quando restavam menos de três segundos. Uma vitória e, consequentemente, a manutenção dos 100% de aproveitamento, garantiriam a liderança. No entanto, na última rodada, o Irã, que joga contra os Estados Unidos neste domingo e tem uma vitória e um empate, ainda pode ultrapassar o Brasil no saldo de gols. No momento, os brasileiros têm uma pequena vantagem (oito contra quatro).

A incerteza sobre a posição final na chave não altera muito o panorama para as quartas de final, que serão realizadas na segunda-feira, dia 2. O Brasil enfrentará o terceiro ou o quarto colocado do grupo B, que obrigatoriamente será o Japão ou o Egito. Estas seleções se enfrentam no domingo para definir quem fica em cada colocação.

A seleção masculina é a atual tricampeã do mundo, além de detentora do título paralímpico, conquistado em Tóquio. A equipe também tem uma prata, conquistada em Londres 2012 e um bronze, no Rio, em 2016.

Natação brasileira disputa cinco finais neste sábado em Paris

Após as eliminatórias disputadas na manhã deste sábado (31), o Brasil tem cinco finais na parte da tarde (que atravessa a noite no horário local) no terceiro dia de competições da natação nos Jogos Paralímpicos de Paris. Com dois atletas em uma mesma prova, serão seis representantes brasileiros no total. O destaque fica por conta de Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, que trouxe o primeiro ouro para o país nestes Jogos e chega bem cotado para mais um.

Gabriel nada os 50 metros costas da classe S2, para atletas com limitação físico-motora elevada. A final está marcada para as 14h30 no horário de Brasília. O nadador mineiro fez o melhor tempo entre todos os classificados, com 53s67. Em Tóquio, Gabrielzinho foi ouro nesta prova.

Outra nadadora que cairá na água com grandes expectativas é Carol Santiago. Ela também fez o melhor tempo entre todas as classificadas à final dos 100 metros costas S12, para atletas com deficiência visual (1min09s60). Assim como Gabriel Araújo, a pernambucana é uma multimedalhista paralímpica. Ela tentará seu primeiro pódio em Paris, depois de sair de Tóquio com cinco medalhas. A prova de Carol será a segunda na programação das finais e tem previsão de começar às 12h37.

A primeira final do sábado também terá brasileiro. Às 12h30, Douglas Matera nada os 100 metros costas S12 masculino. Ele fez o sexto melhor tempo entre os classificados (1min04s19).

Às 14h22, José Ronaldo nada a final dos 50 metros costas S1, para atletas com limitação físico-motora no grau mais severo. Não houve eliminatória para esta prova.

Por fim, às 15h35, serão dois brasileiros nadando a final dos 50 metros livre classe S11, para atletas com deficiência visual mais severa. O brasiliense Wendell Belarmino avançou com o sexto melhor tempo (26s76), enquanto o catarinense Matheus Rheine fez o sétimo (26s91).

Brasil conquista mais duas medalhas no tênis de mesa em Paris

O tênis de mesa brasileiro somou mais duas medalhas nos Jogos Paralímpicos de Paris neste sábado (31) e chegou a três pódios no total até o momento. Duas duplas do país pararam nas semifinais em suas categorias e, assim, asseguraram o bronze, já que na modalidade não há disputa pelo terceiro lugar.

Bruna Alexandre e Danielle Rauen, na classe WD20 e Cláudio Massad e Luiz Manara, da MD18, confirmaram suas medalhas. Sãoclasses no tênis de mesa formadas por atletas andantes, que podem ter diferentes graus de comprometimento.

A primeira parceria brasileira a entrar em quadra buscando uma vaga final foi a dupla feminina, que acabou derrotada pelas australianas Qian Yang e Lina Lei por 3 sets a 0 (11-8, 11-9, 12-10) em um duelo acirrado que durou 24 minutos.

Esta é a quinta medalha paralímpica na carreira de Bruna Alexandre (a quarta de bronze), que recentemente participou dos Jogos Olímpicos em Paris. Para Danielle, esta é a terceira medalha paralímpica, todas de bronze.

 O tênis de mesa brasileiro somou mais duas medalhas nos Jogos Paralímpicos de Paris neste sábado: Cláudio Massad e Luiz Manara, da MD18. Foto – Wander Roberto/CPB

Mais tarde, Cláudio Massad e Luiz Manara, que haviam eliminado uma dupla francesa e comemorado muito diante da torcida da casa, encararam os chineses Chaodong Liu e Yiqing Zhao. Eles caíram por 3 sets a 1, parciais de 11-5,11-4, 9-11 e 11-8. O duelo durou 34 minutos.

Para ambos os atletas, esta foi a primeira subida ao pódio em Jogos Paralímpicos na carreira.

Com estes resultados, o tênis de mesa brasileiro fecha sua participação nas chaves de duplas em Paris com três pódios. Cátia Oliveira e Joyce Oliveira já haviam conquistado o bronze na classe WD5. A equipe do país tenta igualar ou superar o melhor desempenho da história, quando conquistou quatro medalhas no Rio, em 2016.

A partir deste domingo (1), começam as disputas das chaves de simples.

Ministério do Esporte apresenta Guia dos Jogos Paralímpicos de Paris

O Ministério do Esporte divulgou o guia Paris 2024 com informações sobre atletas, procedimentos e investimentos federais no esporte paralímpico brasileiro.

Com informações sobre programas e leis de incentivo aos atletas, a cartilha apresenta dados sobre conquistas com o apoio desses investimentos, como medalhas e ascensão no ranking mundial do paradesporto.

A cartilha também explica adaptações feitas nos esportes, considerando as classificações das deficiências. As modificações variam de acordo com o esporte e nível de suporte necessário pelo atleta. No atletismo, os atletas têm a possibilidade de usarem o cordão de ligação. Na bocha, o uso de hastes, calhas e instrumentos de auxílio, além da presença de assistentes esportivos.

Nos Jogos Paralímpicos de Paris, que começaram nesta quinta-feira (29), o Brasil vai competir com a maior delegação da história em evento fora do país. Do total de 280 atletas, 274 pertencem ao programa Bolsa Atleta, 98% foram convocados.

Entres as 22 modalidades, a delegação brasileira está presente em 20 categorias, sendo: tênis de mesa, ciclismo, futebol de cegos, badminton, bocha, canoagem, esgrima, halterofilismo, hipismo, judô, goalball, natação, remo, taekwondo, tênis, tênis de mesa, tiro com arco, tiro esportivo, triatlo e vôlei sentado.

Confira mais informações sobre os atletas e incentivos no Guia das Paralimpíadas.

* Estagiária sob supervisão de Marcelo Brandão.

Ministério do Esporte apresenta Guia dos Jogos Paralímpicos de Paris

O Ministério do Esporte divulgou o guia Paris 2024 com informações sobre atletas, procedimentos e investimentos federais no esporte paralímpico brasileiro.

Com informações sobre programas e leis de incentivo aos atletas, a cartilha apresenta dados sobre conquistas com o apoio desses investimentos, como medalhas e ascensão no ranking mundial do paradesporto.

A cartilha também explica adaptações feitas nos esportes, considerando as classificações das deficiências. As modificações variam de acordo com o esporte e nível de suporte necessário pelo atleta. No atletismo, os atletas têm a possibilidade de usarem o cordão de ligação. Na bocha, o uso de hastes, calhas e instrumentos de auxílio, além da presença de assistentes esportivos.

Nos Jogos Paralímpicos de Paris, que começaram nesta quinta-feira (29), o Brasil vai competir com a maior delegação da história em evento fora do país. Do total de 280 atletas, 274 pertencem ao programa Bolsa Atleta, 98% foram convocados.

Entres as 22 modalidades, a delegação brasileira está presente em 20 categorias, sendo: tênis de mesa, ciclismo, futebol de cegos, badminton, bocha, canoagem, esgrima, halterofilismo, hipismo, judô, goalball, natação, remo, taekwondo, tênis, tênis de mesa, tiro com arco, tiro esportivo, triatlo e vôlei sentado.

Confira mais informações sobre os atletas e incentivos no Guia das Paralimpíadas.

* Estagiária sob supervisão de Marcelo Brandão.