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Fortaleza supera CRB nos pênaltis e conquista Copa do Nordeste

O Fortaleza conquistou pela terceira vez na história o título da Copa do Nordeste. O triunfo foi confirmado após vitória de 5 a 4 nas penalidades máximas, após o Leão perder de 2 a 0 para o Galo da Praia no tempo regulamentar neste domingo (9) no estádio Rei Pelé, em Maceió.

VAMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOSSSSSSSSSSSSSS!

FORTALEZA VENCE O CRB NOS PÊNALTIS E CONQUISTA O TRICAMPEONATO PELA COPA DO NORDESTE!!!! 🏆🏆🏆#FortalezaEC #RumoAoTriunfo pic.twitter.com/dUt0oZlDea

— Fortaleza Esporte Clube 🦁 (@FortalezaEC) June 9, 2024

O título foi decidido nas penalidades máximas porque na primeira partida da decisão da competição regional, disputada na noite da última quarta-feira (5) na Arena Castelão, a equipe comandada pelo técnico argentino Juan Pablo Vojvoda triunfou por 2 a 0, graças a gols dos atacantes Moisés e Lucero.

Esta é a terceira oportunidade na qual o Fortaleza levanta o título do torneio, após as conquistas de 2019 (na qual o Leão bateu o Botafogo-PB em duas oportunidades por 1 a 0 para ficar com o caneco) e de 2022 (alcançada após um empate de 1 a 1 com o Sport e após uma vitória de 1 a 0 sobre a equipe pernambucana).

Com esta conquista a equipe de Juan Pablo Vojvoda se iguala a Ceará e Sport com três títulos, atrás apenas de Bahia e Vitória, cada um com quatro troféus da competição.

O @FortalezaEC É TRICAMPEÃO DA COPA DO NORDESTE! 🏆🔴🔵⚪

Fortaleza, Clube de glória e tradição.
Fortaleza, Quantas vezes campeão!!! 🎵

Após dois anos, o Leão do Pici voltou ao topo do Nordeste. É O LAION! 🦁 pic.twitter.com/Hkf3WUO9qx

— Copa do Nordeste (@CopaNordesteCBF) June 9, 2024

Decisão nos pênaltis

Empurrado por sua apaixonada torcida, o CRB pressionou o Fortaleza desde os primeiros minutos. E essa postura agressiva deu resultado aos 20 minutos da etapa final, quando o centroavante João Neto aproveitou bola que sobrou após bate e rebate na área para conferir.

A partir daí o Galo da Praia forçou ainda mais as jogadas de ataque, e a estrela do jovem atacante João Neto voltou a brilhar aos 41 minutos, quando recebeu na pequena área e bateu colocado para igualar o marcador.

Como a vitória de 2 a 0 do CRB perdurou até o final do tempo regulamentar, o título foi decidido nas penalidades máximas, nas quais o Fortaleza triunfou por 5 a 4.

Seleção brasileira encara México em amistoso neste sábado nos EUA

A seleção brasileira masculina de futebol entra em campo contra o México na noite deste sábado (8), no primeiro dos dois últimos amistosos antes da Copa América, que começa daqui a 12 dias. O duelo será no Estádio Kyle Field – tradicional palco do futebol americano universitário, com capacidade para mais de 100 mil torcedores -, que pela primeira vez receberá uma partida de futebol. O duelo, a partir das 21h30 (horário de Brasília), na cidade de College Station,  no Texas, terá transmissão ao vivo da Rádio Nacional, com narração de Rodrigo Campos, comentários de Waldir Luiz e reportagem de Rafael Monteiro.

Durante os treinos durante a semana em Orlando (Flórida), o técnico Dorival Júnior testou várias formações da equipe, visando os dois últimos amistosos da Data Fifa  Rafael Ribeiro/CBF/Direitos Reservados

O último embate entre as equipes foi há mais de seis anos, na Copa do Mundo da Rússia, quando os brasileiros derrotaram os mexicanos por 2 a 0 nas oitavas de final.

O jogo desta noite será o terceiro da seleção sob comando do técnico Dorival Júnior. Em março, na primeira Data Fifa do ano, o Brasil venceu a Inglaterra no Estádio de Wembley, com gol de Endrick. Na segunda partida, arrancou um empate em 3 a 3 com a Espanha, no estádio Santiago Bernabéu, em Madri.

Durante os treinos da seleção ao longo da semana em Orlando (Flórida), com os 26 convocados, Dorival Júnior montou a equipe com várias formações. Esta noite a provável escalação do Brasil dever ser com Alisson, Danilo, Éder Militão, Marquinhos e Wendell; João Gomes, Bruno Guimarães  e Lucas Paquetá; Rodrygo, Vini Júnior e Endrick.

O segundo e último amistoso preparatório para a Copa América será contra os Estados Unidos, na próxima quarta-feira (12). O Brasil estreia na Copa América no dia 24 de junho, contra a Costa Rica, em Los Angeles, em partida pelo Grupo D, que tem ainda Colômbia e Paraguai. 

Dólar sobe para R$ 5,32 após criação de empregos nos EUA

Em um dia turbulento no mercado interno e externo, o dólar voltou a superar os R$ 5,30 e atingiu o maior nível desde janeiro do ano passado. A bolsa de valores fechou abaixo dos 121 mil pontos pela primeira vez desde novembro.

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (7) vendido a R$ 5,324, com forte alta de R$ 0,074 (1,42%). A cotação iniciou o dia em queda, mas disparou logo após a divulgação de dados do mercado de trabalho norte-americano. Até as 15h45, a divisa estava em torno de R$ 5,29, mas disparou na hora final de negociação.

A moeda norte-americana está no maior valor desde 5 de janeiro de 2023, quando fechou a R$ 5,35. O dólar subiu 1,4% na primeira semana de junho e acumula alta de 9,71% em 2024.

No mercado de ações, o dia também foi marcado por turbulências. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 120.782 pontos, com recuo de 1,72%. O indicador está no menor nível desde 13 de novembro do ano passado.

Tanto fatores domésticos como internacionais contribuíram para a instabilidade no mercado. No cenário externo, a divulgação de que a economia norte-americana criou 272 mil postos de trabalho fora do setor agrícola em maio. O desempenho acima do esperado aumentou as chances de o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) fazer apenas um corte de juros este ano, em vez de dois cortes esperados.

Juros altos em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil. Principalmente após a recente queda de preço das commodities (bens primários com cotação internacional), o que reduz a entrada de dólares das exportações brasileiras.

No plano interno, pesaram as tensões após a edição da medida provisória que pretende arrecadar R$ 29,2 bilhões com a limitação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Na quinta-feira (6), uma coalizão com 27 frentes parlamentares pediu a devolução da medida provisória ao Executivo ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

* Com informações da Reuters

Vini Jr, Militão e Rodrygo se apresentam à seleção brasileira nos EUA

A seleção brasileira masculina de futebol já está completa em Orlando (Estados Unidos). O trio do Real Madrid (Éder Militão, Rodrygo e Vinicius Júnior) se juntou, nesta quarta-feira (5), aos outros 23 convocados do técnico Dorival Júnior. O primeiro treino com todo o elenco ocorre no final da tarde. O Brasil se prepara para os dois últimos amistosos antes da estreia na Copa América daqui a 15 dias.

No sábado (8) a seleção encara o México, às 21h30 (horário de Brasília), na cidade de College Station, no estado do Texas. Quatro dias depois, enfrenta os Estados Unidos, em Orlando, no estado da Flórida. Ambos os jogos terão transmissão ao vivo da Rádio Nacional. 

A numeração dos atletas está definida. O baiano Bremer (camisa 25) garante que está pronto para ser o zagueiro titular do Brasil.

“Venho trabalhando bastante por isso. Desde quando cheguei na Juventus há dois anos, cheguei nesse nível. E, sim, eu acho que estou preparado para essa oportunidade. Acho que não vou partir de titular, mas espero estar contribuindo no treino e o treinador possa ver que eu sou capaz, sim, de ser titular”, disse o jogador de 27 anos, que atuou no Atlético Mineiro antes de partir para o futebol italiano.

Coletiva de Imprensa da Seleção Brasileira: 05/06/2024 https://t.co/LGLFlQrqrF

— CBF Futebol (@CBF_Futebol) June 5, 2024

Quem também concedeu entrevista coletiva nesta quarta (5) foi o meio-campista Andreas Pereira (camisa 19), que saiu em baixa do Flamengo após perder a bola que deu o título da Libertadores ao Palmeiras em 2021.

“Essa retomada começou com o próprio Dorival, quando ele treinou o Flamengo me ajudou muito. Foi o primeiro técnico ali que me levantou a cabeça. Depois, ao chegar na Inglaterra,  o Marco Silva, técnico do Fulham, me ajudou muito. Graças a todas essas pessoas que me ajudaram eu estou aqui hoje, então só tenho que agradecer a Deus, a minha família e todas as pessoas que me ajudaram”, revelou Andreas

Nascido na Bélgica,  Andreas é filho de brasileiros, daí a dupla nacionalidade. Começou a carreira nas categorias de base do Manchester United (Inglaterra). Atualmente defende o Fulham, clube da Premier League (primeira divisão do campeonato inglês), mas deve trocar de clube. Newcastle, Aston Villa e Tottenham estão interessados em contratar o meia de 28 anos.

 

Alison dos Santos vence com sobra nos 400 m com barreiras na Suécia

Três dias após estabelecer a melhor marca mundial nos 400 metros com barreiras, o velocista brasileiro Alison dos Santos, o Piu, voltou a vencer mais uma etapa da Diamond League (Liga Diamante), a mais importante do circuito mundial de atetismo organizado pela World Athletics. Neste domingo (2), em Estocolmo (Suécia), Piu dominou a prova, de sua especialidade, ao cruzar a linha de chegada em 47s01. O segundo colocado foi Kyron McMaster (48s05), atleta das Ilhas Virgens Britânicas, seguido pelo norte-americano CJ Allen (48s12) em terceiro.

Na última quinta-feira (30), o paulista de São Joaquim de Barra já cravara o melhor tempo do ano na prova (46s63) ao vencer a etapa de Oslo (Noruega), deixando para trás sue principal rival, o anfitrião Karsten Warholm, campeão olímpico e mundial na prova. Piu divide a liderança ranking mundial com o norte-americano Rai Benjamin – ambos com 1.303 pontos. Karsten está em terceiro na lista, com 1.300 pontos.

He just keeps winning 😤@PiuzeR wins his third consecutive @Diamond_League meeting of the year with 47.01 over 400m hurdles in Stockholm 🫡

📸 @GorczynskaMarta#DiamondLeague pic.twitter.com/jeOd55AVkK

— World Athletics (@WorldAthletics) June 2, 2024

Bronze nos Jogos de Tóquio e campeão mundial em 2022 (Oregon/EUA), Piu é um dos favoritos ao ouro na Olimpíada de Paris, daqui a 52 dias. 

“Acho que encontrei minha nova casa. Adoro a cidade, o estádio, e me sinto bem correndo aqui. Tentei ser agressivo e rápido logo na primeira volta e o resto ficou confortável até o final”, disse Piu após vitória em Estocolmo, em entrevista à NBC Sports.

A conquista de Alison neste domingo (2) é a terceira da temporada nos 400m com barreiras na Liga Diamante. A primeira foi em maio, em Doha (Catar), quando venceu com tempo de 46s86.

Vivendo atualmente na Flórida (EUA), onde treina com o técnico Felipe de Siqueira, Alison dos Santos ainda competirá em mais três etapas da Liga Diamante antes de seguir para Paris 2024. As provas serão em Paris (7 de julho), Mônaco (12 de julho) e Londres (20 de julho). As disputas do atletismo nos Jogos de Paris ocorrerão de 1º a 11 de agosto. 

Pelo menos 18 mortos nos EUA devido a tempestades que causam destruição em vários estados

27 de maio de 2024

 

Fortes tempestades mataram pelo menos 18 pessoas, feriram centenas e deixaram um amplo rastro de destruição no Texas, Oklahoma e Arkansas, destruindo casas e atingindo uma estação de serviço de caminhões onde dezenas de pessoas se abrigaram em um banheiro, em um novo episódio de condições climáticas letais. na região central dos Estados Unidos.

As tempestades causaram os maiores danos na região que se estende do norte de Dallas ao extremo noroeste do Arkansas, e o sistema ameaçou trazer eventos mais violentos para outras partes da região centro-norte do país à tarde. Na segunda-feira, dizem os meteorologistas, o maior risco se deslocará para o leste, cobrindo uma ampla área do país, do Alabama até perto da cidade de Nova York.

O governador do Kentucky, Andy Beshear, anunciou que havia declarado estado de emergência na manhã de segunda-feira em uma postagem no site de mídia social X após “vários relatos de tornados e danos causados ​​​​pelo vento”.

Sete mortes foram relatadas no condado de Cooke, Texas, perto da fronteira com Oklahoma, onde um tornado atingiu uma área rural perto de um estacionamento de trailers na noite de sábado, disse o governador do Texas, Greg Abbott, no domingo. Entre os mortos estavam duas crianças, de 2 e 5 anos. Três membros de uma família morreram em uma casa, disse o chefe de polícia do condado.

As tempestades também mataram duas pessoas e destruíram casas em Oklahoma, onde os feridos incluíram convidados de um casamento ao ar livre, bem como oito pessoas no Arkansas e outra no Kentucky. Dezenas de milhares de residentes ficaram sem energia em toda a região.

No Texas, cerca de 100 pessoas ficaram feridas e mais de 200 casas e estruturas foram destruídas, disse Abbott numa paragem de camiões vandalizada perto da pequena cidade agrícola de Valley View. A área foi uma das mais afetadas, com rajadas estimadas em 217 quilômetros por hora (135 milhas por hora).

“Os sonhos e esperanças das famílias e pequenas empresas do Texas foram literalmente esmagados por tempestade após tempestade”, disse Abbott, cujo estado sofreu várias rodadas de condições climáticas extremas, incluindo tempestades que mataram oito pessoas em Houston.

Hugo Parra, morador de Farmers Branch, ao norte de Dallas, disse que enfrentou a tempestade com 40 a 50 pessoas no banheiro de uma parada de caminhões perto de Valley View. A tempestade derrubou o telhado e as paredes do prédio, torcendo vigas de metal e deixando carros destruídos no estacionamento.

“Um bombeiro veio nos ver e nos disse: ‘Vocês têm muita sorte’”, disse Parra. “A melhor maneira de descrever isso é que o vento tentou nos afastar dos banheiros.”

Várias pessoas foram levadas a hospitais de ambulância e helicóptero no condado de Denton, Texas, também ao norte de Dallas.

Oito pessoas morreram no Arkansas, confirmou a governadora Sarah Huckabee Sanders em entrevista coletiva no domingo à noite. Um oficial de emergência disse que duas mortes foram devido às circunstâncias da tempestade, embora não tenham sido uma consequência direta do clima, já que uma pessoa sofreu um ataque cardíaco e outra ficou sem oxigênio devido a uma queda de energia.

Tempestades mais severas eram esperadas em Illinois, Missouri, Kentucky e Tennessee. O risco de mau tempo mudaria para a Carolina do Norte e a Virgínia na segunda-feira, segundo especialistas.

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Acima do normal no Atlântico e abaixo do normal no Pacífico: as previsões para a temporada de furacões nos EU para 2024

24 de maio de 2024

 

Furacão Lee foi o único de categoria 5 da temporada de 2023 no Atlântico, mas passou longe dos países do Caribe e dos EU; como uma depressão pós-tropical, no entanto, chegou ao sudeste do Canadá

Os meteorologistas do Serviço Meteorológico Nacional da NOAA no Centro de Previsão Climática dos Estados Unidos (EU) previram ontem uma temporada de furacões acima do normal na bacia do Atlântico Norte este ano. A perspectiva da NOAA para a temporada, que vai de 1º de junho a 30 de novembro, estima 85% de chance de uma temporada acima do normal, 10% de chance de uma temporada quase normal e 5% de chance de uma temporada abaixo do normal.

A NOAA está prevendo de 17 a 25 tempestades nomeadas no total (ventos de 65km/h ou mais). Destes, prevê-se que 8 a 13 se tornem furacões (ventos de 120km/h ou mais), incluindo 4 a 7 grandes furacões (categoria 3, 4 ou 5; com ventos de 180km/h ou mais). Os meteorologistas têm 70% de confiança nestes dados.

A atividade deve ser acima do normal devido a uma confluência de fatores, incluindo temperaturas oceânicas quentes quase recordes no Oceano Atlântico, o desenvolvimento de condições de La Niña no Pacífico, a redução dos ventos alísios do Atlântico e menos cisalhamento do vento, todos os quais tendem a favorecer a formação de tempestades tropicais.

Furacões do Atlântico Norte atingem o América Central, o Caribe, o México e a costa leste dos Estados Unidos.

Temporada de furacões no Pacífico central em 2024 abaixo do normal

Por outro lado, meteorologistas da NOAA e do Centro de Previsão Climática da NOAA preveem de 1 a 4 ciclones tropicais em toda a região do Pacífico Centro-Leste, na área ao norte da Linha do Equador, entre 140°W e a Linha Internacional de Data. Uma estação quase normal tem 4 ou 5 ciclones tropicais, que incluem depressões tropicais, tempestades tropicais e furacões.

No geral, há 50% de probabilidade de atividade de ciclones tropicais abaixo do normal. A perspectiva também indica uma probabilidade de 30% de uma temporada quase normal e de 20% de uma temporada de furacões acima do normal em toda a região central do Pacífico.

“A temporada de furacões na região central do Pacífico provavelmente estará abaixo da média este ano”, disse Matthew Rosencrans, principal meteorologista sazonal de furacões do Centro de Previsão Climática da NOAA , uma divisão do Serviço Meteorológico Nacional (NWS) da NOAA. “Um fator chave que influencia a nossa previsão é a chegada prevista de La Niña neste verão, o que normalmente contribui para menos atividade de ciclones tropicais na bacia central do Oceano Pacífico”.

À medida que um dos mais fortes El Niños observados se aproxima do fim, os cientistas da NOAA preveem uma rápida transição para as condições de La Niña, fenômeno que normalmente aumenta o cisalhamento do vento na região central do Pacífico, dificultando o desenvolvimento de tempestades. Os meteorologistas analisam uma combinação de condições atmosféricas e oceânicas, padrões climáticos e modelos climáticos para desenvolver as previsões.

Furacões do Pacífico Centro-Leste atingem o oeste da América Central e do México e o sudoeste dos Estados Unidos, além da ilha estadunidense Havaí.

Referências
Escala de furacões de Saffir-Simpson, Wikipédia.
Temporada de furacões no Atlântico de 2023, Wikipédia.
Temporada de furacões no Atlântico de 2024, WikipédiaNotícias Relacionadas
La Niña deve se desenvolver entre julho e setembroEl Niño chegou: dúvida agora é se teremos um ‘Super El Niño’
 
 

Nos Jogos Paralímpicos, projeto do Brasil para se firmar como potência esportiva global já se concretizou

23 de maio de 2024

 

Estamos já a menos de 100 dias do início dos Jogos de Paris 2024 e a delegação brasileira está animada com as perspectivas positivas para a sua participação no evento. Viajarão à capital francesa cerca de 250 pessoas, entre dirigentes, técnicos e atletas, que competirão em uma vintena de modalidades. A projeção dos dirigentes é que o país irá superar as 72 medalhas conquistadas em Tóquio 2020 e chegar a, pelo menos, 75 — há quem sonhe com 90 medalhas, das quais 20 de ouro. Tal resultado daria ao Brasil uma colocação entre o quinto e o oitavo lugares na classificação geral, e talvez uma performance superior à registrada nos Jogos de Tóquio, quando alcançamos a sétima posição e ficamos à frente de potências esportivas tradicionais, como a França e o Japão.

Para aqueles que talvez estejam um pouco surpresos com a perspectiva de resultados tão bons para a equipe verde-amarela nos Jogos de Paris, cabe ressaltar que estamos falando dos Jogos Paralímpicos, que ocorrerão a partir de 28 de agosto — e não dos Jogos Olímpicos, que acontecerão um pouco antes, entre 26 de julho e 11 de agosto, também na cidade luz. Mas os fãs do esporte paralímpico sabem que há bons motivos para que nossa delegação desembarque em Paris sentindo-se otimista. Afinal, nosso país tem exibido um progresso consistente em sua performance na competição, passando de um décimo quarto lugar no quadro geral de medalhas em Atenas 2004 para um lugar fixo entre as dez nações mais vencedoras nas últimas quatro edições. Ficamos em nono em Pequim 2008 com 47 medalhas, sétimo em Londres 2012 com 43 medalhas, oitavo nos jogos de 2016 no Rio de Janeiro e novamente sétimo em Tóquio 2020, em ambos os casos arrebatando 72 medalhas. E, se adotarmos como parâmetro de comparação as sete medalhas conquistadas em Barcelona 1992, encontramos um crescimento de 1.028%. Nas Olimpíadas, o Brasil ainda está distante de resultados mais consolidados. Os melhores resultados viveram nos jogos de Tóquio 2020: 21 medalhas, e a décima segunda posição no quadro geral.

A comparação das medalhas e classificações alcançadas pelas equipes Olímpica e Paralímpica brasileiras nos últimos jogos ajuda a dimensionar o salto que o esporte paralímpico brasileiro alcançou no espaço de menos de uma década, consolidando-se como potência esportiva. É claro que esses resultados se devem, em boa parte, à dedicação e ao talento dos atletas brasileiros (veja boxes ao longo do texto), mas também são fruto de planejamento, políticas públicas, apoio político e continuidade administrativa, que coalesceram na forma de três pilares fundamentais: a construção do Centro Paralímpico Brasileiro, o desenvolvimento de um sistema de financiamento que vem das loterias, e a captação de novos atletas.

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“Temos que nos preparar”, diz Marina sobre mundaças climáticas

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, alertou, nesta quarta-feira (22), para a necessidade de se construir medidas para prevenir e mitigar evento extremos ligados às mudanças climáticas, como o que aconteceu no Rio Grande Sul. A ministra voltou a defender a redução no uso de combustíveis fósseis, do desmatamento e também na adoção de medidas para evitar a perda da biodiversidade.

“Temos que nos adaptar às mudanças do clima e temos que nos preparar, porque isso que está acontecendo agora, infelizmente, vai continuar acontecendo: ondas de calor, processos de resfriamento, chuvas torrenciais e secas. Ano passado vimos duas vezes enchentes no Vale do Taquari e seca no Rio Grande do Sul, seca na Amazônia e cheia na Amazônia”, argumentou a ministra em participação na 25ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, organizada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

A ministra lembrou que desde a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, também conhecida como Eco-92, em 1992, os países assumiram compromissos contra três grandes ameaças à vida no planeta: a desertificação, a perda de biodiversidade e a mudança do clima.

“Isso foi há 32 anos e nós não fizemos o dever de casa e estou me referindo aos 185 países que assinaram aquele acordo, inclusive nós [o Brasil]”, disse.

Marina citou como exemplo da desertificação o fato de que áreas antes utilizadas para a produção de alimentos e que prestavam serviços ecossistêmicos, como o auxílio no equilíbrio hídrico de determinadas regiões, estão sofrendo processos de desertificação, impactando, inclusive, na perda da biodiversidade.

“Hoje é o Dia da Biodiversidade e 75% da alimentação dos países mais vulneráveis dependem da biodiversidade e ela está sendo rapidamente destruída. Precisamos fazer o enfrentamento das causas que estavam levando à desconfiguração do sistema climático global”, conclamou.

Marina elogiou a CNM por trazer o debate sobre mudanças climáticas para a agenda de discussão dos municípios. Nesta quarta-feira, a confederação realizou um debate sobre os desafios municipais no enfrentamento das mudanças climáticas, com a presença da ministra.

“Quero um discurso que nos mobilize, é possível mitigar para não agravar o problema, é possível nos adaptarmos para termos as medidas certas da forma certa”, disse Marina. “Temos que estar preparados, tem que ter rota de fuga, lugar para as pessoas se alojarem, estoque de alimento, de água potável, de medicamentos, de equipamentos como hospitais de campanha para se houver necessidade, um esforço de preparação para o enfrentamento dos desastres. É preciso que se tenha uma ação de prevenção”.

Ontem (21), a CNM anunciou uma proposta de uma emenda à Constituição para viabilizar o enfrentamento às mudanças climáticas pelas cidades. A proposta, que ainda não foi protocolada na Câmara dos Deputados, prevê a criação do Conselho Nacional de Mudança Climática, da Autoridade Climática Nacional e do Fundo Nacional de Mudança Climática, que passaria a ser gerido por um consórcio nacional formado pelos municípios.

Pela proposta, a União abriria mão de 3% da arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto de Renda, que seriam destinados ao fundo. O valor, segundo a CNM, representaria cerca de R$ 25 bilhões ao ano. Pelo mecanismo proposto, a verba poderá ser direcionada diretamente para ações de prevenção e enfrentamento dos efeitos das mudanças climáticas, fora do Orçamento Geral da União.

O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, citou pesquisa da entidade mostrando que 94% dos municípios brasileiros já sofreram emergência ou calamidade. Em 3,6 mil cidades, apenas dois em cada dez gestores municipais estão preparados para o combate às mudanças climáticas. 

Além disso, 43% não possuem uma pessoa ou setor responsável pelo monitoramento das áreas de risco, 57% não possuem um sistema de alerta, seja móvel ou fixo e 68% dos municípios afirmaram nunca ter recebido nenhum tipo de recurso dos Estados ou do governo federal para atuar na prevenção às mudanças climáticas.

Ziulkoski defende a criação do Consórcio Nacional para Gestão Climática e Prevenção de Desastres – José Cruz/Agência Brasil

Consórcio

Durante o debate, Ziulkoski defendeu a criação do Consórcio Nacional para Gestão Climática e Prevenção de Desastres como ferramenta para auxiliar os municípios no enfrentamento a eventos extremos. Para justificar a medida, a CNM diz que o modelo tradicional de aplicação de recursos públicos não tem produzido adequados resultados na promoção de medidas efetivas que possam prevenir e enfrentar as consequências da mudança climática.

“Tem que haver uma política nacional, um aprofundamento para o enfrentamento dos desastres. O consórcio ser uma ferramenta transparente e legal”, disse. “O consórcio vai, pela lógica dos municípios, ajudar os estados e a União a fazer esse enfrentamento. Vamos estimular, por meio de orientações, busca em rede, alguma coisa estruturada para que um município sozinho não enfrente a crise”, concluiu.

“Temos que nos preparar”, diz Marina sobre mudanças climáticas

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, alertou, nesta quarta-feira (22), para a necessidade de se construir medidas para prevenir e mitigar eventos extremos ligados às mudanças climáticas, como o que aconteceu no Rio Grande Sul. A ministra voltou a defender a redução do uso de combustíveis fósseis, do desmatamento e também a adoção de medidas para evitar a perda da biodiversidade.

“Temos que nos adaptar às mudanças do clima e temos que nos preparar, porque isso que está acontecendo agora, infelizmente, vai continuar acontecendo: ondas de calor, processos de resfriamento, chuvas torrenciais e secas. Ano passado vimos duas vezes enchentes no Vale do Taquari e seca no Rio Grande do Sul, seca na Amazônia e cheia na Amazônia”, argumentou a ministra durante a 25ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, organizada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

A ministra lembrou que desde a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, também conhecida como Eco-92, em 1992, os países assumiram compromissos contra três grandes ameaças à vida no planeta: a desertificação, a perda de biodiversidade e a mudança do clima.

“Isso foi há 32 anos e nós não fizemos o dever de casa e estou me referindo aos 185 países que assinaram aquele acordo, inclusive nós [o Brasil]”, disse.

Marina citou como exemplo da desertificação o fato de que áreas antes utilizadas para a produção de alimentos e que prestavam serviços ecossistêmicos, como o auxílio no equilíbrio hídrico de determinadas regiões, estão sofrendo processos de desertificação, impactando, inclusive, na perda da biodiversidade.

“Hoje é o Dia da Biodiversidade e 75% da alimentação dos países mais vulneráveis dependem da biodiversidade e ela está sendo rapidamente destruída. Precisamos fazer o enfrentamento das causas que estavam levando à desconfiguração do sistema climático global”, conclamou.

Marina elogiou a CNM por trazer o debate sobre mudanças climáticas para a agenda de discussão dos municípios. Nesta quarta-feira, a confederação realizou um debate sobre os desafios municipais no enfrentamento das mudanças climáticas, com a presença da ministra.

“Quero um discurso que nos mobilize, é possível mitigar para não agravar o problema, é possível nos adaptarmos para termos as medidas certas da forma certa”, disse Marina. “Temos que estar preparados, tem que ter rota de fuga, lugar para as pessoas se alojarem, estoque de alimento, de água potável, de medicamentos, de equipamentos como hospitais de campanha para se houver necessidade, um esforço de preparação para o enfrentamento dos desastres. É preciso que se tenha uma ação de prevenção”.

Ontem (21), a CNM anunciou uma proposta de uma emenda à Constituição para viabilizar o enfrentamento às mudanças climáticas pelas cidades. A proposta, que ainda não foi protocolada na Câmara dos Deputados, prevê a criação do Conselho Nacional de Mudança Climática, da Autoridade Climática Nacional e do Fundo Nacional de Mudança Climática, que passaria a ser gerido por um consórcio nacional formado pelos municípios.

Pela proposta, a União abriria mão de 3% da arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto de Renda, que seriam destinados ao fundo. O valor, segundo a CNM, representaria cerca de R$ 25 bilhões ao ano. Pelo mecanismo proposto, a verba poderá ser direcionada diretamente para ações de prevenção e enfrentamento dos efeitos das mudanças climáticas, fora do Orçamento Geral da União.

O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, citou pesquisa da entidade mostrando que 94% dos municípios brasileiros já sofreram emergência ou calamidade. Em 3,6 mil cidades, apenas dois em cada dez gestores municipais estão preparados para o combate às mudanças climáticas. 

Além disso, 43% não possuem uma pessoa ou setor responsável pelo monitoramento das áreas de risco, 57% não possuem um sistema de alerta, seja móvel ou fixo e 68% dos municípios afirmaram nunca ter recebido nenhum tipo de recurso dos Estados ou do governo federal para atuar na prevenção às mudanças climáticas.

Ziulkoski defende a criação do Consórcio Nacional para Gestão Climática e Prevenção de Desastres – José Cruz/Agência Brasil

Consórcio

Durante o debate, Ziulkoski defendeu a criação do Consórcio Nacional para Gestão Climática e Prevenção de Desastres como ferramenta para auxiliar os municípios no enfrentamento a eventos extremos. Para justificar a medida, a CNM diz que o modelo tradicional de aplicação de recursos públicos não tem produzido adequados resultados na promoção de medidas efetivas que possam prevenir e enfrentar as consequências da mudança climática.

“Tem que haver uma política nacional, um aprofundamento para o enfrentamento dos desastres. O consórcio ser uma ferramenta transparente e legal”, disse. “O consórcio vai, pela lógica dos municípios, ajudar os estados e a União a fazer esse enfrentamento. Vamos estimular, por meio de orientações, busca em rede, alguma coisa estruturada para que um município sozinho não enfrente a crise”, concluiu.