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Escolas da rede estadual de SP têm duas novas disciplinas e mudança na grade horária em 2024

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18 de fevereiro de 2024

 

As escolas de ensino fundamental II da rede estadual de São Paulo passaram por uma mudança curricular em 2024, que incluiu a introdução de duas novas disciplinas: Esporte/arte/música e educação financeira. Essas matérias têm como objetivo ampliar o repertório cultural, artístico e esportivo dos estudantes, além de desenvolver habilidades para o planejamento financeiro. A volta às aulas na rede estadual foi na quinta-feira (15), mas o ano letivo em si começará na segunda-feira (18).

As novas disciplinas têm duas aulas seguidas cada uma, o que permite um maior aproveitamento dos conteúdos. A educação financeira era um pedido antigo de pais, alunos e professores, que viam a necessidade de preparar os jovens para lidar com questões como orçamento, poupança, investimento, consumo consciente e impostos.

Para acomodar as novas disciplinas, houve uma redução no número de aulas de matemática, que passou de seis para quatro por semana. Além disso, as disciplinas de Arte e de Projeto de Vida, que tinham duas aulas cada uma, passaram a ter uma aula de 45 minutos. A disciplina de T.I (Tecnologia e Inovação), que possuía apenas uma aula de 45 minutos, passou a ter quatro aulas por semana, visando garantir aos estudantes uma conexão com um mundo cada vez mais tecnológico.

Volta das apostilas

Outra novidade foi o retorno das apostilas Currículo em Ação e Aprender Sempre, que haviam sido suspensas em julho de 2023, quando a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) implementou uma reforma digital no ensino paulista, substituindo o material impresso por recursos online. O Currículo em Ação já havia voltado em outubro do mesmo ano, com um volume exclusivo para o 4º bimestre, mas o Aprender Sempre somente retornou em 2024.

A mudança curricular foi uma decisão da Seduc-SP, que chegou a recusar os livros didáticos do Ministério da Educação (MEC) para 2024 em agosto de 2023, mas depois voltou atrás e aceitou a oferta. Segundo a secretaria, os livros do MEC serão usados como apoio, mas não como material principal.

Notícia Relacionada
“Fim das apostilas? Mudanças no ensino paulista viram polêmica”, Wikinotícias, 30 de julho de 2023.
 

Bolsonaro pediu e aprovou mudança em minuta que previa golpe, diz PF

Investigação da Polícia Federal (PF) aponta que o ex-presidente Jair Bolsonaro solicitou mudanças na minuta de decreto com o qual pretendia executar um golpe de Estado no país. A informação consta da decisão assinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que autorizou mandados de busca e apreensão e prisão dos envolvidos.

Segundo a PF, a minuta inicial previa as prisões dos ministros do STF, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, e do presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).  Após receber o texto, apresentado por Filipe Martins, ex-assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais que foi preso preventivamente nesta quinta-feira (8), Bolsonaro solicitou mudanças a Martins. Na nova versão, permaneceram a prisão de Moraes e a convocação de novas eleições. O advogado Amauri Saad também foi alvo da operação. 

“Conforme descrito, os elementos informativos colhidos revelaram que Jair Bolsonaro recebeu uma minuta de decreto apresentado por Filipe Martins e Amauri Feres Saad para executar um golpe de Estado, detalhando supostas interferências do Poder Judiciário no Poder Executivo e, ao final, decretava a prisão de diversas autoridades, entre as quais os ministros do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco e, por fim, determinava a realização de novas eleições. Posteriormente, foram realizadas alterações a pedido do então presidente, permanecendo a determinação de prisão do ministro Alexandre de Moraes e a realização de novas eleições”, diz trecho da decisão.

Reunião com comandantes

Após ter concordado com o novo texto, Bolsonaro, conforme a Polícia Federal, convocou uma reunião com os comandantes das Forças Armadas – almirante Almir Garnier Santos (Marinha), general Marco Antonio Freire Gomes (Exército) e brigadeiro Carlos de Almeida Batista Júnior (Aeronáutica) – “para apresentar a minuta e pressioná-los a aderirem ao golpe de estado”. O encontro foi realizado no dia 7 de dezembro de 2022, no Palácio da Alvorada.

Monitoramento de Moraes

Os policiais federais identificaram ainda que o grupo monitorou Alexandre de Moraes para “executar a pretendida ordem de prisão, em caso de consumação do golpe de estado”.

A investigação mostrou monitoramento de deslocamentos de Moraes entre Brasília e São Paulo nos dias 15, 21, 24 e 31 de dezembro de 2022, a partir de mensagens trocadas entre Mauro Cid, ajudante de ordens de Bolsonaro, e o coronel do Exército, Marcelo Camara, que atuou como assessor especial da Presidência da República. Nas mensagens, Mauro Cid se referia ao ministro do Supremo pelo termo “professora”.

“A investigação constatou que os deslocamentos entre Brasília e São Paulo do ministro Alexandre de Moraes são coincidentes com os da pessoa que estava sendo monitorada e acompanhada pelo grupo. Assim, o termo “professora” utilizado por Mauro Cid e Marcelo Camara seria um codinome para a ação que tinha o Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como alvo”, informou a Polícia Federal.

Para a polícia, o monitoramento “demonstra que o grupo criminoso tinha intenções reais de consumar a subversão do regime democrático, procedendo a eventual captura e detenção do Chefe do Poder Judiciário Eleitoral”.

Coreia do Norte propõe mudança na Constituição para considerar Sul inimigo

17 de janeiro de 2024

 

A Coreia do Norte está abandonando a sua política de considerar a Coreia do Sul uma região rebelde do próprio país.

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, pediu que a Constituição fosse revisada para dizer que o Sul é o “principal inimigo” do país durante um discurso perante a Assembleia Popular Suprema, o parlamento do Norte, de acordo com a Agência Central de Notícias da Coreia.

Kim disse que a Constituição também deveria incluir planos para “ocupar, subjugar e recuperar” o Sul se outra guerra eclodir entre os dois rivais.

Ele disse que a Coreia do Norte não tem intenções de iniciar uma guerra, mas também não tem intenções de evitá-la.

O parlamento anunciou terça-feira que estava abolindo duas agências governamentais responsáveis ​​pelas iniciativas de reunificação e cooperação econômica, bem como a agência que promovia visitas sul-coreanas ao resort do Monte Kumgang, no Norte.

Kim ordenou a destruição de todos os símbolos da reunificação Norte-Sul, incluindo o “Monumento às Três Cartas para a Reunificação Nacional” na capital Pyongyang, construído pelo seu falecido pai, Kim Jong Il, que o jovem Kim descreveu como “uma monstruosidade”.

O presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, criticou os comentários de Kim na terça-feira durante uma reunião com seu gabinete como “anti-nacionais e anti-históricos” e prometeu que a Coreia do Norte será punida “várias vezes mais duramente” se atacar o Sul.

A Península Coreana foi dividida entre o Norte governado pelos comunistas e o Sul apoiado pelos EUA durante a guerra fria. A guerra eclodiu entre o Norte e o Sul em 1950, terminando em 1953 com um armistício que deixou os dois lados num estado técnico de guerra.

 

Médicos alertam para riscos de cirurgia de mudança da cor dos olhos

A mudança da cor dos olhos por meio de pigmentação feita em intervenção cirúrgica é procedimento de alto risco, com resultados irreversíveis, e deve ser realizado apenas sob estrita recomendação médica. O alerta é do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), que chama a atenção para publicações em redes sociais de pessoas que alegam terem se submetido à chamada ceratopigmentação com fins meramente estéticos, mais conhecido como tatuagem da córnea.

Na maioria das vezes, tal procedimento é indicado somente para pacientes com cegueira permanente (ou com baixa visão extrema) com o objetivo de tentar recuperar a aparência de um olho normal. Dentre os problemas que podem ser causados pelo uso indevido dessa técnica estão o surgimento de lesões na córnea, que podem ser persistentes e levar à perfuração do olho, infecções graves (até no interior do olho), e aumento da pressão dentro do olho.

Pacientes que já usaram a técnica informam dificuldade de enxergar, dor no olho, ardência, sensação de areia, aversão à luz e lacrimejamento persistente. Todas essas situações podem levar à redução da visão do paciente, seja na periferia ou no centro da visão, evoluindo, em alguns casos, para a cegueira permanente.

Micropigmentos

Na chamada “tatuagem da córnea”, ou ceratopigmentação, é empregada uma técnica cirúrgica na qual micropigmentos de diferentes cores são implantados nas camadas mais internas da córnea para alterar sua coloração. O procedimento é destinado, principalmente, ao tratamento de manchas brancas que acometem os olhos de pacientes cegos.

“Muitos pacientes que apresentam cegueira permanente em um olho sofrem com o estigma social que sua aparência pode provocar. A ceratopigmentação é uma técnica indicada para casos em que o paciente cego não se adapta à lente de contato cosmética (lente de contato colorida), ou quando não há indicação de evisceração ou enucleação (retirada do globo ocular) para adaptação de prótese ocular”, esclarece a cirurgiã oftalmologista Juliana Feijó Santos.

“É importante enfatizar que a ceratopigmentação refere-se apenas à coloração corneana, sendo a modificação da coloração escleral (a parte branca do olho) totalmente proscrita (não deve ser realizada)”, destaca.

A ceratopigmentação ganhou visibilidade no país nos primeiros dias de 2024 após a publicação de vídeo em rede social no qual uma brasileira com visão saudável afirma que realizou a cirurgia para mudar a cor dos olhos na Suíça. As imagens foram compartilhadas na página da clínica responsável pelo procedimento e já ganharam mais de 14 milhões de visualizações.

No Brasil, o uso da ceratopigmentação para fins estéticos é desaconselhado pelo CBO em pacientes saudáveis. Segundo o conselho, o procedimento é recomendado exclusivamente para pessoas que perderam a visão e pode ser realizado apenas quando a córnea já está comprometida. O Conselho Federal de Medicina (CFM) também não autoriza o uso da técnica com essa finalidade.

“Como em todos os procedimentos cirúrgicos, os principais riscos são de infeção e inflamação do olho operado”, alerta Juliana Feijó, especialista em córnea. Ela ressalta ainda que são poucas as evidências científicas dos efeitos de longo prazo do uso de pigmento no estroma corneano, corroborando a necessidade de cautela na busca pela ceratopigmentação. Outro ponto do alerta do CBO vem do fato da ceratopigmentação dificultar futuros exames e procedimentos oculares, como o mapeamento de retina e a cirurgia de catarata.

Biossegurança

Segundo a médica, mesmo como prática reparadora usada no atendimento de pacientes cegos, a cirurgia só deve ser realizada em um cenário em que sejam observados cuidados de biossegurança e com uma boa orientação pós-operatória, pois trata-se de um ato médico invasivo e de alto risco.

“É muito importante estar atento ao estado prévio do olho a ser operado, uma vez que a patologia de base pode influenciar nas intercorrências, como perfurações em córneas finas, neoplasias [tumores] não diagnosticadas previamente, ou até o desenvolvimento de herpes ocular, ou rejeição de um transplante de córnea preexistente”, acrescenta Juliana. 

Quanto à infraestrutura do local do atendimento, o CBO diz que deve ser realizado em centro cirúrgico e com o paciente anestesiado. No pós-operatório, é imprescindível um seguimento clínico e uso correto dos colírios, para redução de riscos. Para pessoas que pretendem mudar sua imagem com a mudança na cor dos olhos, a indicação é de uso de outras estratégias, bem mais seguras.

De acordo com a presidente do CBO, Wilma Lelis, pessoas com boa saúde ocular que, por motivos estéticos, desejem mudar a cor dos olhos têm como melhor alternativa o uso de lentes de contato cosméticas. Wilma alerta que mesmo elas devem ser usadas sempre com acompanhamento de um oftalmologista e os cuidados de higiene adequados, visto que a lente também interfere na biologia lacrimal e da superfície ocular com potenciais riscos.

“O CBO recomenda que, em qualquer situação, medidas que possam trazer impacto na saúde ocular sejam amplamente discutidas com um médico oftalmologista. Ao fazermos essa orientação, com base em conhecimento técnico e científico reconhecido, queremos proteger a saúde da população e chamar a atenção para eventuais riscos aos quais pode ser exposta desnecessariamente”, concluiu Wilma.

Ataques a navios e mudança de rota podem aumentar preço do petróleo

A intensificação dos ataques a navios comerciais no Mar Vermelho por parte dos rebeldes Houthis, a partir do Iêmen, pode interferir no comércio internacional marítimo. Nos últimos dias, várias companhias marítimas começaram a evitar um dos principais corredores comerciais, o que poderá fazer subir o preço do petróleo e de outros bens, alertam especialistas.

O desvio de uma das rotas de fornecimento mais importantes do mundo tanto para o transporte de matérias-primas, especialmente de petróleo e gás natural liquefeito, como de bens de consumo é suscetível de provocar atrasos no fornecimento e de aumentar os custos. Redirecionar os navios para outras rotas comerciais representa aumento de tempo, custos de combustível e de seguro para o transporte marítimo.

Na sequência dos ataques dos rebeldes Houthis a vários navios ao largo da costa do Iêmen nos últimos dias, grandes transportadoras marítimas como a MSC (Itália/Suíça), Maersk (Dinamarca) ou a Hapag-Lloyd (Alemanha) anunciaram a suspensão temporária da navegação pelo Mar Vermelho, delimitado ao norte pelo Canal do Suez e ao sul pelo estratégico Estreito de Bab al-Mandeb, que separa a Península Ibérica do continente africano. Também a gigante petrolífera britânica BP anunciou a suspensão de todo o trânsito no Mar Vermelho nessa segunda-feira. 

Desde o início da guerra entre o Hamas e Israel que os Houthis, movimento apoiado pelo Irã, declararam o seu apoio ao Hamas e têm como alvo dos ataques os navios que viajam para Israel. Nas últimas semanas, os ataques têm-se intensificado com lançamento de várias rajadas de mísseis e drones contra o Sul de Israel, assim como contra navios com bandeira israelense ou propriedade de empresas de Israel. “A recente escalada de ataques imprudentes dos Houthis com origem no Iêmen ameaça o livre fluxo do comércio, põe em perigo marinheiros inocentes e viola o direito internacional”, afirmou o secretário norte-americano da Defesa, Lloyd Austin.

Rota alternativa

A rota do Mar Vermelho é considerada uma “autoestrada do mar” que liga o Mediterrâneo ao Oceano Índico e, consequentemente, a Europa à Ásia, e é responsável por 12% do comércio mundial, segundo a Câmara Internacional do Transporte Marítimo (ICS, na sigla em inglês), sediada em Londres.

Todos os anos cerca de 20 mil navios passam pelo Canal do Suez, o ponto de entrada e saída ao norte dos navios que atravessam o Mar Vermelho. 

“Atualmente, as mercadorias podem ser sujeitas ao custo adicional de uma rota mais longa”, defendeu Paul Tourret, diretor do Observatório da Indústria Marítima (Isemar), informa a agência France Presse (AFP).

Como alternativa a essa rota fundamental, os navios deverão passar pelo Cabo da Boa Esperança, no extremo sul da África, o que significa aumento de “seis dias à viagem de um navio médio da Ásia para a Europa e poderia acrescentar entre US$ 300 mil e US$ 400 mil ao custo do combustível”, disse Andreas Krieg, professor no King’s College of London.

Uma das maiores companhias marítimas do mundo, a Maersk, anunciou nesta terça-feira que vai redirecionar alguns dos seus navios para essa rota, depois de, na segunda-feira, também a petrolífera BP ter optado por essa solução.

“O que vai ser muito interessante é se os petroleiros continuarem a redirecionar-se e, obviamente, ontem vimos a BP começar a redirecionar alguns dos seus navios em torno do Cabo da Boa Esperança também”, disse à BBC Radio 4 Richard Meade, editor-chefe do jornal de navegação Llyod’s List.

Apesar de até ao momento as alterações no preço do petróleo terem sido mínimas, tendo o preço subido um por cento na segunda-feira, e mantendo-se estável na terça-feira, com o crude de referência Brent a negociar a cerca de 78 dólares (71 euros) por barril, o desvio dos navios ameaça afetar mais do que o aumento do preço do petróleo.”É um mercado muito mais equilibrado que pode ter sérias implicações para a cadeia de abastecimento global”, acrescentou Richard Meade.

De acordo com Paul Tourret, as mercadorias mais afetadas seriam “tudo o que se consome na primavera ou no início do verão”. No entanto, o atraso em toda a cadeia de abastecimento da indústria poderá causar outras dificuldades, especialmente os custos de combustível e de seguro para o transporte marítimo, como explicou à BBC Marco Forgiona, diretor-geral do Instituto de Exportação e Comércio Internacional: “Depois, temos o problema de os navios estarem no lugar errado, os contentores no lugar errado e temos o potencial de congestionamento nos portos e mais atrasos”.

A perturbação no comércio internacional marítimo levou os Estados Unidos a lançarem uma operação naval, apoiada pelo Reino Unido, Canadá, a França, Itália, o Bahrein, a Noruega, os Países Baixos, as Seychelles e a Espanha, para proteger os navios na rota do Mar Vermelho. “É por isso que hoje estou anunciando a criação da Operação Prosperity Guardian”, declarou o secretário norte-americano da Defesa, Lloyd Austin.

Rebeldes Houthis

Apesar do anúncio da criação de uma nova aliança de proteção marítima feita pelos Estados Unidos, os rebeldes Houthis do Iêmen afirmaram que não vão parar os ataques contra os navios comerciais no Mar Vermelho.

“Mesmo que os Estados Unidos mobilizem o mundo inteiro, nossas operações militares não vão parar independentemente do sacrifício que isso nos custe”, declarou Mohammed al-Bukhaiti, importante liderança Houthi, na rede social X. Ele acrescentou que os ataques só cessarão “se Israel parar com os seus crimes e se os alimentos, os medicamentos e o combustível chegarem à população sitiada” na Faixa de Gaza.

O principal porta-voz dos Houthis, Mohammed Abdelsalam, concordou, afirmando também no antigo Twitter que os rebeldes iemenitas agem em “solidariedade ao povo palestiniano e contra o bloqueio da Faixa de Gaza”.

“Não se trata de uma demonstração de força, nem de um desafio a ninguém”, observou, acrescentando que “a aliança formada tem por objetivo proteger Israel”. O porta-voz dos Houthis considerou que “os povos da região têm o direito de apoiar o povo palestiniano tal como a América, que assumiu o direito de apoiar Israel”.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.

Chilenos rejeitam mudança na Constituição pela segunda vez

18 de dezembro de 2023

 

Os chilenos voltaram a rejeitar este domingo a possibilidade de alterar a Constituição, mantendo assim o texto que remonta ao período da ditadura de Augusto Pinochet.

Segundo a autoridade eleitoral, mais de 15 milhões de chilenos foram chamados às urnas. Com mais de 99,55% dos votos apurados, 55,76% votaram contra a nova proposta, um texto mais conservador moral e economicamente. 44,24% dos eleitores apoiaram.

O texto, escrito por uma maioria de eleitores da direita e da extrema-direita, era mais conservador do que aquele que pretendia substituir, tanto moral como economicamente.

A proposta enfrentou forte oposição porque muitos consideraram que significaria uma limitação dos direitos alcançados, incluindo os direitos reprodutivos das mulheres, ao mesmo tempo que teria aprofundado os princípios do mercado livre.