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Ana Sátila se classifica para a semifinal no caiaque cross

Em uma corrida de recuperação, após uma largada que a deixou em último lugar, a brasileira Ana Sátila conseguiu se classificar para a fase semifinal na modalidade caiaque cross. A semifinal será disputada ainda na manhã desta segunda-feira (5).

Após uma largada problemática, Ana Sátila seguiu até os momentos finais na quarta e última colocação, até ultrapassar, nos últimos segundos, a ucraniana Viktoriia Us.

Apesar de ultrapassar a linha de chegada em terceiro lugar, a brasileira acabou ficando com a segunda posição, após desclassificação da britânica Mallory Franklin, após erro no momento de fazer a manobra obrigatória de rolamento, quando o competidor faz um giro completo com o caiaque, mergulhando e retornando à superfície.

Com isso, a prova foi vencida pela francesa Angele Hug. Ela e a brasileira disputarão a semifinal em uma bateria que inclui a britânica Kimberley Woods e a suiça Alena Marx.

A outra semifinal será disputada entre a australiana Noemie Fox, a alemã Elena Lilik, a neo-zelandesa Luuka Jones e a argelina Carline Diana Bouzidi.

Rebeca é ouro no solo e vira maior medalhista olímpica do Brasil

A despedida de Rebeca Andrade da Olimpíada de Paris não poderia ser melhor. Nesta segunda-feira (5), a paulista conquistou a medalha de ouro na prova de solo, alcançando seu quarto pódio na capital francesa. Foi a sexta medalha olímpica dela, que se isolou como atleta brasileira mais laureada na história do evento, superando os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, com quem a ginasta estava empatada.

CAMPEÃ OLÍMPICA!!!!!! 🏆🏆🏆
Um ícone! Uma lenda! A MAIOR ATLETA OLÍMPICA DA HISTÓRIA DO BRASIL! Senhoras e senhores: REBECA ANDRADE!!! 👑👑👑

Para coroar uma campanha ESPETACULAR em Paris 2024, a Rebe conquistou sua QUARTA medalha olímpica desta edição, a sexta no total! Dessa… pic.twitter.com/llBidUPB5G

— Confederação Brasileira de Ginástica (@cbginastica) August 5, 2024

Rebeca obteve 14.166 de nota em sua exibição, superando a favorita Simone Biles. A estadunidense – que, mais cedo, ficou fora do pódio da trave, assim como a brasileira – alcançou 14.133, sofrendo duas penalidades por pisar fora do tablado de competição. Mesmo assim, conseguiu a medalha de prata. O pódio foi completado por Jordan Chiles, também dos Estados Unidos, com 13.766.

A brasileira foi a segunda a se apresentar, ao som de uma combinação das músicas “End of Time”, de Beyonce, e “Movimento da Sanfoninha”, de Anitta. Ela recebeu 8.266 pela execução da série e mais 5.900 da nota de dificuldade das acrobacias. A comissão técnica pediu revisão desta última nota, sem sucesso. A pontuação total (14.166) de Rebeca foi melhor que as do individual geral (14.033) e da classificatória (13.900), mas inferior ao que atingiu na disputa por equipes (14.200).

As atenções, então, voltaram-se para Biles. Ela realizou a série mais complexa da final, com 6.900 de nota de dificuldade. No entanto, em duas acrobacias, pisou com os dois pés fora do tablado, o que diminuiu a nota de execução (7.833) e causou uma penalidade de 0.6. Rebeca ainda teve de aguardar as apresentações da romena Sabrina Maneca-Voinea e de Jordan Chiles para comemorar, emocionada, a vitória no solo.

Este foi o primeiro ouro de Rebeca em Paris. Ela já havia conquistado a prata no individual geral e no salto, além do bronze por equipes. Das finais que disputou, a brasileira não foi ao pódio somente na trave, ficando na quarta posição.

Fora do pódio: Rebeca termina em 4º e Biles em 5º quinto na trave

A ginasta Rebeca Andrade ficou em quarto lugar na prova da trave da Olimpíada de Paris, na França. A paulista obteve 13.933 de nota pela exibição, ficando pouco atrás da italiana Manila Esposito, que conquistou o bronze, com 14.000. Apesar de alguns desequilíbrios na apresentação, a brasileira não teve queda do aparelho.

O ouro foi para a também italiana Alice D’Amato, que atingiu 14.366, enquanto a chinesa Zhou Yaqin, com 14.100, levou a prata. A estadunidense Simone Biles, favorita ao ouro, teve uma queda no fim da apresentação, que custou o lugar no pódio. Com 13.100 de nota, ela ficou na quinta posição. A catarinense Júlia Soares, em sua primeira final olímpica, foi a sétima colocada, com 12.333.

* Texto em atualização.

Alison dos Santos e Matheus Lima vão à semi dos 400m com barreiras

O Brasil terá dois representantes nas semifinais dos 400 metros com barreiras da Olimpíada de Paris, na França. O paulista Alison dos Santos, o Piu, e o cearense Matheus Lima garantiram as respectivas vagas nas baterias desta segunda-feira (5) pela manhã, realizadas no Stade de France. A disputa por classificação à final será nesta terça-feira (6), a partir das 14h35 (horário de Brasília).

Purple track, purple hair 💜

2022 world champ @PiuzeR cruises to an easy 48.75 to advance to the 400m hurdles semi-finals.#Paris2024 #Olympics pic.twitter.com/n6jTobuNbY

— World Athletics (@WorldAthletics) August 5, 2024

Campeão mundial da prova em 2022 e medalhista de bronze nos Jogos de Tóquio, no Japão, um ano antes, Alison disputou a terceira bateria do dia e acabou na terceira posição, em 48s75. O brasileiro, favorito a medalha em Paris, liderou a maior parte do percurso, mas diminuiu o ritmo na reta final e foi ultrapassado pelo estadunidense CJ Allen e o estoniano Rasmus Magi. Mesmo assim, foi o suficiente para se classificar, já que os três primeiros avançavam às semifinais.

Já Matheus cresceu nos metros finais da quinta bateria e avançou com o segundo melhor tempo, com 48s90, ficando atrás somente do jamaicano Malik James-King. Estrante em Olimpíada, o barreirista foi medalhista de prata nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, no ano passado.

RUMO À SEMI! 🏃🏽

Em sua estreia nos #JogosOlímpicos, Matheus Lima termina na segunda posição da bateria, com o tempo de 48s90, e avança à semifinal dos 400m com barreiras.

📸Wander Roberto/COB#TimeBrasil #Paris2024 pic.twitter.com/tncuZiZl0q

— Time Brasil (@timebrasil) August 5, 2024

Principais adversários de Piu na briga pelo ouro, o norueguês Karsten Walholm e o estadunidense Rai Benjamin também avançaram às semifinais sem dificuldades. O primeiro, campeão olímpico em Tóquio e recordista mundial da prova, venceu a segunda bateria com 47s58, enquanto o segundo, prata na última Olimpíada, fez 48s82 e levou a melhor na bateria que abriu as disputas nesta segunda.

A final dos 400 m com barreiras está prevista para sexta-feira (9), às 16h45 (horário de Brasília).

Atleta passa mal e Bélgica desiste da disputa do triatlo misto

O Comitê Olímpico da Bélgica anunciou neste domingo (4) que a equipe do país não participará da prova do triatlo misto dos Jogos de Paris, programada para a próxima segunda-feira (5). Segundo o comitê, a desistência aconteceu após Claire Michel, uma das atletas do time, ficar doente.

A nota não cita mais detalhes sobre o caso, mas uma reportagem publicada pelo jornal belga “La Libre” afirma que Claire foi hospitalizada com problemas intestinais e estomacais. A triatleta teria sido contaminada com a bactéria E.coli após competir no triatlo na última terça-feira (30). O trecho de natação do evento foi realizado nas águas do Rio Sena. No dia anterior (29), o triatlo masculino havia sido adiado por causa da alta concentração de poluição no rio que corta a capital francesa.

Ainda no comunicado, o comitê belga diz esperar que as lições do torneio em Paris sejam aprendidas para futuras competições. “Estamos pensando em dias de treino que possam ser garantidos, dias de competição e formatos que sejam claros com antecedência e circunstâncias que não gerem incertezas entre atletas, comitiva e torcedores”, diz um trecho da nota. Nem o comitê organizador Paris 2024, nem a World Triathlon (federação internacional da modalidade) se pronunciaram sobre o caso. Por enquanto a disputa do triatlo misto segue confirmado para a próxima segunda-feira, a partir das 3h (horário de Brasília).

As notícias sobre o estado de saúde de Claire Michel e a retirada da equipe belga da competição vieram à tona no dia em que mais um treino de natação do triatlo misto foi cancelado. A causa foi novamente o nível de poluição do Sena. O mesmo já havia acontecido no último sábado (3) e também na semana passada, antes das provas individuais da modalidade.

As condições do rio Sena viraram uma das principais fontes de preocupação das autoridades da França para os Jogos Olímpicos. Foram investidos cerca de 1,4 bilhão de euros (o equivalente a mais de R$ 8,5 bilhões) em um sistema para diminuir a contaminação do rio. Na semana de abertura dos Jogos a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, mergulhou no rio para provar que ele estava em boas condições. Mas, após fortes chuvas na cidade, a qualidade ruim da água forçou o cancelamento de treinos e o adiamento da prova de trialto masculino. Além desta modalidade, as competições de natação em águas abertas também estão previstas para serem disputadas no Rio Sena.

Brasil bate Polônia para garantir melhor campanha do vôlei na 1ª fase

A seleção feminina de vôlei derrotou a Polônia por 3 sets a 0 (parciais de 25-21, 38-36 e 25-14), na tarde deste domingo (4) na Arena Paris Sul, para encerrar a primeira fase do torneio olímpico da modalidade com a melhor campanha geral, com 100% de aproveitamento em três partidas e sem perder set algum.

INVICTAS E CLASSIFICADÍSSIMAS! 🔥🇧🇷

Brasil ESMAGA a Polônia por 3 – 0 (25-21, 38-36 e 25-14)!

O último set veio só para mostrar que o segundo foi para dar mais emoção para nós.

A SOBERBA VOLTOU! VAMOS, BRASIL!#JogosOlímpicos #TimeBrasil #Paris2024 pic.twitter.com/GcY33KHMbd

— Time Brasil (@timebrasil) August 4, 2024

Agora, nas quartas de final, o Brasil, que garantiu a liderança do Grupo B, medirá forças, na próxima terça-feira (6), com a seleção da República Dominicana, que encerrou a etapa inicial da competição como terceira colocada do Grupo C.

Em um confronto que valia a liderança do Grupo B, a ponteira Gabi brilhou muito, contribuindo com o total de 21 pontos para a seleção brasileira. Na partida deste domingo a equipe comandada por José Roberto Guimarães entrou em quadra com Roberta, Rosamaria, Thaísa, Carol, Gabi, Ana Cristina e Nyeme (líbero). A novidade foi a incorporação de Natinha ao elenco, que estava como atleta reserva, mas foi acionada na vaga de Lorenne, que se recupera de uma lesão na panturrilha direita.

QUE JOGO, SENHORAS E SENHORES! E QUE UNIÃO DA NOSSA #SELEÇÃOFEMININA! 🥰

QUEM TÁ FELIZ???#VôleiEmParis2024 pic.twitter.com/b3Z8Liomfb

— Vôlei Brasil (@volei) August 4, 2024

Evandro e Arthur Lanci avançam para quartas do vôlei de praia

Os brasileiros Evandro e Arthur Lanci derrotaram os holandeses Matthew Immers e Steven Van de Velde por 2 sets a 0 (parciais de 21/16 e 21/16) para se classificarem para as quartas de final do torneio de vôlei de praia dos Jogos Olímpicos de Paris (França).

BRASIL NAS QUARTAS!🔥🇧🇷

Arthur e Evandro jogam o fino da bola e derrotam a dupla holandesa por 2-0 (duplo 21-16) e avançam para as quarta de final em #Paris2024!

VAMOS, BRASIL!#JogosOlímpicos #TimeBrasil pic.twitter.com/QcUULOjesB

— Time Brasil (@timebrasil) August 4, 2024

Na próxima etapa da competição a equipe brasileira terá um grande desafio, os suecos David Åhman e Jonatan Hellvig, que ocupam a liderança do ranking mundial da modalidade.

Adeus de brasileiros

Mais cedo, André e George deram adeus ao torneio olímpico após perderem para a dupla da Alemanha formada por Nils Ehlers e Clemens Wickler por 2 sets a 0 (parciais de 21/16 e 21/17). Também neste domingo, Carol Solberg e Bárbara Seixas foram superadas nas oitavas de final do torneio feminino pelas australianas Mariafe Artacho e Taliqua Clancy por 2 sets a 0 (24/22 e 21/14) e também acabaram desclassificadas.

Ana Patrícia e Duda

Na próxima segunda-feira (5), a partir das 16h (horário de Brasília), será a vez de Ana Patrícia e Duda tentarem uma vaga nas quartas de final diante da dupla do Japão formada por Akiko e Ishii.

Djokovic vence Alcaraz e conquista título olímpico em Paris

Novak Djokovic completou o Golden Slam de sua carreira quando o sérvio de 37 anos de idade lutou contra o espanhol Carlos Alcaraz em uma magnífica batalha na final olímpica de simples masculino em Roland Garros neste domingo (4).

Depois de sofrer em Pequim, Londres, Rio de Janeiro e Tóquio, Djokovic simplesmente não deixou escapar a medalha de ouro olímpica que lhe escapou por tanto tempo, vencendo o jovem espanhol por 2 sets a 0, parciais de 7-6(3) e 7-6(2) diante de uma multidão encantada na quadra Philippe Chatrier.

Cabeça-de-chave número um do torneio olímpico de tênis masculino, Djokovic, teve uma das melhores atuações de sua carreira para derrotar Alcaraz e se tornar apenas o quinto jogador a vencer todos os quatro Grand Slams de simples e o título olímpico.

Nenhum dos dois jogadores deu um passo atrás em uma disputa feroz em que o primeiro set durou 1 hora e 33 minutos, enquanto eles lutavam pelo controle em uma série de games fascinantes.

Alcaraz cedeu no primeiro tiebreak e, quando foi necessário outro tiebreak para decidir o segundo set, novamente Djokovic encontrou sua melhor forma, selando a vitória com um impressionante forehand vencedor na linha de fundo.

Djokovic rugiu para o céu e, depois de apertar a mão de Alcaraz, ajoelhou-se no centro da quadra antes de subir na multidão e ser abraçado por sua família e equipe.

Alcaraz, de 21 anos de idade, que perdeu o título olímpico, mas conquistou os troféus de Roland Garros e Wimbledon neste ano, estava em lágrimas ao final da partida.

Vôlei de Praia: Carol e Bárbara são eliminadas nas oitavas

Invictas na competição feminina do vôlei de praia em Paris, a dupla Carol Solberg e Bárbara Seixas enfrentou nas oitavas de final a parceria da Austrália, formada por Mariafe Artacho e Taliqua Clancy. As adversárias são as atuais vice-campeãs olímpicas.

Na arena Torre Eiffel, as brasileiras jogaram bem no primeiro set e conseguiram abrir vantagem de 10 a 6. As australianas tentavam diminuir a diferença, mas Carol e Bárbara seguiram liderando o marcador. Com boas defesas, saque forçado e se aproveitando dos erros do time do Brasil, a dupla da Austrália chegou ao empate na reta final da parcial. O equilíbrio se manteve com as duas equipes se alternando na frente. Bárbara e Carol salvaram três set point, mas não conseguiram evitar a vitória australiana por 24/22, na quarta oportunidade de fechar o set.

A segunda parcial começou com as australianas fazendo muitas defesas e aproveitando os contra-ataques. Dessa maneira elas logo abriram vantagem em 4 a 1. As brasileiras não conseguiram manter o ritmo do set anterior. Com isso, as adversárias administraram a vantagem e foram ameaças em poucos momentos no restante da parcial. Mariafe e Clancy fecharam o set em 21/14 e o jogo em 2 sets a 0, eliminando a dupla do Brasil.

André e George

Mais cedo, a dupla brasileira André e George deu adeus ao torneio olímpico, após perder para a dupla da Alemanha, formada por Nils Ehlers e Clemens Wickler por 2 sets a 0, parciais de 21/16 e 21/17. Ainda neste domingo, às 16h, no horário de Brasília, a dupla Evandro e Arthur jogam as oitavas de final contra os holandeses Van de Velde e Immers.

Nesta segunda-feira (5), também às 16h, é a vez de Ana Patrícia e Duda tentarem uma vaga nas quartas de final diante da dupla do Japão formada por Akiko e Ishii.

Jucielen Romeu cai nas quartas e encerra participação do boxe em Paris

Chegou ao fim a participação do Brasil no boxe nos Jogos Olímpicos de Paris. A última brasileira a lutar foi Jucielen Cerqueira Romeu, que buscava uma semifinal na categoria peso-pena, até 57 kg para mulheres, mas foi eliminada pela turca Esra Ylidiz Kahraman.

No combate, a adversária se saiu melhor do que a brasileira no primeiro round, que terminou com todos os cinco juízes apontando vitória da boxeadora da Turquia. No segundo round, Jucielen Romeu melhorou o desempenho no ringue, e conseguiu reverter a desvantagem ganhando a preferência de quatro dos cinco árbitros. Mas a situação se inverteu no terceiro e decisivo round. Foi Esra quem teve o melhor desempenho nos golpes, segundo a avaliação de quatro dos cincos juízes. No fim, a vitória da atleta turca veio nos pontos por 4 a 1.

“Entreguei tudo o que eu podia em cima do ringue. Infelizmente a vitória não veio, mas estou feliz com o meu desempenho. Não vou sair dessa Olimpíada com o sentimento de ‘ah, eu podia’, ‘ah, se eu tivesse feito isso’, porque eu realmente fiz tudo o que estava ao meu alcance. Estou muito feliz com o meu desempenho, por não ter deixado nada para depois. Obviamente triste por não ter conquistado a medalha, por ter chegado tão perto. Mas é isso, cabeça erguida. O trabalho não para. Tentar mais um ciclo. E se der tudo certo na próxima eu consigo a tão sonhada medalha olímpica”, disse a brasileira.

Na semifinal, a turca Esra Kahraman vai enfrentar Lin Yu-ting, de Taiwan, que enfrentou uma situação semelhante à da argelina Imane Khelif. Lin foi reprovada em um teste de gênero realizado pela Associação Internacional de Boxe (IBA), entidade que está suspensa pelo Comitê Olímpico Internacional. Mas o COI aprovou a participação da atleta, assim como a da argelina, afirmando que elas cumprem todos os requisitos médicos necessários para participar do torneio de boxe.

Brasil

Após as três medalhas – um ouro, uma prata e um bronze – na edição de Tóquio, em 2021, havia grande expectativa em relação à participação do boxe brasileiro na Olimpíada de Paris. Afinal, eram dez boxeadores classificados entre as 13 categorias olímpicas. Mas não se confirmou a projeção de, pelo menos, duas medalhas, feita pelo técnico-chefe da delegação, Mateus Alves, antes do início dos jogos. O Brasil conquistou apenas um bronze com Beatriz Ferreira. Atual campeã mundial, a baiana era favorita ao ouro na categoria até 60 kg para mulheres. Mas foi derrotada na semifinal pela irlandesa Kellie Harrington, a mesma que venceu a brasileira na final da Olimpíada de Tóquio.

Nas demais categorias, Caroline Almeida (até 50 kg), Tatiana Chagas (até 54kg), Barbara Santos (até 66 kg), Michael Trindade (até 51 kg), Luiz “Bolinha” Oliveira (até 57 kg) e Abner Teixeira (acima de 92 kg) foram eliminados na luta de estreia. E outros dois boxeadores do Brasil caíram nas quartas de final: Wanderley Holyfield Pereira (até 80 kg) e Keno Marley (até 92 kg).

“O boxe veio com uma expectativa maior do que um bronze. Essa é a questão. Então a gente fica com uma campanha ruim, principalmente a minha equipe masculina, com um desempenho de ringue ruim. O desempenho não foi o que a gente apresenta em todos os eventos. E eu não posso sair satisfeito, como head coach, com apenas um bronze de uma equipe que tem quatro medalhistas mundiais, oito medalhistas pan-americanos”, analisou Mateus Alves, que não garantiu a permanência no posto de chefe do boxe brasileiro para o novo ciclo olímpico até os Jogos de Los Angeles.