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Jogos de Paris: Tati Weston-Webb fica com prata no surfe feminino

A brasileira Tatiana Weston-Webb ficou com a medalha de prata do torneio feminino de surfe dos Jogos Olímpicos de Paris (França) após ser derrotada pela norte-americana Caroline Marks por 10,50 a 10,33, nesta segunda-feira (5) nas ondas de Teahupoo (Taiti).

TATIANA WESTON-WEBB É PRATA EM #PARIS2024! 🥈

A atleta conquista a 1ª medalha do #TimeBrasil no surfe feminino nos #JogosOlímpicos! 🔥🌊

QUE MOMENTO HISTÓRICO! 🇧🇷💪#JogosOlímpicos #Medley pic.twitter.com/zu6OyCRW67

— Time Brasil (@timebrasil) August 6, 2024

Esta foi a segunda medalha do Brasil na modalidade nos Jogos de Paris, após Gabriel Medina ficar com o bronze entre os homens depois de derrotar o peruano Alonso Correa na disputa pelo terceiro lugar.

A disputa

Diante da atual campeã do Circuito Mundial de Surfe (WSL), a gaúcha não teve facilidades, pois, além de enfrentar uma grande adversária, teve de lidar com um mar com poucas ondas. Neste panorama Caroline Marks surfou a primeira boa onda, na qual conseguiu entubar rapidamente para tirar uma nota 7,50.

Alguns minutos depois as condições do mar melhoraram e Tatiana conseguiu uma onda na qual fez algumas manobras para tirar um 5,83. Porém Caroline Marks respondeu com outra onda que lhe valeu uma nota 3,00.

Você entregou tudo e deixou sua marca no Taiti, @tatiwest! 🇧🇷🌊 pic.twitter.com/xscx9snub7

— Time Brasil (@timebrasil) August 6, 2024

Tati ficou pressionada com esta situação. Mas ela mostrou frieza para pegar uma onda quando faltavam apenas dois minutos para o final da bateria que lhe valeu 4,50 pontos, uma boa nota diante das circunstâncias, mas não acima dos 4,68 para ficar com a vitória no final.

Mesa-tenista Bruna Alexandre faz história nos Jogos de Paris

A mesa-tenista Bruna Alexandre fez história nesta segunda-feira (5), pois se tornou a primeira brasileira a disputar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Ao lado de Giulia Takahashi, a catarinense de 29 anos de idade disputou o torneio por equipes de tênis de mesa na Arena Paris Sud 4, onde também jogou na chave de simples.

Nas duplas, Bruna e Giulia foram superadas por uma equipe da Coreia do Sul por 3 sets a 0 (6/11, 5/11, 8/11). Já no individual a catarinense caiu por 3 a 0 (8/11, 5/11, 6/11) diante da sul-coreana Eunhye Lee.

“Foi uma noite muito especial. Vou lembrar disso todos os dias, é realmente inesquecível. Olha essa atmosfera, vou gravar um vídeo e ficar vendo sempre. Quero agradecer a todos os franceses pela torcida aqui para mim”, declarou Bruna.

A primeira atleta a disputar Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

Você fez história, Bruna Alexandre. pic.twitter.com/bTgKD2gg3t

— Time Brasil (@timebrasil) August 5, 2024

Com o feito desta segunda Bruna repete o feito de outras duas atletas: a polonesa Natalia Partyka, que esteve nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Pequim (2008), e a australiana Melissa Tapper, que este nos jogos do Rio (2016), de Tóquio (2020) e de Paris (2024).

“Acho que é muito importante não só pensar no esporte, mas também na inclusão, no meu país e no mundo também, mostrando que tudo é possível, independentemente se você tem só um braço ou só uma perna”, declarou a catarinense, que tem quatro medalhas paralímpicas no currículo: dois bronzes nos Jogos do Rio e uma prata e um bronze em Tóquio.

“Agora eu tenho o sonho de conquistar a medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos. Tem muita diferença técnica do Olímpico para o Paralímpico e estar aqui vai me ajudar muito para o Paralímpico. Eu aprendi muito aqui e vou usar isso”, concluiu.

Gabriel Medina garante bronze para o Brasil no surfe masculino

O brasileiro Gabriel Medina conquistou a medalha de bronze do torneio masculino de surfe dos Jogos Olímpicos de Paris (França) após derrotar o peruano Alonso Correa por 15,54 a 12,43, nesta segunda-feira (5) em Teahupoo (Taiti), na disputa pelo terceiro lugar.

VOCÊ MERECE, GABRIEL!

Um dos maiores da história!

Você PRECISAVA TER uma medalha olímpica!#JogosOlímpicos #TimeBrasil #Paris2024 #Medley pic.twitter.com/xhAVfhw3gD

— Time Brasil (@timebrasil) August 5, 2024

Para conseguir o triunfo o tricampeão mundial teve força mental para se recuperar de uma frustrante performance na semifinal da competição, na qual foi derrotado pelo australiano Jack Robinson por 12,33 a 6,33 em uma disputa na qual acabou surfando apenas uma vez na bateria, sendo muito prejudicado pelas condições ruins do mar de Teahupoo e pela aposta em manter a prioridade para pegar uma boa onda.

Diante de Alonso Correa, Medina mudou completamente a sua estratégia, e, mesmo em um mar pequeno, mostrou toda a sua qualidade técnica para empilhar boas manobras para somar duas notas 7,77 para superar o peruano.

“Fico feliz com a medalha. Eu treinei bastante esse ano para isso. Claro que o foco estava na medalha de ouro, mas sou medalhista olímpico. Fico feliz pelo meu trabalho. Eu sinto que eu merecia muito essa medalha. Sou apaixonado pelo meu país, então fico feliz de ter representado ele muito bem”, declarou Medina sobre a conquista do bronze.

O surfista de São Sebastião também comentou a falta de onda na semifinal, condição que o prejudicou demais: “Faz parte. Temos que saber lidar com o mar. Infelizmente a minha primeira bateria foi de poucas ondas. Mas faz parte do esporte. Fico feliz por ter dado o meu melhor. E isso é o que importa, independente do resultado. Começou de forma triste, mas terminou de forma feliz”.

Tati Weston-Webb garante ao menos a prata para o Brasil no surfe

A brasileira Tatiana Weston-Webb brilhou muito para carimbar a presença na final do torneio feminino de surfe dos Jogos Olímpicos de Paris (França) após superar a costarriquenha Brisa Hennessey por 13,66 a 6,17, nas ondas de Teahupoo nesta segunda-feira (1).

AGORA É OFICIAL! TATIANA WESTON-WEBB ESTÁ NA FINAL OLÍMPICA!

A brasileira ainda melhora sua melhor nota com um 8.33, chega à final olímpica e garante a primeira medalha do surfe feminino na história!

TATIANA, VOCÊ É GIGANTE, TATIANA!

VAMOOOOOS!!!#JogosOlímpicos #TimeBrasilpic.twitter.com/2D1juW1Amg

— Time Brasil (@timebrasil) August 5, 2024

Na grande decisão, ainda nesta segunda, a gaúcha enfrentará a atual campeã mundial do Circuito Mundial de Surfe (WSL), a norte-americana Caroline Marks, que superou a francesa Johanee Defay na outra semifinal.

Medina busca o bronze

Ainda nesta segunda, na disputa masculina Gabriel Medina caiu diante do australiano Jack Robinson por 12,33 a 6,33 e buscará a medalha de bronze contra o peruano Alonso Correa.

Medina perde para australiano e fica fora da final do surfe

O brasileiro Gabriel Medina foi derrotado pelo australiano Jack Robinson por 12,33 a 6,33 e disputará o bronze no torneio masculino de surfe dos Jogos Olímpicos de Paris (França). Na disputa o tricampeão mundial acabou surfando apenas uma vez na bateria, sendo muito prejudicado pelas condições ruins do mar de Teahupoo (Taiti) e pela aposta em manter a prioridade para pegar uma boa onda.

Agora o surfista de São Sebastião disputa a medalha de bronze, ainda nesta segunda, contra o peruano Alonso Correa, que foi superado pelo francês Kauli Vaast na outra semifinal.

A disputa

Após a bateria começar, o australiano Jack Robinson teve que esperar oito minutos para pegar duas ondas na sequência, a primeira muito fraca, que lhe valeu apenas 0,50 ponto, e outra melhor na qual garantiu um 4,50. Logo depois Medina respondeu com uma boa onda, a sua única na disputa, na qual garantiu um 6,33.

Porém Robinson respondeu em grande estilo, conseguindo tirar um tubo da cartola em um mar muito pequeno, que lhe valeu um 7,83, e ficou em situação muito confortável. Com a intenção de assumir a liderança no placar e colocar pressão no adversário, o brasileiro, que passou a ter a preferência para pegar as ondas, apostou na paciência para ter uma boa oportunidade de apresentar seu melhor surfe.

Mas o tempo passou, as boas ondas não vieram e Medina não pegouo mais nenhuma onda, para ver seu adversário vencer para carimbar a passagem para a grande decisão.

Brasil cai diante dos EUA nas quartas e se despede dos Jogos de Paris

A seleção brasileira masculina de vôlei se despediu dos Jogos Olímpicos de Paris (França) após ser derrotada pelos Estados Unidos por 3 sets a 1 (parciais de 26-24, 30-28, 25-19 e 25-19), nesta segunda-feira (5) na Arena Paris Sul, em partida válida pelas quartas de final da competição.

Não deu para o Brasil, no vôlei masculino.

O Brasil é derrotado para os EUA por 3-1 e é eliminado dos Jogos Olímpicos.

Lutaram muito, meninos!#JogosOlímpicos #TimeBrasil #Paris2024 pic.twitter.com/L6OiDNKVIn

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O time do Brasil até começou bem a disputa do primeiro set, chegando a abrir uma vantagem de cinco pontos de vantagem (13 a 8), mas, comandado pelo ponteiro DeFalco, a boa equipe norte-americana conseguiu equilibrar as ações e fechou a etapa com vitória de 26 a 24.

A segunda parcial começou com os Estados Unidos dominantes, convertendo seus ataques e mostrando solidez na defesa para abrir uma vantagem de seis pontos (16 a 10). Porém o técnico Bernardinho realizou duas mudanças que mudaram o panorama do confronto, as entradas de Alan e Adriano nos lugares de Darlan e Leal. Com mais efetividade no ataque e mais segurança na defesa o Brasil se recuperou para conseguir a virada para fechar em 30 a 28.

Porém, a seleção brasileira não conseguiu aproveitar o bom momento na partida e foi muito mal no terceiro set. A equipe de Bernardinho cometeu muitas falhas e não conseguiu em nenhum momento ficar à frente do placar do set, que foi fechado em 25 a 19.

No quarto set o Brasil até começou melhor, abrindo uma pequena vantagem nos minutos iniciais. Porém os norte-americanos assumiram o comando das ações e, mesmo permitindo que a seleção brasileira empatasse em alguns momentos, mostraram superioridade para vencerem por 25 a 19.

Vôlei de praia: Duda e Ana Patrícia garantem vaga nas quartas em Paris

As brasileiras Duda e Ana Patrícia avançaram para as quartas de final do torneio de vôlei de praia dos Jogos Olímpicos após derrotarem as japonesas Akiko Hasegawa e Miki Ishii por 2 sets a 0 (parciais de 21/15 e 21/16), nesta segunda-feira (5) na arena Torre Eiffel.

ANA PATRÍCIA E DUDA AMASSAM JAPONESAS 🔥🇧🇷

Nossa dupla avança para as quartas de final com autoridade e despacham a dupla do Japão por 2-0 (21-15 e 21-16)!

VOCÊS SÃO FFFFF… eras, MENINAS! 💚💛#JogosOlímpicos #TimeBrasil #Paris2024 pic.twitter.com/MXEhNyVFd7

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Na próxima etapa da competição, as atuais líderes do ranking mundial da modalidade terão o desafio de medir forças, na próxima quarta-feira (7), com as letãs Tina Graudina e Anastasija Samoilova, dupla que ocupa a 7ª colocação do ranking mundial.

Evandro e Arthur

O Brasil também continua vivo na disputa por uma medalha no vôlei de praia no torneio masculino, no qual Evandro e Arthur Lanci derrotaram os holandeses Matthew Immers e Steven Van de Velde por 2 sets a 0 (parciais de 21/16 e 21/16) no último domingo (4) para seguirem para as quartas de final, etapa na qual terão um grande desafio, os suecos David Åhman e Jonatan Hellvig, que ocupam a liderança do ranking mundial da modalidade.

Rodrigo Pessoa e Stephen Barcha conquistam vaga para final do hipismo

Os cavaleiros brasileiros Rodrigo Pessoa e Stephen Barcha zeraram o percurso e, ao ficarem entre os 30 melhores colocados na semifinal de salto individual do hipismo, avançam para a final da modalidade nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, marcada para a manhã desta terça-feira (6) na arena montada nos jardins do Palácio de Versailles.

Conduzindo o cavalo Major Tom, Rodrigo Pessoa, ouro nas olimpíadas de Atenas em 2004, zerou o percurso em 77s03, terminando a prova na 17ª colocação. Já Stephan Barcha conduziu o cavalo Primavera e terminou o percurso em 76s03, ficando com o 13ª lugar.

A competição tem 74 conjuntos, sendo que 30 avançaram para a final desta terça-feira. Desses, 20 conseguiram zerar o percurso e os demais completaram o percurso mas com uma falta. Cada falta resulta em uma perda de 4 pontos para o conjunto.

Terceiro competidor brasileiro na prova, Yuri Mansur cometeu algumas faltas e foi eliminado, ao terminar a prova na 62ª posição. Ele conduziu a égua Miss Blue, e completou o recurso em 93s37, ultrapassando o limite de tempo de 79s.

Brasil avança às quartas do tênis de mesa por equipes masculinas

O Brasil se classificou às quartas de final do torneio masculino por equipes do tênis de mesa na Olimpíada de Paris, na França. Nesta segunda-feira (5), a seleção formada por Hugo Calderano, Vitor Ishiy e Guilherme Teodoro superou Portugal, com três vitórias a um no confronto.

Na próxima fase, a equipe brasileira encara o ganhador de França e Eslovênia, que jogam ainda nesta segunda, às 15h (horário de Brasília). O confronto pelas quartas será na quarta-feira (7), às 15h (horário de Brasília).

BRASIL VENCE PORTUGAL! 🔥🇧🇷

Victor Ishiy ganha de virada do seu adversário, Brasil faz 3 – 1 sobre Portugal e avança para as quartas de final no tênis de mesa masculino por equipes.

MANDARAM BRASA, MENINOS!#JogosOlímpicos #TimeBrasil #Paris2024 pic.twitter.com/eSywFKyeeA

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O duelo por equipes é realizado em uma melhor de cinco partidas. Quem vence três, ganha o confronto. Os brasileiros saíram na frente com o triunfo de Vitor (85º do ranking mundial) e Guilherme (122º) sobre Tiago Apolónia (65º) e Marcos Freitas (17º) por 3 sets a 2, com parciais de 12/10, 11/9, 7/11, 8/11 e 12/10.

O jogo seguinte opôs Hugo Calderano, número seis do mundo, contra João Geraldo (71º). O brasileiro venceu o primeiro set por 13/11, após estar perdendo por 10/4. Curiosamente, situação oposta a que ele próprio viveu na semifinal do torneio de simples, diante do sueco Truls Moregard, também no primeiro set. Embalado, Hugo fechou a segunda parcial em 11/5 e a terceira em 11/7, fazendo 3 a 0 e ampliando a vantagem do Brasil no confronto.

Número 6 do mundo, Calderano venceu o primeiro set contra o português João Geraldo (71º) por 13/11 – após estar perdendo por 10/4. – e fechou a segunda  parcial em 11/5 e a terceira em 11/7.- Wander Roberto/COB/Direitos Reservados

Na terceira partida, Guilherme e Marcos Freitas voltaram à mesa, desta vez em duelo de simples. Contra um adversário quase cem posições à frente no ranking, o brasileiro, estreante olímpico, teve dificuldades para impor seu jogo. Após perder o primeiro set por 11/7, Guilherme abriu 10/7 na segunda parcial, mas viu o adversário dar a volta por cima e marcar 12/10. Tranquilo, Marcos fechou o terceiro set em 11/4 e o jogo em 3 a 0, anotando o primeiro ponto de Portugal.

O triunfo forçou a realização de um quarto jogo, opondo Vitor e João Geraldo. Em um primeiro set muito equilibrado, o brasileiro levou a melhor por 14/12. Apesar da reação do português, que venceu as duas parciais seguintes por 11/8, Vitor se manteve na briga, ao ganhar o quarto set por 11/9 e o quinto em um emocionante 14/12. Triunfo por 3 sets a 2 e classificação do Brasil às quartas de final.

Ana Sátila perde vaga para a final e acaba em oitavo no caiaque cross

Ana Sátila não se classificou para a final no caiaque cross feminino dos Jogos Olímpicos Paris 2024. Em uma corrida emocionante, na qual chegou a ocupar a segunda posição, a brasileira acabou se enrolando na última remonta, perdendo a posição para a francesa Angele Hug, classificada para a final ao lado da britânica Kimberley Woods, vencedora da bateria.

Sátila se manteve entre a segunda e a terceira posição, mas acabou sendo superada pelas demais competidoras, ficando na quarta e última posição. A estratégia adotada para a passagem na primeira remonta deu certo, possibilitando a ela assumir a segunda posição, até com uma certa folga.

Na última remonta, baliza que precisa ser contornada pelos competidores, ela acabou perdendo tempo, possibilitando a ultrapassagem de Hug. A quarta posição ficou com a suiça Alena Marx.

Oitavo lugar

Na sequência a brasileira participou de uma outra prova, para disputar o quinto lugar com outras três concorrentes. Ela, no entanto, não foi bem, acabando em quarto na bateria – e, consequentemente, em oitavo no geral da modalidade.

O ouro no caiaque cross feminino ficou com a australiana Noemie Fox. A medalha de prata foi para a francesa Angele Hug; e o bronze, para a britânica Kimberley Woods.