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Chuva causou três mortes em SP; bombeiros procuram dois desaparecidos

As chuvas e ventos ocasionados pela formação de uma tempestade de grande intensidade que atingiu o centro-sul do país causou ao menos duas mortes no estado de São Paulo, segundo informações da Defesa Civil e do corpo de bombeiros do estado. Um homem foi tolhido por uma enxurrada em Campinas, no bairro Jardim Centenário, e encontrado sem vida na manhã de hoje pelos bombeiros. Em Itapira homem de 37 anos estava em um veículo que foi atingido por uma árvore, na manhã de hoje (25), e morreu na hora. Em Itapeva, onde uma mulher foi atingida pela queda de um muro de uma obra, foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada para a Santa Casa do município, onde faleceu.

São procurados uma mulher, que sumiu em enxurrada na noite de ontem, em Campinas, e um que caiu em córrego próximo de um piscinão, na cidade de Itapevi, na região metropolitana de São Paulo. Nas cidades de Jaborandi e Avaré tiveram registro de destelhamentos, com 24 desalojados em cada um dos municípios.

Segundo a defesa civil os acumulados de chuva nas últimas 24 horas, no estado, no começo da manhã, já eram de 111mm em Monte Mor e de 104mm em Hortolândia. Em mais de 40 municípios foram registrados acumulados de mais de 50mm, situação considerada de chuvas intensas com potencial para alagamentos. A tempestade também afetou o fornecimento de energia elétrica: no último boletim da concessionária Enel, às duas da manhã de hoje, a empresa informava 83 mil unidades sem luz.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) o oeste e o noroeste do estado, a partir da Região Metropolitana da capital, estão com alerta para chuvas intensas entre hoje e amanhã, com potencial para queda de árvores e para registros de ventos acima de 60km/h.

Após chuva, mais de 22 mil pessoas estão sem energia elétrica em SP

Um total de 22.135 clientes da Enel, concessionária de energia, estão sem luz na manhã deste domingo (20) no estado de São Paulo, após a chuva desse sábado (19). Segundo a empresa, o número representa 0,27% do total de usuários.

Apenas na capital paulista, são 15.570 imóveis sem energia elétrica, sendo a mais atingida em números absolutos. Na sequência, vem São Bernardo do Campo, com 2.693 clientes sem energia elétrica.

Segundo a Defesa Civil estadual, o domingo será marcado pelo tempo instável em todo o estado, mesmo com a frente fria já se afastando do território paulista.

“As temperaturas não subirão tanto e a sensação térmica será mais amena. Não há risco para tempestades em nenhuma das áreas monitoradas”, informou, em nota.

O órgão acrescenta que há possibilidade para pancadas de chuvas isoladas, seguidas por raios em especial nos municípios que fazem divisa com o sul de Minas Gerais. Além disso, como o solo já está encharcado devido aos acumulados das últimas 24 horas, a Defesa Civil recomenda atenção em áreas mais vulneráveis, pois há risco para transtornos.

 

Mesmo com chuva fraca, São Paulo registra falta de luz em bairros

“Infelizmente está se tornando cada vez mais real a associação entre intempéries climáticas e a falta de energia elétrica na cidade”, desabafou a cirurgiã-dentista aposentada Angela Guidini, neste sábado (19) pela manhã, após mais uma falta de energia em seu apartamento, no bairro da Saúde, em São Paulo (SP). 

Além da casa de Angela e apesar da chuva fraca, outros 111 mil imóveis ficaram sem energia elétrica, conforme a Enel Distribuição São Paulo. Foram 24 cidades na região da Grande São Paulo atingidas pela falta de eletricidade.

Na capital, além da Saúde, os bairros de Pinheiros, Vila Andrade, Jabaquara e Santo Amaro também ficaram sem luz. “Em uma grande metrópole como essa que é a cidade de São Paulo é inadmissível a falta de atenção e de competência com as quais temos convivido diariamente junto à empresa Enel”, criticou a dentista.

Enel

Conforme a distribuidora de energia, a empresa mantém seu contingente mobilizado e atuante neste sábado (19). São 2.400 profissionais de prontidão. “A chuva, de moderada a fraca, atingiu a área de concessão nesta manhã, principalmente as regiões oeste e sul”, informou a Enel, que não disponibilizou os prazos para o restabelecimento no fornecimento.

No bairro da Saúde a energia tinha voltado por volta das 13h30. Mas, segundo o boletim da empresa, até as 15h, 93.452 clientes de cidades da região metropolitana ainda estavam sem luz.

No fim de semana passado, quando uma tempestade atingiu a cidade, aproximadamente 3,1 milhões de clientes da Enel ficaram sem energia elétrica. Em alguns casos, a ausência no fornecimento demorou cerca de uma semana.

Chuva em São Paulo perde intensidade, aponta Defesa Civil

Apesar de seguir em estado de alerta, a Defesa Civil de São Paulo informou, em nota, que a tempestade prevista para o estado neste final de semana perdeu força e o cenário está “mais ameno”.

A previsão era de que a partir deste final de semana haveria forte vendaval, com rajadas de vento de até 70 quilômetros por hora (Km/h). No entanto, o registro mais forte foi ontem (18) à noite, na região de Santana na capital, com ventos de 32,5 Km/h, conforme o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE). 

As informações anteriores davam conta de que São Paulo poderia ser atingido por chuva forte e rajadas de ventos de até 70 Km/h, em níveis semelhantes ao temporal ocorrido no final de semana passado.

O estado de São Paulo segue em estado de alerta até domingo (20), quando ainda poderão ocorrer chuva e ventos fortes.

Apesar de ter perdido intensidade em São Paulo, o temporal ganhou mais força em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. O CGE apontou que as previsões dão conta de acumulados moderados, com chuva principalmente nas cidades da divisa entre Minas e São Paulo.

Nesta semana, um gabinete de crise foi criado, formado por Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, e representantes dos governos estadual e municipal, para monitorar a situação climática no estado.

Brasília registra chuva depois de 167 dias de seca recorde

Os brasilienses vivem nesta segunda-feira um dia de alívio. Depois de uma seca histórica de 167 dias, a maior desde 1963, chove em diversos pontos da capital, do Distrito Federal e do Entorno.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) já previa pancadas de chuva isoladas a partir da tarde de hoje. A mesma previsão se mantém para os próximos dias em razão da convergência de umidade na porção central do Brasil.

No Distrito Federal, também há previsão de diminuição da temperatura máxima, que chegou a 35º C nesta segunda, mas até sexta cai para 30º.

A umidade mínima tende a se elevar de 30% para 40%. A máxima passa de 70% para 85% ao longo da semana.

O Inmet alerta, no entanto, para a continuidade do calor e pede atenção da população para rajadas de vento e possibilidade de chuvas de granizo.

Chuva faz nível do Guaíba voltar a subir em Porto Alegre

As chuvas registradas na região de Porto Alegre nas últimas semanas fez com que o nível das águas do Guaíba voltasse a subir. A alta foi de 51 centímetros em aproximadamente dois dias. 

Nesta quarta-feira (2), às 9h30, foi atingida a marca de 2,72 metros na estação da Usina do Gasômetro. Na segunda-feira (30), às 8h15, o nível estava em 2,21 metros. Os dados são da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA).

O nível de alerta para inundação é de 3,15 metros, e o nível de inundação da cidade é de 3,60 metros. O pico da cheia ocorrida em maio de 2024 foi de 5,35 metros.  

A elevação, no entanto, não deverá continuar a ocorrer nos próximos dias.

A Defesa Civil do estado prevê tempo firme em todas as regiões do estado nesta quinta-feira (3), o que deverá impedir que o nível do Guaíba volte a aumentar.

 

Rio terá sábado de chuva fraca e temperatura em declínio

Por causa da aproximação de uma frente fria vinda do oceano, o sábado (28) na cidade do Rio de Janeiro deverá ter céu nublado e encoberto e chuva fraca a moderada isolada a qualquer hora do dia. Os ventos estarão predominantemente moderados, com a temperatura máxima não ultrapassando os 25ºC, segundo o Sistema Alerta Rio, da prefeitura da cidade. 

Durante a sexta-feira (27), os ventos estiveram moderados com rajadas fortes e as temperaturas entraram em declínio em relação ao dia anterior, com mínima registrada de 19,4ºC às 6h na estação Jacarepaguá do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e máxima registrada de 33,6°C às 13h40 na estação Irajá. 

Entre o domingo (29) e a terça-feira (1º), haverá redução gradativa da nebulosidade, sem previsão de chuva na cidade do Rio de Janeiro. Os ventos estarão predominantemente moderados. Para o domingo, a temperatura máxima começa a subir, chegando aos 28ºC. 

Para segunda-feira, (30) a máxima deve atingir os 31ºC e, para o dia seguinte, a temperatura entra em elevação, chegando aos 34ºC.

 

Chuva ajuda a apagar incêndio no Parque da Serra dos Órgãos, no Rio

A mudança de tempo no Sudeste do país ajudou a acabar com o fogo que consumia parte da vegetação do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, na região serrana do estado do Rio de Janeiro. “Incêndio extinto ontem [17] após as chuvas que caíram na região”, afirmou à Agência Brasil nesta quarta-feira (18) o biólogo Ernesto Viveiros de Castro, chefe do parque.

A unidade – administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) – abrange 20 mil hectares protegidos nos municípios de Teresópolis, Petrópolis, Magé e Guapimirim.

Entre os atrativos para os visitantes há cachoeiras, a maior rede de trilhas do Brasil (mais de 200 quilômetros) e o pico Dedo de Deus, considerado o marco inicial da escalada no país. O parque abriga mais de 2,8 mil espécies de plantas e mais de 750 de aves, mamíferos, anfíbios e répteis.

As chamas tinham começado no dia 10 de setembro e atingiram uma área de difícil acesso conhecida como Travessia Cobiçado x Ventania, o que dificultava o combate ao fogo por 60 pessoas, sendo 36 ligadas ao ICMBio e 24 bombeiros. O trabalho contou com o uso de aeronaves e trincheiras para conter o avanço das chamas.

A Polícia Federal e ICMBio investigam a causa do incêndio. Nas redes sociais, a administração do parque informa que “já foi identificado o ponto de origem nas áreas rurais vizinhas ao parque, com indícios de que a causa tenha sido criminosa”. Em entrevista à Agência Brasil, Viveiros de Castro já havia levantado a suspeita.

A administração acrescenta que não há registro de raios ou incêndios naturais na região. Com o fogo extinto, uma avaliação propiciará informações sobre as dimensões do estrago e o tempo necessário para restauração da vegetação.

“Reforçamos que é proibido usar fogo durante esse período de seca, seja para queimar lixo ou limpar áreas agrícolas. A prática é perigosa e passível de punições severas”, informou a administração do parque.

Brasil tem onda de queimadas

O país vivencia um panorama grave de queimadas e incêndios florestais em 2024. De janeiro a agosto, as chamas atingiram 11,39 milhões de hectares, segundo dados do Monitor do Fogo Mapbiomas, divulgados no último dia 12. De acordo com o levantamento, 5,65 milhões de hectares – área equivalente ao estado da Paraíba – foram consumidos apenas em agosto, o que equivale a 49% do total do ano.

Na terça-feira, os chefes dos Três Poderes da República se reuniram para tratar do tema. O encontro, no Palácio do Planalto, em Brasília, foi uma iniciativa do presidente Lula, que recebeu os presidentes do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco; da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.

Origem criminosa

Ministros também participaram do encontro, entre eles, a titular do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. Na conversa, discutiu-se a origem dos incêndios, atribuída em alguns casos à ação criminosa. O aumento de penas a crimes ambientais esteve na pauta.

Marina tem dito que, no cenário atual, à exceção de causas naturais, “qualquer incêndio se caracteriza como criminoso”. Ela tem reforçado que vigora uma proibição do uso do fogo em todo território nacional.

A Polícia Federal abriu investigação para apurar se as queimadas têm origem criminosa. Há indícios de ações coordenadas.

Nesta quarta-feira, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, autorizou o uso da Força Nacional de Segurança Pública em municípios do Amazonas, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Roraima e Acre para atuar no combate a incêndios florestais durante 90 dias.

Saúde

Com a proliferação de incêndios florestais em diversas regiões do país, nuvens de fumaça se espalham pelo país, alterando paisagens e levantando preocupações também com a saúde humana, que pode sofrer com doenças respiratórias e até mais graves, como surgimento de câncer após exposição prolongada aos componentes tóxicos gerados pelas queimadas e que ficam suspensos no ar.

Conheça as recomendações do Ministério da Saúde.

Rio deve ter um domingo de chuva com a chegada de frente fria

Influenciado por uma massa de ar quente e seca, o céu se manteve claro ao longo desta sexta-feira (13) na cidade do Rio de Janeiro, com ventos fracos a moderados. As temperaturas caíram um pouco em relação a quinta-feira (12), quando os termômetros marcaram 41,1º Celsius (ºC), em Guaratiba, na zona oeste, a temperatura mais alta do inverno. Já a máxima desta sexta-feira chegou a 36,3°C às 12h, na estação Irajá, na zona norte, e a mínima, 18,7°C, às 6h, na estação Jacarepaguá, na zona oeste da capital.

De acordo com o Sistema Alerta Rio, para este sábado (14) o tempo ficará estável, com o céu claro, passando a parcialmente nublado. A previsão indica que os ventos estarão moderados, principalmente pela manhã. Não há previsão de chuva. A temperatura máxima deve atingir 38°C, e a mínima, 21°C. A umidade relativa do ar deve ficar entre 21% e 30%.

No domingo (15), com a aproximação de uma frente fria e de ventos úmidos vindos do oceano, deve haver aumento de nebulosidade e previsão de chuva fraca a moderada, a partir do final da tarde. Os ventos estarão moderados a fortes e as temperaturas entram em declínio. A temperatura máxima deve chegar aos 28ºC.

Para segunda-feira (16) a passagem da frente fria influenciará o tempo na cidade do Rio de Janeiro. O céu estará predominantemente nublado e há previsão de chuva fraca a isolada, a partir da tarde. Os ventos estarão moderados a fortes. A temperatura estará em declínio e a temperatura máxima deve ficar em torno dos 27ºC.

Região Sul poderá ter chuva preta nos próximos dias

A chegada de uma nova frente fria na Região Sul, associada à presença em larga escala de fuligem na atmosfera, pode ocasionar um fenômeno conhecido como “chuva preta” em algumas localidades do sul e sudeste do país. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta que essa água pode apresentar contaminantes, não sendo, portanto, adequada ao consumo e prejudicial ao meio ambiente.

Segundo o Inmet, a chuva preta deve atingir principalmente Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, mas pode se estender a outras áreas, na medida em que vá avançando para o sul de Mato Grosso do Sul e para o Sudeste.

Os meteorologistas explicam que a mistura da fuligem causada pelas queimadas no Brasil, com a umidade oriunda da frente fria vinda da Argentina e do Paraguai, tende a causar o fenômeno – uma espécie de lavagem das sujeiras que subiram à atmosfera, despejando todo esse material na superfície, afetando solo, rios e vegetações.

Previsão do tempo

Os próximos dias serão de chuvas na Região Sul, deslocando-se para áreas de São Paulo e do extremo sul da Região Centro-Oeste. A área central do país, no entanto, permanecerá apresentando altas temperaturas e clima seco, informou o Inmet.

“Duas regiões apresentarão mudanças nos próximos dias no Sul e em áreas do Sudeste. No Sul, serão observadas áreas de instabilidades relacionadas ao ar quente e úmido com origem na Argentina e no Paraguai. Em um primeiro momento, essa nova formação afetará Rio Grande do Sul e Santa Catarina, intensificando chuvas já durante a noite”, explicou à Agência Brasil o meteorologista do Inmet, Heráclio Alves.

Na sequência, essa nova frente fria ficará mais intensa e se estenderá ao Paraná e ao sul de Mato Grosso do Sul. “Em Santa Catarina, esse aumento de intensidade ocorrerá a partir de sábado, e no domingo ela afetará o sul do Paraná e de Mato Grosso do Sul”, acrescentou o meteorologista.

Na Região Sul, a chuva só começará a diminuir entre sábado (14) e domingo (15), quando a frente se deslocará para o estado de São Paulo e para outras áreas do Sudeste. A expectativa é de que, entre domingo e segunda-feira (16), a frente se concentre mais no leste de São Paulo e no Atlântico, pegando tanto a capital como o litoral paulista, já na segunda-feira.

Miolo central

Nas demais regiões do país, predominará a massa de ar quente e seco. O céu terá poucas nuvens. “Essa nebulosidade reduzida representa muito pouca chance de chuvas no miolo central do país, que terá temperaturas elevadas de 41 graus Celsius (ºC) em algumas áreas do Centro-Oeste e do norte brasileiro”, disse Alves.

De acordo com o meteorologista, as temperaturas mais altas serão observadas no sul do Maranhão e do Pará, bem como em Mato Grosso, no Tocantins e nesse miolo, onde a seca já vem ocorrendo.

“Teremos, além de temperaturas altas, índices muito baixos de umidade, podendo chegar a menos de 15% em algumas localidades. Esse ar seco e quente no miolo central se manterá durante a semana”, complementou o meteorologista.