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Chuva deixa 179 mil imóveis sem energia elétrica em São Paulo

A forte chuva que caiu na tarde desta sexta-feira (24) em São Paulo deixou cerca de 179 mil imóveis sem energia elétrica na região metropolitana, segundo a Enel. Até o começo da noite, por volta das 19h30, a concessionária informou que conseguiu restituir cerca de 30% dessas instalações.

Conforme comunicado da distribuidora, o plano de contingência foi acionado, com reforço das equipes em campo, “que seguem trabalhando ininterruptamente para normalizar a energia para 121 mil clientes que estão sem energia, o que equivale a 1,4% dos 8 milhões de unidades atendidas pela empresa na Região Metropolitana de São Paulo, incluindo a capital”.

Na Grande São Paulo, as rajadas de vento chegaram a 70 km/h, provocando danos em alguns trechos da rede elétrica.

Chuva diminui em Santa Catarina, mas chegada de frente fria preocupa

Os impactos das fortes chuvas no litoral catarinense foram amenizados pela situação climática deste sábado (18), que é de sol em boa parte do território, segundo a Secretaria de Estado de Comunicação.

Apesar disso, há indicação de mais chuva no estado, no fim de semana. “A instabilidade volta a ganhar força, com pancadas de chuva, temporais isolados, raios, rajadas de vento e eventual granizo, especialmente nas regiões do litoral e áreas adjacentes.”

A chegada de uma frente fria é esperada para amanhã (19) e segunda-feira (20), acompanhada de temporais intensos. “O risco de danos estruturais por alagamentos, enxurradas, entre outros, é elevado”, informa nota publicada pelo governo.

Desabrigados

De acordo com a Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil há cerca de 320 desabrigados, 995 desalojados. A pasta permanece com o monitoramento do clima e com assistência à população atingida.

“Até o momento, 13 municípios decretaram situação de emergência, devido aos alagamentos, deslizamentos e danos à infraestrutura. De acordo com a previsão da Defesa Civil, novos temporais devem atingir o Litoral no fim de semana”, diz a nota.

Municípios atingidos

As cidades que decretaram emergência são Camboriú, Tijucas, Biguaçu, Florianópolis, Porto Belo, Ilhota, Balneário Camboriú, São José, Palhoça, Governador Celso Ramos, Itapema, São Pedro de Alcântara e Gaspar. Segundo a secretaria, Biguaçu registrou um dos maiores volumes de precipitação, com 434,8 mm de chuva em 48 horas, seguido por Florianópolis (375,6 mm) e São José (357,1 mm)”, completou.

Moradores e comerciantes dos municípios atendidos estão recebendo ajuda humanitária por equipes da Defesa Civil. “Até o momento, Biguaçu, Camboriú, Itapema, Porto Belo, Tijucas e Balneário Camboriú já receberam apoio emergencial. Entre os itens distribuídos estão água potável, cestas básicas, kits de limpeza e higiene pessoal e colchões. Além disso, abrigos foram disponibilizados para a população desalojada.

Bombeiros

Ainda que a situação deste sábado tenha amenizado os impactos, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) reforçou o alerta da Defesa Civil sobre os riscos de deslizamentos na Grande Florianópolis e no litoral norte. O motivo é a saturação do solo, combinada com a previsão de novas chuvas nos próximos dias, o que eleva significativamente o risco de deslizamentos. Como o solo permanece encharcado e sem tempo suficiente para absorver e escoar a água, a corporação orienta a população de áreas de risco a permanecer em alerta.

A recomendação aos que vivem em encostas ou áreas já afetadas pelas chuvas é ficar atenta aos sinais de perigo, como trincas no solo ou movimentação de terra. Se houver qualquer indício de risco, é fundamental buscar imediatamente um local seguro.

Saúde

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) chamou atenção para os perigos de contato com a água contaminada em áreas que sofreram alagamentos, para evitar doenças.

Conforme o superintendente de vigilância em saúde da SES, Fábio Gaudenzi, períodos de chuvas intensas com alagamentos são associados ao aumento nos casos de leptospirose e doenças diarreicas, sendo necessário tomar medidas preventivas.

Os sintomas iniciais da leptospirose, doença grave causada pela bactéria presente na urina de animais contaminados – como ratos, por exemplo – são febre alta, dor de cabeça, mal-estar e dores intensas no corpo, especialmente nas panturrilhas. “Em casos mais graves, podem ocorrer icterícia, dificuldade respiratória e sangramentos, que podem levar a óbito”, Os sintomas podem aparecer até 40 dias após o contato com a água, lama ou esgoto.

“Neste período, as pessoas devem se automonitorar, desencadeando qualquer sintoma como febre, dor no corpo, cansaço, procure um serviço de saúde e avise que teve contato com essa água porque você pode desenvolver a leptospirose”, completou Fábio.

A pasta recomendou ainda que em caso de mordedura, a pessoa deve entrar em contato com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (Ciatox), pelo telefone 0800 643 5252. O serviço funciona 24h.

Com 250 desabrigados, Peruíbe tem previsão de chuva moderada

A Defesa Civil do Estado de São Paulo informou que, no período da tarde, haverá condições para pancadas de chuva de fraca a moderada intensidade no município de Peruíbe, litoral paulista. Há possibilidade ainda de raios e ventos na cidade. Após tempestades nesta madrugada, 250 pessoas ficaram desabrigadas.

As equipes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar Ambiental estão retirando as famílias presas nas áreas alagadas da cidade. O resgate inclui idosos, crianças e animais domésticos. Os desabrigados estão sendo encaminhados ao abrigo emergencial, onde poderão ficar até a situação se normalizar, com alimentação, banho e local para dormir.

Segundo o órgão, os atuais modelos meteorológicos não indicam condições para acumulados significativos, mas recomenda atenção em áreas mais vulneráveis já que o solo está encharcado. 

Para sábado (11) e domingo (12), os dias serão marcados por sol entre nuvens e são previstas chuvas isoladas no período da tarde, de curta e fraca intensidade. Até o momento, não há previsão para acumulados significativos no período.

Após chuva forte e granizo, 250 mil imóveis continuam sem luz em SP

Oito horas após um temporal atingir a região metropolitana de São Paulo, cerca de 250 mil imóveis permanecem sem luz. A maior parte está na capital, 216 mil. O município de São Caetano do Sul, no ABC, ainda tem quase 18 mil domicílios no escuro, 20% do total, conforme dados divulgados pela concessionária Enel. 

São Caetano foi o mais afetado pelo temporal, com problemas generalizados na rede de distribuição, afetando seis em dez usuários durante o dia. A Defesa Civil registrou 50 quedas de árvores e 12 moradores ficaram desalojados, sendo abrigados na casa de parentes. Os bairros mais afetados foram Oswaldo Cruz, Barcelona, Cerâmica, Santo Antônio e Jardim São Caetano. No centro da cidade, dez veículos foram atingidos pela queda da cobertura de um estacionamento. Não houve feridos.

Granizo

A capital chegou a registrar ventos de até 78 km/h, com precipitação de granizo em bairros das zonas leste e oeste. Um córrego transbordou na zona leste, região mais atingida da cidade.

Em Ferraz de Vasconcelos, uma casa desabitada desabou.

No litoral norte, apesar de alerta emitido pela Defesa Civil para Ubatuba, não houve registro de situações de maior perigo, apenas alguns pontos de alagamento em avenidas.

O leste paulista, os demais estados do Sudeste, todo o Centro-oeste e as porções continentais das regiões Norte e Nordeste têm alertas de chuvas fortes, enchentes e deslizamentos para hoje e quarta-feira (8). 

Secretaria recomenda que banhistas evitem mar por 24 horas após chuva

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo reforçou nesta terça-feira (7) orientações à população para evitar o contágio com gastroenterocolite aguda. O aumento de casos da doença, que ocorre principalmente na Baixada Santista, no litoral paulista, está sendo monitorado pelas autoridades de saúde.

Além de redobrar os cuidados com a higiene pessoal e observar as condições sanitárias de bares e restaurantes, a recomendação à população também é evitar tomar banho de mar nas 24 horas seguintes à ocorrência de chuva.

“Não é recomendado tomar banho de mar nas 24 horas após períodos de chuva. Além disso, a lavagem das mãos deve ser intensificada e o consumo de água deve ser limitado àquela de procedência confiável, preferencialmente mineral ou filtrada”, destacou a diretora da Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar da Secretaria de Estado da Saúde, Alessandra Lucchesi.

Segundo a diretora, em caso de sintomas como diarreia, mal-estar, dor abdominal, náuseas e vômito, é essencial reforçar a hidratação. Se os sintomas piorarem, é necessário procurar atendimento médico.

Os banhistas devem ficar atentos às sinalizações sobre a qualidade da água do mar. Os locais com bandeira verde são considerados próprios para banho, já os com bandeira vermelha devem ser evitados.

Na Baixada Santista, das 72 praias monitoradas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), 22 estão impróprias para banho: as sete praias monitoradas de Santos estão impróprias; todas as praias de Bertioga estão adequadas para banho; Guarujá tem 2 impróprias para banhistas; Itanhaém, 2 impróprias; Mongaguá, 3 impróprias; Peruíbe tem as 6 praias adequadas para banho; Praia Grande, 6 impróprias; São Vicente, 2 impróprias; e Cubatão, 1 praia apropriada para banhistas. A situação das praias paulistas pode ser consultada no site da Cetesb.

Gastroenterocolite aguda

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de SP, as principais características da gastroenterocolite aguda e das doenças de transmissão alimentar (DTA) são diarreia aquosa, com muco ou sangue, mal-estar geral, dor abdominal, náusea, vômito e febre.

As orientações para evitar contaminação são: não entrar na água da praia se ela estiver classificada como imprópria pela Cetesb; evitar banhos de mar 24 horas após as chuvas; evitar alimentos mal cozidos; manter os alimentos bem refrigerados, com atenção especial às temperaturas dos refrigeradores e geladeiras dos supermercados onde os alimentos ficam acondicionados.

Também é recomendado levar lanches feitos em casa para passeios e mantê-los corretamente armazenados; observar bem a higiene de lanchonetes e quiosques; lavar as mãos antes de se alimentar ou preparar alimentos; beber água filtrada; e, em caso de diarreia, intensificar a hidratação e, se necessário, buscar atendimento médico.

Chuva forte deixa mais de 1 milhão sem luz nesta tarde em São Paulo

Mais de 650 mil domicílios ficaram sem luz no começo da tarde desta terça-feira (7) na região metropolitana de São Paulo, informou a concessionária Enel.

Por volta das 14h35, a concessionária informava que havia 579.706 domicílios sem atendimento na região.

A cidade mais atingida foi São Caetano do Sul, com 41.855 pessoas sem luz, ou 49,76% dos clientes. No pior momento, 57% dos domicílios da cidade estavam sem energia da distribuidora. São Paulo e Santo André também tiveram mais de 5% dos clientes atingidos, cerca de 500 mil e 18 mil, respectivamente. Segundo a Enel, houve uma ocorrência envolvendo linhas de transmissão da companhia. A empresa informou que, em menos de meia hora, restabeleceu-se o serviço para cerca de 500 mil unidades consumidoras e que manobras remotas continuam sendo feitas na rede para normalizar o serviço o mais rápido possível. 

A prefeitura de São Paulo teve alerta para alagamentos por volta das 13h, para as regiões sudeste e leste da cidade. Na Mooca, houve extravasamento do córrego da Vila Prudente, veio que já retornou às condições normais com o deslocamento do volume ao longo da Bacia do Tietê. A zona sul da cidade e a Marginal Pinheiros permanecem em estado de atenção desde as 12h27. Houve registro de granizo na zona oeste da cidade.

Segundo o Corpo de Bombeiros, houve 75 chamados para quedas de árvores.

Em São Caetano do Sul, uma estrutura metálica de um supermercado cedeu, atingindo carros no estacionamento, mas não houve feridos.

Os ventos na região chegaram a 65 km/h, com registro de quedas de árvores e destelhamento de casas.

Sol movimenta praias do Rio, e noite de Réveillon não deve ter chuva

Turistas e moradores aproveitaram o Sol no último dia do ano e movimentaram as praias do Rio de Janeiro. Em Copacabana, onde ocorre o mais badalado Réveillon do país, os banhistas se depararam, desde cedo, com esquema de segurança.

Desde às 8h, a Avenida Atlântica – que se estende pela orla – foi fechada para trânsito de carros e quem chega a pé precisa passar por barreiras de revista. É proibida a entrada de objetos de vidro ou pontiagudos, bicicletas, bastões de selfie, drones, entre outros. Nada disso impediu que a faixa de areia da praia, sob um céu ensolarado, ficasse bastante cheia.

No entanto, de acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, a nebulosidade na capital fluminense deve aumentar gradualmente até o anoitecer. Ainda assim, a probabilidade de chuva é baixa, de apenas 3%.

Além da tradicional queima de fogos às 0h, o Réveillon de Copacabana contará com apresentações de músicos como Dudu Nobre, Marcelo D2, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Ivete Sangalo e Anitta.

Também haverá shows em outros locais do Rio de Janeiro. Ao todo são 13 palcos espalhados pela cidade. A expectativa da prefeitura é receber cerca de 2,5 milhões de pessoas.

O Instituto Nacional de Meteorologia do Brasil (Inmet), vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária, também prevê céu nublado para a virada do ano no Rio. O serviço aponta ainda um tendência de elevação da temperatura máxima.

O Centro de Operações da prefeitura do Rio de Janeiro aponta que a marca dos 30 graus Celsius (ºC) deve ser superada em todas as suas cinco estações de monitoramento espalhadas pela cidade.
 

Pessoas acampam na Praia de Copacabana no último dia de 2024 – Tânia Rêgo/Agência Brasil

Brasil

Enquanto a probabilidade de chuvas na capital fluminense é considerada baixa, o Inmet emitiu alertas de chuva para boa parte do país. Em todas as regiões, tempestades poderão ser registradas no último dia de 2024 e no primeiro dia de 2025.

Com exceção do litoral dos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, chuvas fortes podem marcar presença em todo o Sudeste. O alerta também vale para quase todo o Sul, ficando de fora apenas porções do Rio Grande do Sul.

No Centro-Oeste, tempestades podem cair sobretudo no Mato Grosso e em Goiás. Já no Norte, são previstas chuvas fortes em todos os estados, com exceção de Roraima e Amapá. No Nordeste, o alerta vale apenas para o sul e o oeste da Bahia e partes do Maranhão e do Piauí.

O alerta do Inmet destaca a possibilidade de ocorrência de ventos intensos e de queda de granizo. São listados ainda possíveis desdobramentos como risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e alagamentos.

 

Pancadas de chuva atingem litoral sul e região metropolitana de SP

O começo da tarde foi de temporais em áreas da região metropolitana de São Paulo e do litoral paulista, em contraste com o tempo estável durante o início da noite. No litoral sul, os postos de medição da SP Águas registraram acumulados na casa dos 60 milímetros (mm) de chuva em Peruíbe. Em Caraguatatuba, no litoral norte, houve registro de 68 mm e, em Ubatuba, de 66mm.

A Defesa Civil estadual relatou que duas pontes ficaram submersas em Ubatuba, sem registro de vítimas ou danos estruturais. Houve alagamentos pontuais em Mongaguá, no centro de Ubatuba e em Praia Grande, onde três famílias foram retiradas de suas casas, que estão interditadas pela Defesa Civil local. Os 12 moradores retirados foram encaminhados para a casa de parentes e são parte dos 545 desalojados registrados no estado este ano.

Na região metropolitana, a cidade de Cajamar foi atingida novamente por temporal, com registro de queda de granizo, que também caiu com intensidade no centro da vizinha Barueri, onde a cobertura de um supermercado cedeu, ferindo levemente quatro pessoas. Também houve registro de alagamentos em Iporanga, na região do Alto Ribeira, sul do estado.

Mais cedo, todo o litoral paulista e parte da região metropolitana tiveram alertas para inundações e deslizamentos pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas para Desastres Naturais (Cemaden). Os mais graves eram relativos à região de Ubatuba, onde o acumulado de chuvas aumenta o risco de deslizamentos. O alerta também englobam as regiões de Juiz de Fora (MG) e Nova Friburgo (na serra fluminense) e se estendem até amanhã. O estado do Espírito Santo também tem alerta ativo até amanhã para deslizamentos. Há risco moderado, ainda, para as regiões sul e central fluminenses, sul/sudoeste e Zona da Mata mineiros, Vale do Rio Doce e regiões metropolitanas de Belo Horizonte e do Rio de Janeiro.

Para a virada do ano há previsão de pancadas de chuva, principalmente na região de Ribeirão Preto, no noroeste paulista, sem acumulados expressivos. Segundo a Defesa Civil estadual, “não há previsão de chuva para a capital paulista no período da noite desta terça-feira, 31, com isso, quem for aproveitar o Réveillon na Paulista terá tempo firme. Na capital, há condição para pancadas de chuva no período da tarde”.

Véspera do Natal no Rio terá temperatura alta e possibilidade de chuva

A previsão do tempo para a véspera do Natal (24) na cidade do Rio de Janeiro indica tempo nublado, com temperaturas máximas próximas de 27°C. Segundo o meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Thiago Souza, existe uma pequena possibilidade de pancadas de chuva bem isoladas. No entanto, essas condições estarão mais concentradas no restante do estado, especialmente entre a tarde e à noite.

Já no Dia de Natal (25), o sol volta a aparecer na capital, alternando com algumas nuvens no céu. “A temperatura aumenta, podendo alcançar os 32°C, e não há previsão de chuva. No restante do estado, as temperaturas também sobem, mas permanecem as chances de pancadas de chuva isoladas entre a tarde e à noite”, informou o meteorologista à Agência Brasil.

No dia do Natal, ainda conforme Thiago Souza, as condições para chuva intensa no estado são maiores entre a tarde e à noite, com destaque para as regiões Serrana, metropolitana, exceto a capital, e norte fluminense.

Estágio 1

O município do Rio de Janeiro voltou ao Estágio 1, às 9h deste domingo. O alerta do Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro foi baseado na ausência de previsão de chuva moderada para as próximas horas.

“O radar meteorológico do Sumaré não detecta núcleos de chuva sobre o município do Rio e regiões adjacentes”, indicou o Sistema Alerta Rio.

O Estágio 1 é o primeiro em uma escala de cinco e representa a falta de ocorrências de grande impacto. “Nesse estágio, podem ocorrer pequenos incidentes, mas que não interferem de forma significativa na rotina do cidadão”, explicou o Alerta Rio.

Para as próximas horas, o céu deve permanecer nublado a parcialmente nublado e o tempo ficará instável na cidade do Rio. “A previsão é de céu parcialmente nublado a nublado, com ocorrência de chuviscos nesta manhã e pancadas de chuva nos períodos da tarde e noite, podendo vir com raios e rajadas de vento moderados a fortes”, informou o Alerta Rio, acrescentando que as temperaturas continuarão estáveis, com máxima prevista de 31°C.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na madrugada e na manhã desta segunda-feira (23), a previsão é de céu nublado com chuvas e ventos fracos. O mesmo deve ocorrer à noite, diferente do panorama da tarde, quando não deve chover.

Nos últimos dias, a capital fluminense tem enfrentado períodos de chuva. Na sexta-feira (20), um temporal de quase 2 horas provocou transtornos na capital. Diversas ruas das zonas sul, oeste e norte ficaram alagadas e o trânsito virou um caos. A ventania forte derrubou várias árvores na cidade. No bairro do Humaitá, na zona sul, uma árvore muito grande caiu e danificou um parquinho infantil. Na Rocinha, maior favela do Brasil, na zona sul, a enxurrada em uma das ruas chegou a levar motos que estavam estacionadas.

Última grande chuva de meteoros do ano ocorre na noite desta sexta

A noite desta sexta-feira (13) promete entregar um magnífico espetáculo em todo o hemisfério Sul, com a última grande chuva de meteoros visível do ano: as Geminídeas, que deve atingir o pico na noite de hoje e madrugada de sábado (14).

No Brasil, as regiões mais ao Norte oferecerão melhor visibilidade para observar a chuva de meteoros, especialmente durante as primeiras horas da madrugada.

O fenômeno ocorre anualmente entre os dias 2 e 21 de dezembro e deve seu nome à constelação de Gêmeos, onde está localizado o radiante: o ponto no céu de onde os meteoros parecem se originar.

Em condições ideais, será possível observar até 150 meteoros por hora no pico. Contudo, a proximidade da Lua cheia diminuirá a visibilidade dos meteoros. Mesmo com a interferência da luminosidade lunar, será possível visualizar os meteoros mais brilhantes, especialmente nas primeiras horas da madrugada.

Para tanto, é preciso direcionar o olhar para longe da Lua. Não é necessário o uso de telescópios ou binóculos.

Segundo o Observatório Nacional (ON), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), ao contrário da maioria das chuvas de meteoros, que se associam a cometas, as Geminídeas têm como objeto parental o asteroide 3200 Phaethon.

Quando este corpo celeste se aproxima do Sol, ele libera partículas que, ao longo dos anos, penetram a atmosfera da Terra, criando os rastros luminosos que vemos no céu. De acordo com o Observatório Nacional, a atividade dessa chuva tem aumentado ano após ano, com a expectativa de atingir o auge por volta de 2050.

Para observar a chuva de meteoros, os astrônomos recomendam ir para locais com pouca poluição luminosa e direcionar o olhar para longe da Lua.

“Mesmo com o impacto da luminosidade lunar, é possível que meteoros mais brilhantes e bólidos sejam visíveis, especialmente nas primeiras horas da madrugada. É importante esperar até que os olhos se adaptem à escuridão — cerca de 20 minutos são suficientes. Não é necessário o uso de telescópios ou binóculos. O ideal é deitar em uma cadeira de praia e sentir-se confortável para esperar que os meteoros apareçam”, informou o observatório.