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Número de médicos no Brasil aumenta 23,6% de 2019 a 2023

O número de médicos no Brasil teve um incremento de 23,6% de 2019 a 2023. É o que aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em nova pesquisa publicada nesta quarta-feira (4). De acordo com a divulgação, em 2023 o Brasil contava com 502,6 mil médicos, 363,1 mil enfermeiros e 952,6 mil técnicos de saúde.

Os dados mostram ainda que no ano passado o Brasil tinha 23,7 médicos para cada 10 mil habitantes. Em 2022, eram 22,5 médicos por 10 mil habitante, abaixo, portanto, de países como México (25,6) e Canadá (25) e acima da República Dominicana (22,3 por 10 mil habitantes) e da Turquia (21,7).

Os números estão reunidos na Síntese de Indicadores Sociais 2024, que traz uma análise produzida pelo IBGE sobre as condições de vida da população brasileira. É um estudo amplo que aborda temas variados como mercado de trabalho, renda, educação, saúde e condições de vida.

O intervalo de 2019 a 2023 compreende o período que ficou marcado pela pandemia de covid-19. O crescimento do número de médicos registrado nesses quinquênio é mais robusto do que o observado no anterior, que vai de 2015 a 2019, quando o avanço foi de 16,4%.

O salto de 2019 a 2023 se deu de forma mais intensa na rede privada. O número de médicos que não atuam no Sistema Único de Saúde (SUS) cresceu 29,7%. Já o grupo que atua na saúde pública recebeu um incremento de 21,2%.

Mas são os enfermeiros que se consolidaram como os profissionais de saúde que mais cresceram durante o período que engloba a pandemia de covid-19. Eles saíram de 260,9 mil em 2019 para 363,1 mil em 2023, uma diferença de 39,2%.

“Os médicos têm maior interesse no mercado de trabalho privado, no mercado de trabalho não-SUS”, observa Clician do Couto Oliveira, analista do IBGE envolvida na pesquisa.

O estudo reúne ainda outros dados que podem ser associados à pandemia de covid-19. O número de leitos complementares no país – destinados à assistência que exige características especiais como unidades de isolamento, isolamento reverso e unidades de terapia intensiva (UTI) ou semi-intensiva – totalizava 59,1 mil em janeiro de 2020, antes de o Brasil decretar a emergência sanitária.

Em julho de 2022, esse número havia saltado para 76,9 mil, mantendo-se estável desde então. Assim, na comparação com o período pré-pandêmico, o país conta com mais de 30% do total de leitos complementares.

O número de tomógrafos também aumentou na mesma proporção. Saiu de 2,3 por 100 mil habitantes em 2019 para 3 por 100 mil habitantes em 2023.

“Esse crescimento se deu em todas as unidades da federação. Mas se deu de forma heterogênea no território e manteve as desigualdades anteriores. Por exemplo, o Distrito Federal já tinha o maior indicador de tomógrafos por habitante e permaneceu como maior. Saltou de 4,6 para 7,2 por 100 mil habitantes”, analisa Clician.

Óbitos

No capítulo sobre saúde, a pesquisa reúne também dados sobre óbitos no país em 2023. Ao todo, foram 1,46 milhão, 8,4% a mais que os 1,35 milhão registrado em 2019, último ano antes da pandemia de covid-19. De acordo com o IBGE, esse crescimento sofre influência dos óbitos por câncer, que subiram 7,7% no período. Os tumores causaram 17% de todas as mortes do ano passado.

Além disso, ao longo de 2023, a covid-19 teria feito mais de 10 mil vítimas, incrementando assim os dados de mortes por doenças virais que, em 2019, haviam sido apenas 173. “Se declarou o fim da da pandemia, mas a covid-19 ainda deixa um saldo significativo de mortes que não ocorriam antes. Em 2019, não havia essa causa”, destaca Clician.

A pesquisa também apresentou dados segmentados por raça e gênero. Chama atenção que, na faixa até 44 anos, morreram 44,2 mil pretos ou pardos em 2023. O resultado é 2,7 vezes acima do número de óbitos de brancos (16,1 mil). Clician chama atenção para o alto número de mortes externas envolvendo jovens pretos ou pardos.

“Esses dados não foram desagregados nessa pesquisa. Mas se sabe que eles são as maiores vítimas relacionadas com mortes violentas. Entre os brancos, a principal causa de morte externa é acidente com automotores – motos e veículos de modo geral”, afirma Clician.

Outro dado destacado pela analista envolvem as mortes por doenças do coração. Na faixa etária entre 30 e 69 anos, esses óbitos somaram 31,2 mil entre homens brancos, número similar aos de câncer.

Já entre homens pretos ou pardos na mesma faixa etária, foram 40,6 mil mortes por doenças do coração, bem acima das 29,9 mil envolvendo tumores. Entre as mulheres, o mesmo se repete: em 2023, as doenças do coração levaram a óbito 18,4 mil brancas e 24,5 mil pretas ou pardas.

Brasil registra mais de 11 mil partos resultantes de violência sexual

A cada ano, 11.607 partos são consequência de violência sexual praticada contra meninas menores de 14 anos de idade. A Lei nº 12.015/2009 determina que esse tipo de violação configura estupro de vulnerável e prevê pena de reclusão de dois a cinco anos.

Elaborada pelo Centro Internacional de Equidade em Saúde, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), com apoio da organização Umane, uma pesquisa verificou mais de 1 milhão de partos do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc) de 2020 a 2022 e constatou que 40% das meninas dessa faixa etária começaram a fazer o pré-natal depois dos primeiros três meses de gestação. A situação não é a adequada.

O pré-natal é um conjunto de medidas capazes de reduzir os riscos de saúde para a mãe e o bebê. Esse acompanhamento inclui colocar as vacinas da gestante em dia, fazer exames laboratoriais, como os de sangue, fezes e urina, e de imagem, como o ultrassom.

Com o objetivo de comparar as proporções e evidenciar que, quanto mais novas as mães, menor é o acesso a esse serviço de saúde, o estudo destaca que a porcentagem de adolescentes de até 19 anos que fizeram pré-natal no primeiro trimestre é 30%.

iniciaram o pré-natal após o primeiro trimestre de gestação. A pesquisa é a primeira a cruzar a faixa etária com dados sobre o início do acompanhamento da gravidez em adolescentes.

Disparidades entre regiões

Os autores que conduziram as análises sublinham as disparidades entre regiões do país. No Norte, quase metade das meninas com menos de 14 anos de idade tiveram a possibilidade de fazer o pré-natal depois de três meses grávidas. No Sudeste, a porcentagem cai para 33%.

As meninas indígenas, especialmente as do Norte e Centro-Oeste, formam o grupo com mais casos de atrasos de pré-natal. Ao todo, 49% delas vivenciaram essa experiência, contra 34% das meninas brancas.

Em relação à escolaridade, o que se identifica é que, quanto menor o tempo de educação formal, maior a chance de o pré-natal ser adiado. Quando as meninas frequentam a escola por menos tempo do que quatro anos, tendem a ter menos acompanhamento (49%).

Outro aspecto especialmente relevante na atual conjuntura do país, como assinalam os autores do estudo, é o fato de que uma em cada sete adolescentes (14%) iniciaram o acompanhamento após 22 semanas de gestação. Quanto a este dado, dizem que serve de argumento para se debater o recente projeto de lei que visa limitar o aborto legal para vítimas de estupro até 22 de semanas de idade gestacional.

Fórum Brasileiro de Segurança Pública

De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), que compila dados sobre violência contra mulher, em 2019 e 2020, foram registrados 42.252 e 35.644 estupros de vulnerável. Em 2021 e 2022, foram notificados 44.433 e 48.921. Vale lembrar que o estupro de vulnerável também se caracteriza quando a vítima é maior de 18 anos, mas não pôde, no momento da agressão sexual, oferecer resistência e se defender. Por isso, são considerados, por exemplo, estupros de mulheres embriagadas, sob efeito de entorpecentes ou com uma deficiência que a impeça de se proteger do agressor.

Conforme aponta a principal autora do artigo que divulga os resultados da pesquisa, a acadêmica Luiza Eunice Sá da Silva, do Centro Internacional de Equidade em Saúde da UFPel, mais do que emitir um sinal sobre a suscetibilidade dos bebês, o quadro que se revela tem relação com as opções de saúde reprodutiva das meninas.

Especialistas já demonstraram que meninas de 10 a 14 anos foram as principais vítimas de estupro, pelo menos no período de 2015 a 2019..

Brasil precisa constitucionalizar o Susp, diz Lewandowski

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse nesta terça-feira (3) que chegou o momento de o país constitucionalizar o Sistema Único de Segurança Pública (Susp). A proposta elaborada pelo ministério está sendo finalizada na Casa Civil, para ser apresentada ao Congresso Nacional nos próximos dias.

Lewandowski foi ao Senado, para audiência na Comissão de Segurança Pública. Ele destacou que o crime organizado se tornou um fenômeno internacional e, em alguns casos, até transnacional, o que reforça a necessidade de ampliar a integração das forças de segurança nos mais diversos âmbitos.

“Nós entendemos que chegou o momento de constitucionalizarmos o Susp, um sistema que foi criado pelo presidente Michel Temer”, disse o ministro ao lembrar que, em 2018, tramitou no Legislativo, sem qualquer contestação, a Lei Ordinária 13.675 que, além de criar o Susp, estabeleceu as normas que unificaram os fundos Nacional de Segurança Pública e o Penitenciário.

Durante a audiência, Lewandowski antecipou alguns detalhes da proposta de atualização dessa lei. Recentemente, o mesmo foi feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em reunião com governadores.

“O Susp visa dar protagonismo um pouco maior a União, no que diz respeito à coordenação das ações de segurança e ao estabelecimento de uma política nacional de segurança, ouvindo o Conselho Nacional de Segurança Pública, que é integrado por representante de estados e municípios”, argumentou o ministro.

Segundo ele, com a PEC serão estabelecidas diretrizes gerais para matéria, de forma a combinar as atuações de todas as forças de segurança do país. “É preciso que tenhamos uma linguagem comum; uma metodologia comum. Não é mais possível que tenhamos 27 boletins de ocorrência distintos; 27 tipos de mandado de prisão; 27 certidões de antecedência; 27 carteiras de identidade expedidas pela Secretaria de Segurança Pública. Precisamos de dados coerentes e uniformes para fazermos um planejamento nacional”.

PRF e PF

A ideia é, entre outros pontos, atualizar a legislação, no sentido de aumentar as atribuições da Polícia Rodoviária Federal (PRF, que passaria a se chamar Polícia Ostensiva Federal) e da Polícia Federal (PF).

Enquanto Polícia Ostensiva Federal, a PRF ficaria responsável por patrulhar rodovias, ferrovias e hidrovias federais, além de proteger bens, serviços e instalações federais. Poderá também prestar auxílio emergencial e temporário às forças de segurança estaduais ou distritais, quando requerido por seus governadores.

“Vamos ampliar atribuições da PRF que, por força da Constituição, está confinada às estradas da União mas que, de fato, já atua como espécie de polícia ostensiva e de auxilio à forças de segurança dos estados. Ela conta com 13 mil agentes em treinados e equipados para exercer com bastante intensidade a sua vocação viária. Ela deixaria de ser exclusivamente rodoviária e passaria a patrulhar também hidrovias e ferrovias”, acrescentou.

O ministro lembrou que já existe uma previsão constitucional visando a criação de uma policia ferroviária que jamais saiu do papel. “Há, portanto, uma omissão constitucional. Em vez de criarmos uma nova força, o que propomos é aproveitar uma força [policial] já existente”, acrescentou.

No caso da Polícia Federal, ela será destinada a apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União, inclusive em matas, florestas, áreas de preservação ou em unidades de conservação, bem como em entidades autárquicas e empresas públicas, além de  apurar infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional – algo que, segundo o ministro, exige repressão uniforme.

“Estamos também explicitando aquilo que a PF já faz. Além das competências tradicionais, ela também atuará na investigação de crimes, no que toca matas, florestas e reservas ambientais brasileiras, além do combate ao crime organizado das milícias privadas, sempre que elas tiverem uma atuação interestadual ou transnacional, nos termos de uma lei a ser determinada pelo Congresso Nacional”, disse o ministro ao se referir às regras que determinarão as hipóteses de atuação da PF.

Vinte mil aposentados já compraram passagens pelo Programa Voa Brasil

Vinte mil pessoas aposentadas pelo Instituto Nacional de Seguridade Social já viajaram ou viajarão para algum destino dentro do país pelo Programa Voa Brasil, do governo federal. Segundo o Ministério de Portos e Aeroportos, os bilhetes dessas passagens foram comprados e emitidos nos últimos quatro meses. No Voa Brasil, as passagens custam até R$ 200 cada trecho.

As viagens foram feitas para 77 cidades. Quase 80% das passagens foram tiradas para São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Recife, Brasília, Salvador, João Pessoa, Natal, Maceió e Belo Horizonte. Essas capitais foram os 10 principais destinos.

As regiões Sudeste (com 44%) e Nordeste (40%) foram as mais procuradas. O Centro-Oeste foi destino de 8% das passagens emitidas; o Sul, 5%; e o Norte, 3%.

Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, os números mostram que o objetivo do governo com o programa está sendo atingido, que é incluir mais brasileiros no transporte aéreo. “Estes aposentados não voavam há pelo menos um ano e estão preenchendo assentos que estariam vazios, já que são disponibilizados pelas companhias aéreas em trechos de elevada ociosidade”, avalia. 

Conforme regras do Voa Brasil, cada pessoa aposentada pelo INSS pode comprar passagens de até dois trechos por ano. A compra deve ser feita exclusivamente no site gov.br/voabrasil.

O ministério alerta que o domínio do Gov.br é o único com  garantia de proteção dos dados pessoais. “Quando receber algum conteúdo referente ao Voa Brasil com links, evite clicar. Entre no site oficial do programa ou acesse por meio do seu login no Gov.br”, informa a pasta. 

O programa, que foi lançado no final de julho deste ano, será estendido para estudantes de baixa renda no primeiro semestre de 2025.

TV Brasil comemora 17 anos com novidades na programação

A TV Brasil, emissora pública da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) completa 17 anos no ar nesta segunda-feira (2). A cada minuto, mais de 183 mil pessoas estão sintonizadas no canal, com a possibilidade de acompanhar os produtos do telejornalismo, atrações infantis, séries, esportes, filmes, teledramaturgia, musicais e entretenimento. 

De acordo com dados da Kantar Ibope Media, atualmente, a TV pública ocupa o quinto lugar entre as emissoras abertas mais assistidas do país, em todos os estados, mais o Distrito Federal. Em 2017, a audiência da TV Brasil alcançava o 27º lugar, na concorrência pela audiência com as grandes redes comerciais de comunicação.

Em 2024, a parceria com as emissoras da Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP) possibilitou o acesso à programação da TV Brasil de mais de 128 milhões de cidadãos. Atualmente, a RNCP conta com a operação 126 afiliadas de televisão e 162 geradoras de rádio, em todo o território nacional.

Para o diretor-presidente da EBC, Jean Lima, a TV Brasil, como emissora pública, cumpre funções que as outras emissoras, por interesse comercial, por vezes, não cumprem. “A TV Brasil é um patrimônio do povo brasileiro, que tem a missão de informar e prestar um serviço público para mostrar nossa identidade, cultura e a nossa pluralidade. E tem também o papel de levar para o cidadão informação de qualidade e conteúdo cultural”.

“O papel da TV Brasil é informar, levar conteúdo de qualidade e, também, entretenimento e cultura e acesso à informação”, declarou o diretor-presidente da EBC, Jean Lima.

Desafios

Em entrevista à reportagem da TV Brasil, o diretor-presidente da EBC adiantou que a emissora terá mais investimentos nos conteúdos nacional e regional; no audiovisual brasileiro; no esporte, com destaque ao futebol feminino; no entretenimento e na produção cultural, e sobretudo, no fortalecimento do jornalismo, que detém a informação cotidiana necessária para ser levada à população brasileira e que tem papel relevante no combate às fakenews.

Jean Lima ressaltou que investimentos estão sendo feitos na produção de conteúdo audiovisual nacional do canal de comunicação. “A EBC lançou o edital histórico com mais de R$ 110 milhões de investimento no audiovisual em sete eixos de atuação, que envolvem a programação infanto-juvenil, infantil, as séries sobre natureza, sobre o meio ambiente, sobre culinária. A ideia também é produzir uma novela, que temos os direitos da escritora Janete Clair, do que era uma radionovela da Rádio Nacional”.

Projeções

Para 2025, o presidente da EBC projeta que a emissora pública será protagonista na cobertura de dois eventos internacionais, a exemplo do que ocorreu nas transmissões de imagens do G20, no Rio de Janeiro, em novembro. No próximo ano, o Brasil assumirá a presidência do Brics, bloco originariamente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e que foi ampliado pela participação de Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes Unidos, Egito e Etiópia. 

O Brasil sediará, também, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP 30, em Belém do Pará, em novembro, “Pretendemos ser a emissora sede nestes dois eventos para transmitir para todo mundo o que é de suma importância para o debate sobre o fortalecimento do multilateralismo e, também, para discutir um mundo mais justo e sustentável.”

Jornalismo

A diretora de Jornalismo da EBC, Cidinha Matos, destaca o fortalecimento do jornalismo da comunicação pública na TV Brasil e o crescimento da participação de emissoras da Rede Nacional de Comunicação Pública com conteúdos que valorizam a diversidade regional e cultural. 

“Nosso jornalismo tem conquistado relevância e credibilidade. Crescemos em audiência, em participação nos grandes debates, e estamos cada dia mais empenhados em levar informação de qualidade, com responsabilidade e prestação de serviço aos nossos telespectadores”.

 

Brasília (DF) 06-04-2023 – Por dentro da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

 

Destaques

A diretora de Conteúdo e Programação da EBC, Antonia Pellegrino, enfatizou o papel da TV Brasil de ser a mídia brasileira que oferece uma programação de qualidade e diversificada, que dialoga com a diversidade da população brasileira, e que tem foco na cultura, educação e informação. 

“É muito importante que a gente consiga acolher toda a diversidade da população brasileira, em uma grade que seja diversa e que traga também a regionalidade. É importante que essas pessoas se reconheçam na TV Brasil, na TV pública.”

 “É importante falar da cultura brasileira e que a TV Brasil seja um veículo do audiovisual brasileiro, da produção independente brasileira. Nós temos hoje uma ampla prateleira de conteúdos brasileiros [na programação da emissora], afirmou a diretora de Conteúdo e Programação da EBC, Antonia Pellegrino.

Pellegrino declarou que os destaques da emissora pública são a TV Brasil Animada, a única programação de uma TV aberta, em nível nacional voltada às crianças, além do jornalismo esportivo, das transmissões de partidas de futebol feminino, da telenovela e dos programas já consolidados na grade deste meio de comunicação, o Sem Censura, com a apresentadora Cissa Guimarães; Dando a Real com Demori, apresentado pelo jornalista Leandro Demori.

A diretora adiantou as novidades da programação da TV Brasil, a partir da próxima semana: a nova temporada do programa Samba na Gamboa, sob comando da cantora e compositora Teresa Cristina, e o programa de culinária Xodó de Cozinha, que será apresentado pela fundadora do projeto Favela Orgânica, Regina Tchelly.

Redes sociais

A TV Brasil também se destacou como a instituição federal com maior engajamento nas redes sociais. De acordo com levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que analisou 136 instituições federais, a emissora se consolidou como o principal meio de comunicação pública digital do país.

De acordo com a diretora Antonia Pellegrino, esse resultado foi alcançado a partir da criação de conteúdos exclusivos e escolhas acertadas do que vai ao ar, e da capacidade da TV pública de estabelecer um diálogo com seu público. 

“Precisamos pensar que a audiência não é medida apenas pelos números das pessoas que assistem pela televisão. Há pessoas que nos assistem por plataformas, pelas redes sociais. Existe uma múltipla variedade de meios para se acessar o conteúdo da TV Brasil”. 

Brasil comemora Dia Nacional do Samba

O Brasil celebra nesta segunda-feira (2) o Dia Nacional do Samba, com eventos programados em diferentes regiões e estados. No Rio de Janeiro, a festa começou antes, com desfiles das escolas de samba do Grupo Especial entre a sexta-feira (29) e o domingo (1º). Mais uma série de festejos está prevista para hoje para homenagear um dos mais populares gêneros musicais do país.

Na zona norte, o bairro de Oswaldo Cruz, onde estão localizadas as escolas de samba Portela e Império Serrano, recebe o Caminho do Samba. Conforme noticiado pela Agência Brasil, a rota turística a ser lançada nesta segunda-feira pela Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) e pela prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro pretende promover o samba enquanto patrimônio cultural e atrair mais turistas estrangeiros.

O lançamento da rota conta com um intervalo com roda de samba e com a tradicional Feijoada da Tia Surica. Também está programada a inauguração do Negro Muro, um mural em homenagem ao sambista Paulo Benjamin de Oliveira, mais conhecido como Paulo da Portela, fundador da escola de samba azul e branca. Com 101 anos de história e 22 títulos, a Portela é considerada a mais antiga escola de samba em atividade.

Ainda na zona norte, a quadra do bloco carnavalesco Bohemios de Irajá, no bairro do Irajá, promove Um Ato ao Samba, iniciativa do Terreiro de Crioulo em celebração ao Dia Nacional do Samba. O Ato ao Samba começa às 16h, na Avenida Monsenhor Félix, 451. “Saúde a nós e viva o samba, Axé”, diz uma publicação sobre o evento.

No bairro de Andaraí, o Renascença Clube, muito ligado à introdução da black music no Brasil, especialmente no Rio de Janeiro, promove a roda de samba Moacyr Luz e Samba do Trabalhador. Em Vila Isabel, na Praça Barão de Drummond, haverá apresentações com as rodas de samba do Barão e Canta Canta, Minha Gente. Além de comemorar a data, o evento dará destaque ao aumento da violência no bairro. Em agosto deste ano, quatro pessoas morreram durante um ataque a tiros na praça que reúne público e sambistas.

“Nosso bairro, que é tão famoso por sua boemia e por suas calçadas musicais, mais uma vez terá o samba como um agente transformador social. O samba é o carro-chefe de Vila Isabel e, em um momento delicado como este, nada mais propício do que o samba pedir paz nessa praça tão famosa por sua alegria e convívio familiar. E, não por acaso, a partitura que se encontra na praça servirá de hino para este momento. Vamos renascer das cinzas, plantar de novo o arvoredo”, declarou o cantor e compositor Raoni Ventapane.

Outras rodas de samba serão realizadas na Pedra do Sal, na Saúde, e no Beco do Rato, na Lapa.

No país

As comemorações do Dia Nacional do Samba não se restringem ao Rio de Janeiro e, em diferentes estados, estão previstos eventos relacionados ao ritmo reconhecido como patrimônio imaterial da cultura brasileira pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 2007.

Em Vila Maria, na zona norte de São Paulo, uma das atrações é o Pagode do João, com o artista João Martins, no Galpão Zona Norte.

Em Brasília, o projeto Rodoviária do Samba, que está na 18ª edição, será na rodoviária do Plano Piloto e homenageará o sambista Marcelo Sena. O artista, conhecido por levar o samba e o pagode do Distrito Federal para os estados da Região Sudeste, como Rio de Janeiro e São Paulo, morreu no ano passado. 

Com a presença de Debinha Ramos e a roda de samba Segunda de Vagabundo, a prefeitura de Natal faz a 16ª comemoração do Dia do Samba na capital do Rio Grande do Norte. O evento será na Rotatória da Vila Rocas e promete “uma celebração vibrante da cultura brasileira”, segundo publicação da prefeitura. 

*Estagiária sob supervisão de Vinícius Lisboa

Morreu Angel Vianna, grande referência da dança do Brasil

A bailarina, coreógrafa e pesquisadora mineira Angel Vianna morreu neste domingo (1º), aos 96 anos. A morte da artista, uma referência da dança no Brasil, foi comunicada em postagens da Angel Vianna Escola e Faculdade de Dança, com sede no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro.

“Com imenso pesar, comunicamos o falecimento da nossa querida Mestra Angel Vianna. Com serenidade ela nos deixou repletos da sua luz e sabedoria. Para sempre Angel!”, diz a nota.

Na nota de falecimento, que não informa sobre a causa da morte, a família informa que fez neste domingo uma cerimônia íntima, em São Paulo, e que, em breve, vai divulgar detalhes sobre a missa de 7º dia no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte.

A formação acadêmica e artística em ballet clássico de Maria Ângela Abras Vianna foi no Ballet de Minas Gerais, com o professor Carlos Leite; em artes plásticas, na Escola de Belas Artes de Belo Horizonte, e em música com o maestro Francisco Masferrer.

O trabalho pedagógico com dança começou ao fundar com o marido Klauss Vianna a Escola de Dança Klauss Vianna, onde foi criado o Balé Klauss Vianna. “Onde também era solista em peças coreografadas pelo próprio companheiro, sempre em busca de um novo balé com características brasileiras”.

Em 1999, recebeu do então presidente Fernando Henrique Cardoso, o Diploma de Admissão na Ordem do Mérito da Cultura, na Classe de Cavaleiro, por suas relevantes contribuições à cultura brasileira. Um outro título relevante foi em 2014, quando Angel Vianna recebeu da presidente Dilma Roussef, a Comenda Máxima Grand Cru, da Ordem ao Mérito Cultural. Além desses, em 2019, recebeu o Título de Cidadã Honorária da Cidade do Rio de Janeiro.

Na área de educação de ensino superior foi professora do corpo docente da Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia de 1963 a 1964; foi titular da Cadeira de Expressão Corporal do Curso em Musicoterapia do Conservatório Brasileiro de Música; e da Cadeira de Expressão Corporal (Educação Física) do Curso de Educação Artística com habilitação em Música.

Com a sua extensa carreira em educação foi também professora da disciplina Educação Artística/Expressão Corporal do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu, com especialização em Educação, uma promoção do governo do Amapá em convênio com o Instituto de Estudos Avançados em Educação (Iesae) da Fundação Getulio Vargas.

“Angel é por todos os motivos a Grande Dama da Dança Nacional, a responsável por um celeiro formador de profissionais com intensa”, diz texto publicado no site da Angel Vianna Escola e Faculdade de Dança.

Brasil leva quatro ouros na etapa final da Copa do Mundo de boxe

O boxe brasileiro terminou a última etapa da Copa do Mundo da modalidade, em Sheffield, na Inglaterra, com nove medalhas. Seis foram conquistadas neste sábado (30), sendo quatro de ouro, com Jucielen Romeu, Luiz Oliveira, o “Bolinha” (ambos da categoria até 57 quilos); Breno de Carvalho, o “Zebim” (até 63,5 kg), e Joel da Silva (acima de 92 kg). Já Rebeca Lima (até 60 kg) e Viviane Pereira, a “Tanque” (até 75 kg), levaram a prata.

Os resultados deram ao Brasil o topo do quadro de medalhas do torneio. Além dos seis pódios deste sábado, o país teve três pugilistas superados nas semifinais na última sexta-feira (29) e que ficaram com o bronze: Tatiana Chagas (até 54 kg), Beatriz Soares (até 66 kg) e Wanderley Pereira, o “Holyfield” (até 80 kg).

A primeira medalha do dia veio com Jucielen, que venceu a inglesa Vivien Parsons pela superioridade na avaliação dos cinco juízes nos três rounds do combate. Nas luta seguintes, Rebeca e Viviane levaram a pior em dois dos três rounds contras as sul-coreanas Yeonji Oh e Suyeon Seong, respectivamente, ficando com a prata.

O Brasil voltou ao topo com Bolinha, ganhando dois rounds ante um do japonês Harada Shudai. Na sequência, Zebim repetiu o resultado do compatriota, batendo Nishiyama Shion, outro pugilista do Japão. Na última luta, Joel venceu os dois primeiros rounds diante do italiano Diego Lenzi, o que encaminhou a conquista do ouro.

A Copa do Mundo faz parte do calendário da World Boxing, nova federação internacional da modalidade, fundada em abril do ano passado para manter o esporte na Olimpíada, após o Comitê Olímpico Internacional (COI) desfiliar a Associação Internacional de Boxe (IBA) por corrupção e falta de governança. A entidade estava suspensa há quatro anos e foi impedida de organizar o pugilismo nos Jogos de Tóquio, no Japão, e Paris, na França.

O boxe está presente na Olimpíada desde 1904, em Saint Louis, nos Estados Unidos. O Brasil foi ao pódio pela primeira vez na Cidade do México, em 1968, com Servílio de Oliveira (bronze). Nos Jogos de Londres, na Inglaterra, em 2012, foram três medalhas, com Adriana Araújo (bronze) e os irmãos Yamaguchi (bronze) e Esquiva Falcão (prata).

Na Rio 2016, Robson Conceição garantiu o primeiro ouro olímpico do país na modalidade. Cinco anos depois, Hebert Conceição repetiu o feito em Tóquio, onde Beatriz Ferreira (prata) e Abner Teixeira (bronze) também conquistaram medalhas. Bia ainda retornou ao pódio em Paris, com o bronze.

Com indicadas a prêmio da Fifa, Brasil revê Austrália em amistoso

Três dias após derrotar a Austrália por 3 a 1 na casa das adversárias, em Brisbane, a seleção feminina de futebol volta a campo para um segundo amistoso contra as anfitriãs. O confronto deste domingo (1º), às 5h45 (horário de Brasília), será no CBUS Stadium, em Gold Coast.

O estádio tem capacidade para 28 mil torcedores, e a expectativa é de casa cheia, já que os ingressos colocados à venda se esgotaram. Desde a última sexta-feira (29) em Gold Coast, as brasileiras conheceram o gramado do CBUS Stadium neste sábado (30), debaixo de chuva.

Entre as jogadoras com as quais o técnico Arthur Elias pode contar no domingo, estão três das seis brasileiras indicadas à seleção feminina da temporada no The Best, prêmio concedido pela Federação Internacional de Futebol (Fifa): a goleira Lorena (Grêmio) e as atacantes Adriana (Orlando Pride, dos Estados Unidos) e Gabi Portilho (Corinthians). Elas integraram a equipe medalhista de prata na Olimpíada de Paris, na França, assim como as zagueiras Tarciane (Houston Dash, dos EUA) e Rafaelle (Orlando Pride) e a atacante Kerolin (North Carolina Courage, dos EUA), também candidatas.

A votação para a seleção da temporada ocorre pelo site da Fifa, após cadastro gratuito. O internauta, primeiro, seleciona a goleira e depois escolhe até quatro defensoras, quatro meio-campistas e três atacantes.

No jogo anterior diante das australianas, no Suncorp Stadium, somente Portilho – que foi a 18ª colocada da Bola de Ouro, premiação da revista France Football – iniciou como titular. Lorena e Adriana entraram no decorrer da partida, nos lugares de Natascha e Amanda Gutierres, respectivamente.

Natascha, aliás, foi uma das quatro jogadoras que saíram do confronto de quinta-feira (28) contundidas e que preocupam para o segundo jogo. Também precisaram serem substituídas as laterais Fê Palermo e Yasmin e a atacante Marília. A zagueira Vitória Calhau, por sua vez, foi expulsa no fim do segundo tempo.

Amanda Gutierres, duas vezes, e Gio Queiróz balançaram as redes para o Brasil em Brisbane. Caitlin Foord descontou para a equipe da casa. Outro destaque da vitória canarinho foi a também atacante Aline Gomes. Uma das principais revelações da nova geração, a jogadora de 19 anos, vendida ao North Carolina Courage pela Ferroviária em julho por pouco mais de R$ 1 milhão, iniciou pela primeira vez um jogo como titular da seleção principal e deu duas assistências.

“Eu estava falando com a Portilho antes, no comecinho, quando a gente já estava no campo para entrar, que estava me sentindo um pouco estranha, um pouco nervosa. Ela falou para que eu jogasse meu futebol, fosse leve, que, se errasse, todas correriam por mim, juntas. Isso me confortou muito. Então pensei: ‘vou jogar futebol’. E deu tudo certo”, disse Aline, em depoimento à CBF TV.

Uma possível escalação brasileira para o amistoso deste domingo: Lorena; Bruninha, Kaká (Isa Haas), Lauren e Fê Palermo (Yasmin); Laís Estevam e Duda Sampaio; Gabi Portilho, Aline Gomes, Amanda Gutierres e Adriana.

Começa hoje o mais longevo festival de cinema do Brasil

Os aficionados pela sétima arte têm, na 57ª edição Festival Brasília do Cinema Brasileiro, oportunidade para dar vazão a esta paixão, acompanhando as dezenas de filmes que vão compor a mostra, repleta também de debates, conferências, masterclasses, apresentações musicais e encontros, além, é claro, das premiações.

O mais longevo festival de cinema do país começa neste sábado (30) e vai até o dia 7 de dezembro. Haverá, em meio à programação, sessões especiais, com filmes voltados ao público infantil e, também, obras cinematográficas antigas, algumas delas, restauradas.

As amostras serão no Plano Piloto e, também, no Gama, em Planaltina e em Taguatinga, até o dia 7 de dezembro.

Programação, locais de exibição e outras informações sobre a 57ª edição estão disponíveis no site do festival ou nas redes sociais do evento.

O ingresso para a cerimônia de abertura é gratuito, bastando ao interessado retirá-lo presencialmente na bilheteria do Cine Brasília a partir das 14h deste sábado. Cada pessoa pode retirar no máximo dois ingressos. A cerimônia está prevista para começar às 20h.

“Conforme a tradição do Festival de Brasília de manter a sua programação amplamente acessível, praticamente todas as sessões da 57ª edição serão gratuitas”, informam os organizadores. 

As sessões também serão gratuitas em Planaltina, Gama e Taguatinga.

No Cine Brasília só será necessário comprar ingressos para a Mostra Competitiva Nacional – até 4 por pessoa -, que custarão R$ 10 a meia e R$ 20 a inteira. 

“A compra e retirada de ingressos deve ser feita de forma presencial, na bilheteria do Cine Brasília, no dia da sessão pretendida, a partir das 14h. Todas as outras exibições têm entrada gratuita, por ordem de chegada e sem retirada de ingressos”, explicam os organizadores.

Abertura

Durante a abertura do festival serão feitas reverências à grande homenageada desta edição, a atriz Zezé Motta, de 80 anos de idade. Ela receberá o primeiro Troféu Candango do 57º Festival de Brasília em celebração ao conjunto de sua obra, composta por 55 filmes e mais de 50 produções para TV, além de 14 álbuns lançados.

Na edição de 1975 do festival, a atriz recebeu o Candango de Melhor Atriz pela atuação no filme Xica da Silva, de Cacá Diegues, motivo pelo qual o filme integra a programação da atual edição.

Será também homenageado o documentarista Delvair Montagner, que receberá, da Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo, um prêmio em reconhecimento ao seu trabalho. Já o prêmio Leila Diniz será concedido à produtora Sara Silveira, pela “extensa trajetória na produção que marcou o cinema brasileiro para sempre”.

Será também homenageado o professor, curador, autor e organizador de publicações João Luiz Vieira, que receberá a Medalha Paulo Emílio Salles Gomes por sua dedicação à pesquisa, preservação e pensamento do cinema nacional.

Debates

É também tradição do Festival de Brasília debates sobre filmes assistidos. A ideia é a de provocar reflexões para os paradigmas da sociedade contemporânea. Esses debates, gratuitos e abertos ao público, serão, em geral, nas próprias salas de exibição, exceto a do filme de abertura e da Mostra Competitiva Nacional, que serão no Hotel Grand Mercure, no Eixo Monumental.

Os debates da mostra competitiva serão transmitidos no canal do festival no YouTube . Serão, ao todo, 27 debates, todos conduzidos por mediadores. 

Nesta edição ocorrerá também a 4ª Conferência Audiovisual, um espaço para debates e proposições com o tema Soberania do Audiovisual Brasileiro em 2024.

O ambiente de mercado será abordado também nas masterclasses do festival, a serem ministradas gratuitamente pelas cineastas Rita von Hunty e Petra Costa, no Cine Brasília, nos dias 1º e 3 de dezembro, respectivamente. Será um espaço destinado a “aprendizado, trocas e debates essenciais para que o público afie o pensamento crítico e mergulhe nas narrativas e estéticas do nosso audiovisual”. A entrada é por ordem de chegada, respeitando a lotação da sala.

Segundo os organizadores, os números do 57º Festival de Brasília demonstram o bom momento do cinema brasileiro. Com 264 projetos inscritos, 102 deles foram selecionados para participar de 179 reuniões exclusivas com os 19 players convidados.