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Transpetro conquista prêmio no Portos + Brasil pelo quarto ano seguido

A Transpetro (Petrobras Transporte S.A) recebeu dupla premiação pelos resultados das operações em seus terminais portuários na 5ª edição do Prêmio Portos + Brasil.

Os terminais de São Francisco do Sul (Tefran), em Santa Catarina, e de Angra dos Reis (Tebig), no Rio de Janeiro, foram contemplados na categoria Crescimento da Movimentação Granel Líquido, em segundo e terceiro lugar, respectivamente. Essa é a quarta vez consecutiva que a empresa é premiada. Promovida pelo Ministério de Portos e Aeroportos, a cerimônia foi realizada nessa quarta-feira (7), em Brasília.

Reconhecimento

“Estamos mais uma vez honrados por receber o Prêmio Portos + Brasil. Este reconhecimento é reflexo do trabalho e dedicação de toda a nossa equipe, que se empenha continuamente em elevar os padrões e promover a excelência em nossas operações. O prêmio reafirma a importância de nosso compromisso com a inovação e a eficiência no setor portuário”, disse o chefe de gabinete da Presidência da Transpetro, Roni Anderson Barbosa.

Em 2023, o terminal de Tefran registrou crescimento de 8,8% em comparação a 2022 na movimentação de produtos, enquanto o Tebig, em Angra dos Reis, apresentou aumento de 26%.

Considerado o Oscar do setor portuário no Brasil, o Prêmio Portos + Brasil avalia a eficiência dos portos públicos e dos Terminais de Uso Privado (TUPs) no país em diversas categorias. Essa análise é feita levando em conta resultados financeiros, de movimentação e de gestão.

Ginástica rítmica: Bárbara Domingos põe Brasil em 1ª final individual

A curitibana Bárbara Domingos, de 24 anos, já alcançou o melhor resultado do Brasil em competições individuais da ginástica rítmica em Jogos Olímpicos. Babi se garantiu entre as 10 finalistas que vão brigar por medalhas na disputa que premia as ginastas mais completas da modalidade. A fase de classificação reuniu ao todo 24 ginastas, que se apresentaram em nos aparelhos bola, arco, fita e maças. A final será na sexta-feira (9) a partir das 9h30 (horário de Brasília).

BABI, VOCÊ É HISTÓRICAAAA!!! 🗣️🗣️🗣️

Em sua PRIMEIRA participação olímpica representando a Ginástica Rítmica do Brasil 🇧🇷, a ginasta alcançou 129.750 pontos! O suficiente para alcançar a PRIMEIRA FINAL OLÍMPICA DA HISTÓRIA da nossa GR INDIVIDUAL! WOW!!!

PARABÉNS BABI! Parabéns… pic.twitter.com/fAiZXllI80

— Confederação Brasileira de Ginástica (@cbginastica) August 8, 2024

Bárbara Domingos estreou se apresentando com a bola. A coreografia foi embalada pela música “Je sui Malade”, interpretada pela cantora belga Lara Fabian. A ginasta se saiu bem, e levou  nota 33.100. 

A apresentação seguinte, a do arco, foi a melhor da brasileira. Ao som de “Circle of Life”, música tema do filme “O Rei Leão”, Babi teve um desempenho excelente e recebeu a nota 34.750, a terceira melhor entre todas as competidoras no aparelho. Ao fim das primeiras duas séries (bola e arcos), Babi despontava na sexta posição geral.

A terceira apresentação do dia foi com a fita, ao som de uma versão da música “Bad Romance”, da multiartista norte-americana Lady Gaga. Em mais uma rotina sem falhas aparentes, a ginasta alcançou a nota 31.700.

Nas maças a exibição de Babi teve como trilha sonora uma versão em samba de “Garota de Ipanema”. A brasileira  teve uma pequena falha, ao deixar um dos dois aparelhos cair no chão. Mas, apesar do contratempo, a curitibana obteve nota 30.200, suficiente para garantir pela primeira vez uma brasileira na final da ginástica rítmica.

Na classificação final, Bárbara Domingos alcançou o somatório de 129.750 e terminou com a oitava melhor nota entre as 10 ginastas classificadas. A melhor nota foi a da italiana Sofia Raffaeli, com 139.100.

Ao contrário do que acontece nas etapas regulares de Copa do Mundo e nos Mundiais de ginástica rítmica, na Olimpíada não há finais por aparelhos. Apenas a final individual geral.

Antes da final individual geral com Babi,  a sexta (9) da ginástica rítmica em Paris começa às 5h, com as eliminatórias das provas por equipes, com participação do Brasil outros 12 países. A equipe brasileira titular conta com Deborah Medrado, Duda Arakaki, Nicole Pírcio, Sofia Madeira e Victoria Borges.

A competição tem início com duas rotinas. Na primeira, os conjuntos se apresentam na prova dos cinco arcos. No segunda, as equipes competem na prova de três fitas e duas bolas. Avançam à final os oito melhores colocadas.

Brasil chega a 99,3% das crianças até 5 anos registradas em cartório

O Brasil tinha 99,3% das crianças de até 5 anos de idade com registro civil em 2022. Em termos absolutos, significa dizer que das 15,3 milhões de meninas e meninos dentro dessa faixa etária, 15,2 milhões tiveram o nascimento registrado em cartórios. O percentual indica evolução em relação à marca de 97,3%, apurada pelo Censo de 2010.

Os dados fazem parte de um suplemento do Censo 2022 divulgado nesta quinta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O percentual de registro antes de a criança completar 1 ano foi de 98,3% em 2022, crescimento de 4,5 pontos percentuais em relação aos dados de 2010 (94,8%).

O registro civil em cartório, além de tornar oficial para o Estado a existência da pessoa, é o passo inicial para garantir a cidadania, que vai da retirada de documentos – a começar pela certidão de nascimento – a acesso a direitos básicos, como matrícula em escola, vacinação, atendimento médico e inclusão em programas sociais, como o Bolsa Família.

A universalização do registro civil no ano 2030, ou seja, garantir que todas as pessoas tenham reconhecimento oficial, é um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

O indicador da ONU estipula a universalização de crianças menores de 5 anos, ou seja, até 4 anos. De acordo com o IBGE, se o Brasil levar em conta apenas esse universo, o índice nacional está em 99,2%.

No Brasil, a Lei 6.015/1973 determina que todo nascimento deve ser registrado dentro do prazo de 15 dias, que é ampliado para até três meses em lugares distantes mais de 30 quilômetros da sede do cartório. A Lei 9.534, de 1997, garante a gratuidade do registro.

Em 2007, o governo federal firmou o Compromisso Nacional pela Erradicação do Sub-registro de Nascimento e Ampliação do Acesso à Documentação Básica. Em 2016, o Marco Legal da Primeira Infância facilitou o registro da criança mesmo sem o nome do pai no documento.

Indígenas

O Censo encontrou 114,2 mil brasileiros de até 5 anos sem registro em cartório, sendo que 10.262 eram indígenas que tinham apenas o Registro Administrativo de Nascimento Indígena (Rani), emitido pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), mas que não corresponde ao registro civil nem substitui a certidão de nascimento.

O analista do IBGE José Eduardo Trindade explica que o Rani é um documento que serve para emissão posterior do registro civil, mas, por si só, não garante os direitos da criança. “O Rani é um caminho para o registro civil. O registro civil, sim, que garante os direitos”, afirma.

Ao classificar a população até 5 anos de idade por “cor ou raça”, os dados do IBGE mostram que a média nacional de crianças registradas (99,3%) se aproxima da média para brancos (99,5%), pretos (99,3%), pardos (99,3%) e amarelos (99,1%). Já a média no caso de indígenas chega apenas a 87,5%. São 20.841 indígenas sem registro em cartório.

Mesmo abaixo dos demais, o índice da população indígena representa um salto de 21,9 pontos percentuais desde a contagem censitária de 2010, quando o percentual era de 65,6%. Os demais grupamentos já superavam 97% no censo anterior.

José Eduardo Trindade defende que a abordagem do Estado para fazer aumentar o percentual de indígenas com registro de nascimento deve ser feito com “cuidado muito grande e com respeito à população”.

“O indígena não é obrigado a fazer o registro civil”, lembra. “Mas, ao mesmo tempo, o Estado o protege para que seja feito o registro para que tenha acesso à saúde, educação, auxílios sociais, previdência. É extremamente importante para os indígenas terem os seus direitos assegurados”, emenda.

Recorte regional

O levantamento revela que das cinco grandes regiões do país, apenas o Norte fica abaixo da média nacional, com 97,3% de pessoas até 5 anos de idade com registro de nascimento em cartório.

Entre as unidades da Federação (UFs), Roraima (89,3%) é a única que fica com percentual abaixo de 90%.

Nenhuma UF alcança a universalização. Paraná, Espírito Santo e Minas Gerais são os estados que mais se aproximam, com 99,7%. O estado mais populoso do país, São Paulo, aparece logo em seguida (99,6%).

Ao se analisar as estatísticas por municípios, o IBGE mostra que 1.908 cidades brasileiras (19,7% do total de municípios do país) tinham 100% das crianças de até 5 anos registradas em cartório. Em 2010, eram 624 (11,2% do total).

No mesmo intervalo de tempo, a quantidade de municípios com cobertura menor que 95% caiu de 441 (7,92%) para 65 (1,17%).

O Rio Grande do Sul se destaca como o estado com maior parcela de municípios que atingiram a universalização. São 42,1% das cidades gaúchas. Santa Catarina (30,5%) e Minas Gerais (30%) figuram na sequência. São Paulo é o quinto colocado, com 26,2% das cidades.

Acre, Amazonas, Roraima, Amapá, Maranhão e o Distrito Federal não tinham uma cidade sequer com universalização do registro civil.

Dentre os dez municípios brasileiros com os menores percentuais de registros em cartório de crianças até 5 anos, sete ficam em Roraima ou no Amazonas. Os menores índices ficam nas cidades roraimenses Alto Alegre (37,7%) e Amajari (48,1%) e a amazonense Barcelos (62,5%). Cada uma delas tinha mais de mil crianças até 5 anos sem registro.

O analista do IBGE pontua que os três municípios comportam parte da Terra Indígena Yanomami. “São regiões que precisam de atenção maior. Temos que pensar em como incluir todos para terem seus direitos adquiridos”, ressalta.

Expectativa

José Eduardo Trindade considera que o Brasil avançou em relação à cobertura de nascimentos e acredita que o país completará o ODS da ONU até 2030. “Estamos próximos da universalização”.

Como um dos caminhos para facilitar o registro das crianças, ele defende que cartórios tenham mais capilaridade em municípios de grande extensão territorial.

Trindade destaca o Marco Legal da Primeira Infância, instituído em 2016, como um dos fatores principais que justificam o avanço do Brasil entre os Censos 2010 e 2022. Além da possibilidade de registro sem o nome do pai, a lei determinou que estabelecimentos de saúde públicos e privados que realizam partos devem ser interligados, por sistema informatizado, aos cartórios.

“A criança sair da maternidade já com registro foi um salto bem grande”, avalia.

Brasil fica fora da final do revezamento 4x100m no atletismo em Paris

Na primeira sessão desta quinta-feira (8) do atletismo nos Jogos Olímpicos de Paris, os atletas do Brasil não conseguiram avançar para as finais. Na segunda bateria das eliminatórias, o quarteto verde a amarelo – Gabriel dos Santos, Felipe Bardi, Erik Cardoso e Renan Gallina – cruzou a linha de chegada com o tempo de 38seg73, o sexto melhor da série.

A marca, no entanto, foi insuficiente para figurar entre as oito melhores da competição, que avançaram à final. O melhor tempo foi obtido pelo time dos Estados Unidos: 37seg47. Uma curiosidade é que a tradicional equipe da Jamaica, detentora dos recordes olímpico e mundial na prova, ficou de fora da final, com a marca de 38seg45.

As eliminatórias do arremesso de peso feminino tiveram a participação de duas brasileiras. No grupo A, Livia Avancini terminou na 15ª colocação, com a marca de 16m26, e ficou fora da final. O mesmo aconteceu com Ana Caroline Silva, que teve como melhor arremesso 17.09 e foi a 11ª colocada no grupo B.

QUEBRADOR DE RECORDES! 💪🏽🇧🇷

Nas classificatórias do lançamento do dardo em #Paris2024, Luiz Maurício bate o recorde sul-americano de 85m57, que pertencia a ele mesmo, e se classifica para a final na quarta posição do Grupo B, com a marca de 85m91! 👏🏼

A disputa pela medalha será… pic.twitter.com/T0syjei8wU

— Time Brasil (@timebrasil) August 6, 2024

Brasil na final do lançamento de dardo 

Ainda hoje, a partir das 15h25 (horário de Brasília), Luiz Maurício da Silva participa da final do lançamento de dardo. O atleta mineiro de 24 anos se classificou na última terça-feira (6) com a sexta melhor marca da eliminatória (85m91), novo recorde sul-americano da prova.

França elimina Brasil no tênis de mesa por equipe

O Brasil foi eliminado pela França, por 3 a 0, nas quartas de final de tênis de mesa por equipe, nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. As parciais do confronto ficaram em 3 a 0; 3 a 1 e 3 a 1. Com o resultado, a equipe francesa enfrentará a favorita China na semifinal.

Na modalidade por equipe, a disputa é feita em uma melhor de cinco partidas. Com isso, vence aquela que obtiver três vitórias. Os embates seguem a seguinte ordem: jogo de duplas; jogo simples; jogo simples; jogo simples; e jogo de duplas.

A equipe brasileira é formada por Hugo Calderano, Vitor Ishiy e Guilherme Teodoro, e a francesa, por Simon Gauzy e os irmãos Alexis e Felix Lebrun.

O primeiro embate foi o jogo das duplas Guilherme Teodoro e Vitor Ishiy contra Simon Gauzy e Alexis Lebrun. Os franceses bateram a equipe brasileira por 3 a 0, com as partidas terminando em 11 a 8; 11 a 9; e 11 a 6. Com o resultado, o Brasil iniciou em desvantagem de 1 a 0 para as partidas seguintes, no individual.

O primeiro set ficou equilibrado até o oitavo ponto, quando a França empata o placar e, com uma cortada carregada de efeito, assume a vantagem no placar, em 9 a 8. O game point em favor da dupla francesa veio após um erro de recepção de Guilherme Teodoro. Um ataque rápido de Alexis Lebrun abre a vantagem de 1 set a zero para os franceses.

No segundo set da primeira partida, a dupla francesa impôs seu ritmo, abrindo vantagem de 8 a 3. Os brasileiros ameaçam uma reação, aproveitando uma sequência de erros dos franceses que possibilitaram a equipe brasileira se aproximarem no placar, fazendo 9 a 7.

A fim de quebrar a sequência de pontos do Brasil, os franceses gastam um pedido de tempo. Na volta, a partida é retomada com equilíbrio, mas a França aproveita a vantagem obtida no início da partida e fecha o segundo set em 11 a 9.

O Brasil inicia o terceiro set da primeira partida de duplas com a obrigação de vencer três sets seguidos, para seguir em vantagem nas partidas seguintes, no individual. Começa bem, abrindo vantagem de 3 a 1 após uma bola revertida por Guilherme Teodoro.

A França reage e empata em 3 a 3 para então virar, em um ataque de Alexis Lebrum. Dali em diante assume a vantagem no placar, deixando a partida em 7 a 4, quando o Brasil pede tempo. Os franceses conseguem manter o ritmo e ampliam a vantagem após o tempo pedido pelo Brasil, chegando a 9 a 5. O match point do primeiro embate veio com uma tentativa errada de paralela, pela dupla brasileira, e a França fecha o set em 11 a 6, abrindo em 1 a 0 o placar das partidas por equipe.

Segundo confronto

O brasileiro Hugo Calderano enfrentou o francês Felix Lebrun no segundo confronto – o primeiro entre as disputas individuais. Apesar de ter um histórico positivo nos confrontos contra Lebrun, Calderon acabou frustrando as expectativas, perdendo o primeiro set por 11 a 6.

O segundo set começou com um rali empolgante que abriu o placar em favor do brasileiro. Após fazer 2 a 0, Calderano acabou deixando o Francês se recuperar e virar a partida em vantagem, fazendo 5 a 2.

O brasileiro conseguiu então se recuperar e, com jogadas de deslocamento e paralelas, empatou em 5 a 5 o set, o que deixou, ainda que momentaneamente, o francês irritado, cometendo erro de ataque que deu, a Calderano, vantagem momentânea no placar, em 6 a 5.

Uma sequência de erros do brasileiro, no entanto, permite a Lebrun reverter o placar, chegando ao gamepoint em 10 a 6 e, na sequência, fechando o set em 11 a 7. A França faz, então, 2 a 0, dependendo de apenas mais um set para ampliar sua vantagem no placar geral.

Lebrun começou forte o terceiro set, abrindo vantagem de três pontos. Pressionado e demonstrando certo nervosismo, Calderano pede tempo. No retorno faz dois pontos seguidos e, em seguida, empata a partida em 4 a 4 para então virar e deixar a partida em 8 a 4 em seu favor.

O francês se recupera até encostar no placar, em 9 a 8. O Brasileiro explora algumas jogadas de efeito, mas erra na recepção e a partida fica empatada em 10 a 10 e, depois, em 11 a 11. Para vencer o set, era necessário abrir vantagem de dois pontos, o que aconteceu em seguida, quando Calderon fechou o set em 13 a 11 – deixando o segundo confronto em 2 a 1.

O quarto set inicia com o francês adotando a estratégia de forçar erros do brasileiro, o que o permitiu abrir rapidamente vantagem de 8 a 2 e, na sequência, vencer o set por 11 a 6. A derrota parcial brasileira, de 2 a 0, foi a última participação de Calderano nos Jogos de Paris.

Terceiro confronto

O terceiro confronto, também individual, foi disputado entre o brasileiro Vitor Ishiy e o francês Alexis Lebrun, que abriu e manteve a vantagem, fechando o set em 11 a 6. O set seguiu equilibrado até o empate em 7 a 7.

O segundo set foi vencido pelo brasileiro por 11 a 9, empatando o embate em 1 a 1, mas o terceiro set acaba colocando Lebrun novamente em vantagem, que o venceu por 11 a 5, deixando o jogo em 2 a 1.

O jogo, então. vai para o quarto set, mas termina com viória francesa por 11 a 7 (3 a 1, no confronto, favorável ao francês). Com a vitória por 3 a 1 neste confronto, a França vence por 3 a 0 no placar geral, eliminando a equipe brasileira.

Brasil terá força máxima na final do skate park

O Brasil terá três representantes na final do skate park masculino, último evento da modalidade nos Jogos Olímpicos de Paris. Nas eliminatórias disputadas pela manhã, Pedro Barros, Augusto Akio e Luigi Cini garantiram nota suficiente para figurar entre os oito atletas que avançaram para a decisão. A disputa pelas medalhas será ainda nesta quarta-feira (7), a partir das 12h30, no horário de Brasília.

Pedro Barros e Augusto Akio participaram da terceira bateria das eliminatórias. Na primeira rodada, ambos conseguiram boas notas, ficando dentro da zona de classificação para a final.

Medalhista de prata na Olimpíada de Tóquio, Pedro Barros recebeu 89.24. E Augusto, que participa da primeira olimpíada da carreira, obteve 88.79. Na segunda volta, Pedro sofreu uma queda e não completou, recebendo uma pontuação muito baixa: 2.83. Augusto Akio começou bem, mas também sofreu uma queda no meio da volta, e recebeu a nota 29.33.

Na terceira tentativa, Barros fazia uma volta com um grau de dificuldade nas manobras ainda mais alto do que na primeira descida, mas caiu a poucos segundos do fim. Mesmo assim ficou com 81.00. Por sua vez, Augusto conseguiu acertar a terceira volta e melhorou um pouco a nota anterior: 88.98.

Outro estreante em Jogos Olímpicos, Luigi Cini participou da terceira bateria. Logo na volta de abertura, o skatista de Curitiba acertou as manobras e obteve a nota 89.10. Na segunda tentativa, Luigi sofreu uma queda e terminou com a nota 29.33. E voltou a cair na terceira tentativa. Mas a nota não fez falta. Luigi avançou para a semifinal.

Ao fim das quatro baterias eliminatórias, Pedro Barros foi o sexto colocado na classificação geral, seguido por Luigi Cini, em sétimo, e Augusto Akio, em oitavo. A melhor nota foi a do australiano Keegan Palmer, que alcançou 93.78 em sua última tentativa.

Uma das atrações das eliminatórias foi a presença de dois veteranos em meio a tantos skatistas mais jovens. Os “vovôs” Andrew Macdonald, do Reino Unido, com 51 anos, e Dallas Oberholzer, da África do Sul, com 49 anos, não se classificaram às finais, mas levantaram o público presente na arena urbana montada na Praça de La Concorde, em Paris.

Brasil ultrapassa marca de 5 mil mortes por dengue

O Brasil já contabiliza 5.008 mortes por dengue em 2024. O número é mais de quatro vezes superior ao registrado ao longo de todo o ano anterior, quando foram notificados 1.179 óbitos pela doença. Há ainda 2.137 mortes em investigação pela doença.

Dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses indicam que o país contabiliza 6.449.380 casos prováveis de dengue. O coeficiente de incidência da doença, neste momento, é de 3.176,1 casos para cada 100 mil habitantes e a letalidade em casos prováveis é de 0,08.

Os dados mostram que 55% dos casos prováveis se concentram entre mulheres e 45%, entre homens. O grupo de 20 a 29 anos responde pelo maior número de infecções, seguido pelos de 30 a 39 anos e de 40 a 49 anos. Já os grupos que registram menos casos são menores de 1 ano, 80 anos ou mais e 1 a 4 anos.

São Paulo concentra a maior parte dos casos prováveis de dengue (2.066.346). Em seguida estão Minas Gerais (1.696.909), Paraná (644.507) e Santa Catarina (363.850). Já os estados com menor número de casos prováveis são Roraima (546), Sergipe (2.480), Acre (4.649) e Rondônia (5.046).

Quando se considera o coeficiente de incidência da doença, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar, com 9.749,7 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Em seguida estão Minas Gerais (8.266,9), Paraná (5.632,2) e Santa Catarina (4.781,5). Já as unidades federativas com menor coeficiente são Roraima (85,8), Sergipe (112,2), Ceará (138,9) e Maranhão (162,1).

 

Brasil termina em 7° no revezamento da marcha atlética

O Brasil terminou fora do pódio no revezamento da marcha atlética, modalidade que fez a estreia em Jogos Olímpicos na edição de Paris. A equipe formada por Caio Bonfim e Viviane Lyra cruzou a linha de chegada na 7ª posição, com o tempo de 2h54min08.

Os brasileiros tentavam a segunda medalha do país na modalidade. Na quinta-feira (1), Caio Bonfim havia conquistado a inédita prata na prova dos 20 quilômetros (km) para homens da marcha atlética.

O revezamento misto é composto por quatro etapas que, juntas, totalizam a distância de uma maratona (42,195 km). Os atletas homens fazem a primeira parte, dando lugar na sequência para as mulheres. Depois voltam os homens e, por fim, as mulheres encerram o percurso.

Na prova, Caio Bonfim chegou a figurar no pelotão principal durante grande parte do percurso. Mas na sequência dos revezamentos, a dupla não conseguiu sustentar o ritmo e ficou longe dos primeiros colocados.

A medalha de ouro foi para os espanhóis Maria Perez e Alvaro Martins – ambos medalhistas também na prova individual: ela foi prata e ele, bronze – com o tempo de 2h50min31.

A prata ficou com o Equador, com a dupla formada pelo campeão olímpico masculino Brian Pintado e por Glenda Morejon. Eles fizeram a marca de 2h51min22, apenas 16 segundos à frente dos medalhistas de bronze, Jemima Montag e Rhydian Cowley, da Austrália.

Brasil cai diante da Noruega e se despede no handebol feminino

O Brasil está fora da disputa por medalhas do handebol feminino nos Jogos Olímpicos de Paris (França). Isto porque, em partida realizada nesta terça-feira (6), a seleção foi derrotada por 32 a 15 pela Noruega em confronto válido pelas quartas de final.

Handebol brasileiro entre os 8 melhores do mundo.

Chegamos às quartas de final dos jogos olímpicos e pegamos uma das seleções mais fortes do mundo.

O Brasil perdeu para a Noruega por 32-15, mas saiam de cabeça erguida, meninas! Jogaram muito!#JogosOlímpicos #TimeBrasilpic.twitter.com/PSzJUYo6wn

— Time Brasil (@timebrasil) August 6, 2024

Após este revés o Brasil fechou a participação nos Jogos de Paris com apenas duas vitórias, contra a Espanha e Angola, ambas na fase inicial da competição. A derrota para a Noruega foi a quarta na atual edição do megaevento esportivo, após as quedas diante de Hungria, Holanda e França.

Derrota para Noruega

A Noruega, que já conquistou medalhas olímpicas no handebol feminino em sete oportunidades, se mostrou um adversário duro desde o primeiro minuto de partida. Apostando nas jogadas pelos flancos, e contando com várias falhas na defesa brasileira, as europeias chegaram ao intervalo com uma vantagem significativa no placar: 16 a 8.

Na etapa final o Brasil encontrava muitas dificuldades no ataque, enquanto a Noruega continuava a aproveitar as oportunidades criadas para ampliar e fechar o confronto em 32 a 15.

Brasil para nos EUA e se despede do basquete nos Jogos de Paris

Trinta e quatro segundos. Este foi o tempo total no qual o Brasil esteve à frente do placar contra os Estados Unidos nas quartas de final do basquete masculino em Paris, nesta terça (6). Favorita absoluta, a seleção norte-americana resolveu o confronto antes mesmo do intervalo e avançou sem dificuldades ao derrotar os brasileiros por 122 a 87. A missão que parecia impossível na teoria se comprovou difícil na prática. O Brasil se despede com uma vitória em quatro jogos, mas uma campanha que incluiu uma classificação ao mata-mata apenas pela segunda vez em 28 anos.

USA 🇺🇸 STROLL INTO THE SEMI-FINALS!#Paris2024 x #Basketball pic.twitter.com/8FPvSC1xwp

— FIBA (@FIBA) August 6, 2024

Diante de um adversário de potência, que conta com diversas estrelas de primeira prateleira da NBA, a liga de basquete profissional mais forte do mundo, o Brasil se viu em desvantagem de dois dígitos praticamente o tempo todo a partir da metade do primeiro quarto. No segundo quarto, uma sequência positiva diminuiu o deficit para oito pontos, mas os norte-americanos encaixaram uma corrida de 21 a 2 para ir para o intervalo vencendo por 27 (63 a 36).

O Brasil conseguiu equilibrar a produção no terceiro quarto, quando até saiu vencedor (35 a 31 na parcial), mas os americanos, bastante relaxados e ainda com larga frente no placar, concluíram a partida sem maiores dificuldades.

Bruno Caboclo, com 30 pontos, teve os números mais expressivos entre todos os atletas. Os Estados Unidos, no entanto, rodaram bastante o elenco. Nenhum dos doze atletas ficou em quadra por mais que 21 minutos, praticamente a metade de um jogo. Nenhum dos cinco titulares (LeBron James, Stephen Curry, Devin Booker, Jrue Holiday e Joel Embiid) atuou por mais que 17 minutos. Booker, com 18 pontos, foi o cestinha do Dream Team.

A despedida da seleção brasileira dos Jogos Olímpicos de Paris foi também o adeus do armador Marcelinho Huertas à camisa da equipe nacional. Huertas, de 41 anos, registrou nove pontos e cinco assistências. Ele participou de três Olimpíadas (Londres, Rio e Paris).

Foram 20 anos de Seleção Brasileira! 🇧🇷❤️
Um dos maiores gênios do basquete brasileiro se despede da nossa seleção. Obrigado, Marcelinho Huertas, por tantas memórias, assistências incríveis e liderança em quadra. pic.twitter.com/uv1XusOEOc

— Basquete Brasil – CBB (@basquetebrasil) August 6, 2024

Já a seleção dos Estados Unidos avança para encarar a Sérvia, que eliminou a Austrália, na semifinal. As duas equipes já se enfrentaram na primeira fase, com vitória norte-americana. O cenário se repete na outra semifinal. França e Alemanha, que inclusive estavam no grupo do Brasil, voltarão a duelar nas semifinais após passarem, respectivamente, por Canadá e Grécia.

Ambas as semifinais acontecerão na próxima quinta-feira (8), com os medalhistas sendo decididos no sábado (10). Os Estados Unidos tentam o quinto ouro consecutivo entre os homens. A Iugoslávia, nação que deu origem à Sérvia após seu desmembramento, tem um ouro conquistado em Moscou (1980). França e Alemanha buscam subir no lugar mais alto do pódio pela primeira vez. A Alemanha, aliás, não possui medalhas olímpicas no basquete masculino.