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Brasil encerra Mundial de Atletismo com mais seis medalhas

O Brasil encerrou, na manhã deste sábado (25) no estádio Kobe Universiade Memorial Stadium, o Mundial de atletismo paralímpico com a conquista de mais seis medalhas, com destaque para o ouro alcançado pelo gaúcho Wallison Fortes na prova dos 200 metros T64 (para amputados de membros inferiores com prótese).

E na última prova em #Kobe2024, deu MEDALHA DE OURO PARA O BRASIL!🇧🇷

Nos 200m T64, Walisson Fortes fez 23s11, caiu no chão, mas levantou como campeão mundial!!🥇

Você brilhou demais, estreante! E pode ter certeza que o Rio Grande do Sul está muito orgulhoso do seu resultado no… pic.twitter.com/YGC7sJ8Ddj

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) May 25, 2024

Além disso, a equipe brasileira subiu ao pódio com a prata de prata Thalita Simplício e os bronzes de Jerusa Geber, Lorraine Aguiar, Rayane Soares e Rodrigo Parreira.

Wallison Fortes, um dos estreantes na competição, venceu a prova dos 200 metros T64 de forma emocionante, sofrendo uma queda, o que levou o photo finish (imagem digital da chegada) a determinar a medalha de prata para o brasileiro por causa de um braço de vantagem sobre os adversários. Porém, logo após a prova, o italino Francesco Loragno, medalhista de ouro até então, foi desclassificado por ter invadido a raia adversária. Com isso Wallison foi considerado o primeiro colocado e alcançou um dos critérios do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para se credenciar a disputar os Jogos de Paris. Porém, os atletas devem aguardar a convocação do CPB.

“Estou muito feliz porque isso [essa vitória] garante a minha vaga nos Jogos Paralímpicos. Foi uma bela estreia em Mundiais. Não é mérito só meu. É de toda a equipe. Foi um momento muito difícil, ver a nossa casa muito afetada pela chuva, meus pais passando por aquela situação. Mas isso me encorajou”, declarou Wallison, que é nascido em Eldorado do Sul, um dos locais mais impactados pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

Já na prova dos 200 metros T11 (deficiência intelectual) feminino, a chinesa Cuiqing Liu cravou o novo recorde mundial, com o tempo de 24s36, e ficou com o ouro. Já a potiguar Thalita Simplício chegou na segunda colocação, com 24s95, e conquistou a prata. Já o bronze ficou com a acreana Jerusa Geber.

A manhã mal começou e já tivemos dobradinha do Brasil na prova dos 200m T11 no #MundialDeAtletismo em #Kobe2024! 🩷

Thalita Simplicio levou a medalha de prata, com a marca de 24s95 e Jerusa Geber levou o bronze, correndo em 24s98. 🥈🥉

Parabéns, meninas!! E se preparem, porque… pic.twitter.com/EMcTDZZVn2

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) May 25, 2024

Outros bronzes do Brasil neste sábado foram alcançados pela capixaba Lorraine Aguiar, nos 200 metros T12 (deficiência visual), a maranhense Rayane Soares, nos 400 metros T13 (deficiência visual), e com o goiano Rodrigo Parreira, no salto em distância T36 (paralisados cerebrais).

Com estas medalhas a seleção brasileira terminou o Mundial de Kobe com a segunda posição do quadro geral de medalhas, com 42 no total (sendo 19 ouros, 12 pratas e 11 bronzes). A líder foi a China, com 33 ouros, 30 pratas e 24 bronzes.

Que reação, Brasil!!😍

É bronze para Rayane Soares na prova dos 400m T13, com a marca de 56s78🥉

Essa foi a terceira medalha da nossa atleta no #MundialDeAtletismo em #Kobe2024, e dessa vez foi por um OMBRO de diferença😱#BrasilParalimpico #AtletismoNoSportv pic.twitter.com/MWVkBvASr4

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) May 25, 2024

“A gente sai daqui [Kobe] com um sentimento de alegria, uma sensação de dever cumprido. Mas, por outro lado, com sentimento de um baita desafio e de muita expectativa para os Jogos Paralímpicos de Paris, que são o nosso principal objetivo do ciclo. O Campeonato Mundial demonstrou que nós estamos no caminho certo. Muita gente nova chegando por meio de nossos projetos de formação, como a Escola Paralímpica de Esportes, os Centros de Referência e o Camping Escolar Paralímpico. Esse Mundial nos deixa a certeza de que o futuro será ainda melhor que o presente”, avaliou Mizael Conrado, presidente do CPB.

Brasil assegura mais quatro ouros no Mundial de Atletismo Paralímpico

A exatos 100 dias da abertura da Paralimpíada de Paris, o atletismo paralímpico brasileiro assegurou mais quatro medalhas de ouro no Mundial, que ocorre até sábado (25) da modalidade em Kobe (Japão). Nesta segunda-feira (20), a recordista mundial Beth Gomes fez valer seu favoritismo: conquistou o tricampeonato mundial no lançamento de disco F53 (atletas que competem sentados). Quem também festejou o tri foi o mineiro Claudiney Batista no lançamento de disco F56 (atletas sentados).  Os outros dois ouros foram da maranhense Rayane Santos nos 200 metros T13 (deficiência visual) e da paulista Júlio Agripino, nos 5.000 da classe T11 (deficiência visual).

Nosso 4º dia de Mundial de atletismo #Kobe2024 acabou assim, com 12 medalhas de ouro pra Brasil, duas a menos do que conquistamos na edição de Paris 2023! 😱🥇

Estamos fazendo uma campanha incrível e contamos com a torcida de todos vocês. 😉🫶🇧🇷#MundialAtletismopic.twitter.com/0j6yib9ix4

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) May 20, 2024

Beth alcançou hoje a marca de 17,22m no lançamento de disco, na qual detém o recorde mundial obtido ano passado, durante os Jogos Pan-Americanos de Santiago – na ocasião ela cravou 17,80m.

“Esse título significa muito, minha resiliência e minha vontade de viver. Toda vez que acordo, eu sei que a esclerose múltipla não me venceu. Então, é uma realização esse tricampeonato. Estou muito feliz e gostaria de agradecer a todos que me apoiam”, comemorou a paulista, que mais cedo já conquistara a prata na prova agrupada arremesso de peso classes F53/F54.

O segundo tri do dia, com direito a recorde mundial foi do mineiro Claudiney Batista, no lançamento de disco da classe F56. Ele venceu a prova ao alcançar a distância de 45,14m.

A 1⃣0⃣0⃣ dias de Paris 2024, Brasil começa segunda-feira, 20, no Japão com tri de Claudiney Batista em Kobe. 🇧🇷🥇🥇🥇

Confira: https://t.co/uF4q7WBWdY#LoteriasCaixa

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) May 20, 2024

Quem também festejou muito foi a maranhense Rayane dos Santos , de 27 anos, que conquistou pela primeira vez um título mundial. Ela cruzou a linha de chegada dos 200m T13 em 24s89, seu melhor índice na temporada.

“Treinei para isso. Estava fazendo tempos muito fortes nos treinos, estava melhorando cada vez mais. Então, a nossa expectativa era muito alta. Eu estava muito confiante e consegui. Tem adrenalina, ansiedade e pensamentos negativos, mas eu consegui ter controle e vencer a prova”, disse a maranhense, que já fora bronze ano passado, na edição de Paris, nos 400m.

12º OURO DO BRASIL EM #Kobe2024 É DA RAYANE! 🥇🏆

Com o melhor tempo da vida, 24s89, Rayane Soares se torna a mais nova campeã nos 200m T13. 🤩A-R-R-A-S-O-U! 👏#MundialAtletismo #BrasilParalimpico #AtletismoNoSportv pic.twitter.com/HEF2Znl5vn

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) May 20, 2024

O quarto ouro do dia foi do paulista Júlio Agripino nos 1.500m, com o tempo de 4min02s23. Foi a segunda medalha de Agripino no Japão: na última sexta (17) ele já conquistara prata nos 5.000m T11.

Verônica Hipólito garante 1º pódio em Kobe

De volta às competições internacionais, após cinco anos afastada por conta de problemas de saúde, a medalhista paralímpica (Rio 2016) garantiu o bronze na prova dos 100m T36 (paralisados cerebrais) ao completar a prova em 13s35.   A chinesa Yiting Shi (13s35) foi ouro e estabeleceu o novo recorde mundial da prova.

“Tem ouro que é ouro. Mas tem bronze que também é ouro. Tenho certeza de que esse terceiro lugar é muito importante para mim. Eu cheguei a questionar muitas coisas, o porquê eu ainda continuaria correndo. Tenho uma família e um treinador maravilhosos. Para mim, é um ouro”, celebrou a atleta paulista de  28 anos.

MAIS UM BRONZE PRO BRASIL! 🥉🇧🇷

Verônica Hipólito conquistou a 3ª colocação nos 100m T36 com 14s35. 🔥 E o sorriso não engana, é muita alegria mesmo. 😍✌️#Kobe2024 #MundialAtletismo #AtletismoNoSportv #BrasilParalimpico pic.twitter.com/bBIKZs7z6C

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) May 20, 2024

Brasil tem domingo dourado no Mundial de atletismo paralímpico

Graças ao paulista André Rocha e a potiguar Thalita Simplício o Brasil teve um domingo (19) dourado no Mundial de atletismo paralímpico que está sendo disputado em Kobe (Japão). Com estas conquistas e o bronze do fluminense Felipe Gomes a equipe brasileira chegou ao total de 14 pódios (oito ouros, quatro pratas e dois bronzes).

Com estas conquistas o Brasil ocupa a segunda posição do quadro geral de medalhas da competição, atrás apenas da China (dez ouros, oito pratas e oito bronzes).

Thalita Simplício garantiu o tricampeonato mundial da prova dos 400 metros da classe T11 (deficiência visual) com o tempo de 57s45, superando inclusive a atual recordista mundial da prova a chinesa Cuiqing Liu.

Thalita Simplício confirma tricampeonato nos 400m em Kobe em dia de ouro de André Rocha após sete anos. 🥇

Saiba mais em nosso site: https://t.co/CHxQbbeDJr#MundialDeAtletismo #Kobe2024 #BrasilParalimpico pic.twitter.com/y0xFX9rXnc

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) May 19, 2024

Já o lançador paulista André Rocha brilhou na prova do lançamento de disco pela classe F52 com a marca de 20,72 metros para se tornar bicampeão mundial.

“Sensação única. São tantas coisas que passamos. Fui campeão em Londres 2017, mas fiquei fora do esporte por um tempo depois daquele feito. Voltei no ano passado, com o bronze em Paris 2023. E agora, com um ano muito bom para mim, conquistar o bicampeonato. Estou vivendo um momento muito bom. É a minha volta por cima”, afirmou.

A terceira medalha do Brasil foi um bronze, conquistado pelo velocista Felipe Gomes na prova dos 400 metros da classe T11. Ele finalizou a prova na terceira colocação com o tempo de 52s65, a sua melhor marca do ano.

Mundial de Atletismo paralímpico: Brasil lidera quadro de medalhas

O Brasil voltou a ter uma ótima jornada no Mundial de atletismo paralímpico que está sendo disputado em Kobe (Japão) para permanecer na liderança do quadro geral de medalhas. Com as conquistas alcançadas neste sábado (18) a equipe brasileira chegou ao total de 11 pódios (seis ouros, quatro pratas e um bronze).

Um dos destaques do dia foi o paraibano Cícero Nobre, que conquistou o bicampeonato mundial na prova do lançamento de dardo F57 (para atletas que competem sentados). O título mundial garantiu ao brasileiro a vaga na próxima edição dos Jogos Paralímpicos, que serão disputados em Paris (França), já que a medalha de ouro em Mundiais é um dos critérios de classificação elaborados pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Porém, todos os atletas precisam aguardar a confirmação por meio da convocação oficial, que será realizada até a primeira quinzena de julho.

“Procuro fazer na competição o que planejamos dentro dos treinos. Vim para essa prova com o objetivo de romper os 50 metros. Então, foi uma excelente prova e com o mais importante: a medalha de ouro e a vaga para Paris 2024. Vamos em busca agora dos 51 metros, do recorde mundial para continuar com a nossa evolução”, declarou.

É 🥇 no lançamento de dardo F57!

O paraibano Cícero Nobre, conquistou o ouro com a marca de 50,18m no Mundial de atletismo #Kobe2024.#MundialDeAtletismo #BrasilParalímpico pic.twitter.com/afJsNIowFD

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) May 18, 2024

Quem também garantiu uma medalha dourada foi o velocista fluminense Ricardo Mendonça, que venceu a prova dos 100 metros da classe T37 (paralisados cerebrais). “Consegui acertar a saída, desenvolvi uma boa prova e conseguimos essa marca boa, com outro título. O Mundial do ano passado é muito especial porque foi o primeiro. Esse agora tem um outro peso, de estar no Japão novamente [após os Jogos de Tóquio] e conseguir repetir o feito. Mas a emoção vai ser sempre a mesma. Estou muito feliz. Tudo pode acontecer em Paris 2024 e quero mais”, afirmou Ricardo.

SEGUE O LÍDER! 🥇

Ricardo Mendonça é campeão mundial nos 100m T37 com a marca de 11s30. De Paris ao Japão, a história se repete! 🇧🇷#Kobe2024 #MundialAtletismo #BrasilParalimpico pic.twitter.com/0VUL5kOxMY

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) May 18, 2024

Por fim, a maranhense Rayane Soares garantiu a prata na prova dos 100 metros T13 (deficiência visual).

É PRATA, BRASIIIIL! 🥈

Rayane Soares conquistou a prata nos 100m T13 no Mundial de atletismo #Kobe2024. 🇯🇵#MundialAtletismo #BrasilParalimpico pic.twitter.com/B54ouzWDdS

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) May 18, 2024

O Mundial do Japão é disputado no mesmo ano dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 após o Comitê Organizador Local (LOC, na sigla em inglês) solicitar ao Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês) o adiamento do Mundial, que seria em 2021, por causa da pandemia de coronavírus.

Brasil tem estreia arrebatadora no Mundial de Atletismo Paralímpico

O atletismo brasileiro estreou com força total no Mundial Paralímpico em Kobe (Japão), a três meses da abertura da Paralimpíada de Paris. Só nesta sexta-feira (17), primeiro dia de competições, foram quatro medalhas de ouro, três pratas e um bronze. Os vencedores foram o sul-mato-grossense Yeltsin Jacques – com quebra de recorde mundial nos 5.000 metros -, o paraibano Petrúcio Ferreira (tetracampeão nos 100m), a amapaense Wanna Brito (lançamento de club) e a paulista Zileide Cassiano (salto à distância). O Mundial reúne ao todo 1.069 atletas de 102 países até 25 de maio. A delegação brasileira está em Kobe com 46 atletas e 10 atletas-guia.

O primeiro dia de Mundial de Atletismo Kobe 2024 🇯🇵 terminou assim!

Esse é o quadro de medalhas desta sexta-feira, 17 de maio, COM O BRASIL NA LIDERANÇA!!! 🇧🇷🇧🇷🇧🇷

Mais tarde tem mais! 💛💚 Confira todos os resultados: https://t.co/2BIpGLCP40#Kobe2024 #MundialAtletismo pic.twitter.com/wNWgd4hX8j

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) May 17, 2024

O primeiro pódio do dia teve dobradinha brasileira. Yeltsin não só foi campeão na prova dos 5.000m T11 (deficiência visual), como estabeleceu um novo recorde mundial ao concluir o percurso em 14min53s97, superando em dois segundos a marca que pertencia ao japonês Kenya Karasawa (14min55s39). Em segundo lugar, com a prata, ficou o paulista Júlio Agripino (14min57s70).

“Estou muito feliz, foi uma prova muito forte, com vários atletas fazendo suas melhores marcas da vida. Mas a gente conseguiu se sair bem. Tivemos muito controle na prova, largando mais atrás para depois impor um ritmo mais forte nos últimos 1.500 metros”, comemorou Yeltsin, que competiu ao lado dos os guias Antônio Henrique Lima e Guilherme Santos.

First gold 🤝first world record

Brazilian 🇧🇷 Yeltsin Jacques wins the men’s 5000m T11 with a world record time (14:53.97) and grabs the first 🥇 medal at #Kobe2024!

🥈Julio Agripino 🇧🇷 14:57.70
🥉Kenya Karasawa 🇯🇵 15:03.25@BraParalimpico @Paralympics @kobe2022wpac pic.twitter.com/wNGRprEwSr

— #ParaAthletics (@ParaAthletics) May 17, 2024

A outra dobradinha do dia foi no salto em distância da classe T20 (deficiência intelectual). Zileide Cassiano, que fora prata na última edição,  foi ouro hoje ao cravar 5,80 m no salto. A acreana Débora Lima, estreante em Mundiais, assegurou a prata com a marca de 5,54m e, de quebra, carimbou o passaporte paralímpico, pois já assegurara vaga para o Brasil na última edição do Mundial ano passado, em Paris.

“Não foi fácil não, estávamos um pouco nervosas. Mas uma apoiou a outra e conseguimos essa medalha e mais uma dobradinha para o Brasil”, comemorou Zileide, que teve diagnosticada a deficiência intelectual aos seis anos de idade.

MAIS UMA DOBRADINHA DO BRASILLLLL! 🇧🇷

Zileide Cassiano 🥇 e Debora Lima 🥈 são as novas medalhistas mundiais no salto em distância T20.

Só orgulho para o nosso país! 🫶#Kobe2024 #MundialAtletismo #BrasilParalímpico pic.twitter.com/o9N9ysX66m

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) May 17, 2024

Quem também sobrou na estreia hoje foi Petrúcio Ferreira, tetracampeão nos 100m classe T47 (amputados de braço) ao concluir a prova em (10s82). O paraibano já vencera nas edições  de Londres 2017, Dubai 2019 e Paris 2023.

“O trabalho que a gente constrói antes de chegar nessas grandes competições e conseguir entregar esse 100% me deixa muito feliz. São 11 anos de carreira, acaba ficando um pouco mais ansioso. A classe T47 é uma das classes que mais cresceu no paradesporto e a prova mostrou isso. Ser atleta mais rápido do mundo é ser inspiração e exemplo para outras pessoas e outros atletas”, disse Petrúcio emocionado, logo após vencer a prova dos 100m.

Mesmo com 11 anos de carreira, tantos títulos e tantas medalhas, a emoção de acompanhar o Petrucio é sempre a mesma! ❤️🥹

Hoje foi mais um dia de frio na barriga assistindo a prova dos 100m T47. E que venha muuuuuuito mais!#Kobe2024 #MundialAtletismo #BrasilParalimplico pic.twitter.com/ZUwYrrTCIw

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) May 17, 2024

E teve ainda o ouro inédito do Brasil nas provas de campo, também com dobradinha de bronze. Wanna Brito conquistou o primeiro título mundial da carreira no lançamento de club F32 (paralisados cerebrais), com direito à quebra do recorde da competição, ao  atingir a marca de 26.66m.  Em terceiro lugar, ficou a paulista Giovanna Boscolo (24,35m), que debutou hoje em Mundiais. A tunisiana Maroua Ibrahmi (26,60m), completou o pódio com a prata.  

“Deu certo, conseguimos repetir o que a gente estava treinando. No meio da prova, comecei a sentir muito frio e precisei ficar batendo na perna para esquentar. Mas depois consegui me recuperar e fazer o lançamento do ouro. Sou muito grata a tudo. Trabalhei muito para que isso acontecesse. Estou muito emocionada”, disse Wanna, que ano passado foi prata na edição de Paris.

MAIS UMA DOBRADINHA 🇧🇷 PARA FECHAR O 1° DIA DE MUNDIAL DE ATLETISMO KOBE 2024!

Wanna Brito 🥇e Giovanna Boscolo 🥉 fizeram uma prova incrível e emocionante, do começo ao fim, no lançamento de club F32. Parabéns, meninas! 💛💚#Kobe2024 #MundialAtletismo #BrasilParalimpico pic.twitter.com/vF0LQRMZA9

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) May 17, 2024

 A terceira prata brasileira no Mundial foi do caçula da delegação, o paulista Vinícius Quintino, de 17 anos, nos 100m T72 petra (de velocidade disputada por atletas com paralisia cerebral). Vinícius concluiu a prova em 17s54, atrás apenas do italiano Carlo Calgani (15s39), que estabeleceu o novo recorde mundial. O lituano Deividas Podobajevas (17s82) ficou com o bronze.

Atletismo: pela 1ª vez campeões olímpicos receberão prêmio em dinheiro

O atletismo tornou-se o primeiro esporte a oferecer prêmios em dinheiro aos campeões olímpicos, anunciando na quarta-feira (10) que os 48 medalhistas de ouro em Paris este ano ganharão 50.000 dólares (R$ 253,5 mil) cada um, encerrando uma tradição de 128 anos.

Embora o conceito de competição puramente amadora tenha desaparecido há muito tempo das Olimpíadas modernas, com os atletas frequentemente recebendo pagamentos de patrocinadores e profissionais participando há anos, a decisão da World Athletics (WA) é uma mudança importante.

World Athletics introduces prize money for Olympic gold medallists at Paris 2024, and all medallists from LA28.

— World Athletics (@WorldAthletics) April 10, 2024

O presidente da WA, Sebastian Coe, disse que não houve discussão com o Comitê Olímpico Internacional, apenas que sua organização avisou o COI pouco antes de anunciar o prêmio de 2,4 milhões de dólares (R$ 12,2 milhões).

“Embora seja impossível atribuir um valor comercial à conquista de uma medalha olímpica, ou ao compromisso e ao foco necessários para representar seu país em uma Olimpíada, é importante garantir que parte da receita gerada por nossos atletas seja devolvida diretamente àqueles que fazem dos Jogos o espetáculo global que são”, afirmou Coe aos repórteres.

O COI disse que cabe a cada Federação Internacional (FI) e Comitê Olímpico Nacional (CON) determinar a melhor forma de atender seus atletas e o desenvolvimento de seus esportes.

“O COI redistribui 90% de toda a sua receita, em particular para CONs e FIs. Isso significa que, todos os dias, o equivalente a 4,2 milhões de dólares segue para ajudar atletas e organizações esportivas em todos os níveis ao redor do mundo”, disse o órgão.

Um total de 540 milhões de dólares (R$ 2,7 bilhões) foi alocado para os 28 esportes nos Jogos de Tóquio, sendo que a World Athletics recebeu o maior valor, 40 milhões de dólares (R$ 243,4 milhões).

Os medalhistas olímpicos de prata e bronze no atletismo também receberão prêmios em dinheiro, mas somente a partir dos Jogos de Los Angeles em 2028.

* Reportagem adicional de Karolos Grohmann

** É proibida a reprodução deste conteúdo.

Paris 2024: ingressos para atletismo estarão à venda na próxima semana

Dezenas de milhares de ingressos para o atletismo nos Jogos Olímpicos estarão à venda na próxima segunda-feira (4) para eventos no Stade de France de 2 a 10 de agosto, informaram os organizadores da Paris 2024 nesta terça-feira (27).

“Várias dezenas de milhares de novos ingressos serão colocados à venda para o “Especial Atletismo”. Este é um de uma série de eventos surpresa organizados pela Paris 2024 nas próximas semanas que antecedem os Jogos”, informou a Paris 2024 em um comunicado.

150 jours avant les Jeux de #Paris2024 !
Tellement hâte de vous accueillir 🎉

PS : de nouvelles places pour l’athlétisme seront disponibles le 4 mars sur https://t.co/69KhSVvvHI pic.twitter.com/DLP378pIM4

— Paris 2024 (@Paris2024) February 27, 2024

Paris 2024 disse que os ingressos mais baratos, para as sessões da manhã, custariam 24 euros (R$ 128), enquanto as entradas para as sessões da noite começariam em 85 euros (R$ 456).

Mais de 8 milhões dos 10 milhões de ingressos para os Jogos Olímpicos de 26 de julho a 11 de agosto já foram vendidos.

* É proibida a reprodução deste conteúdo.

Brasil fecha GP de atletismo paralímpico de Dubai com seis medalhas

O Brasil encerrou a participação no Grand Prix de atletismo paralímpico com seis medalhas (quatro ouros, uma prata e um bronze). Apenas na última quinta-feira (15), último dia de disputas da competição realizada em Dubai (Emirados Árabes Unidos), a delegação brasileira faturou três medalhas de ouro e uma de prata.

Um dos ouros brasileiros foi conquistado pela paulista Giovanna Gonçalves na prova de lançamento de club classe F32 (lesões cerebrais). A atleta, que fez sua estreia em competições internacionais na Ásia alcançou a marca de 26,25 metros e quebrou o recorde das Américas. A prata ficou com a argelina Mounia Gasmi (24,58 metros) e o bronze com a ucraniana Anastasiia Moskalenko (23,69 metros).

Quem também brilhou foi a paulista Verônica Hipólito, que já havia conquistado um bronze na prova dos 200 metros da classe T36 (paralisia cerebral) no primeiro dia de provas. Na quinta ela voltou a subir no pódio para receber o ouro nos 100 metros com o tempo de 14s83, sendo seguida pela holandesa Cheyenne Bouthoom (14s96) e pela alemã Nicole Nicoleitzik (15s11).

O Brasil também foi ouro com o acreano Edson Cavalcante, na prova dos 100 metros da classe T37 (paralisia cerebral). Ele completou a prova em 11s51, com o saudita Ali Alnakhli (11s61) e Andrei Vdovin (11s70), que competiu sem representar nenhuma pátria, completando o pódio.

A última medalha do dia foi conquistada por Eduardo dos Santos Pereira, uma prata na prova do arremesso de peso da classe F34 (paralisia cerebral). Ele atingiu a marca de 11,21 metros e foi superado pelo colombiano Maurício Valencia (11,39 metros). O bronze ficou com o também colombiano Diego Ferran Meneses (10,83 metros).

Verônica Hipólito é bronze no GP de atletismo paralímpico de Dubai

A brasileira Verônica Hipólito conquistou uma medalha de bronze no primeiro dia de disputas do Grand Prix de atletismo de Dubai (Emirados Árabes Unidos), nesta terça-feira (13). A atleta de 27 anos alcançou o feito na prova dos 200 metros da classe T36 (paralisados cerebrais).

É BRONZE! 🥉🎉

Verônica Hipólito conquista medalha de bronze no 1º dia de provas no Grand Prix de atletismo de Dubai. 🇦🇪

Saiba mais: https://t.co/faMnFIXqZz#LoteriasCaixa pic.twitter.com/yxFDoPxOCO

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@cpboficial) February 13, 2024

Verônica garantiu a terceira colocação ao terminar a prova em 32s19. Ela ficou atrás da alemã Nicole Nicoleitzik, segunda colocada com o tempo de 31s94, e da holandesa Cheyenne Bouthoom, ouro com 30s96.

O Grand Prix de atletismo de Dubai conta com a participação de 537 atletas de 71 países e será disputado até a próxima quinta-feira (15). O Brasil tem cinco representantes na competição.