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Caixa Cultural no Rio apresenta mostra Faróis do Cinema

A partir desta terça-feira (27), a Caixa Cultural Rio de Janeiro Unidade Passeio sedia a mostra gratuita Faróis do Cinema dedicada exclusivamente a cineastas do sexo feminino. A quarta edição da mostra permanecerá aberta até 8 de setembro, de terça-feira a domingo, a partir das 13h. Haverá distribuição de senhas 30 minutos antes do início das sessões e das atividades extras. A programação pode ser acessada no site da Caixa Cultural.

Serão exibidos 12 longas-metragens dirigidos por diretoras brasileiras de várias gerações, e 11 longas e quatro curtas indicados por elas como seus “faróis”, ou seja, filmes que influenciaram suas carreiras ou serviram de inspiração, informou à Agência Brasil a curadora da mostra, Mariana Bezerra Cavalcanti. 

“A mostra fala mais dos filmes faróis do que das obras das diretoras, nesta edição”, explicou Mariana. Ela celebrou o fato de o evento poder reunir, atualmente, um número significativo de diretoras de cinema, coisa que há alguns anos não era imaginável. “Felizmente, tem aumentado a participação de mulheres no cinema nacional”, disse.

Muitas das cineastas têm como “faróis” obras estrangeiras consideradas marcos históricos do cinema, como Hiroshima Meu Amor, de Alain Resnais, de 1959, e Viver a vida, de Jean-Luc Godard, de 1962. Há “faróis” nacionais de relevo também, entre os quais Deus e o diabo na terra do sol, de Glauber Rocha, de 1964, e A hora da estrela, de Suzana Amaral, de 2011.

Projeto

De acordo com Mariana, a mostra foi inspirada no blog Faróis, escrito em 2008 pelo crítico de cinema Carlos Alberto Mattos, no qual entrevistava diretores de cinema. Em 2010, o cineasta Marcelo Laffitte e a produtora Mariana Bezerra Cavalcanti propuseram a Mattos realizar uma mostra inspirada no seu blog, que recebeu o título Faróis do Cinema – Documentário Brasileiro – Quem Faz e Quem Inspira. A partir daí, houve novas edições em 2011, 2014 e, agora, este ano.

A abertura da mostra 2024 será com Susanna Lira, nesta terça-feira, com a pré-estreia do filme Fernanda Young, foge-me ao controle e a exibição do seu “farol” Cabra marcado para morrer, de Eduardo Coutinho. Seguem Aída Marques, diretora de Agudás – Os brasileiros do Benin, que indicou Hiroshima Meu Amor, de Alain Resnais. Mangueira em dois tempos, de Ana Maria Magalhães, será acompanhado por Viver a vida, de Jean-Luc Godard. Beth Formaggini, diretora de Xingu Cariri Caruaru carioca, escolheu Deus e o diabo na terra do sol, de Glauber Rocha, como seu “farol”.

Clarissa Campolina, co-diretora de Enquanto estamos aqui, tem como “farol” Iracema, uma transa amazônica, de Jorge Bodanzky e Orlando Senna. Helena Ignez apresenta seu mais recente filme, A alegria é a prova dos nove, e sua inspiração Quanto mais quente melhor, de Billy Wilder. Como nossos pais, de Laís Bodanzky, faz par com A hora da estrela, de Suzana Amaral. Luciana Bezerra, co-diretora de A festa de Léo, indicou curtas-metragens de Kleber Mendonça Filho (Vinil verde, Eletrodoméstica e Noite de sexta, manhã de sábado).

Marina Meliande, diretora de Mormaço, tem como “farol” O bandido da luz vermelha, de Rogério Sganzerla. Patrícia Niedermeier, co-diretora de Salto no vazio, indicou As praias de Agnès, de Agnès Varda. A dupla jornada, de Helena Solberg, é o “farol”de Tetê Moraes, diretora de O Sol – Caminhando contra o vento. E Adeus América, de Sergio Oksman, foi o filme escolhido por Theresa Jessouroum, diretora de O corpo é nosso!

Extras

A Mostra Faróis do Cinema oferecerá ao público bate-papos com dez cineastas convidadas após a exibição dos filmes, com participação dos críticos de cinema Leonardo Luiz Ferreira e Carlos Alberto Mattos. No dia 31 deste mês, às 13h15, a cineasta mineira Clarissa Campolina, que trabalha com uma linguagem mais poética, dará uma oficina de produção sobre cinema. “Ela tem um coletivo de mulheres e falará sobre como as mulheres fazem cinema”, disse Mariana Bezerra Cavalcanti. As vagas são limitadas a 25 pessoas e os ingressos gratuitos devem ser retirados antecipadamente, 30 minutos antes da atividade. A classificação etária para a oficina é 16 anos.

No dia 4 de setembro, às 19h, Carlos Alberto Mattos e a curadora Mariana contarão ao público a história da mostra, falando de casos, conversas e filmes exibidos desde a primeira edição, em 2010.

Fies: inscrições para vagas do segundo semestre terminam nesta terça

As inscrições de candidatos interessados em participar do processo seletivo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) referente ao segundo semestre de 2024 terminam às 23 horas e 59 minutos desta nesta terça-feira (27), observado o horário oficial de Brasília. O programa federal concede financiamento a estudantes de cursos de graduação em instituições de educação superior privadas.

Para a segunda edição, o Ministério da Educação (MEC) oferece 70 mil vagas. Ao todo, são mais de 112 mil para todo o ano.

Passo a passo

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no Portal Único de Acesso ao ensino Superior, na parte do Fies Seleção, com login pela conta do portal de serviços digitais do governo federal, o Gov.Br, com o número de Cadastro de Pessoa Física (CPF) e a senha. O primeiro passo é preencher os campos com os dados pessoais.

A novidade, a partir desta edição, é que o Fies oferece reserva de vagas para cotistas para beneficiar candidatos negros (pretos e pardos), indígenas e quilombolas, além de pessoas com deficiência (PCD). Pela primeira vez, os estudantes com esses perfis devem fazer a autodeclaração do seu perfil étnico-racial e optar por concorrer para as vagas reservadas, ao preencher a sua escolaridade e declarar que está ciente dos dados fornecidos.

Após essa etapa, o candidato deverá selecionar até três opções de curso, indicando a ordem de preferência. No momento da seleção, o candidato deve preencher o estado, município e curso pretendidos para cada uma das opções de curso. Nesse momento, o estudante terá informações sobre mensalidades para o Fies do curso escolhido.

O candidato será avisado, caso o valor por semestre do curso escolhido ultrapasse o máximo do financiamento permitido pelo programa, de R$ 60 mil para medicina e R$ 42.983,70 para os demais cursos. Se o estudante confirmar a escolha, estará ciente de que o valor excedente desse limite é de sua responsabilidade.

Por fim, os interessados devem preencher seus dados financeiros e os da sua família. Uma das condições que o candidato deve cumprir é ter renda familiar mensal bruta per capita de até três salários mínimos (R$ 4.236).

O MEC disponibilizou um vídeo com o passo a passo da inscrição no Fies. 

Condições

Além da renda familiar, para participar da seleção o estudante deve ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir da edição de 2010, com nota válida até a abertura das inscrições; ter obtido média aritmética das notas nas cinco provas igual ou superior a 450 pontos; e não ter tirado nota zero na prova de redação.

Porém, o candidato não pode ter participado do Enem na condição de treineiro, que é aquele que faz o exame para uma autoavaliação.

De acordo com o edital referente ao segundo semestre de 2024, não poderão participar da seleção do programa aqueles candidatos que não tiverem quitado um financiamento anterior pelo Fies ou pelo Programa de Crédito Educativo; ou aqueles estudantes contemplados por outro financiamento em outro curso de graduação.

Cronograma

O resultado do processo seletivo será divulgado no dia 9 de setembro. Os pré-selecionados deverão complementar a inscrição entre os dias 10 a 12 de setembro.

Se ainda houver vagas não ocupadas, o MEC poderá realizar novas convocações por meio da lista de espera para preenchimento de vagas, entre 16 de setembro e 29 de outubro.

E nesse caso, de acordo com o calendário desta nova edição, a complementação da inscrição dos pré-selecionados em lista de espera deverá ser feita em até 3 dias úteis após a data da convocação, na página do Fies.

Fies Social

Assim como no último semestre, o Fies Social vai reservar 50% das vagas para os candidatos com renda familiar per capita de até meio salário mínimo (R$ 706), inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, o CadÚnico.

O cadastro deve ter sido atualizado dentro do prazo exigido no edital. Para essas pessoas, também será possível solicitar a contratação do financiamento de até 100% dos encargos educacionais.

O Fies Social, instituído pela Resolução nº 58/2024, tem o objetivo de atender às necessidades de estudantes de baixa renda.

Série B: Éric Davis garante vitória do Vila Nova sobre o América-MG

Em jogo que contou com transmissão ao vivo da TV Brasil, o Vila Nova superou o América-MG por 1 a 0, na noite deste domingo (25) no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, em Goiânia. Com o triunfo na partida válida pela 23ª rodada da Série B do Brasileiro, o Tigre assumiu a 3ª colocação da classificação com 39 pontos conquistados.

Na raça! No sangue, @VilaNovaFC! 🐯🤩

Em uma atuação espetacular, o Tigrão venceu o América-MG e agora sobe para 3º lugar no #BrasileirãoBetNacional.

Dever de casa cumprido com o golaço de Erick Davis! 👏 pic.twitter.com/T8PD68Jjx6

— Brasileirão Betnacional – Série B (@BrasileiraoB) August 25, 2024

Já para o Coelho o revés representou permanecer na 5ª posição com 35 pontos. A vitória do Vila Nova foi alcançada graças a gol do lateral Éric Davis aos 15 minutos da etapa final.

Na próxima rodada da competição o América-MG visita o Mirassol. Já o Tigre terá o desafio de medir forças com o líder Novorizontino.

Inter e Ferroviária ficam no 1 a 1 nas quartas do Brasileiro Feminino

Internacional e Ferroviária empataram em 1 a 1, na manhã deste domingo (25) no estádio Centenário, em Caxias do Sul, em confronto válido pela ida das quartas de final da Série A1 do Campeonato Brasileiro de futebol feminino. A partida foi transmitida ao vivo pela TV Brasil.

Tudo igual entre Internacional e Ferroviária! O jogo de volta promete… #QuartasBRFem pic.twitter.com/QDY6jbCb3U

— Brasileirão Feminino Neoenergia (@BRFeminino) August 25, 2024

Após um primeiro tempo sem bola na rede, aos 16 minutos da etapa final Tamara cometeu falta em Micaelly dentro da área. Duda Santos cobrou a penalidade máxima com perfeição para abrir o marcador para as Guerreira Grenás. Em desvantagem a equipe da casa começou a se lançar ao ataque. E o empate veio aos 36 minutos, também em cobrança de pênalti, de Priscila.

Aos 48 minutos Priscila voltou a balançar as redes, mas desta vez com a bola em movimento. Porém, o lance foi invalidado pela arbitragem, o que fez com que o resultado final fosse mesmo o empate de 1 a 1.

Vitória palestrina

No outro confronto das quartas de final do Brasileiro Feminino disputado neste domingo, o Palmeiras venceu o Cruzeiro por 2 a 1 em partida disputada na Arena Independência. Juliete e Amanda Gutierres marcaram para as visitantes, enquanto Vitória Calhau descontou para as Cabulosas.

Palestrinas na frente! Deu @Palmeiras_FEM no jogo de ida das #QuartasBRFem! 🐷 pic.twitter.com/gvFR36UduA

— Brasileirão Feminino Neoenergia (@BRFeminino) August 25, 2024

Empate na ida

Na primeira partida das quartas de final, disputada na noite do último sábado (24), Bragantino e Corinthians não passaram de um empate de 1 a 1 no estádio Nabi Abi Chedid.

Um gol para cada lado! Tudo igual entre @RedBullBraga e @SCCPFutFeminino no jogo de ida das #QuartasBRFempic.twitter.com/nXkktBxV3U

— Brasileirão Feminino Neoenergia (@BRFeminino) August 24, 2024

Flamengo é campeão da Copa Intercontinental Sub-20

Com uma vitória de 2 a 1 sobre o Olympiacos (Grécia), o Flamengo conquistou o título da terceira edição da Copa Intercontinental Sub-20, no último sábado (24) no estádio do Maracanã. O Rubro-Negro se credenciou para disputar a competição após garantir o título da Copa Libertadores da categoria, com uma vitória sobre o Boca Juniors (Argentina).

CAMPEÃO MUNDIAL SUB-20! 🏆❤️🖤#GarotosDoNinho

📸 Marcelo Cortes e Gilvan de Souza / CRF pic.twitter.com/HknoneyvjR

— Flamengo (@Flamengo) August 24, 2024

Apesar de o time comandado pelo ex-jogador Filipe Luís garantir a vitória final, foram os gregos que abriram o marcador, com Liatsikouras aos oito minutos do segundo tempo após bate-rebate dentro da área.

Porém, empurrado por mais de 31 mil pessoas, o Flamengo partiu com tudo para o ataque e conseguiu igualar o marcador aos 27 minutos, quando Caio Garcia aproveitou rebote dado pelo goleiro adversário após chute de Wallace Yan para completar para as redes. A partir daí o Rubro-Negro assumiu o controle do confronto e chegou ao gol do título já nos acréscimos, com Felipe Teresa.

Inep aplica neste domingo provas do Encceja e do Revalida

Estudantes de todo o Brasil fazem neste domingo (25) as provas do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2024. Ao todo, 895.512 pessoas estão inscritas, das quais 754.267 (84,23%), buscam a certificação para o ensino médio, e 141.245 (15,77%), a do ensino fundamental.

O Encceja é realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) desde 2002 para avaliar o conhecimento e as habilidades de jovens e adultos que não concluíram o ensino fundamental ou o ensino médio na considerada idade apropriada para cada etapa do ensino. O exame é a oportunidade destes estudantes terem o certificado.

A participação é voluntária e gratuita, com provas aplicadas em dois turnos. Pela manhã vai das 9h às 13h, com abertura dos portões às 8h e fechamento às 8h45. À tarde, os portões abrem às 14h30 e fecham às 15h15. O início das provas é às 15h30 com término às 20h30.

“Os participantes com direito a tempo adicional contarão com uma hora a mais para finalizar o exame nos dois turnos. A aplicação seguirá o horário de Brasília”, informou o realizador do Encceja.

Resultados

Os resultados do Encceja são utilizados pelas secretarias de Educação e institutos federais como parâmetro para certificar os participantes em nível de conclusão do ensino fundamental e médio. “O exame também estabelece uma referência nacional para a avaliação de jovens e adultos, tendo, assim, uma relevância multidimensional para a educação brasileira”, observou.

“O Encceja ainda serve de baliza à implementação de procedimentos e políticas para a melhoria da qualidade na oferta da educação de jovens e adultos, além de viabilizar o desenvolvimento de estudos e indicadores sobre o sistema educacional brasileiro”, concluiu o Inep.

Revalida

O Inep ainda aplica neste domingo as provas da primeira etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2024/2. Os exames ocorrem em nove cidades brasileiras: Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

“O objetivo é avaliar habilidades, competências e conhecimentos necessários para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS)”, informou.

A exemplo do Encceja, as provas (objetiva e discursiva) são aplicadas em dois períodos. Conforme o horário de Brasília, o acesso aos locais de prova objetiva foi liberado às 7h para o primeiro turno com duração de cinco horas e à tarde será a partir das 14h30. O início pela manhã foi às 8h e na parte da tarde para a prova discursiva será às 15h30.

“O participante com recurso de tempo adicional terá uma hora a mais para finalizar a prova”, acrescentou o Inep.

Segundo o órgão, o Exame aborda as cinco grandes áreas da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria, e medicina da família e comunidade (saúde coletiva).

“As referências são os atendimentos no contexto de atenção primária, ambulatorial, hospitalar, de urgência, de emergência e comunitária, com base na Diretriz Curricular Nacional do Curso de Medicina, nas normativas associadas e na legislação profissional. A participação na segunda etapa depende da aprovação na primeira”, indicou.

Theatro Municipal do Rio passará por revitalização

O Theatro Municipal do Rio de Janeiro, considerado um dos mais importantes equipamentos culturais do Brasil, receberá investimento de R$ 11 milhões para reforma do palco principal e melhoria na sua estrutura física. Os recursos são do acordo de cooperação técnica entre a Fundação Teatro Municipal e a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj), por meio da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (Pnab), responsável por injetar mais de R$ 103 milhões na economia fluminense a partir deste semestre.

A presidente da Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Clara Paulino, destacou que mesmo durante as intervenções que serão feitas, o local não vai parar de funcionar. “A temporada está a todo vapor e nada será cancelado. A maioria da reforma será feita aos poucos, como já tem acontecido com a mudança de estofados, a troca do carpete e das cortinas das frisas”, disse. 

Duas etapas importantes que envolvem a troca da cortina do palco e o processo de nivelamento do piso acontecerão no período de recesso, em janeiro, e parte de fevereiro, esclareceu Clara.

O novo palco terá piso flutuante chamado Harlequim Floors, utilizado nas principais casas de espetáculos do mundo que abrigam companhias de balé consagradas como o Royal Ballet, de Londres, e o ballet da Ópera de Paris. Devido à sua alta qualidade, os bailarinos poderão fazer mais movimentos de técnica apurada, que exigem esse tipo de piso para a execução.

O sistema digital chamado Waagner Biro, que funciona como um sofisticado computador para operar as varas cênicas do palco, também precisa ser retificado. Atualmente, em um palco com cerca de 80 dessas varas cênicas, divididas entre manuais e digitais, somente as varas cênicas manuais estão funcionando, o que torna o processo mais demorado. A recuperação desse sistema é considerada crucial para garantir que as apresentações sejam realizadas com a eficiência e a precisão requeridas.

A Fundação Teatro Municipal conta com 81 artistas na orquestra sinfônica, 90 no coro, 85 integrantes no corpo de baile, além de técnicos, funcionários na sede, no anexo do Theatro, onde funciona a Escola Estadual de Dança Maria Olenewa, com 282 alunos inscritos, e ainda na Central Técnica de Produção de Inhaúma e da Gamboa. 

O Theatro Municipal do Rio de Janeiro completou 115 anos de existência no mês passado. O equipamento é o único no Brasil que tem os três corpos artísticos estáveis.

meninas quilombolas | Agência Brasil

Educação para o futuro. Um projeto inovador da Coordenação Nacional das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) começa a colher seus primeiros frutos. Na última semana, um encontro em Brasília celebrou a formatura da primeira turma da Escola Nacional de Formação de Meninas Quilombolas. A iniciativa do Coletivo Nacional de Educação da CONAQ conta com a participação de 39 meninas e 11 meninos com idades entre 15 e 18 anos.

Com apoio do Fundo Malala, a escola tem o objetivo de formar jovens quilombolas, preferencialmente meninas, em temas diferentes de uma escola regular, focados em buscar propostas para problemas enfrentados pela comunidade, combate às desigualdades na educação e formação de lideranças. 

Incentivada por um professor, Juliany Carla da Silva, de 16 anos, resolveu participar de um processo seletivo e conquistou uma vaga na Escola Nacional de Formação de Meninas Quilombolas. Agora, a jovem da comunidade de Trigueiros, em Vicência (PE), faz parte da primeira turma de formandas da escola.

“Sempre fui muito incentivada por parte da família, por parte de amigos e por parte da CONAQ. Romero, que era um dos professores da CONAQ, foi um dos que mais me apoiaram, que sempre incentivou os meus sonhos, sempre falou: ‘Corre atrás que tu consegue, é só estudar, estudar, estudar, estudar que você vai conseguir’. E é isso que estou fazendo, estou estudando e creio que um dia eu vou chegar lá”, diz a estudante à Agência Brasil. 

Brasília (DF), 21.08.2024 – Juliany Carla faz parte da primeira turma da Escola de Meninas Quilombolas. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Atualmente, as aulas da escola são realizadas no formato virtual para estudantes de diversas regiões do Brasil. Os estudantes continuam a frequentar as aulas regulares. 

Após três anos no projeto, Glaydson Ítalo de Jesus, de 16 anos, da comunidade Itamatatiua, em Alcântara (MA), integra a turma de formandos. Ele faz um curso técnico no Instituto Federal do Maranhão, em São Luís. Mas pretende ir mais longe, e cursar faculdade de direito na universidade federal e intercâmbio nos Estados Unidos ou no Canadá.

“Os quilombolas hoje em dia não têm muito direito à posse de terra. Na minha comunidade, ainda não temos o título da terra e eles lutam por isso. Então, a CONAQ e essa movimentação me ajudaram muito a escolher a profissão que eu quero seguir futuramente”, conta.

Desde 2022, ativistas e professores vêm construindo a própria metodologia de trabalho em parceria com a juventude quilombola, observando a realidade e as necessidades da comunidade. Quarenta professores quilombolas passaram por cursos de qualificação da CONAQ.

Realidade das comunidades

No curso, os jovens debatem e buscam soluções para os problemas enfrentados por suas comunidades. Um mais relatado pelos alunos é a longa distância enfrentada diariamente para chegar nas escolas regulares, que ficam longe dos territórios. 

“Muitas crianças saem da nossa comunidade atravessando o rio pra escola. E não tem ônibus, nem nada. Nós temos uma lancha escolar, só que ela direto está quebrada e aí as crianças faltam muito às aulas. Eu queria que tivesse uma escola dentro da nossa comunidade”, afirma Lawanda Barros, 17 anos, moradora da Ilha de São Vicente, em Araguatins (TO).

Brasília (DF), 21.08.2024 – Ana Paula Mendes participa de audiência na Comissão de Educação do Senado Federal (CE) Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Ana Paula Sousa, 18 anos, do Quilombo Mourões, em Colônia do Piauí (PI), conta como descobriu os direitos de quilombola ao frequentar o curso. 

“Na minha comunidade, no começo, a gente não sabia muito como era essa questão de quilombola, de se autodeclarar. Aí, com pouco tempo que a gente foi vendo, conhecendo, a gente se autodeclarou quilombola. Aí, eu queria fazer parte desse projeto, porque eu vi que era uma coisa muito interessante”, diz.

Pensamento crítico 

Com apoio de educadores, a escola se propõe a instigar o pensamento crítico dos alunos para pautas sociais.

“O nosso foco é muito o campo da advocacia. Tem transporte que não funciona? O que a gente pode fazer para funcionar? A quem a gente deve denunciar? Como que a gente deve se posicionar? Esse é o papel fundamental da escola, ir além do conteúdo formal. Erguer a voz das meninas quilombolas”, explica Givânia Silva, uma das fundadoras do projeto.

De terça-feira (20) a sexta-feira (22), estudantes e participantes da iniciativa reuniram-se na capital federal para um encontro nacional.

A promotora de justiça Karoline Maia – primeira quilombola a chegar a esse cargo – foi uma das presentes. Ao destacar a importância de a iniciativa permitir que meninas quilombolas estudem sem ter de deixar seus território, ela contou ter vivido um processo de perda cultural ao sair do Quilombo Jutaí, situado no município de Monção (MA), para estudar na cidade. “É um processo de desterritorialização. Eu tenho saberes ancestrais, mas não são tão vívidos como seriam se eu tivesse crescido na comunidade.”

O evento também contou com a participação da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, que reforçou o trabalho da escola no enfrentamento ao racismo e à desigualdade.

“Não dá para discutir esses dois elementos se você não discutir o racismo no Brasil. Não tem como discutir a desigualdade se você não trouxer efetivamente quem são as mulheres que estão no processo de exclusão no nosso país. Por isso, eu falo da importância da escola. A escola não é só um espaço para você ser educado, como uma escola formal educa. É um espaço onde formam-se lideranças que criam raízes no seu território, raízes de resistência para permanecer no território (quilombola)”.

* Estagiária sob supervisão de Marcelo Brandão

meninas quilombolas | Agência Brasil

Educação para o futuro. Um projeto inovador da Coordenação Nacional das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) começa a colher seus primeiros frutos. Na última semana, um encontro em Brasília celebrou a formatura da primeira turma da Escola Nacional de Formação de Meninas Quilombolas. A iniciativa do Coletivo Nacional de Educação da CONAQ conta com a participação de 39 meninas e 11 meninos com idades entre 15 e 18 anos.

Com apoio do Fundo Malala, a escola tem o objetivo de formar jovens quilombolas, preferencialmente meninas, em temas diferentes de uma escola regular, focados em buscar propostas para problemas enfrentados pela comunidade, combate às desigualdades na educação e formação de lideranças. 

Incentivada por um professor, Juliany Carla da Silva, de 16 anos, resolveu participar de um processo seletivo e conquistou uma vaga na Escola Nacional de Formação de Meninas Quilombolas. Agora, a jovem da comunidade de Trigueiros, em Vicência (PE), faz parte da primeira turma de formandas da escola.

“Sempre fui muito incentivada por parte da família, por parte de amigos e por parte da CONAQ. Romero, que era um dos professores da CONAQ, foi um dos que mais me apoiaram, que sempre incentivou os meus sonhos, sempre falou: ‘Corre atrás que tu consegue, é só estudar, estudar, estudar, estudar que você vai conseguir’. E é isso que estou fazendo, estou estudando e creio que um dia eu vou chegar lá”, diz a estudante à Agência Brasil. 

Brasília (DF), 21.08.2024 – Juliany Carla faz parte da primeira turma da Escola de Meninas Quilombolas. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Atualmente, as aulas da escola são realizadas no formato virtual para estudantes de diversas regiões do Brasil. Os estudantes continuam a frequentar as aulas regulares. 

Após três anos no projeto, Glaydson Ítalo de Jesus, de 16 anos, da comunidade Itamatatiua, em Alcântara (MA), integra a turma de formandos. Ele faz um curso técnico no Instituto Federal do Maranhão, em São Luís. Mas pretende ir mais longe, e cursar faculdade de direito na universidade federal e intercâmbio nos Estados Unidos ou no Canadá.

“Os quilombolas hoje em dia não têm muito direito à posse de terra. Na minha comunidade, ainda não temos o título da terra e eles lutam por isso. Então, a CONAQ e essa movimentação me ajudaram muito a escolher a profissão que eu quero seguir futuramente”, conta.

Desde 2022, ativistas e professores vêm construindo a própria metodologia de trabalho em parceria com a juventude quilombola, observando a realidade e as necessidades da comunidade. Quarenta professores quilombolas passaram por cursos de qualificação da CONAQ.

Realidade das comunidades

No curso, os jovens debatem e buscam soluções para os problemas enfrentados por suas comunidades. Um mais relatado pelos alunos é a longa distância enfrentada diariamente para chegar nas escolas regulares, que ficam longe dos territórios. 

“Muitas crianças saem da nossa comunidade atravessando o rio pra escola. E não tem ônibus, nem nada. Nós temos uma lancha escolar, só que ela direto está quebrada e aí as crianças faltam muito às aulas. Eu queria que tivesse uma escola dentro da nossa comunidade”, afirma Lawanda Barros, 17 anos, moradora da Ilha de São Vicente, em Araguatins (TO).

Brasília (DF), 21.08.2024 – Ana Paula Mendes participa de audiência na Comissão de Educação do Senado Federal (CE) Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

Ana Paula Sousa, 18 anos, do Quilombo Mourões, em Colônia do Piauí (PI), conta como descobriu os direitos de quilombola ao frequentar o curso. 

“Na minha comunidade, no começo, a gente não sabia muito como era essa questão de quilombola, de se autodeclarar. Aí, com pouco tempo que a gente foi vendo, conhecendo, a gente se autodeclarou quilombola. Aí, eu queria fazer parte desse projeto, porque eu vi que era uma coisa muito interessante”, diz.

Pensamento crítico 

Com apoio de educadores, a escola se propõe a instigar o pensamento crítico dos alunos para pautas sociais.

“O nosso foco é muito o campo da advocacia. Tem transporte que não funciona? O que a gente pode fazer para funcionar? A quem a gente deve denunciar? Como que a gente deve se posicionar? Esse é o papel fundamental da escola, ir além do conteúdo formal. Erguer a voz das meninas quilombolas”, explica Givânia Silva, uma das fundadoras do projeto.

De terça-feira (20) a sexta-feira (22), estudantes e participantes da iniciativa reuniram-se na capital federal para um encontro nacional.

A promotora de justiça Karoline Maia – primeira quilombola a chegar a esse cargo – foi uma das presentes. Ao destacar a importância de a iniciativa permitir que meninas quilombolas estudem sem ter de deixar seus território, ela contou ter vivido um processo de perda cultural ao sair do Quilombo Jutaí, situado no município de Monção (MA), para estudar na cidade. “É um processo de desterritorialização. Eu tenho saberes ancestrais, mas não são tão vívidos como seriam se eu tivesse crescido na comunidade.”

O evento também contou com a participação da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, que reforçou o trabalho da escola no enfrentamento ao racismo e à desigualdade.

“Não dá para discutir esses dois elementos se você não discutir o racismo no Brasil. Não tem como discutir a desigualdade se você não trouxer efetivamente quem são as mulheres que estão no processo de exclusão no nosso país. Por isso, eu falo da importância da escola. A escola não é só um espaço para você ser educado, como uma escola formal educa. É um espaço onde formam-se lideranças que criam raízes no seu território, raízes de resistência para permanecer no território (quilombola)”.

* Estagiária sob supervisão de Marcelo Brandão

Duas apostas acertam seis números da Mega-Sena e ganham quase R$ 15 mi

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.766 da Mega-Sena, sorteadas neste sábado (27) em São Paulo. O prêmio para o próximo concurso, na quarta-feira (27), será de R$ 6.391.186,22 milhões.

Foram sorteados os números 09 – 10 – 34 – 36 – 38 – 44.

A quina teve 5 apostas ganhadoras e cada uma vai receber R$ 58.627,43. Os 4.329 ganhadores da quadra terão o prêmio individual de R$ 1.044,74.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em lotéricas do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal. Para apostar pela internet, é preciso fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5,00.