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Brasília Amarela completa 10 anos homenageando Mamonas no carnaval

A nostalgia dos fãs do grupo Mamonas Assassinas comemora 10 anos no carnaval do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (12) com o desfile do bloco Brasília Amarela (foto), às 10h, no Largo de São Francisco, no centro da cidade.

Os integrantes da banda morreram em um acidente de avião no auge da carreira, em 1996. Eles deixaram hits de sucesso como Pelados em Santos, que dá nome ao bloco que desfila desde 2014, e versos irreverentes como Money, que é good nós não have. No carnaval, essas músicas serão revisitadas em ritmos como samba-enredo, marchinha, frevo, ijexá, baião, ciranda e funk.

O fundador e cantor Caio Bucker diz que as músicas do grupo são eternas e ainda tocam em rádios, festas e outros eventos. Para ele, este ano o desfile será impulsionado pela cinebiografia do grupo Mamonas Assassinas: O Filme, lançado nos cinemas no fim do ano passado.

“Para as novas gerações é uma apresentação, esses são os Mamonas Assassinas. Tanto que a gente vê isso nos shows, as novas gerações marcam presença nos shows do Brasília Amarela. Sempre foi assim também, e é cada vez mais. As novas gerações estão indo, as crianças continuam indo, os adultos e os idosos, então nem se fala, sempre estão presentes”.

Humor

Com versos de humor considerados problemáticos diante de questões sociais que ganharam força desde a década de 1990, o repertório dos Mamonas é revisitado de forma cuidadosa pelo bloco, que inclusive suprime versos que hoje são reconhecidamente ofensivos.

“Eu não vou contra os Mamonas porque entendo que isso era de uma época, era datado dos anos 90, e isso ao longo dos anos foi se tornando uma questão que deve ser refletida e repensada, eu concordo com isso. Mas, como é que eu vou fazer? Eu vou mudar a letra? Não vou”, explica Caio.

Há uma parte numa música que fala “Te falei que o importante é competir, mas te mato de pancada se você não ganhar” – eu decidi não falar essa parte “te mato de pancada” justamente contra a violência contra as mulheres”, explica.

“Graças a Deus o mundo anda para frente, as coisas vão evoluindo, vão crescendo, e as questões sociais estão sendo cada vez mais debatidas e questionadas. Como a luta contra o racismo, contra o machismo, contra a misoginia, contra a homofobia, enfim, isso tudo deve ser, sim, questionado e levado em consideração na hora de fazer um projeto como esse”, argumenta.

Para Caio, o humor dos Mamonas Assassinas pode ser questionado, mas, também pode ser levado como uma crítica e ironia. O que ele garante é que o grupo do litoral paulista tem tudo a ver com o carnaval

“Mamonas Assassinas é irreverência, é alegria, é descontração, é liberdade e o carnaval também é tudo isso”, finaliza. 

Paris 2024: seleção feminina de basquete não consegue vaga

Não será em Paris que o basquete feminino brasileiro voltará a marcar presença em uma edição de Jogos Olímpicos. Após derrota para Alemanha por 73 a 71 na noite deste domingo (11) pela última rodada do Torneio Pré-Olímpico no ginásio do Mangueirinho, em Belém (Pará), a equipe comandada pelo técnico José Neto está fora do megaevento esportivo que será disputado na Cidade Luz.

A Olimpíada ficou para o próximo ciclo.

Em jogo disputadíssimo no Mangueirinho, muito estudado nos segundos finais por conta da matemática da classificação, a Alemanha venceu por 73 a 71 e vai à Paris 2024 ao lado de Sérvia e Austrália.

Estatísticas

Kamilla 19pts e 13reb… pic.twitter.com/IC6KKVvqvu

— Basquete Brasil – CBB (@basquetebrasil) February 12, 2024

Mesmo contando com a vantagem de atuar em casa, o Brasil não conseguiu vencer nenhum de seus compromissos na competição: diante da Austrália (derrota na última quinta-feira por 60 a 55), da Sérvia (revés no sábado por 72 a 65) e da Alemanha.

Com isso, a seleção feminina de basquete vê aumentar o seu período de ausência em uma edição de Jogos Olímpicos. A sua última participação foi em 2016, no Rio de Janeiro. Em Tóquio, em 2020, o Brasil também esteve ausente.

Senado dos EUA debate ajuda para Ucrânia e Israel

11 de fevereiro de 2024

 

O Senado dos EUA reuniu-se numa rara sessão de domingo, debatendo um pacote de ajuda de 95 bilhões de dólares para a Ucrânia, Israel e Taiwan.

Alguns legisladores republicanos expressaram oposição crescente ao envio de mais ajuda à Ucrânia para a sua luta de dois anos contra a invasão russa, colocando em risco a aprovação da assistência, embora a maioria dos legisladores democratas estejam em favor, assim como o presidente democrata Joe Biden.

Os republicanos têm geralmente apoiado mais ajuda à guerra de Israel contra os militantes do Hamas, embora muitos legisladores dos EUA, especialmente os democratas progressistas, tenham condenado veementemente Israel pela extensão da sua contra-ofensiva que, segundo as autoridades de saúde palestinas, matou mais de 28.000 pessoas em Gaza.

Se o Senado aprovar a legislação, o seu destino será incerto na Câmara dos Representantes, onde a oposição republicana a mais assistência à Ucrânia parece ainda mais pronunciada.

“O fracasso do Congresso dos Estados Unidos, se ocorrer, em não apoiar a Ucrânia, está próximo da negligência criminosa”, disse Biden na semana passada. “É ultrajante”.

A conta inclui 61 bilhões de dólares para a Ucrânia, 14 bi para Israel, quase 5 bi de dólares para apoiar parceiros no Indo-Pacífico, incluindo Taiwan, e outra assistência.

O líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, disse que os legisladores na Câmara permaneceriam em sessão “até que o trabalho esteja concluído”.

 

Seleção brasileira perde para Argentina e fica fora dos Jogos de Paris

O futebol masculino brasileiro está fora da próxima edição dos Jogos Olímpicos, que serão disputados em Paris (França) em 2024. A ausência do Brasil, atual bicampeão na modalidade (na Rio 2016 e em Tóquio 2020), foi confirmada na noite deste domingo (11), após derrota de 1 a 0 para a Argentina no estádio Brígido Iriarte, em Caracas (Venezuela), em partida válida pela última rodada do quadrangular final.

Como o Pré-Olímpico oferece apenas duas vagas para os Jogos de Paris, o Brasil permaneceu sem possibilidades de garantir a classificação após ser superado pelos hermanos. Isto porque a equipe canarinho ficou na 3ª posição, com apenas 3 pontos. Já a Argentina alcançou 5 pontos, ocupando momentaneamente a liderança e confirmando a classificação para Paris, quando falta ainda a disputa da partida entre o 2º colocado Paraguai (com 4 pontos) e a lanterna Venezuela (com 1 ponto).

Esta é a primeira vez nos últimos 20 anos que o Brasil fica fora de uma edição dos Jogos Olímpicos, após a ausência em Atenas em 2004.

A vitória da Argentina neste domingo foi garantida graças a gol de cabeça de Gondou, marcado aos 32 minutos do segundo tempo após cruzamento do lateral Barco.

Bloco Toca Rauuul lembra entrevista emblemática de cantor em 1977

Em um dia qualquer do ano de 1977, a repórter Glória Maria foi designada pela Rede Globo para ir até o bairro do Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro, para registrar os impactos de uma forte ressaca do mar. Lá chegando, se deparou com o músico e compositor Raul Seixas, com seu carro amassado e com os vidros quebrados, e logo tomou seu depoimento.

Ele contou que transitava na orla com seu Opala quando foi “atropelado por uma onda”. Além disso, classificou a situação como “uma coisa inédita na história” e considerou o evento como uma profecia.

“Eu estou a favor. A onda está certa. O que está errado é esse negócio de aterro, de botar edifício, está entendendo? Eu sei que dancei com vidro aí, mas tudo bem. A natureza está certa”, acrescentou o autor de Maluco Beleza e Metamorfose Ambulante.

Foliões vão vestidos de Raul Seixas. Foto: Bloco Toca Rauuul/Divulgação

Esse registro, que foi recuperado há alguns anos e viralizou nas redes sociais, inspirou a apresentação de 2024 do tradicional Bloco Toca Rauuul. Sob o tema A Onda Está Certa, milhares de foliões se reuniram para curtir o carnaval na tarde deste domingo (11) na Praça Tiradentes, no centro do Rio de Janeiro. A folia começou às 16h20. Alguns dos presentes estavam fantasiados do próprio Raul Seixas, que faleceu em 1989 deixando uma legião de fãs e uma obra repleta de sucessos.

O bloco Toca Rauuul realiza releituras das músicas de Raul Seixas mesclando o rock com ritmos carnavalescos como frevo e samba. Ele é formado por 15 componentes, que tocam variados instrumentos de corda, percussão e sopro. Não é exatamente um desfile. A apresentação ocorre em um palco no centro da Praça Tiradentes.

A primeira edição do bloco ocorreu em 2012. Ao longo dos anos, o número de adeptos cresceu. Também são realizadas apresentações em outras cidades. Eles já foram convidados, por exemplo, para tocar nos carnavais de Belo Horizonte e de Ouro Preto (MG).

Clayton Barbosa e Karen Ramalho curtiram a festa. Foto: Léo Rodrigues/Agência Brasil

“Sempre venho desde que o bloco surgiu. É a música que eu cresci ouvindo. E nesse ritmo de carnaval fica bem legal”, diz Clayton Barbosa, gerente de projetos. Sua companheira, a gerente de produtos Karen Ramalho, também aprova a versão carnavalesca das músicas de Raul Seixas. “Maravilhoso. Fica muito divertido”.

Clayton conta que preparou seu figurino para ir ao bloco de última hora porque teve pouco tempo desde que chegou à capital carioca. “É uma fantasia no improviso. Fui criado no Rio, mas hoje trabalho em São Paulo. Mas no carnaval faço questão de vir”.

ONU nega conhecimento de túnel em sede na Faixa de Gaza

11 de fevereiro de 2024

 

Após Israel afirmar que descobriu um túnel no prédio da ONU na Faixa de Gaza, o Ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, pediu a renúncia do Comissário Geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, em uma postagem na plataforma de mídia social X.

Num comunicado, a UNRWA disse que deixou a sede em 12 de outubro, cinco dias após o ataque do Hamas a Israel, e que, portanto, “não foi capaz de confirmar ou comentar” a descoberta.

“A UNRWA não tem experiência militar e de segurança ou capacidade para realizar inspeções militares do que está ou poderia estar sob suas instalações”, afirmou o comunicado.

A agência de ajuda da ONU enfrenta acusações israelenses de que alguns dos seus funcionários trabalhavam para o grupo armado Hamas. A agência lançou a sua própria investigação interna sobre as alegações.

Os palestinos acusaram Israel de falsificar informações para difamar a UNRWA, que emprega 13 mil pessoas na Faixa de Gaza e tem sido uma tábua de salvação para pessoas dependentes de ajuda durante anos. A agência humanitária gere escolas, clínicas de cuidados de saúde primários e outros serviços sociais, e distribui ajuda.

O Hamas também negou inúmeras alegações de longa data de que opera dentro e abaixo de instalações civis, como escolas e hospitais.

Os militares israelitas não permitiram que os jornalistas tirassem fotografias da inteligência militar, tais como mapas ou determinados equipamentos no comboio de veículos blindados em que viajavam. Também solicitou aprovação antes de transmitir fotografias e vídeos realizados durante a viagem.

 

Israel diz que há túneis do Hamas na sede da agência da ONU em Gaza

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Atualização: ONU nega conhecimento de túnel em sede na Faixa de Gaza

11 de fevereiro de 2024

 

As forças israelitas disseram que há túneis com centenas de metros de comprimento que se estendem parcialmente sob a sede da UNRWA em Gaza, afirmam os militares.

Engenheiros do Exército israelense conduziram jornalistas de meios de comunicação estrangeiros pelos corredores do túnel. Eles entraram em um poço próximo a uma escola nos arredores do complexo ocupado antes pelas Nações Unidas e desceram pelo túnel revestido de concreto.

Após 20 minutos de caminhada pela passagem quente, estreita e ocasionalmente sinuosa, eles chegaram abaixo do prédio da UNRWA, segundo um tenente-coronel do exército que liderou o passeio.

O exército disse que o túnel tinha 700 metros de comprimento e 18 metros de profundidade (às vezes ramificando-se) e revelava salas laterais. Havia um espaço de escritório, com cofres de aço que haviam sido abertos e esvaziados. Havia um banheiro de azulejos. Uma grande câmara estava cheia de servidores de computador, outra com pilhas de baterias industriais.

“Tudo é conduzido a partir daqui. Toda a energia para os túneis, ao caminhar através deles, é alimentada a partir daqui”, disse o tenente-coronel, que forneceu apenas o seu primeiro nome, Ido.

Ido explicou que os militantes do Hamas pareciam ter evacuado à medida que as Forças de Defesa de Israel, também conhecidas como IDF, avançavam. Ele disse que eles cortaram preventivamente os cabos de comunicação.

Aparentemente, os pesados ​​bombardeios israelenses e as contínuas chuvas de inverno também podem ter influenciado a saída dos militantes. Várias seções do túnel foram bloqueadas com areia solta e água na altura dos joelhos.

 

Moradores da Baixada Santista denunciam execuções na Operação Escudo

Moradores de bairros da periferia da Baixada Santista denunciaram neste domingo (11) a prática de execuções, tortura e abordagens violentas por policiais militares da Operação Escudo contra a população local e egressos do sistema prisional.

Os relatos foram colhidos hoje (11), na Baixada Santista, por uma comitiva formada pela Ouvidoria da Polícia de São Paulo, Defensoria Pública, e parlamentares, como os deputados estaduais de São Paulo Eduardo Suplicy (PT) e Mônica Seixas (PSOL). 

“A sociedade e os territórios periféricos estão muito assustados, relatando abordagens truculentas, violentas e aleatórias, busca de egressos do sistema prisional, torturas e execuções. O que a gente está vendo aqui é um Estado de exceção. O Estado autorizando a sua força policial a executar pessoas sem o devido processo legal, sem mandado judicial, sem chance à ampla defesa”, disse a deputada Mônica Seixas à Agência Brasil.

A região da Baixada Santista é alvo de uma nova fase da Operação Escudo da polícia de São Paulo, lançada como reação à morte do policial militar da Rota Samuel Wesley Cosmo, em Santos, no último dia 2. Até ontem, 18 civis foram mortos em supostos confrontos contra a polícia.

“As comunidades por onde a gente passou estão narrando que os policiais falam abertamente nas ameaças que fazem aos jovens usuários de drogas, aos aviõezinhos, que [a polícia] vai vingar o policial morto, que vai deixar filho sem pai, como aconteceu do outro lado, do lado deles. A gente está assistindo a uma operação de vingança e barbárie. A gente ouve aqui relatos absurdos de violência e de tortura, é assustador”, acrescentou Seixas.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) foi procurada, mas ainda não se manifestou. Em nota enviada nesse sábado (10), a pasta disse que todos os casos estão sendo apurados e que, desde o início do ano, foram registradas seis mortes de policiais: quatro PMs ativos e um inativo, e um policial civil em serviço.

“Até este sábado (10), 18 suspeitos que iniciaram confrontos contra as forças de segurança morreram. Todos os casos são rigorosamente investigados pela 3ª Delegacia de Homicídios da Deic [Departamento Estadual de Investigações Criminais] de Santos, com o acompanhamento do Ministério Público e do Poder Judiciário”, disse a SSP na nota.

O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, publicou ontem (10), nas redes sociais, uma nota manifestando preocupação em relação à atuação da polícia na Baixada Santista. “O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) vem a público externar a preocupação do governo federal diante dos relatos recebidos pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos de que graves violações de direitos humanos têm ocorrido durante a chamada Operação Escudo”, diz o texto.

Na sexta-feira (9), a prefeitura de São Vicente, na Baixada Santista, cancelou o carnaval de rua na cidade em razão da falta de segurança. 

Dois reféns israelenses morrem e 8 ficam feridos em ataque a Gaza

Ataques israelenses na Faixa de Gaza nas últimas 96 horas mataram dois reféns israelenses e feriram gravemente outros oito, disse neste domingo o braço armado do Hamas, as Brigadas Al Qassam, pelo canal de Telegram do grupo.

“As condições deles estão se tornando mais perigosas à luz da nossa incapacidade de fornecer-lhes tratamento adequado. Israel tem total responsabilidade pelas vidas dos feridos devido aos seus contínuos bombardeios”, disse o comunicado, a respeito dos reféns restantes.

Militantes do Hamas mataram 1.200 pessoas no sul de Israel e sequestraram pelo menos 250 na incursão do último dia 7 de outubro, segundo registros israelenses. Israel respondeu com um ataque militar à Faixa de Gaza que matou mais de 28 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde administrado pelo Hamas.

Durante uma trégua de uma semana no final de Novembro, o Hamas libertou mais de 100 reféns israelenses e estrangeiros e em troca Israel liberou cerca de 240 prisioneiros palestinos.

O principal porta-voz militar de Israel, o contra-almirante Daniel Hagari, disse na terça-feira que 31 dos reféns restantes detidos pelo Hamas em Gaza estavam mortos.

“Nós informamos a 31 famílias que os seus entes queridos capturados já não estão entre os vivos e que os declaramos mortos”, disse ele em conferência de imprensa.

Israel disse que 136 reféns ainda estão detidos em Gaza.

O Clube dos Prisioneiros Palestinos, que documenta e cuida de todos os detidos palestinos, emitiu um comunicado no domingo dizendo que o número de palestinos presos desde 7 de outubro chegou a 6.950 pessoas.

Polícia prende homem com 452 cartões no Sambódromo em SP

A polícia de São Paulo prendeu um homem de 38 anos de idade que aplicava o golpe da maquininha e estava em posse de 452 cartões bancários no Sambódromo do Anhembi, na capital paulista. O homem tentou fugir no momento em que foi abordado pelos policiais, na noite deste sábado (10).

Por volta das 23h, os policiais avistaram dois homens em atitude suspeita em meio aos populares no Sambódromo. De acordo com a SSP, assim que os suspeitos perceberam a aproximação dos agentes, correram em direção à multidão, mas os investigadores conseguiram abordar um deles, que tentou se desfazer de uma bolsa que carregava. No interior havia 452 cartões bancários de diferentes instituições, além de uma máquina de cartão. 

“Entre os cartões apreendidos, os policiais localizaram dois que tinham boletim de ocorrência anterior, um por roubo em junho do ano passado, e o outro por furto, em setembro. O restante do material foi apreendido e encaminhado à perícia para dar prosseguimento à pesquisa”, informou a SSP, em nota.

O golpe da maquininha ocorre quando as vítimas dão o cartão bancário ao criminoso para efetuar uma compra, e digitam a senha no equipamento. O aparelho, com um software malicioso, memoriza a senha. O falso comerciante, então, devolve à vítima um cartão trocado e fica com o original. Dessa forma, o criminoso obtém o cartão e a senha.

A polícia prendeu também sete pessoas que estavam praticando crimes nos blocos de rua, na tarde de sábado (10). Em um dos casos, os policiais identificaram uma mulher que estava escondendo celulares furtados em uma bolsa. Foram localizados 22 aparelhos com a suspeita. 

Ao todo, os agentes conseguiram recuperar 55 aparelhos furtados, até o início da noite deste sábado. As ocorrências foram registradas nas delegacias das regiões onde os blocos estavam concentrados. 

Aplicativo

O governo federal, em parceria com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), apresentou em dezembro o aplicativo Celular Seguro para impedir o acesso dos criminosos a aplicativos financeiros e dados pessoais em caso de roubo ou furto de celulares.

O aplicativo e o site Celular Seguro permitem bloquear o aparelho, a linha telefônica e os aplicativos bancários em poucos cliques.

Após baixar o aplicativo ou acessar o site, é preciso fazer o login por meio da conta Gov.br. O usuário deverá cadastrar seu aparelho informando o número, marca e modelo. Pode ser registrado mais de um dispositivo, mas a linha deve estar cadastrada no CPF do usuário.

O sistema permite o cadastro de uma ou mais pessoas de confiança, que poderão auxiliar criando ocorrências em nome do usuário. Em caso de perda ou roubo, o usuário ou a pessoa de confiança poderá registrar uma ocorrência por meio do site ou do aplicativo.