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Adaptação das cidades à crise climática exige mudança de paradigma

A reconstrução das cidades gaúchas e a adaptação dos territórios urbanos à crise climática exigem uma mudança de paradigma, com estratégias de mitigação de impactos climáticos em confluência com a preservação dos recursos naturais e modelos baseados em soluções da natureza. A avaliação é de especialistas ouvidos pela Agência Brasil.

Coordenador de Justiça Climática do Greenpeace Brasil, Igor Travassos – Fael Miranda/ASCOM Talíria Petrone

O coordenador de Justiça Climática do Greenpeace Brasil, Igor Travassos, reforça que é preciso se adaptar a essa realidade de ocorrência de eventos climáticos extremos. “Não adianta a gente simplesmente reconstruir as coisas do mesmo jeito, a gente já entendeu que as estruturas vão ser impactadas, onde chega o nível do rio”, diz. Ele defende um processo participativo de reconstrução das cidades afetadas pelas enchentes no Sul do país, junto à população dos territórios mais impactados e a pesquisadores.

Além disso, Travassos avalia que a prevenção e a resposta a esses eventos têm que ser política prioritária em todas as esferas de governo. “Porque se adaptar a essa realidade é garantir, sobretudo, o direito constitucional à vida das pessoas. Tem pessoas morrendo diante de eventos climáticos extremos, a gente precisa garantir políticas públicas que assegurem o direito à vida dessas pessoas”, diz.

Entre as ações, estão o incentivo à cultura de prevenção e planos de adaptação às mudanças climáticas e de gestão de risco e desastre. No entanto, ele enfatiza que os planos precisam sair do papel.

“O que a gente precisa é que exista a vontade política e o orçamento público destinado para a efetivação desse plano. Antes de tudo, é colocar como prioridade. Prevenção e adaptação às mudanças climáticas e resposta a eventos climáticos extremos têm que ser política prioritária, tanto em orçamento, como prioridade de ações e medidas do poder público, seja ele municipal, estadual ou federal”, destaca o coordenador do Greenpeace Brasil.

“A gente vem num contexto, nas últimas décadas, de intensificação desses eventos climáticos extremos. No ano passado, por exemplo, no Rio Grande do Sul, as comportas do Guaíba foram acionadas mais de uma vez, a gente lidou com eventos de grande proporção que ocasionaram mortes. Já tinha sinais de que precisava de um investimento pesado e de que isso fosse colocado como prioridade”, aponta.

Com base nos dados da Lei Orçamentária Anual (LOA) deste ano, o Greenpeace Brasil identificou que somente R$ 7,6 milhões da LOA do Rio Grande do Sul, de um total de mais de R$ 80 bilhões foram destinados para ações da Defesa Civil. O montante equivale a apenas 0,009% da receita total do estado, o que é “escandaloso”, na avaliação de Travassos. Considerando apenas as ações da Defesa Civil relacionadas à prevenção, resposta, emergência e reconstrução, o valor é ainda menor, cerca de R$ 5 milhões.

Ações locais

Apesar da necessidade de um plano nacional de adaptação às mudanças climáticas, o especialista ressalta que é “importante entender que adaptação não é receita de bolo” e que cada território vai lidar de uma forma diferente com a questão. Isso porque cada região tem diferenças geológicas, hidrológicas e sociais. Ele aponta a necessidade de análise e mapeamento de risco dos territórios para que, a partir daí, seja feita uma adaptação.

Em relação à cultura de prevenção, ele ressalta que deve haver um planejamento de evacuação, as pessoas precisam saber em que local se abrigar e o que fazer com animais de estimação, por exemplo, diante de tais eventos. “Não adianta a gente instalar sirene se a gente não souber o que fazer quando ela disparar.” Sobre estruturas nas cidades, ele cita obras de contenção de encostas onde há risco de deslizamento e soluções baseadas na natureza.

“Por muito tempo, a gente fez uma cultura de impermeabilizar tudo, de uma estrutura cinza na cidade. A gente precisa urgentemente criar outras formas de escoamento e de absorção da água pelo solo. Inclusive, a própria restauração das áreas degradadas é também para isso, para estimular que o solo e a natureza cumpram seu papel de absorção da água”, diz.

Paulo Pellegrino, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP – Leonor Calasans/IEA-USP

Estratégias de drenagem

O professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo Paulo Pellegrino lembra que o modelo atual de drenagem nas cidades tende a se livrar das águas. “Tem uma sequência de superfícies impermeáveis que vai levando a água cada vez mais rapidamente, em maior volume, ladeira abaixo. Quer dizer, rumo ao rio, rumo aos principais canais, às planícies de alagamento, nos pontos onde as águas se acumulam lá embaixo”, explica. No contexto da crise climática, ele avalia que tais modelos têm que ser revistos.

“Se nós continuarmos usando as mesmas ideias antigas de condução das águas, de tentar conter as águas e fazer estruturas de cimento, concreto e alvenaria para se proteger das águas, vai ser uma perda de tempo. Vai ser muito dinheiro jogado fora se tentarmos reconstruir a mesma infraestrutura que estava antes lá”, diz o professor sobre a reconstrução no Sul.

Para o urbanista, as cidades precisam abrir espaços para as águas. “Nós estamos presenciando fenômenos extremos, de muita água caindo em pouco tempo, em uma frequência muito maior do que era previsto. Quando chega a esse ponto, você vai ter que forçosamente mudar o seu paradigma”, diz. Para mitigação dos impactos de chuvas intensas, são necessárias estratégias para reter a água e reduzir a velocidade desse fluxo, evitando que seja direcionada uma grande quantidade de água para um mesmo lugar.

“Tem que desenhar, por exemplo, nessas áreas que são factíveis de se receber água, áreas para plantio de culturas que recebam inundações periódicas, parques alagáveis, áreas de recuperação ambiental, ou outras estruturas de usos que podem ser amigáveis com as águas, receber e devolver as águas, e até tratá-las nesse caminho”, aponta o urbanista, que também defende a eficácia de modelos baseados nas soluções da natureza.

Pellegrino cita exemplos de outros países, como cidades na China que estão tornando seus solos mais permeáveis, numa solução que ficou conhecida como cidades-esponja. “São grandes espaços que estão sendo abertos, para que recebam e absorvam as águas.”

Ele acrescenta que a cidade de Bangkok, capital da Tailândia, também está sofrendo muito com o aumento do nível das águas. Diante dessa realidade, em espaços que eram totalmente impermeáveis, estão sendo criados grandes parques alagáveis, relata o professor.

Além de garantirem espaços permeáveis para as águas, as superfícies de água, as áreas úmidas e com vegetação podem ser utilizadas para lazer quando as águas baixam. Elas se configuram ainda como ilhas de frescor na paisagem urbana, um sistema de condicionamento climático. “O sistema tradicional que eliminava a água, que enterrava em galerias subterrâneas e canalizava córregos em concreto, aumenta a temperatura, deixando a cidade mais suscetível a ondas de calor”, diz.

Milei visita Espanha para encontros com empresários e evento Vox

19 de maio de 2024

 

O presidente argentino, Javier Milei, está na Espanha para se reunir com empresários e participar do “Europa Viva 24”, encontro de líderes europeus de extrema direita promovido pelo partido espanhol Vox.

Milei, um economista libertário que se tornou presidente em dezembro, chegou na manhã de sexta-feira a Madri, para uma viagem de três dias na qual não está programado um encontro com autoridades do governo espanhol ou com o rei Felipe VI. Há algumas semanas, o presidente argentino criticou duramente seu homólogo Pedro Sánchez depois que um de seus ministros acusou Milei de ser usuário de drogas.

Uma das atividades que pretende realizar em Espanha é a apresentação do seu livro “O Caminho do Libertário” no auditório do jornal La Razón, informou o governo.

Nesse livro publicado em 2022, Milei conta o caminho que o levou a conquistar o cargo de deputado nacional nas eleições legislativas realizadas um ano antes. O texto também reúne diversas de suas principais ideias econômicas.

O presidente argentino se reunirá no sábado com diretores de empresas espanholas junto com sua irmã e secretária-geral da Presidência, Karina Milei, e com o embaixador argentino na Espanha, Roberto Bosch Estévez. Depois, o líder do partido La Libertad Avanza também terá um encontro com o deputado e presidente do Vox, Santiago Abascal.

Um dia depois, Milei fará um discurso no encontro “Europa Viva 24”, que contará com a presença de Abascal e outros líderes de direita de vários países europeus, cujos nomes não foram especificados pelo governo. A participação do presidente argentino foi lida como um apoio ao Vox face às eleições para o Parlamento Europeu de 9 de junho.

Na segunda-feira, Milei deve retornar à Argentina, onde o ex-presidente Mauricio Macri assumiu a liderança do partido Proposta Republicana (PRO), que se tornou um valioso parceiro do atual governo.

Fonte
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Conforme os termos de uso “todo o material de texto, áudio e vídeo produzido exclusivamente pela Voz da América é de domínio público”.Todo o material produzido exclusivamente pela Voz da América está em domínio público. A licença não se aplica a materiais de terceiros divulgados pela VOA.

Gaza: 800 mil pessoas fogem de Rafah

19 de maio de 2024

 

Estima-se que 800 mil pessoas fugiram da cidade fronteiriça de Rafah, no sul de Gaza, desde que os militares israelenses iniciaram um ataque terrestre lá, há duas semanas, disse no sábado o chefe da agência das Nações Unidas para refugiados palestinos.

O chefe da UNRWA, Philippe Lazzarini, escreveu no site de mídia social X que os civis que haviam sido deslocados antes estão deixando Rafah e se dirigindo para “as áreas intermediárias e Khan Younis, incluindo os edifícios destruídos”.

Lazzarini disse que as pessoas estavam fugindo para locais sem água ou saneamento adequado, incluindo Al-Mawasi, uma cidade costeira, e a cidade de Deir al-Balah, que estão cheias de pessoas recentemente deslocadas.

Os Estados Unidos, o aliado mais próximo de Israel, manifestaram objecções à expansão das operações em Rafah, onde 1,4 milhões de civis palestinianos estavam abrigados antes do início da operação.

Fortes confrontos e bombardeios terrestres e aéreos abalaram Rafah no sábado, enquanto Israel ganhava território em um ataque contra militantes do Hamas, segundo repórteres da AFP na área.

Israel está a conduzir o que chamou de “operações precisas contra terroristas e infra-estruturas” em Rafah e Jabalia, no norte de Gaza, contra militantes reemergentes do Hamas ali.

Tropas e tanques israelenses invadiram Jabalia no sábado, o maior dos oito campos históricos de refugiados da Faixa de Gaza, onde 15 palestinos foram mortos e dezenas de outros ficaram feridos.

Fonte
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Hoje é Dia: Dia do Café, dos ciganos e da África são destaques

A semana entre os dias 19 e 25 de maio de 2024 tem celebrações que envolvem etnias, continentes e até um companheiro da manhã de muitos brasileiros.

O 24 de maio de 2024 é o Dia Nacional do Café. Com aproximadamente 9 em cada dez brasileiros consumindo café regularmente (de acordo com dados da Abic), a bebida se tornou parte integrante da cultura e do cotidiano do país. A data, inclusive, já foi celebrada pela Agência Brasil, TV Brasil e Radioagência Nacional:

Na mesma data (24) é celebrado o Dia Nacional dos Ciganos. A data foi instituída em 2006 por meio de decreto em reconhecimento à contribuição da etnia na formação da história e da identidade cultural brasileira. O dia que ajuda a refletir sobre as tradições deste povo também foi tema de matérias da Agência Brasil, do Repórter Brasil (da TV Brasil) e de programas da Rádio Nacional de Brasília, como Revista Brasília: 

Assim como o dia 24, o dia 25 também tem duas celebrações importantes. Uma delas é o Dia Mundial da África. A data remonta a 1963, quando foi criada a Organização de Unidade Africana (OUA) na Etiópia e foi tema de reportagens como esta do Repórter Brasil, da TV Brasil: 

A outra é o Dia Nacional da Adoção, que lembra do direito à convivência familiar e já foi tema de matéria da Radioagência Nacional e do Repórter Brasil Tarde: 

A semana também tem dois centenários. No dia 23 de maio, completam-se 100 anos do nascimento do jornalista, locutor e apresentador de TV Hilton Gomes, voz de eventos importantes como o primeiro pouso do Homem na Lua, com a Apollo 11, em 1969. Um dia antes, o nascimento do cantor francês de origem armênia Charles Aznavour também completa 100 anos. Falecido em 2018 (aos 94 anos), Charles Aznavour foi homenageado no programa Momento Três.

O último dia da semana marca os 30 anos de um momento histórico para a ciência mundial, quando o Telescópio Espacial Hubble encontrou um buraco negro no espaço. A história do aparato que nos ajudou a descobrir mais sobre o cosmo foi contada no Rádio Sociedade, da MEC AM.

Nesta mesma data comemora-se também o Dia Mundial da África, em homenagem à criação, em 1963, da Organização de Unidade Africana (OUA), na Etiópia, com o objetivo de defender e emancipar o continente africano

 

Confira abaixo a relação de datas* do Hoje é Dia desta semana:

19 a 25 de maio de 2024

19

Nascimento do pianista e compositor fluminense Alfredo José da Silva, o Johnny Alf (95 anos)

Morte do compositor estadunidense Charles Ives (70 anos), considerado o principal compositor dos Estados Unidos do século XX.

20

Nascimento do músico britânico Joe Cocker (80 anos)

Nascimento do escritor francês Honoré de Balzac (225 anos)

21

Fundação da FIFA (120 anos)

Lançamento da Revista “Pif-Paf”, por Millôr Fernandes (60 anos)

Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento – comemoração instituída pela ONU na Resolução nº A/REC/57/249, de 20 de fevereiro de 2003

22

Nascimento do cantor francês Charles Aznavour (100 anos)

Morte do compositor, multi-instrumentista, cantor, publicitário e escritor fluminense José Rodrigues Trindade, o Zé Rodrix (15 anos)

Dia Internacional da Diversidade Biológica – comemoração instituída pela UNESCO na Resolução 55/201, de 20 de dezembro de 2000

23

Nascimento do jornalista, locutor e apresentador de TV Hilton Gomes (100 anos) – dentre suas coberturas famosas está o primeiro pouso do Homem à Lua, com a Apollo 11, em 1969

Morte do guitarrista estadunidense Joe Pass (30 anos) – um dos maiores nomes da guitarra de jazz

Morte do compositor, maestro e professor baiano Lindembergue Cardoso (35 anos)

“Memórias do Cárcere”, filme de Nelson Pereira dos Santos inspirado em livro de memórias de Graciliano Ramos, é premiado em Cannes (40 anos)

Criada, por meio da Lei 6.650, a Empresa Brasileira de Notícias, empresa pública que absorve as atividades da Agência Nacional (45 anos)

24

Nascimento da cantora e atriz estadunidense Patricia Louise Holte, a Patti LaBelle (80 anos) – conhecida como a grande Mãe do Soul, a cantora do clássico “Lady Marmalade” influenciou vários grandes nomes da música negra

Morte do compositor, pianista e bandleader estadunidense Duke Ellington (50 anos)

Primeira linha de telégrafo é instalada por Samuel Morse, ligando Baltimore a Washington (180 anos)

Lançamento do livro “O Segundo Sexo”, da escritora francesa Simone de Beauvoir (75 anos) – uma das obras mais celebradas e importantes para o movimento feminista

Dia Nacional dos Ciganos – data instituída em 2006 por meio de decreto em reconhecimento à contribuição da etnia na formação da história e da identidade cultural brasileira

Dia Nacional do Café – uma das mais deliciosas paixões nacionais. De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), nove de cada dez brasileiros com mais de 15 anos consomem café

25

Nascimento do ator britânico Ian McKellen (85 anos) – famoso por interpretar Gandalf nas adaptações da obra de J.R. Tolkien e Magneto nos filmes da série “X-Men”, sir Ian também é um ativista pelos direitos LGBTQIA+

Morte da atriz, diretora e produtora mineira Leyde Chuquer Volla Borelli Francisco de Bourbon, a Lady Francisco (5 anos)

Nascimento do marionetista, ator, diretor e produtor estadunidense Richard Frank Oznowicz, o Frank Oz (80 anos) – criador da Vila Sésamo e dos Muppets, além de manipular e dublar o Mestre Yoda nos filmes da série “Guerra nas Estrelas”

Morte do fotógrafo húngaro Robert Capa (70 anos) – foi um dos maiores nomes da história da fotografia e é autor de algumas das imagens mais fortes e definidoras do século XX, em especial imagens de guerras

Telescópio Hubble encontra buraco negro no espaço (30 anos)

Dia do Orgulho Nerd – comemoração do lançamento do filme “Guerra nas Estrelas”

Dia Nacional da Adoção – pela Lei nº 10.447, de 9 de maio de 2002

Dia Mundial da África – neste dia, em 1963, foi criada a Organização de Unidade Africana (OUA), na Etiópia, com o objetivo de defender e emancipar o continente africano

*As datas são selecionadas pela equipe de pesquisadores do Projeto Efemérides, da Gerência de Acervo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que traz temas relacionados à cultura, história, ciência e personalidades, sempre ressaltando marcos nacionais e regionais. A Gerência de Acervo também atende aos pedidos de pesquisa do público externo. Basta enviar um e-mail para centraldepesquisas@ebc.com.br.

Sesi conquista título da primeira edição da Copa da LBF

O Sesi Araraquara fez história na noite deste sábado (18), pois derrotou o Sampaio Basquete por 69 a 67 em Araraquara para ficar com o título da primeira edição da Copa da Liga de Basquete Feminino (LBF), torneio que reuniu as quatro melhores equipes do primeiro turno da LBF.

PLACAR FINAL! ⏰️@SampaioBasket 67×69 @SesiAraraqBasq

QUE FINAL DE FINAL DE COPA LBF @CAIXA!

Com emoção e virada no último segundo, as anfitriãs conquistam o título inédito no Gigantão! ⚪️🔴🐯

📸 Léo Teixeira pic.twitter.com/DNXFD4UmiF

— Liga de Basquete Feminino (@LBF_Oficial) May 19, 2024

O destaque da grande decisão, que contou com transmissão ao vivo da TV Brasil, foi a ala/pivô Vitória Marcelino, do Sesi Araraquara. A atleta, que foi escolhida a MVP (jogadora mais valiosa) da final, somou 26 pontos e seis rebotes.

Após o final da Copa da LBF as equipes retornam a atuar pelo segundo turno da LBF. E o próximo compromisso do Sampaio Corrêa é diante do Blumenau, em partida que será disputada a partir das 20h (horário de Brasília) da próxima terça-feira (21). Já o Sesi volta a entrar em ação apenas quatro dias depois, quando mede forças justamente com o Sampaio Corrêa novamente em Araraquara.

Amazonas e Paysandu empatam em 1 a 1 pela Série B do Brasileiro

Amazonas e Paysandu empataram em 1 a 1, na noite deste sábado (18) na Arena da Amazônia, em Manaus, em partida válida pela 6ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. A partida teve transmissão ao vivo da TV Brasil.

Fim de jogo.

🏆 #SérieB2024 – 6ª rodada
🆚 Amazonas 1×1 Paysandu
⚽️ Esli García #OMaiorCampeãodaAmazônia #ÉoLoBo #AMAxPAY pic.twitter.com/gPRFRPOKJh

— Paysandu Sport Club (@Paysandu) May 18, 2024

Com o resultado o Aurinegro Amazonense chegou aos cinco pontos, na 15ª posição. Já a equipe de Belém, que segue sem vencer na atual edição da competição, tem um ponto a menos, ocupando a 17ª colocação.

O Amazonas fez valer a condição de mandante para abrir o placar aos 38 minutos do primeiro tempo. Em rápida jogada de contra-ataque, Rafael Tavares lançou Matheus Serafim, que, com muita liberdade, avançou antes de bater com violência para superar o goleiro Matheus Nogueira.

Porém, a alegria do Amazonas durou pouco, pois aos 46 o Paysandu conseguiu igualar. Após bate e rebate na área o meio-campista venezuelano Esli García aproveitou para bater cruzado e marcar.

O próximo compromisso do Papão será na próxima sexta-feira (24), oportunidade na qual visitará o Guarani a partir das 19h (horário de Brasília). Quatro dias depois o Amazonas recebe o Mirassol a partir das 19h.

PFAS “ubíquo” na água, atmosfera na bacia dos Grandes Lagos

18 de maio de 2024

 

Um estudo inédito publicado esta semana mostra que os níveis de substâncias tóxicas fluorosurfactantes chamadas perfluoroalquiladas e polifluoroalquiladas, ou PFAS, são agora tão omnipresentes no ambiente que começaram a acumular-se na bacia dos Grandes Lagos após a sua entrada através da água da chuva e do ar, contaminando 95% do abastecimento de água doce de superfície dos Estados Unidos.

Pesquisadores da Universidade de Indiana, Bloomington e da Environment and Climate Change Canada publicaram o estudo na quinta-feira, revelando que os “níveis de fundo” de PFAS, também chamados de “químicos eternos” tóxicos, são tão altos que as contagens atmosféricas foram consistentes em toda a bacia.

“Os PFAS na chuva poderiam ser transportados de fontes locais ou ter viajado longas distâncias de outras regiões. Independentemente disso, é uma importante fonte de poluição que contribui para os níveis dos Lagos”, informou o The Guardian no sábado.

Os níveis de PFAS na precipitação não se correlacionaram com a industrialização ou de uma área na bacia dos Grandes Lagos, disse o principal autor Chunjie Xia, associado de pós-doutorado na Universidade de Indiana, ao The Hill.

“Os níveis de precipitação não dependem da população”, disse Xia. “Eles são semelhantes em Chicago, que é densamente povoada, e em Eagle Harbor, Michigan, onde há talvez 500 pessoas vivendo em um raio de 25 quilómetros.”

“Isso nos diz que os níveis são omnipresentes”, disse ele. “Esta é a primeira vez que vemos isso. Nunca vimos isso para outros poluentes antes.”

No interior da bacia, no entanto, os níveis de PFAS eram mais elevados perto das zonas urbanas.

Vinte por cento da água doce do mundo é mantida na bacia dos Grandes Lagos, enquanto 10% da população dos EUA e 35% dos canadenses vivem na região.

Em 2023, a Universidade de Duke e o Environmental Working Group analisaram amostras de peixes coletadas do Programa de monitoramento dos Grandes Lagos da Agência de Proteção Ambiental e descobriram que comer apenas um peixe de água doce capturado localmente poderia ser o equivalente a beber água contaminada com PFAS por um mês.

Os químicos eternos ganharam o seu apelido porque não se decompõem naturalmente e ganham alta mobilidade depois de permanecer no meio ambiente e circular. Por isso movem-se continuamente atráves do solo, ar e água. Os PFAS são utilizados por dezenas de indústrias para fabricar produtos resistentes ao calor, resistentes à água e a manchas. Os químicos estão ligados a casos de cancro, doenças do fígado, defeito congénitos, redução de imunidade, problemas do fígado, e uma gama grande de outros problemas.

Os níveis encontrados na água e na atmosfera aumentarão provavelmente à medida que os cientistas forem capazes de identificar mais PFAS, a maioria dos quais não pode ser detectada por tecnologia actualmente fiável.

Legisladores europeus propuseram uma proibição que poderia entrar em vigor já em 2026, mas a Reuters informou na quarta-feira que a lei poderia incluir isenções para certos setores.

No mês passado, a administração Biden finalizou uma regra que estabelece limites para os PFAS na água potável.

“Precisamos adotar uma abordagem ampla para controlar as fontes que liberam PFAS na atmosfera e em corpos d’água”, disse Marta Venier, coautora do novo estudo, “uma vez que, eventualmente, todos acabam nos lagos.”

 
 
 
 

Bacia dos Grandes Lagos está contaminada com substâncias tóxicas

18 de maio de 2024

 

Os Grandes Lagos são o maior grupo de lagos de água doce da Terra em área total e são o segundo maior em volume total, contendo 21% da água doce da superfície do mundo em volume (Wikipédia)

Um estudo inédito publicado esta semana mostra que os níveis de substâncias tóxicas fluorosurfactantes chamadas perfluoroalquiladas e polifluoroalquiladas, ou PFAS, são agora tão omnipresentes no ambiente que começaram a acumular-se na bacia dos Grandes Lagos após a sua entrada através da água da chuva e do ar, contaminando 95% do abastecimento de água doce de superfície dos Estados Unidos.

Pesquisadores da Universidade de Indiana, Bloomington e da Environment and Climate Change Canada publicaram o estudo na quinta-feira, revelando que os “níveis de fundo” de PFAS, também chamados de “químicos eternos” tóxicos, são tão altos que as contagens atmosféricas foram consistentes em toda a bacia.

“Os PFAS na chuva poderiam ser transportados de fontes locais ou ter viajado longas distâncias de outras regiões. Independentemente disso, é uma importante fonte de poluição que contribui para os níveis dos Lagos”, informou o The Guardian no sábado.

Os níveis de PFAS na precipitação não se correlacionaram com a industrialização ou de uma área na bacia dos Grandes Lagos, disse o principal autor Chunjie Xia, associado de pós-doutorado na Universidade de Indiana, ao The Hill.

“Os níveis de precipitação não dependem da população”, disse Xia. “Eles são semelhantes em Chicago, que é densamente povoada, e em Eagle Harbor, Michigan, onde há talvez 500 pessoas vivendo em um raio de 25 quilómetros.”

“Isso nos diz que os níveis são omnipresentes”, disse ele. “Esta é a primeira vez que vemos isso. Nunca vimos isso para outros poluentes antes.”

No interior da bacia, no entanto, os níveis de PFAS eram mais elevados perto das zonas urbanas.

Vinte por cento da água doce do mundo é mantida na bacia dos Grandes Lagos, enquanto 10% da população dos EUA e 35% dos canadenses vivem na região.

Em 2023, a Universidade de Duke e o Environmental Working Group analisaram amostras de peixes coletadas do Programa de monitoramento dos Grandes Lagos da Agência de Proteção Ambiental e descobriram que comer apenas um peixe de água doce capturado localmente poderia ser o equivalente a beber água contaminada com PFAS por um mês.

Os químicos eternos ganharam o seu apelido porque não se decompõem naturalmente e ganham alta mobilidade depois de permanecer no meio ambiente e circular. Por isso movem-se continuamente atráves do solo, ar e água. Os PFAS são utilizados por dezenas de indústrias para fabricar produtos resistentes ao calor, resistentes à água e a manchas. Os químicos estão ligados a casos de cancro, doenças do fígado, defeito congénitos, redução de imunidade, problemas do fígado, e uma gama grande de outros problemas.

Os níveis encontrados na água e na atmosfera aumentarão provavelmente à medida que os cientistas forem capazes de identificar mais PFAS, a maioria dos quais não pode ser detectada por tecnologia actualmente fiável.

Legisladores europeus propuseram uma proibição que poderia entrar em vigor já em 2026, mas a Reuters informou na quarta-feira que a lei poderia incluir isenções para certos setores.

No mês passado, a administração Biden finalizou uma regra que estabelece limites para os PFAS na água potável.

“Precisamos adotar uma abordagem ampla para controlar as fontes que liberam PFAS na atmosfera e em corpos d’água”, disse Marta Venier, coautora do novo estudo, “uma vez que, eventualmente, todos acabam nos lagos.”

 
 
 
 

Mundial de Atletismo paralímpico: Brasil lidera quadro de medalhas

O Brasil voltou a ter uma ótima jornada no Mundial de atletismo paralímpico que está sendo disputado em Kobe (Japão) para permanecer na liderança do quadro geral de medalhas. Com as conquistas alcançadas neste sábado (18) a equipe brasileira chegou ao total de 11 pódios (seis ouros, quatro pratas e um bronze).

Um dos destaques do dia foi o paraibano Cícero Nobre, que conquistou o bicampeonato mundial na prova do lançamento de dardo F57 (para atletas que competem sentados). O título mundial garantiu ao brasileiro a vaga na próxima edição dos Jogos Paralímpicos, que serão disputados em Paris (França), já que a medalha de ouro em Mundiais é um dos critérios de classificação elaborados pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Porém, todos os atletas precisam aguardar a confirmação por meio da convocação oficial, que será realizada até a primeira quinzena de julho.

“Procuro fazer na competição o que planejamos dentro dos treinos. Vim para essa prova com o objetivo de romper os 50 metros. Então, foi uma excelente prova e com o mais importante: a medalha de ouro e a vaga para Paris 2024. Vamos em busca agora dos 51 metros, do recorde mundial para continuar com a nossa evolução”, declarou.

É 🥇 no lançamento de dardo F57!

O paraibano Cícero Nobre, conquistou o ouro com a marca de 50,18m no Mundial de atletismo #Kobe2024.#MundialDeAtletismo #BrasilParalímpico pic.twitter.com/afJsNIowFD

— Comitê Paralímpico Brasileiro (@BraParalimpico) May 18, 2024

Quem também garantiu uma medalha dourada foi o velocista fluminense Ricardo Mendonça, que venceu a prova dos 100 metros da classe T37 (paralisados cerebrais). “Consegui acertar a saída, desenvolvi uma boa prova e conseguimos essa marca boa, com outro título. O Mundial do ano passado é muito especial porque foi o primeiro. Esse agora tem um outro peso, de estar no Japão novamente [após os Jogos de Tóquio] e conseguir repetir o feito. Mas a emoção vai ser sempre a mesma. Estou muito feliz. Tudo pode acontecer em Paris 2024 e quero mais”, afirmou Ricardo.

SEGUE O LÍDER! 🥇

Ricardo Mendonça é campeão mundial nos 100m T37 com a marca de 11s30. De Paris ao Japão, a história se repete! 🇧🇷#Kobe2024 #MundialAtletismo #BrasilParalimpico pic.twitter.com/0VUL5kOxMY

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Por fim, a maranhense Rayane Soares garantiu a prata na prova dos 100 metros T13 (deficiência visual).

É PRATA, BRASIIIIL! 🥈

Rayane Soares conquistou a prata nos 100m T13 no Mundial de atletismo #Kobe2024. 🇯🇵#MundialAtletismo #BrasilParalimpico pic.twitter.com/B54ouzWDdS

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O Mundial do Japão é disputado no mesmo ano dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 após o Comitê Organizador Local (LOC, na sigla em inglês) solicitar ao Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês) o adiamento do Mundial, que seria em 2021, por causa da pandemia de coronavírus.

Instituto em SP abre mostra com fotografias do tcheco Josef Koudelka

“Importante nas fotografias não é quem é russo e quem é tcheco. Importante é que uma pessoa tem uma arma e a outra não. E aquela que não a tem é, na verdade, a mais forte, embora não pareça de imediato”. Em agosto de 1968, o fotógrafo tcheco Josef Koudelka (1938), um dos maiores nomes dessa arte, começou a documentar o que se passava nas ruas de Praga, na então Tchecoslováquia. Ele nunca tinha trabalhado com fotojornalismo, mas começou a registrar a invasão da Tchecoslováquia por exércitos do Pacto de Varsóvia, que era liderado pelo Partido Comunista da então União Soviética, junto com países como a Alemanha Oriental, Polônia, Hungria e Bulgária.

Ao longo de sete dias dramáticos, Koudelka criou um dos mais importantes trabalhos fotojornalísticos do século 20, com imagens que mostram a opressão militar e a luta por liberdade. E são essas imagens que estarão expostas gratuitamente a partir de hoje (18) no Instituto Moreira Salles (IMS), na capital paulista.

Chamada de Koudelka: Ciganos, Praga 1968, Exílios, a mostra apresenta três séries fotográficas de Koudelka. A curadoria é do próprio artista, com organização de Samuel Titan Jr. e Miguel Del Castillo. Para a série Praga 1968 estão sendo apresentadas 11 fotografias que apresentam a invasão da capital da então Tchecoslováquia pelas tropas do Pacto de Varsóvia, evento que interrompeu abruptamente o período celebrado como Primavera de Praga.

Koudelka esteve na manhã deste sábado em São Paulo para falar com o público presente ao auditório do IMS, absolutamente lotado. Em conversa com a jornalista Dorrit Harazim, ele disse que se tornou conhecido como fotógrafo justamente após essas imagens feitas em Praga. “Eu nunca fui um repórter. Nunca vivi como sendo uma pessoa tão importante. Eu simplesmente reagia ao que estava acontecendo”, disse ele. “Minhas fotos têm uma tradição documental. Eu não estava atuando ali como jornalista, estava simplesmente reagindo àqueles fatos”, acrescentou.

Além dessa série, o IMS apresenta também seu reconhecido trabalho documentando ciganos. Ciganos foi a primeira série que o fotógrafo dedicou a um único tema. Ele trabalhava como engenheiro aeronáutico e também registrava ensaios e espetáculos teatrais, quando se interessou pelo tema. Essas fotografias em exibição no IMS foram feitas entre os anos de 1962 e 1970, a maioria delas em acampamentos ciganos no leste da Eslováquia.

Para essa série foram selecionadas 111 fotografias. “Não sei exatamente o que me fez começar a fotografar ciganos, mas sei com certeza que, uma vez que comecei, não consegui parar – ainda que algumas vezes o tenha desejado”, disse o fotógrafo, certa vez, em entrevista ao escritor tcheco Karel Hvížd’ala. Essa mesma frase ele voltou a repetir hoje em São Paulo, acrescentando que começou a fotografar os ciganos porque se identificava com a música folclórica que eles faziam. “Fotografar ciganos não é tão fácil assim, mas um dos motivos de nunca parar de fazer isso – mesmo que eu quisesse – é porque sempre alguém tocava alguma coisa. E quando isso acontecia, eu sabia que tinha que começar de novo”, disse.

Já Exílios apresenta 74 obras que começaram a ser produzidas em 1970, quando deixou a Tchecoslováquia. Aqui ele registra viagens por diversos países europeus documentando celebrações religiosas, festas populares tradicionais, a vida cotidiana, paisagens, sombras e naturezas-mortas.

A exposição fica em cartaz até o dia 15 de setembro. Mais informações sobre a mostra, que tem entrada gratuita, podem ser obtidas no site do museu.