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Com alta do dólar e dos gastos públicos, BC avalia subir juros

A alta do dólar e o impacto do aumento dos gastos públicos nas expectativas de inflação preocupam o Banco Central (BC) na definição dos próximos passos de política monetária. A instituição informou, nesta terça-feira (6), que o cenário marcado por projeções mais elevadas e mais riscos para a alta da inflação é desafiador e que “não hesitará em elevar a taxa de juros para assegurar a convergência da inflação à meta”.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu pela manutenção da Selic, pela segunda vez seguida, após um ciclo de sete reduções, que foi de agosto de 2023 a maio de 2024. Os juros básicos da economia foram mantidos em 10,5% ao ano. A próxima reunião está marcada para 17 e 18 de setembro.

Os membros do colegiado afirmaram que o momento é de “ainda maior cautela e de acompanhamento diligente dos condicionantes da inflação”.  “À luz desse acompanhamento, o comitê avaliará a melhor estratégia: de um lado, se a estratégia de manutenção da taxa de juros por um tempo suficientemente longo levará a inflação à meta no horizonte relevante [de seis trimestres à frente, correspondendo, agora, ao primeiro trimestre de 2026]; de outro lado, o Comitê, unanimemente, reforçou que não hesitará em elevar a taxa de juros para assegurar a convergência da inflação à meta se julgar apropriado”, diz a ata da reunião, divulgada hoje.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, estimulando a atividade econômica e reduzindo o controle sobre a inflação. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Em junho, influenciada principalmente pelo grupo de alimentação e bebidas, a inflação do país foi 0,21%, após ter registrado 0,46% em maio. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula 4,23%. A inflação de julho será divulgada na próxima sexta-feira (9).

Apesar de estar em queda, o índice ainda se encontra acima da meta estabelecida pelo Banco Central, alimentado pela incerteza entre os agentes econômicos. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. As expectativas do mercado para a inflação de 2024 e 2025 estão em torno de 4,1% e 4%, respectivamente.

No caso do horizonte relevante observado pelo BC, que é março de 2026, há um processo de desinflação no período, mas a projeção de inflação ainda está acima da meta, que é de 3%, no sistema de meta contínuo que entra em vigor em 2025. No cenário de referência (com queda de juros), a projeção da inflação acumulada em quatro trimestres para o primeiro trimestre de 2026 é 3,4% e, no cenário alternativo (com manutenção da Selic), a projeção é de 3,2%.

Condicionantes

De acordo com o BC, os movimentos recentes de alguns dos condicionantes para a dinâmica da inflação, tais como as expectativas de inflação e a taxa de câmbio, foram amplamente debatidos na última reunião do Copom. “Observou-se que, se tais movimentos se mostrarem persistentes, os impactos inflacionários decorrentes podem ser relevantes e serão devidamente incorporados pelo comitê”, diz a ata.

A ancoragem das expectativas de inflação é vista como elemento essencial para assegurar a convergência para a meta e o colegiado monitora como os desenvolvimentos recentes da política fiscal (de controle das contas públicas) impactam a política monetária e os ativos financeiros.

“Notou-se que a percepção mais recente dos agentes de mercado sobre o crescimento dos gastos públicos e a sustentabilidade do arcabouço fiscal vigente, junto com outros fatores, vem tendo impactos relevantes sobre os preços de ativos e as expectativas. O comitê reafirma que uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida contribui para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de risco dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política monetária”, alertou o BC.

“O comitê reforçou a visão de que o esmorecimento no esforço de reformas estruturais e disciplina fiscal, o aumento de crédito direcionado [com taxas reguladas pelo governo] e as incertezas sobre a estabilização da dívida pública têm o potencial de elevar a taxa de juros neutra da economia, com impactos deletérios sobre a potência da política monetária e, consequentemente, sobre o custo de desinflação em termos de atividade”, diz outro trecho da ata.

A taxa neutra é aquela que nem estimula, nem desestimula a economia, ou seja, é a taxa de juros real consistente para manter o nível de atividade econômica, com o fomento ao pleno emprego e a inflação na meta.

Além disso, segundo o BC, o cenário internacional se mantém adverso e a menor sincronia nos ciclos de queda dos juros em países avançados e os fluxos de capital globais, marcados por aversão ao risco, contribuem para a volatilidade do mercado e pressionam a taxa de câmbio nos países emergentes. Taxas de juros mais altas em economias avançadas estimulam a fuga de recursos de países emergentes, como o Brasil.

O Copom reforça, entretanto, que a condução da política monetária brasileira não está vinculada mecanicamente à política norte-americana ou à taxa de câmbio, mas sim aos mecanismos de transmissão da conjuntura externa sobre a inflação interna. A alta do dólar exerce um impacto significativo nos preços domésticos no Brasil, por exemplo, por meio da importação de produtos, equiparação de preços e pressão sobre a dívida externa pública e de empresas.

O dólar acumulou alta de 15,15% apenas no primeiro semestre de 2024 [https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2024-06/dolar-sobe-para-r-558-e-fecha-semestre-com-alta-de-1515]. “Diante de um cenário global mais incerto e de movimentos cambiais mais abruptos, o colegiado adota uma postura de maior cautela”, informou o BC.

Trajetória

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo IPCA. De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, em um ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano, por sete reuniões seguidas.

Com o controle dos preços, o BC passou a realizar os cortes na Selic, em uma sequência de sete reduções, de agosto de 2023 a maio de 2024.

Antes do início do ciclo de alta, em março de 2021, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. O índice ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

Estados do Sudeste e Sul lideram índice nacional de inovação

São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são as economias mais inovadoras do Brasil, de acordo com a primeira edição do Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID), divulgada nesta segunda-feira (5) pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), autarquia vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

O IBID é medido em uma escala que varia de 0 a 1. O índice leva em consideração diferentes aspectos para identificar líderes nacionais e regionais em inovação. O índice é composto por 74 indicadores, que são divididos em sete pilares: instituições, capital humano, infraestrutura, economia, negócios, conhecimento e tecnologia e economia criativa. Esses pilares, por sua vez, dividem-se em 21 dimensões, como crédito, investimentos, educação, ambiente regulatório, sustentabilidade, criação de conhecimento, ativos intangíveis, entre outros.

São Paulo é o grande líder nacional com IBID 0,891. Em segundo lugar, está o estado de Santa Catarina, com um índice 0,415; seguido por Paraná, com 0,406; Rio de Janeiro, com 0,402; e Rio Grande do Sul, com 0,401. A média nacional é de 0,291.

Primeiro índice brasileiro

O IBID foi desenvolvido com base na metodologia do Índice Global de Inovação (IGI), da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). Segundo o INPI, o índice brasileiro é o sexto índice nacional criado a partir dessa metodologia. Em todo o mundo, possuem índices próprios apenas a União Europeia, China, Índia, Colômbia e o Vietnã.

O IGI é publicado desde 2007 e classifica 132 países a partir de suas potencialidades e desafios. Na edição mais recente, em 2023, o Brasil ocupou a 49ª posição no ranking mundial e a primeira posição no ranking regional (América Latina e Caribe), subindo cinco colocações em relação ao ano anterior.

“O Brasil é um país de dimensões continentais e ele tem uma profunda diversidade ao longo do seu território muito vasto. E essa diversidade do Brasil é visível, é retratada por um conjunto de indicadores econômicos, sociais, ambientais, culturais, demográficos. E o objetivo do IBID nesse contexto é justamente preencher uma lacuna importante do sistema estatístico nacional”, explica o economista-chefe do INPI, Rodrigo Ventura.

“No campo da inovação, existia até o dia de hoje uma lacuna. Uma lacuna importante no sistema estatístico nacional, ou seja, um indicador que permitisse ao Brasil ter um retrato da sua realidade no campo da inovação sob uma perspectiva regional, sob uma perspectiva territorial”, reforça.   

Desigualdades

Os rankings produzidos a partir dos resultados do IBID evidenciam as desigualdades e também as diversidades nacionais. Enquanto as regiões Sudeste e Sul concentram a inovação no país, com estados ocupando sete das oito primeiras posições no ranking geral, as regiões Norte e Nordeste concentram-se na parte inferior do ranking. As últimas 15 posições são ocupadas por estados das duas regiões. O Centro-Oeste ocupa uma posição intermediária no ranking geral do IBID.

Os dados mostram, no entanto, que considerado o nível de renda da população – medido pelo Produto Interno Bruto (PIB) per capita, ou seja, a soma das produção e riquezas produzidas no estado, dividida pelo número de habitantes – economias do Nordeste apresentam desempenho em inovação acima do esperado.

Ao todo, 14 das 27 unidades federativas registram resultados em inovação acima do esperado para o seu patamar de desenvolvimento econômico. São os chamados expoentes em inovação do IBID. Oito são estados nordestinos: Maranhão, Paraíba, Piauí, Ceará, Sergipe, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Bahia.

Por outro lado, o estudo mostra que 13 economias obtiveram resultados aquém do esperado em inovação. Neste grupo estão Alagoas, Espírito Santo, além dos sete estados da Região Norte – Amapá, Acre, Roraima, Pará, Amazonas, Rondônia e Tocantins – o Distrito Federal e os demais estados do Centro-Oeste: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.

Inovação

Segundo o INPI, a inovação é “peça-chave para o progresso econômico e competitividade das economias, independente do seu nível de renda”, diz o relatório.

O instituto ressalta que a definição de inovação foi ampliada, não está mais restrita aos laboratórios de pesquisa e desenvolvimento ou aos artigos científicos publicados. Nesse sentido, considera fundamental que a inovação ocorra “de maneira socialmente inclusiva, ambientalmente sustentável e territorialmente integrada”, diz o texto.

Os resultados, de acordo com Ventura, podem evidenciar práticas que podem ser replicadas no território nacional. “Cada estado apresenta diferentes desafios, diferentes potencialidades e é essa a riqueza em termos de dados, em termos de informação trazida pelo IBID. As diferentes dinâmicas e perfis dos ecossistemas locais de ciência, tecnologia e inovação”, diz e acrescenta: “Ele reforça, traz informações e dados dos desafios e potencialidades de cada estado, de cada região. Não só os desafios, os gargalos, mas também quais os estados que destacam em determinados temas e que, portanto, provavelmente têm as soluções ou percorreram caminhos que podem ser copiados pelos seus pares”.

Gabi Portilho decide e Brasil derrota França no futebol feminino

A seleção feminina se garantiu nas semifinais do torneio de futebol feminino dos Jogos Olímpicos de Paris (França) após derrotar as donas da casa por 1 a 0, neste sábado (3) no estádio La Beaujoire, em Nantes.

VITÓRIA E CLASSIFICAÇÃOOOOO! 🇧🇷

É O BRASA NA SEMIFINAL DAS OLIMPÍADAS DE PARIS! QUE ORGULHOOOOOO! ISSO É BRASIL! 💚💛 pic.twitter.com/hlPzzncTo1

— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) August 3, 2024

Com este resultado o Brasil quebrou um retrospecto incômodo, pois derrotou a França pela primeira vez na história. Até então haviam sido realizados onze jogos entre as equipes, com sete vitórias das europeias e quatro empates.

Agora, para buscar uma vaga na grande decisão, o Brasil terá pela frente outro grande desafio, a Espanha, atual campeã do mundo de futebol feminino e equipe que derrotou a seleção brasileira por 2 a 0 na última quinta-feira (31) em confronto válido pela última rodada da fase de grupos do torneio olímpico. A vaga das espanholas nas semifinais foi garantida com triunfo de 4 a 2 na disputa de pênaltis sobre a Colômbia após igualdade por 2 a 2 nos 90 minutos. A partida das semifinais será disputada na próxima terça-feira (6), a partir das 16h (horário de Brasília), no estádio Velódrome, em Marselha.

Domínio francês

A partida começou com claro domínio francês, que se valeu da melhor qualidade técnica para criar as melhores oportunidades antes do intervalo. A mais clara surgiu logo aos 15 minutos, quando Lorena defendeu pênalti cobrado por Karchaoui, após a árbitra marcar a penalidade máxima aos 11 minutos quando Tarciane derrubou Cascarino dentro da área brasileira. Este foi o segundo pênalti defendido por Lorena nos Jogos de Paris, o primeiro foi na derrota de 2 a 1 para o Japão pela segunda rodada da fase de grupos.

Além disso, a França conseguiu finalizar uma bola no travessão aos 39 minutos. Após cobrança de escanteio da lateral Bacha, a zagueira Mbock quase marcou. Já a equipe comandada pelo técnico Arthur Elias pouco conseguiu criar nos 45 minutos iniciais.

Gabi decisiva

Na etapa final o panorama do confronto pouco mudou, mas o Brasil soube se segurar até encontrar uma oportunidade para superar a forte defesa das donas da casa. E essa oportunidade surgiu aos 36 minutos, quando Gabi Portilho recebeu bola em profundidade, aproveitou indefinição da defesa da França e avançou para apenas bater na saída da goleira Picaud.

A SELEÇÃO FEMININA ESTÁ CLASSIFICADA PARA A SEMIFINAL DAS OLIMPÍADAS DE PARIS! ISSO É BRASIL! VAMOOOOOS! 💚💛 pic.twitter.com/CRsXhRfrpd

— Seleção Feminina de Futebol (@SelecaoFeminina) August 3, 2024

Aos 44 minutos a goleira Picaud falhou de forma clara na saída de bola e a Gabi Portilho teve liberdade para entrar na pequena área e acertar a trave, perdendo uma oportunidade clara de ampliar. A partir daí a equipe do técnico Arthur Elias segurou a vantagem até o apito final.

Brasil vence e avança às quartas do handebol feminino

A seleção brasileira garantiu a classificação para as quartas de final do handebol feminino nos Jogos Olímpicos de Paris. A confirmação da vaga veio após a vitória sobre Angola por 30 a 19 na Arena Paris Sul. O adversário na próxima fase ainda será definido.

O jogo contra as angolanas foi o último da seleção brasileira na primeira fase do torneio. Depois de estrear com vitória sobre a Espanha, o Brasil tinha sido derrotado na sequência por Hungria, França e Holanda. Assim, precisava derrotar Angola, num confronto direto pela última vaga do grupo nas quartas de final. As africanas tinham vantagem: precisavam apenas de um empate para avançar e eliminar o time brasileiro.

A pressão pelo resultado fez com a seleção iniciasse a partida com muita agressividade. Efetivas nos ataques, as brasileiras chegaram a abrir 10 a 2 antes dos 20 minutos de partida. Pouco tempo depois essa vantagem ficou ainda maior, em dez pontos, com o Brasil liderando o placar por 13 a 3. A goleira Gabi Moreschi também brilhou nas defesas. E a seleção encerrou o primeiro tempo com a vantagem de 14 a 6.

No segundo período de 30 minutos, a equipe brasileira começou com mais dificuldades e errou muitos ataques. Angola mudou a marcação na defesa e também melhorou nos ataques. Mas logo as brasileiras voltaram a marcar gols e a dominar a partida. O time angolano ainda perdeu a principal jogadora, Albertina Kassoma, que se machucou após um ataque. Na saída de quadra, uma imagem retratou o espírito olímpico: Kassoma foi carregada nos braços pela pivô brasileira Tamires Araújo.

NOSSAS LEOAS EMBRASARAM DEMAIS! 🔥🇧🇷

A seleção feminina de handebol venceu com maestria a seleção angolana por 🇧🇷 30 x 19 🇦🇴, garantindo a classificação!

Sensacional, meninas! VAMOS! #TimeBrasil #Paris2024 #Vivo pic.twitter.com/Qfr7gkOfja

— Time Brasil (@timebrasil) August 3, 2024

A equipe de Angola continuou a oferecer pouca resistência, e para o Brasil foi só administrar o marcador. No fim, a vitória veio por 30 a 19. Os números comprovam a eficiência do ataque da seleção, que teve 68% de aproveitamento nos arremessos a gol, contra 43% das adversárias. Gabriela Bitolo foi a artilheira em quadra, com 7 gols e 70% de eficiência nos arremessos.

O Brasil se classificou para as quartas de final na quarta posição do Grupo B, atrás de França, Holanda e Hungria. Na próxima fase, as brasileiras vão enfrentar o primeiro colocado do Grupo A. A única certeza é que será uma seleção europeia: Noruega, Suécia ou Dinamarca. A definição será ainda hoje, após o fim da rodada. O jogo das quartas de final está previsto para a terça-feira (6), em horário ainda indefinido.

Governo do Rio propõe recuperar imóvel ocupado no centro da cidade

O governo do Rio de Janeiro se ofereceu para ser o executor de obra no prédio da ocupação Zumbi dos Palmares, no centro da cidade. Dezenas de famílias, incluindo mães solos e crianças, ocupam há meses o edifício sem uso no número 53 da Avenida Venezuela, que pertence ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) interditado pela Defesa Civil municipal.

A proposta é reformar o edifício e torná-lo adequado para a moradia popular, com recursos do programa Minha Casa, Minha Vida – FAR (Fundo de Arrendamento Residencial). A Secretaria Estadual de Habitação de Interesse Social do Rio (Sehis) colocou-se à disposição para assumir a função de interveniente, ou seja, de executor da obra.

De acordo com a Sehis, caso seja formalizada como executora da obra, a Sehis poderá submeter um projeto para apresentação ao Ministério das Cidades em março de 2025, quando está prevista a abertura do prazo para recebimento de novas propostas do Minha Casa, Minha Vida – FAR.

Durante audiência pública no dia 26 de julho, para resolver a situação da ocupação, a superintendente de Programas Habitacionais da Sehis ressaltou que, para que assuma a obra, é preciso que todos os trâmites burocráticos relacionados à propriedade do imóvel sejam resolvidos, entre eles a transferência do prédio do INSS para a Secretaria de Patrimônio da União (SPU).

Ela disse, no entanto, que há uma preocupação com a situação estrutural do prédio e que, por isso, a melhor solução de curto prazo seria a desocupação do edifício. “Existe grande risco para as famílias. Então a ideia seria a retirada imediata das pessoas, com a proposta [de recebimento] de aluguel social”, explicou.

A audiência pública foi organizada pelo Ministério Público Federal (MPF) para tentar encontrar uma solução mais rápida para a situação das pessoas que vivem na Zumbi dos Palmares, uma vez que, além do problema estrutural do prédio, o INSS tenta desocupar o imóvel por meio de uma ação na Justiça.

Prefeitura

O chefe de gabinete da Prefeitura do Rio de Janeiro, Fernando Dionísio, que participou do encontro, disse que as autoridades municipais estão dispostas a auxiliar a Secretaria Estadual de Habitação no que for necessário para dar uma solução às pessoas que vivem no imóvel.

De acordo com o Ministério das Cidades, outra possibilidade para a recuperação do imóvel é a modalidade Minha Casa, Minha Vida – Entidades. Apesar de os moradores não estarem reunidos em uma organização formal, existe a possibilidade de que busquem uma entidade social habilitada no programa para representá-los.

Na audiência, a coordenadora-geral de Habitação e Regularização Fundiária da Secretaria de Gestão do Patrimônio da União (SPU), Hayla Mesquita, afirmou que a secretaria está disposta a receber o imóvel e repassar a qualquer entidade que vá executar a obra pelo Minha Casa, Minha Vida.

No entanto, ressaltou que é preciso primeiro definir o destino que será dado ao imóvel. “A SPU está disposta a pensar na melhor maneira de destinar o imóvel. Nesse caso, tentamos dispensar todas as energias para o direcionamento da habitação de interesse social. Mas precisamos saber se o imóvel vai conseguir [entrar] em alguma modalidade do programa Minha Casa, Minha Vida. Para a SPU receber esse imóvel, a gente precisa construir essa solução antes da vinda do imóvel”.

Por sua vez, o INSS informou que, antes de tomar qualquer decisão em relação ao futuro do imóvel, precisa primeiro fazer uma vistoria técnica de engenharia. A expectativa é que os engenheiros visitem o prédio ainda neste mês.

“Temos algumas fotos, temos alguns vídeos, mas uma avaliação [recente] do prédio, não temos. Aí temos que avaliar o processo e verificar qual a finalidade que daremos a esse imóvel”, explicou a coordenadora-geral de Licitações e Patrimônio da Procuradoria Federal Especializada do INSS, Karla Ameno, durante a audiência do dia 26.

William Bombom, uma das lideranças da ocupação, diz temer que a solução para os moradores do Zumbi dos Palmares envolva uma realocação deles longe do centro da cidade.

“Nossa intenção é não sair do centro. A maioria das pessoas que saem de ocupações para o Minha Casa, Minha Vida é para morar longe, em áreas de risco. As pessoas precisam do centro para vender uma bala, um doce, um refrigerante, uma cerveja em eventos. Não tem como sair de triciclo [com as mercadorias] de Campo Grande [na zona oeste] para o centro”, disse, durante a audiência.

Outra preocupação é sobre a indefinição em relação ao prazo em que um possível empreendimento pelo programa Minha Casa, Minha Vida ficará pronto e por quanto tempo eles terão que depender de aluguel social.

Governo do Rio propõe recuperar imóvel ocupado no centro da cidade

O governo do Rio de Janeiro se ofereceu para ser o executor de obra no prédio da ocupação Zumbi dos Palmares, no centro da cidade. Dezenas de famílias, incluindo mães solos e crianças, ocupam há meses o edifício sem uso no número 53 da Avenida Venezuela, que pertence ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) interditado pela Defesa Civil municipal.

A proposta é reformar o edifício e torná-lo adequado para a moradia popular, com recursos do programa Minha Casa, Minha Vida – FAR (Fundo de Arrendamento Residencial). A Secretaria Estadual de Habitação de Interesse Social do Rio (Sehis) colocou-se à disposição para assumir a função de interveniente, ou seja, de executor da obra.

De acordo com a Sehis, caso seja formalizada como executora da obra, a Sehis poderá submeter um projeto para apresentação ao Ministério das Cidades em março de 2025, quando está prevista a abertura do prazo para recebimento de novas propostas do Minha Casa, Minha Vida – FAR.

Durante audiência pública no dia 26 de julho, para resolver a situação da ocupação, a superintendente de Programas Habitacionais da Sehis ressaltou que, para que assuma a obra, é preciso que todos os trâmites burocráticos relacionados à propriedade do imóvel sejam resolvidos, entre eles a transferência do prédio do INSS para a Secretaria de Patrimônio da União (SPU).

Ela disse, no entanto, que há uma preocupação com a situação estrutural do prédio e que, por isso, a melhor solução de curto prazo seria a desocupação do edifício. “Existe grande risco para as famílias. Então a ideia seria a retirada imediata das pessoas, com a proposta [de recebimento] de aluguel social”, explicou.

A audiência pública foi organizada pelo Ministério Público Federal (MPF) para tentar encontrar uma solução mais rápida para a situação das pessoas que vivem na Zumbi dos Palmares, uma vez que, além do problema estrutural do prédio, o INSS tenta desocupar o imóvel por meio de uma ação na Justiça.

Prefeitura

O chefe de gabinete da Prefeitura do Rio de Janeiro, Fernando Dionísio, que participou do encontro, disse que as autoridades municipais estão dispostas a auxiliar a Secretaria Estadual de Habitação no que for necessário para dar uma solução às pessoas que vivem no imóvel.

De acordo com o Ministério das Cidades, outra possibilidade para a recuperação do imóvel é a modalidade Minha Casa, Minha Vida – Entidades. Apesar de os moradores não estarem reunidos em uma organização formal, existe a possibilidade de que busquem uma entidade social habilitada no programa para representá-los.

Na audiência, a coordenadora-geral de Habitação e Regularização Fundiária da Secretaria de Gestão do Patrimônio da União (SPU), Hayla Mesquita, afirmou que a secretaria está disposta a receber o imóvel e repassar a qualquer entidade que vá executar a obra pelo Minha Casa, Minha Vida.

No entanto, ressaltou que é preciso primeiro definir o destino que será dado ao imóvel. “A SPU está disposta a pensar na melhor maneira de destinar o imóvel. Nesse caso, tentamos dispensar todas as energias para o direcionamento da habitação de interesse social. Mas precisamos saber se o imóvel vai conseguir [entrar] em alguma modalidade do programa Minha Casa, Minha Vida. Para a SPU receber esse imóvel, a gente precisa construir essa solução antes da vinda do imóvel”.

Por sua vez, o INSS informou que, antes de tomar qualquer decisão em relação ao futuro do imóvel, precisa primeiro fazer uma vistoria técnica de engenharia. A expectativa é que os engenheiros visitem o prédio ainda neste mês.

“Temos algumas fotos, temos alguns vídeos, mas uma avaliação [recente] do prédio, não temos. Aí temos que avaliar o processo e verificar qual a finalidade que daremos a esse imóvel”, explicou a coordenadora-geral de Licitações e Patrimônio da Procuradoria Federal Especializada do INSS, Karla Ameno, durante a audiência do dia 26.

William Bombom, uma das lideranças da ocupação, diz temer que a solução para os moradores do Zumbi dos Palmares envolva uma realocação deles longe do centro da cidade.

“Nossa intenção é não sair do centro. A maioria das pessoas que saem de ocupações para o Minha Casa, Minha Vida é para morar longe, em áreas de risco. As pessoas precisam do centro para vender uma bala, um doce, um refrigerante, uma cerveja em eventos. Não tem como sair de triciclo [com as mercadorias] de Campo Grande [na zona oeste] para o centro”, disse, durante a audiência.

Outra preocupação é sobre a indefinição em relação ao prazo em que um possível empreendimento pelo programa Minha Casa, Minha Vida ficará pronto e por quanto tempo eles terão que depender de aluguel social.

Presidente Lula sanciona marco legal do hidrogênio verde

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta sexta-feira (4), a Política Nacional do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono, chamado de hidrogênio verde, que pode alavancar a produção de energia no país, a partir de fontes limpas. O ato ocorreu em evento no Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, no Ceará.

Ao discursar, Lula ressaltou as potencialidades do Brasil para a transição energética e combate às mudanças climáticas. Ele cobrou novamente que os países mais ricos, que “historicamente” contribuíram mais para o aquecimento global com o uso de combustíveis fósseis e desmatamento, devem arcar com os maiores custos para preservação do meio ambiente.

“Quando eu vejo o pessoal falar de hidrogênio verde, de revolução de energia solar, eólica, biomassa, hidrogênio verde, eu fico pensando qual é o país do mundo que pode competir com o Brasil? Qual é o país do mundo que tem condições de competir com o nosso país nessa questão da transição energética? E nós ainda estamos aprendendo, porque uma das coisas que a gente vai fazer é cobrar do mundo rico que mande o crédito de carbono para nós, porque somos nós que temos floresta para preservar, eles já queimaram a deles, então ajude o que a gente está fazendo sequestrando carbono para o mundo ficar melhor”, disse Lula.

O marco legal do hidrogênio verde institui o sistema brasileiro de certificação do hidrogênio e mecanismos de incentivo para aumentar a atratividade dos projetos para produção de energia. Serão R$ 18 bilhões em incentivos fiscais do governo, em 5 anos, com objetivo de descarbonizar a indústria e os transportes.

Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o Brasil tem mais de R$ 200 bilhões em projetos de hidrogênio verde anunciados dentro do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2), do governo federal. 

De acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia 2031, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, o Brasil tem potencial técnico para produzir 1,8 gigatonelada de hidrogênio por ano, sendo que aproximadamente 90% desse volume com uso de energias renováveis.

“É desenvolvimento tecnológico e industrial na cadeia produtiva do hidrogênio nacional”, disse o ministro Alexandre Silveira. “O senhor, presidente [Lula], torna realidade um projeto histórico, cria uma nova indústria para o Brasil, acende a chama que vai revolucionar a matriz de energia do planeta, fortalece a agricultura nacional, nossa vocação, garante a nossa soberania energética e a nossa segurança alimentar, pois está criando um novo caminho para a produção de amônia, e consequentemente ureia, nossos fertilizantes tão importantes na cadeia da agricultura familiar e do agronegócio nacional”, destacou.

O ministro explicou que a ideia é trazer para o Brasil a tecnologia que associa a indústria de hidrogênio verde à produção de fertilizantes nitrogenados. Os gases nitrogênio e hidrogênio reagem entre si, produzindo amônia. “As plantas de hidrogênio vão fortalecer o setor de fertilizantes e reduzir a nossa dependência de importação”, avalia. “Esse conjunto de políticas vai nos entregar um Brasil mais moderno e consolidar nossa liderança na transição energética global”,acrescentou Alexandre Silveira.

Nitrogênio, fósforo e potássio são largamente usados pelo setor agrícola no país, sendo considerados essenciais para o fornecimento de um ou mais nutrientes para as plantações. O Brasil consome 8% de toda a produção mundial de fertilizantes, avaliada em 55 milhões de toneladas, mas importa 85% do insumo usado pelo agronegócio.

Nordeste

O Ceará deve se tornar o principal produtor de hidrogênio verde no país, tendo como hub uma usina no Porto do Pecém. No fim do ano passado, a Fortescue, uma das maiores mineradoras do mundo, com sede na Austrália, anunciou investimentos de US$ 5 bilhões em um projeto voltado para a produção de hidrogênio verde no Complexo Industrial e Portuário do Pecém. O projeto tem potencial para produzir 837 toneladas de hidrogênio verde por dia, com o uso de 2.100 megawatts de energia renovável.

Durante o evento, foram assinados documentos ligados à infraestrutura e ao desenvolvimento regional, como a ordem de serviço para o início das obras da Ferrovia Transnordestina, no trecho entre Quixeramobim e Quixadá, no Ceará. A expectativa da concessionária é terminar a obra até 2026, ligando o interior do Piauí aos portos do Pecém, no Ceará, e de Suape, em Pernambuco. O interior do Piauí, junto com as divisas do Maranhão, Tocantins e Bahia, região conhecida como Matopiba, é forte na produção agrícola e será beneficiada com o empreendimento.

O presidente Lula reforçou o seu compromisso com o desenvolvimento do Nordeste. “Quero tornar o Brasil igual, o Nordeste, o Norte do país, o Centro-Oeste ficarem com as mesmas possibilidades dos outros estados, que têm mais tecnologia, que têm mais infraestrutura, que ao longo da vida receberam mais recursos”, disse.

“Muitas vezes, na hora que o governo tem que decidir fazer uma obra, sempre aparece alguém dizendo que custa muito. E por conta desse custa muito, a gente nunca para para pensar o quanto custa não fazer. Quanto que o Nordeste deixou de ganhar de desenvolvimento por conta do atraso de uma ferrovia?”, acrescentou o presidente, lembrando também do projeto da transposição do Rio São Francisco iniciado durante seu primeiro mandato, em 2005.  

Lula também assinou uma medida provisória alterando a lei do Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que visa a descarbonização da frota automotiva do país. O texto trata da importação de peças, visando incremento da eficiência energética, do desenvolvimento estrutural e da disponibilidade de tecnologias assistidas à direção dos veículos comercializados no país.

O presidente também sancionou a lei que autoriza o governo a criar o Fundo de Investimento em Infraestrutura Social (FIIS), por medida institucional, para o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O objetivo do FIIS é assegurar recursos para o financiamento de empreendimentos em segmentos como saúde, educação e segurança pública.

Por fim, Lula assinou decreto que aprova o regulamento do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), permitindo a adaptação do regulamento a diretrizes do Novo PAC.

Hidrogênio verde

Aprovada em julho no Congresso, a nova legislação estabelece diretrizes para a produção, transporte e uso do hidrogênio verde e, ainda, institui uma certificação voluntária e incentivos federais tributários para essa indústria. Por 5 anos, a partir de 1º de janeiro de 2025, o governo vai suspender a incidência do PIS/Pasep e da Cofins, inclusive na compra ou importação de máquinas, instrumentos e materiais de construção destinados a projetos de hidrogênio verde. O benefício poderá ser usado ainda para os bens alugados.

O hidrogênio é um gás combustível inflamável que ganhou maior interesse em razão do risco de segurança energética pelo qual passou o continente europeu no cenário da guerra da Rússia na Ucrânia, uma vez que boa parte dos países da Europa depende do gás exportado pela Rússia. A produção de hidrogênio requer o uso de muita energia, em especial para retirar, por hidrólise, o hidrogênio que é encontrado na água.

Para ter o selo verde, é fundamental que o hidrogênio seja produzido e transportado sem o uso de combustíveis fósseis ou de outros processos prejudiciais ao meio ambiente. Por isso, é considerado o combustível do futuro.

A denominação hidrogênio verde ocorre quando a eletricidade usada na eletrólise da água vem de fontes de energia renováveis como eólica, fotovoltaica e hidrelétrica. O hidrogênio verde pode ser gerado a partir da produção de biocombustíveis, como etanol ou biomassas (resíduos agrícolas ou florestais); de fontes renováveis (eólica, solar fotovoltaica e hidráulica); de energia nuclear; do sequestro e uso de carbono, pela retirada de gás carbônico da atmosfera para ser transformado em oxigênio; da extração do solo; entre outros.

Vôlei masculino: Brasil vence Egito e se garante nas quartas em Paris

Após duas derrotas nas duas primeiras partidas em Paris, a seleção masculina de vôlei fez o dever de casa e derrotou o Egito por 3 sets a 0 (parciais de 25/11, 25/13 e 25/16). A vitória manteve o Brasil vivo na luta pelo tetracampeonato olímpico. O resultado manteve o Brasil na terceira posição da Chave B, com seis pontos, e garantiu a classificação matemática às quartas de final como um dos melhores terceiros colocados da competição. Resta saber se os brasileiros avançam na sétima ou oitava colocação geral.

A posição  altera o cruzamento na próxima etapa: quem ficar em oitavo lugar vai enfrentar o melhor time da fase de grupos. A definição dos confrontos se dará no sábado (3), após as últimas partidas da primeira etapa.

CLASSIFICADOS! 🔥💪🏼

A seleção masculina de vôlei vence o Egito por 3 sets a 0 e avança às quartas de final em #Paris2024! O sonho continua! 💚💛#TimeBrasil #JogosOlímpicos #Vivo pic.twitter.com/IOWHuWxXrl

— Time Brasil (@timebrasil) August 2, 2024

O Brasil iniciou a partida com o levantador Bruno de titular, e a volta de Alan ao banco de reservas após se recuperar de uma lesão na panturrilha esquerda. Agressiva desde o início, a seleção deslanchou a partir do quarto ponto e não saiu mais da liderança, se apoiando no poder de ataque do ponteiro Leal e do oposto Darlan. A vitória na parcial veio por 25/11.

O segundo set começou com os egípcios jogando melhor. Eles chegaram a liderar o placar, mas logo o Brasil virou. A partir daí o roteiro foi parecido com o da parcial anterior, com a seleção se aproveitando dos erros do oponente para abrir vantagem. No fim, 25/13 para os brasileiros.

O Egito ofereceu um pouco mais de resistência na terceira parcial. Mesmo assim o time do Brasil manteve a tranquilidade e a concentração em quadra. O ataque de Darlan fechou a parcial em 25/16, e o jogo em 3 sets a 0, em apenas 1 hora e 09 minutos. O oposto, aliás, foi o principal pontuador da partida com 15 pontos: foram 12 de ataque, 2 de bloqueio e 1 de saque.

Basquete: Brasil bate Japão e aguarda resultados para avançar em Paris

Vencer ou ser eliminado. O dilema na última rodada da fase de grupos do basquete masculino valia tanto para Brasil, quanto para o Japão, que jogaram manhã desta sexta-feira (2) no Estádio Pierre Mauroy. As duas equipes acumulavam duas derrotas e fizeram um confronto direto pela sobrevivência no torneio. Os brasileiros levaram a melhor por 102 a 84, 

Agora é preciso esperar para a definição dos classificados à próxima fase. Com uma vitória e duas derrotas, o Brasil é o atual terceiro colocado no grupo B, com 4 pontos e saldo de cestas de -7. Líderes na chave, França e Alemanha já estão garantidas nas quartas de final e o Japão foi eliminado. Os brasileiros têm chances de avançar como um dos melhores terceiros colocados. Para isso, precisam torcer para que a Sérvia vença o Sudão do Sul por uma diferença mínima de dois pontos. A partida, válida pelo Grupo C, ocorrerá no sábado (3), às 16h (horário de Brasília).

FIM DE JOGO! Japão 🇯🇵 84 X 102 🇧🇷 Brasil

O Brasil venceu o Japão no #basquete 👏👏

Para a classificação o #TimeBrasil vai precisar tirar a diferença no saldo de pontos para o terceiro colocado do Grupo A ou do Grupo C.

VAMOS QUE DÁ! 🔥💚💛#Paris2024 #Vivo pic.twitter.com/8etaNvi59K

— Time Brasil (@timebrasil) August 2, 2024

A seleção comandada pelo técnico Aleksandar Petrovic fez um jogo consistente. Liderou o placar por quase toda a partida e soube frear as tentativas japonesas.

A partida teve início com o Japão pulando na frente. Mas logo o Brasil empatou e virou para o marcador para 10-7 com um arremesso de três pontos de Bruno Caboclo. A partir dali, a seleção não perdeu mais a liderança. Contando com as jogadas do habilidoso armador Yuki Kawamura, “baixinho” para os padrões do basquete com 1,72m, os japoneses tentavam encostar no placar. Raulzinho entrou em quadra pela primeira vez nos Jogos de Paris, e ajudou o Brasil a abrir vantagem. No fim do primeiro quarto o Brasil vencia por 31 a 20.

No segundo quarto o Japão melhorou em quadra, mas o Brasil conseguiu se manter na liderança, contando também com boa atuação de Vitor Benite. Uma bola de três convertida por Leo Meindl selou a vantagem e o time brasileiro fechou o primeiro tempo na frente: 55 a 44.

Na volta do intervalo, os japoneses continuaram melhores na partida, tentando a virada. O pivô Josh Hawkinson abusou das bolas de três pontos. O time brasileiro perdeu a efetividade, e as bolas de longa distância insistiam em não cair. Os japoneses diminuíram a desvantagem para apenas dois pontos, com o Brasil na liderança por 75 a 73. Mas a seleção conseguiu segurar os adversários. Dois lances livres convertidos por Yago aumentaram a vantagem para quatro pontos e o terceiro quarto terminou em 77 a 73.

AQUI É BRASIL 😡😡😡 pic.twitter.com/7Z7fWj1aKl

— Basquete Brasil – CBB (@basquetebrasil) August 2, 2024

No último quarto o veterano armador Marcelinho Huertas, de 41 anos, voltou à quadra e comandou a seleção, sendo efetivo nos ataques. Ao mesmo tempo, os japoneses passaram a ter dificuldade para converter as cestas. A três minutos do fim o Brasil abriu 11 pontos na liderança. Depois, foi só administrar a vantagem no placar. Com a vitória na parcial por 25 a 11, o Brasil fechou o jogo em 102 a 84.

Bruno Caboclo foi o principal destaque da seleção brasileira. Foram 33 pontos e nada menos que 17 rebotes, que fizeram dele o cestinha do jogo. A seleção também teve um bom aproveitamento nos arremessos de 3 pontos: foram 17 acertos em 28 tentativas, equivalente a 61% de eficiência. Nesse quesito, Caboclo também se destacou: acertou quatro arremessos em quatro tentativas de longa distância.

Paris 2024: Duda e Ana Patrícia fecham 1ª fase com aproveitamento 100%

Cem por cento, este é aproveitamento de Duda e Ana Patrícia na primeira fase do torneio de vôlei de praia dos Jogos Olímpicos de Paris (França). Nesta quinta-feira (1), as atuais líderes do ranking mundial da modalidade derrotaram as italianas Gottardi e Menegatti por 2 sets a 0 (com parciais de 21/17 e 21/10).

VENCE E VENCE.

IMPECÁVEIS, Ana Patrícia e Duda 🇧🇷 derrotaram as italianas Gottardi/Menegatti por 2 a 0. (21-17, 21-10). #TimeBrasil pic.twitter.com/FZ8VPkR4Ht

— Time Brasil (@timebrasil) August 1, 2024

Depois das três vitórias em três partidas, sem perderem set algum, as brasileiras deram mais uma demonstração clara de que são fortes candidatas ao ouro no torneio feminino de vôlei de praia na capital francesa. Agora Duda e Ana Patrícia aguardam a disputa da repescagem para conhecerem suas adversárias no mata-mata.

Também nesta quinta, mas no masculino, André e George foram derrotados pelos norte-americanos Partain e Benesh por 2 sets a 1 (parciais de 17/21, 21/14 e 8/15). Com isso, os brasileiros encerraram a primeira fase na terceira posição do Grupo D e aguardam a definição das outras chaves para saberem qual será o seu futuro nos Jogos de Paris.