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Uruguai envia helicóptero para ajudar nos resgates no RS

O governo do Uruguai disponibilizou um helicóptero e uma equipe para auxiliar nos resgates de pessoas ilhadas pelas chuvas do Rio Grande do Sul (RS). A aeronave da Força Aérea do Uruguai conta com uma equipe de oito pessoas, entre pilotos, copilotos, técnicos e socorristas. A previsão é que o grupo opere nos resgates em Santa Maria (RS) a partir da tarde deste domingo (5).

“O Brasil agradece pela rápida e eficiente resposta do governo do Uruguai nesta #AssistênciaHumanitária crucial para apoiar as comunidades gaúchas afetadas pelas inundações”, informou, em uma rede social, a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

A entidade ligada ao Itamaraty acrescentou que a equipe uruguaia está em Bagé (RS), já abastecida, aguardando melhores condições meteorológicas para seguir para Santa Maria. “A ação é fruto de negociações entre Uruguai e Brasil, sob coordenação das chancelarias dos 2 países”, completou.

Em nota, a Força Aérea do Uruguai informou que respondeu “de maneira imediata ao pedido de colaboração internacional realizado pelo Brasil para fazer frente as catastróficas inundações”.

Resgates

O número de resgatados em meio a alagamentos no estado gaúcho chegou a 17,9 mil, de acordo boletim divulgado pela Defesa Civil na noite desse sábado (4). Só na serra gaúcha, 431 pessoas foram resgatadas, sendo 145 por helicóptero.

Uma força tarefa formada por 3,3 mil servidores, entre bombeiros, policiais civis e militares e membros das Forças Armadas, estão atuando no resgates, com equipes do governo federal e de outras nove unidades da federação, como Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro.

De acordo com o governo do Rio Grande do Sul, a frota para resgates é formada por 1,4 mil veículos, entre aeronaves, viaturas e embarcações. De acordo com o governo federal, há 29 helicópteros das Forças Armadas mobilizados para as operações, além de quatro aeronaves.

Já o número de pessoas mortas pelas fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul chegou a 66, de acordo com o último boletim da Defesa Civil divulgado às 9h deste domingo. Outros seis óbitos ainda estão em investigação e outras 155 pessoas estão feridas. Há ainda 101 desaparecidos. 

O número de mortes superou a última catástrofe ambiental do estado em setembro de 2023, quando 54 pessoas perderam a vida. As autoridades afirmam que este é o pior desastre climático da história gaúcha.

As chuvas também obrigaram 95,7 mil pessoas a abandonarem suas casas, entre 80,5 mil desalojados e 15,1 mil desabrigados. Ao todo, as chuvas já afetaram 707,1 mil pessoas no estado. Dos 497 municípios gaúchos, 332 foram afetados pelas fortes chuvas, o que representa 66% do total.

O governo gaúcho pede ajuda para a população. Os itens mais necessários são colchões, roupa de cama, roupa de banho, cobertores, água potável, ração animal e cestas básicas, preferencialmente fechadas, para facilitar o transporte. Saiba como doar

Show de Madonna reúne 1,6 milhão de pessoas em Copacabana

As areias de Copacabana, no Rio de Janeiro, receberam pelo menos 1,6 milhão de pessoas para o show de Madonna. O número foi divulgado pela Riotur, empresa de turismo ligada à prefeitura, e superou em 100 mil a expectativa inicial. O público pode ser considerado o maior de toda a carreira da cantora, que se apresentou no país pela quarta vez. A última foi há 12 anos.

O espetáculo, que encerrou a turnê mundial The Celebration Tour, começou pouco depois das 22h30 do último sábado (4) e teve duração de aproximadamente duas horas.

Duas artistas brasileiras – Anitta e Pabllo Vittar – contracenaram com a norte-americana. Também houve homenagens para Renato Russo, Cazuza, Abdias do Nascimento, Paulo Freire, Pelé, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Marielle Franco, Zumbi dos Palmares, Mano Brown, Erika Hilton, Marta, Cacique Raoni, Maria Bethânia, Daniela Mercury, entre outros.

Balanço policial

A Polícia Militar (PM) informou que apreendeu mais 160 objetos perfurocortantes em diversos pontos de bloqueio e revista em Copacabana. Em uma imagem divulgada pela corporação, é possível ver itens como tesouras, estiletes e facas. Também foram conduzidas 33 pessoas para as delegacias do bairro, suspeitas de infrações criminais.

O esquema de segurança da PM envolveu 3.200 agentes nas ruas, havendo, ainda, o auxílio de câmeras de videomonitoramento e reconhecimento facial.

A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) informou que montou uma operação especial para o show em Copacabana. Dias antes, na sexta-feira (3), houve uma limpeza nas areias. Durante a apresentação da cantora, foi feita a manutenção do serviço e, na madrugada desse domingo, uma nova limpeza da praia.

Foram mobilizados 1.518 garis, 65 veículos, 38 equipamentos, 1.500 contêineres, 15 pontos de coleta seletiva e 48 agentes do programa Lixo Zero, além de ter sido feita limpeza em três postos de saúde da região.

Cheia do Rio Uruguai alaga municípios do noroeste do Rio Grande do Sul

A cheia do Rio Uruguai, que separa o Brasil da Argentina, alagou municípios do noroeste do Rio Grande do Sul. Um aviso de alerta da Defesa Civil informou que a elevação deste rio ocorre a partir do Porto Mauá, no município de Porto Xavier (RS).

De acordo com o agricultor Elder Schropfer, 41 anos, morador de Porto Xavier, o nível da água estabilizou, apesar de ter inundado parte da cidade. 

“Temos hoje muitas pessoas desalojadas. Graças a Deus o município é feito de pessoas muito boas e umas ajudam as outras e conseguimos remover essas pessoas a tempo de que preservasse a vida de cada um”, relatou.

Cheia do rio Uruguai alaga municípios do noroeste do RS. Acesso Argentina Brasil fechado devido a inundação – Elder Schropfer/Divulgação

Schropfer acrescentou ainda que várias comunidades da zona rural estão ilhadas devido ao bloqueio das estradas causado pelas chuvas. “Porto Xavier é movido essa época pela importação de cebola da Argentina. [A chuva] também prejudica porque a cebola está parada do outro lado, na Argentina”, lamentou.

De acordo com boletim do Serviço Geológico do Brasil (SGB) divulgado nesse domingo (5), o Rio Uruguai chegou a 10 metros acima do nível normal em Porto Xavier, mas a água já está em processo de declínio. O boletim registrou inundação em outras oito regiões banhadas pelo rio, com situação mais crítica nas estações de medição Garruchos, Alto Uruguai e Porto Lucena.

Veja imagens aéreas de Porto Xavier:

Defesa Civil 

O número de pessoas mortas pelas fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul chegou a 66, de acordo com o último boletim da Defesa Civil divulgado às 9h deste domingo (5). Outros seis óbitos ainda estão em investigação e 155 pessoas estão feridas. Há ainda 101 desaparecidos. 

O número de mortes superou a última catástrofe ambiental do estado, em setembro de 2023, quando 54 pessoas perderam a vida. As autoridades afirmam que as cheias deste mês configuram o pior desastre climático da história gaúcha.

As chuvas também obrigaram 95,7 mil pessoas a abandonarem suas casas, entre 80,5 mil desalojados e 15,1 mil desabrigados. Ao todo, as enchentes já afetaram 707,1 mil pessoas no estado. Dos 497 municípios gaúchos, 332 foram afetados pelas fortes chuvas, o que representa 66% do total.

Na noite de sábado (4), o governador Eduardo Leite, e os ministros Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) afirmaram que esforços conjuntos dos governos se concentram em resgatar o maior número de pessoas. Até ontem, mais de 10 mil resgates tinham sido realizados.

O governo do estado pede doações. Os itens mais necessários são colchões, roupa de cama, roupa de banho, cobertores, água potável, ração animal e cestas básicas, preferencialmente fechadas, para facilitar o transporte. Saiba como doar

Defesa Civil prevê risco de mais alagamentos no Rio Grande do Sul

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul (RS) divulgou novo aviso, às 10h05 deste domingo (5), alertando para mais chuvas e ventos “pontualmente fortes” no norte e nordeste do estado e na região metropolitana de Porto Alegre, com risco de descargas elétricas, granizo e novos alagamentos. O aviso é válido até as 14 horas de hoje.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) também divulgou aviso na manhã de hoje alertando para chuvas intensas na maior parte do estado, com grau de severidade de “perigo potencial”, que é o menor grau da escala de risco, que pode ser ainda de “perigo” e de “grande perigo”. A previsão do Inmet é válida até as 23h59 de hoje.

“Chuva entre 20 e 30 milímetros (mm/h) ou até 50 mm/dia, ventos intensos (40-60 km/h). Baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas”, informou o Inmet.

Na noite desse sábado (4), a Defesa Civil já havia alertado para risco de mais cheia do rio Guaíba, com mapa sinalizando, em vermelho, as áreas que podem ficar alagadas. De acordo com o órgão, “quem mora em áreas mais baixas deve buscar abrigo em locais seguros, longe da zona vermelha do mapa”.

A Defesa Civil recomenda que as pessoas acessem esse link para verificar se estão em área de risco e acrescenta que “não esperem a água chegar, saiam de casa com antecedência e indo para um local seguro. Proteja você e sua família”.

Mortos

Até agora, são 66 as pessoas mortas pelas fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, de acordo com o último boletim da Defesa Civil divulgado às 9h deste domingo (5). Outros seis óbitos ainda estão em investigação e outras 155 pessoas encontram-se feridas. Há ainda 101 desaparecidos. 

O número de mortos superou a última catástrofe ambiental do estado, em setembro de 2023, quando 54 pessoas perderam a vida. Autoridades afirmam que essa é o pior desastre climático da história do Rio Grande do Sul.

Na região de Sinumbu, chuvas inundaram ruas. Lama ficou acumulada.  Foto –  Gustavo Mansur/Palácio Piratini

As chuvas também obrigaram 95,7 mil pessoas a abandonar suas casas, entre 80,5 mil desalojados e 15,1 mil desabrigados. Ao todo, as chuvas já afetaram 707,1 mil pessoas no estado. Dos 497 municípios gaúchos, 332 foram afetados pelas fortes chuvas, o que representa 66% do total.

Neste momento, os itens mais necessários para as vítimas do mau tempo são colchões novos ou em bom estado, roupa de cama, roupa de banho, cobertores, água potável, ração animal e cestas básicas, preferencialmente fechadas para facilitar o transporte. Saiba como doar.

Cheia do Guaíba coloca Porto Alegre em alerta de mais inundação

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul (RS) emitiu alerta na noite desse sábado (4) colocando em aviso de inundação parte da cidade de Porto Alegre devido à cheia história do Lago Guaíba, que subiu mais de cinco metros ontem, maior nível já registrado. O mapa divulgado pela Defesa Civil considera as áreas com risco de inundação.

Cheia do Guaíba coloca Porto Alegre em alerta de mais inundação.- Defesa Civil RS/Divulgação

“A mancha em vermelho representa prováveis áreas de risco sob influência da atual elevação do Guaíba. Nem todos os locais cobertos pela mancha serão atingidos da mesma forma. É preciso considerar a altura do terreno. Áreas mais altas não serão afetadas com a mesma intensidade do que as mais baixas. Quem mora em áreas mais baixas deve buscar abrigo em locais seguros, longe da zona vermelha do mapa”, informou o órgão gaúcho.

A Defesa Civil disponibiliza página na internet para a população verificar se está em área de risco e acrescenta que “não espere a água chegar, saia de casa com antecedência e vá para um local seguro. Proteja você e sua família”.

Chegou a 66 o número de pessoas mortas pelas fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul, de acordo com o último boletim da Defesa Civil divulgado às 09h deste domingo (5). Outros seis óbitos ainda estão em investigação e outras 155 pessoas estão feridas. Há ainda 101 pessoas desaparecidas. 

O número de mortes superou a última catástrofe ambiental do estado em setembro de 2023, quando 54 pessoas perderam a vida. As autoridades afirmam que esse é o pior desastre climático da história gaúcha.

As chuvas também obrigaram 95,7 mil pessoas a abandonarem suas casas, entre 80,5 mil desalojados e 15,1 mil desabrigados. Ao todo, as cheias afetaram 707,1 mil pessoas no estado. Dos 497 municípios gaúchos, 332 foram afetados pelas tempestades, o que representa 66% do total.

O governo do estado pede doações. Neste momento, os itens mais necessários são colchões, roupa de cama, roupa de banho, cobertores, água potável, ração animal e cestas básicas, preferencialmente fechadas para facilitar o transporte. Saiba como doar.

Mortes por chuvas no RS chegam a 66 e ultrapassam tragédia de 2023

Chegou a 66 o número de pessoas mortas pelas fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul (RS), de acordo com o último boletim da Defesa Civil divulgado às 9h deste domingo (5). Outros seis óbitos ainda estão em investigação e 155 pessoas ficaram feridas. Há ainda 101 pessoas desaparecidas.  

O número de óbitos superou a última catástrofe ambiental do estado em setembro de 2023, quando 54 pessoas perderam a vida devido a passagem de um ciclone extratropical. As autoridades afirmam que este é o pior desastre climático da história gaúcha.

As chuvas também obrigaram 95,7 mil pessoas a abandonarem suas casas, entre 80,5 mil desalojados e 15,1 mil desabrigados. Ao todo, as chuvas já afetaram 707,1 mil pessoas no estado. Dos 497 municípios gaúchos, 332 foram afetados pelas fortes chuvas, o que representa 66% das cidades do RS.

Ainda de acordo com o governo, mais de 420 mil pontos no estado seguem sem energia elétrica e 839 mil residências (27%) sem abastecimento de água. 

As chuvas também provocam danos e alterações no tráfego nas rodovias estaduais gaúchas. Neste domingo (5), são registrados 113 trechos em 61 rodovias com bloqueios totais e parciais, entre estradas e pontes.

Devido à cheia do lago Guaíba, em Porto Alegre, a prefeitura da capital pediu para os moradores racionarem água diante da interrupção do funcionamento de quatro das seis estações de tratamento.

Diversas áreas de Porto Alegre foram inundadas após o lago Guaíba, que atravessa a cidade, ter ultrapassado a cota de inundação e superado, neste sábado, os cinco metros, maior nível já registrado. 

>> Chuvas no RS: por que chove tanto no estado? Entenda as causas

Como ajudar

Neste momento, os itens mais necessários para doação são colchões novos ou em bom estado, roupa de cama, roupa de banho, cobertores, água potável, ração animal e cestas básicas, preferencialmente fechadas para facilitar o transporte. Saiba como doar

Guaíba segue subindo e alcança 5,3 metros; problemas crescem em Porto Alegre

5 de maio de 2024

 

Segundo o Ceic (Centro Integrado de Coordenação de Serviços) de Porto Alegre, o nível do Guaíba chegou a 5,3m metros por volta das 7h45min desta manhã. É o maior nível já alcançado desde que registros oficiais são feitos.

Conforme dados do Ceic também, o rio (ou lago) segue subindo, já que por volta das 6h35min era de 5,29m.

O centro de Porto Alegre e o Guaíba são separados por um muro de contenção, construído após a grande cheia de 1941, mas a proteção não foi suficiente para segurar as águas vindas do Jacuí (84,6% das águas), dos Sinos (7,5%), Caí (5,2%) e Gravataí (2,7%), rios que tiveram cheias históricas. Houve o rompimento de uma comporta ainda na sexta e a água também entrou pelas tubulações de esgoto.

O estravazamento das águas do Guaíba alagou todo centro e bairros do chamado 4º Distrito.

Problemas se agravam

Desde que as águas se estravazaram, Porto Alegre sofre diversos problemas. Ainda ontem a rodoviária e o aeroporto internacional Salgado Filho foram fechados e não há previsão para retomada do transporte. Estações de tratamento de água também funcionam parcialmente. “Pedimos que a população economize água. 4 estações de tratamento estão paradas: Ilhas, Moinhos de Vento, São João e Tristeza. As que estão em funcionamento encontram dificuldades no tratamento, devido a alta turbidez da água, são elas: Menino Deus e Belém Novo”, informa o Departamento de Águas (Dmae).

Ontem alguns hospitais também tiveram intercorrências, já que o trânsito está parado em parte da cidade, e houve necessidade de fazer entregas de oxigênio medicinal por helicóptero.

Referências
Enchentes no Rio Grande do Sul em abril de 2024, Wikipédia.
Enchente de 1941 em Porto Alegre, Wikipédia.Notícias Relacionadas
Porto Alegre está em situação de calamidade; cheia do Guaíba é histórica
 
 
 
 
 
 
 

Ciclone tropical ameaça agravar a crise humanitária na inundada África Oriental

5 de maio de 2024

 

Agência VOA

A Organização Meteorológica Mundial alerta que o ciclone tropical Hidaya, que deverá atingir a Tanzânia e o Quénia neste fim de semana, ameaça agravar a crise humanitária desencadeada por chuvas torrenciais nestes e noutros países fortemente inundados na África Oriental.

“Hidaya é o primeiro sistema documentado a atingir o estatuto de ciclone tropical nesta parte do mundo. Não estamos falando do Sudão. Estamos a falar da África Baixa e Oriental”, disse a porta-voz da OMM, Clare Nullis, aos jornalistas em Genebra, na sexta-feira.

“É historicamente significativo. Também terá um impacto muito grande, especialmente na Tanzânia, onde o solo já está totalmente encharcado. A Tanzânia, que sofreu inundações, está prestes a ser atingida por mais fortes chuvas que caem… deste sistema.

“E a humidade deste ciclone tropical também terá impacto no Quénia, onde também há inundações muito, muito fortes”, disse ela, observando que “as alterações climáticas estavam a sobrecarregar condições meteorológicas extremas”.

O El Nino, que provocou fortes chuvas e graves inundações que varreram a África Oriental, está a diminuir. Apesar disso, a OMM afirma que este evento climático ainda tem um grande impacto e está a provocar mais chuvas fortes, inundações devastadoras e deslizamentos de terra na região da África Oriental.

Embora o número de vítimas continue a aumentar, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários informa que este desastre já matou mais de 400 pessoas. Isto inclui pelo menos 210 no Quénia, mais de 150 na Tanzânia e outros no Burundi, Ruanda e Somália.

O OCHA relata que fortes chuvas e inundações nestes cinco países afectaram mais de 637 mil pessoas, incluindo 234 mil deslocadas. Afirma que os governos e as agências humanitárias ainda estão a avaliar os danos e a destruição das infra-estruturas, que são extensos.

“Em termos de perdas económicas, ainda é cedo para dizer. Quando você olha as imagens de pontes e estradas sendo destruídas, vai ser imenso”, disse Nullis. “A perda de gado, a perturbação da agricultura. É um investimento enorme, enorme.”

Num discurso dirigido à sua nação na sexta-feira, o presidente queniano, William Ruto, delineou uma série de medidas para lidar com esta emergência, observando que nenhum canto do país “foi poupado desta destruição”.

“Infelizmente, não vimos o fim deste período perigoso, pois espera-se que esta situação se agrave”, disse ele. “Os relatórios meteorológicos pintam um quadro terrível. As chuvas persistirão, aumentando tanto em duração como em intensidade durante o resto deste mês e possivelmente depois.”

Notícia relacionadɑ
Chuvas fortes e inundações na África Oriental causam pelo menos 155 mortesFonte
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Governos federal e do RS reforçam que resgates são prioridade

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e os ministros Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) afirmaram que esforços conjuntos dos governos se concentram, no momento, em resgatar o maior número de pessoas. 

Ao menos desde a última segunda-feira (29), o Rio Grande do Sul tem sido atingido por fortes chuvas, que provocaram deslizamentos, enchentes e outras ocorrências em ao menos 317 municípios.

Segundo balanço mais recente do governo gaúcho, 55 mortes foram confirmadas em decorrência dos temporais. Outras 107 pessoas ficaram feridas e mais 74 encontram-se desaparecidas. Ao todo, há 13.324 pessoas em abrigos e ainda 69.242 desalojados.

Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul (esq), Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em durante entrevista coletiva. Foto: Lucas Leffa/Secom-PR

 

“Isso é o que está registrado. Como há situações ainda sendo investigadas, esse número [de mortos] pode crescer exponencialmente”, disse Leite em entrevista coletiva.

“Esse momento é ainda de resgates, de chegar nos locais”, acrescentou o governador.

Resgates

As estradas do estado registram mais de 120 pontos de bloqueio, o que dificulta as operações. De acordo com o ministro Paulo Pimenta, há 32 aeronaves operando nos trabalhos de resgate da população e mais de 10 mil resgates foram realizados até o momento.

“Amanhã vai ser um dia ainda fundamental para salvar vidas”, disse Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência.

“Vamos buscar até o último momento salvar todo mundo que puder ser salvo”, acrescentou. “Depois juntos vamos pensar o trabalho de reconstrução, de restabelecimento”.

Segundo as autoridades, os principais pontos de atenção se concentram na região metropolitana de Porto Alegre, que enfrenta a maior cheia já registrada do rio Guaíba, que vem recebendo volumes significativos de água vinda do interior do estado.

Neste sábado, o rio chegou a cinco metros, dois metros acima da cota de inundação. A região central de Porto Alegre e outros bairros registram inundações e, em algumas localidades, milhares de pessoas precisaram ser retiradas.

Reconstrução

O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, disse que a pasta já tem uma série de reuniões marcadas para os próximos dias com equipes do governo estadual, para que se inicie o trabalho de planejamento da reconstrução e recuperação das regiões atingidas.

Questionado sobre o quanto o governo federal pretende empregar nos esforços de reconstrução, o ministro Paulo Pimenta não citou uma cifra, mas reafirmou “que não há um limite orçamentário, não há um limite de pessoal, não há um limite de equipamento”.

O governador Eduardo Leite lembrou que o nível dos rios gaúchos deve demorar dias para baixar, e que por isso “vão ser muitos dias de muitos problemas ainda”. Ele frisou a necessidade de que seja elaborado um plano excepcional de reconstruções, com procedimentos mais fáceis para a liberação de recursos.

Ele ainda agradeceu o apoio das Forças Armadas e do governo federal no socorro à população atingida. 

“Todos nós devemos estar a altura do que a história exige de nós neste momento, como autoridades públicas, colocando de lado todas as diferenças [políticas]”, afirmou o governador gaúcho. “Quem já foi vítima da tragédia não pode ser vítima depois da desassistência, da demora e da burocracia”.

Chuvas no RS: mais de 10 mil pessoas foram resgatadas

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e os ministros Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) afirmaram que esforços conjuntos dos governos se concentram, no momento, em resgatar o maior número de pessoas. 

Ao menos desde a última segunda-feira (29), o Rio Grande do Sul tem sido atingido por fortes chuvas, que provocaram deslizamentos, enchentes e outras ocorrências em ao menos 317 municípios.

Segundo balanço mais recente do governo gaúcho, 55 mortes foram confirmadas em decorrência dos temporais. Outras 107 pessoas ficaram feridas e mais 74 encontram-se desaparecidas. Ao todo, há 13.324 pessoas em abrigos e ainda 69.242 desalojados.

Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul (esq), Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em durante entrevista coletiva. Foto: Lucas Leffa/Secom-PR

“Isso é o que está registrado. Como há situações ainda sendo investigadas, esse número [de mortos] pode crescer exponencialmente”, disse Leite em entrevista coletiva.

“Esse momento é ainda de resgates, de chegar nos locais”, acrescentou o governador.

Resgates

As estradas do estado registram mais de 120 pontos de bloqueio, o que dificulta as operações. De acordo com o ministro Paulo Pimenta, há 32 aeronaves operando nos trabalhos de resgate da população e mais de 10 mil resgates foram realizados até o momento.

“Amanhã vai ser um dia ainda fundamental para salvar vidas”, disse Pimenta, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência.

“Vamos buscar até o último momento salvar todo mundo que puder ser salvo”, acrescentou. “Depois juntos vamos pensar o trabalho de reconstrução, de restabelecimento”.

Segundo as autoridades, os principais pontos de atenção se concentram na região metropolitana de Porto Alegre, que enfrenta a maior cheia já registrada do lago Guaíba, que vem recebendo volumes significativos de água vinda do interior do estado.

Neste sábado, o Guaíba chegou a cinco metros, dois metros acima da cota de inundação. A região central de Porto Alegre e outros bairros registram inundações e, em algumas localidades, milhares de pessoas precisaram ser retiradas.

Reconstrução

O ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, disse que a pasta já tem uma série de reuniões marcadas para os próximos dias com equipes do governo estadual, para que se inicie o trabalho de planejamento da reconstrução e recuperação das regiões atingidas.

Questionado sobre o quanto o governo federal pretende empregar nos esforços de reconstrução, o ministro Paulo Pimenta não citou uma cifra, mas reafirmou “que não há um limite orçamentário, não há um limite de pessoal, não há um limite de equipamento”.

O governador Eduardo Leite lembrou que o nível dos rios gaúchos deve demorar para baixar e que, por isso, “vão ser muitos dias de muitos problemas ainda”. Ele frisou a necessidade de que seja elaborado um plano excepcional de reconstruções, com procedimentos mais fáceis para a liberação de recursos.

Ele ainda agradeceu o apoio das Forças Armadas e do governo federal no socorro à população atingida. 

“Todos nós devemos estar a altura do que a história exige de nós neste momento, como autoridades públicas, colocando de lado todas as diferenças [políticas]”, afirmou o governador gaúcho. “Quem já foi vítima da tragédia não pode ser vítima depois da desassistência, da demora e da burocracia”.