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Bia Haddad dá adeus ao WTA Madri após perder de virada para Swiatek

A terça-feira (30) foi de despedida da brasileira Beatriz Haddad Maia nas quartas de final do WTA 1000 de Madri, após sofrer derrota de virada da número 1 do mundo, a polonesa Iga Swiatek. Atual 14ª no ranking, a paulistana chegou a reverter o placar desfavorável, de 4 a 1, no primeiro set, ganhando por 6/4.  Até a partida de hoje, Swiatek não havia perdido nenhum set em Madri.

From 1-4 to 6-4 😯

Haddad Maia reels off 5 games in a row to secure the opening set over top seed Swiatek!#MMOPEN pic.twitter.com/s1Gy8OPfZC

— wta (@WTA) April 30, 2024

Na segunda parcial, a polonesa não deu trégua: empatou com um pneu (6/0) e depois selou a vitória de virada com 6/2 na terceira e última parcial. Apesar da derrota hoje, Bia demonstrou poder de superação em Madri, quebrando uma sequência negativa no início da temporada. Para avançar às quartas contras Swiatek, BIa eliminou  a grega Maria Sakkari, atual número seis do mundo, com um duplo 6/4. 

Este foi o terceiro revés de Bia diante de Swiatek em quatro embates entre elas. No ano passado, também no piso de saibro, a brasileira foi superada pela polonesa na semifinal de Roland Garros. O único triunfo da brasileira ocorreu nas nas oitavas do WTA 1000 do Canadá, em Toronto, em agosto de 2022.

A polonesa busca um título inédito em Madri, após perder a final do ano passado para a bielorrussa Aryna Sabalenka. Swiatek volta a quadra na quinta (2), para a semifinal contra a norte-americana Madison Keys, que também venceu de virada hoje a tunisiana Ons Jabeur (0/6, 7/5 e 6/1).

Brasil x Argentina nos playoffs da Billie Jean King Cup

O Brasil vai encarar a Argentina, em casa, nos playoffs da Billie Jean King Cup, principal competição por equipes do tênis feminino. A definição do confronto ocorreu nesta terça (30), por meio de sorteio realizado na sede da Federação Internacional de Tênis ITF), em Londres. As partidas ocorrerão de 15 a 17 de novembro, em local ainda a ser definido pela Confederação Brasileira de Tênis (CBT).

CONFRONTO DEFINIDO! 🇧🇷🎾🇦🇷

O Time Brasil BRB conheceu o seu próximo adversário na @BJKCup. Ficou definida Argentina 🇦🇷 como rival do Time Brasil BRB no confronto pelos Playoffs da competição, que será jogado em casa, em novembro, em local a ser definido pela CBT

VAMOS, MENINAS pic.twitter.com/4qocTqE5IO

— CBT (@cbtenis) April 30, 2024

A equipe brasileira caiu para a disputa dos playoffs, após ser derrotada por 3 vitórias a 1 para a Alemanha na fase classificatória (Qualifiers), disputada no início do mês. O quinteto brasileiro competiu com Beatriz Haddad Maia (14ª do mundo em simples e 22ª nas duplas), Carolina Meligeni Alves (349ª), Laura Pigossi (124ª) e Luisa Stefani (10ª melhor nas duplas).

Navios da guarda costeira filipina e chinesa envolvidos em novo confronto no Mar da China Meridional

30 de abril de 2024

 

As Filipinas afirmam que um dos seus barcos foi danificado durante uma altercação com navios da guarda costeira chinesa numa área disputada do Mar da China Meridional na terça-feira.

A Guarda Costeira das Filipinas emitiu um comunicado dizendo que dois dos seus barcos entregavam alimentos e combustível aos pescadores que trabalhavam perto de Scarborough Shoal, um atol rico em pesca capturado pela China em 2012, apesar de estar dentro da zona económica exclusiva de 200 milhas náuticas das Filipinas.

Imagens de vídeo feitas por uma equipe de notícias da British Broadcasting Corporation (BBC) a bordo de um dos navios mostram o outro navio atingido por canhões de água por dois dos navios chineses. O navio filipino sofreu danos na amurada e na cobertura.

A guarda costeira filipina afirma que a China instalou uma barreira flutuante na entrada do banco de areia.

A guarda costeira chinesa afirma ter expulsado os dois navios filipinos, o que Manila nega.

O incidente de terça-feira foi o mais recente confronto entre navios da guarda costeira da China e das Filipinas perto de recifes disputados no Mar do Sul da China nos últimos meses.

Manila diz que um dos seus navios foi danificado e quatro tripulantes ficaram feridos em março, durante uma missão para entregar suprimentos e uma nova rotação de tropas para um navio de guerra filipino intencionalmente encalhado no Second Thomas Shoal para manter as reivindicações do arquipélago sobre o recife submerso.

A China reivindicou soberania sobre quase todo o Mar da China Meridional, ignorando reivindicações concorrentes de vizinhos regionais, incluindo as Filipinas, Taiwan e Vietname.

Um tribunal de arbitragem internacional em Haia disse em 2016 que as reivindicações da China não tinham base legal – uma decisão que Pequim rejeitou.

Fonte
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Conforme os termos de uso “todo o material de texto, áudio e vídeo produzido exclusivamente pela Voz da América é de domínio público”.Todo o material produzido exclusivamente pela Voz da América está em domínio público. A licença não se aplica a materiais de terceiros divulgados pela VOA.

Vulcão do Monte Ruang, na Indonésia, entra novamente em erupção

Monte Ruang, na Indonésia

30 de abril de 2024

 

O vulcão do Monte Ruang, na Indonésia, entrou em erupção na terça-feira, levando as autoridades a ordenar uma evacuação e forçando o fechamento de um aeroporto próximo.

A agência geológica da Indonésia elevou o nível de alerta na ilha de Sulawesi ao seu nível mais alto, enquanto a erupção lançava nuvens de cinzas, lava e rochas a uma altura de até dois quilómetros no céu.

A agência instou os residentes que vivem em um raio de seis quilômetros do Monte Ruang a evacuarem. Autoridades do Aeroporto Internacional Sam Ratulangi, localizado a cerca de 95 quilômetros a sudeste do vulcão na capital da província de Manado, encerraram as operações citando a visibilidade reduzida e os perigos que as cinzas vulcânicas representam para os motores dos aviões.

Esta é a segunda vez neste mês que o Monte Ruang entra em erupção, forçando o fechamento do aeroporto Sam Ratulangi e a evacuação de centenas de residentes.

A Indonésia é propensa a atividades vulcânicas e sísmicas devido à sua localização ao longo do “Anel de Fogo” do Oceano Pacífico, uma série de falhas sísmicas que se estendem por cerca de 40.000 quilómetros desde as costas ocidentais da América do Norte e do Sul, passando pelo Japão e Sudeste Asiático.

Fonte
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Promotores alemães: mortes por esfaqueamento de soldados ucranianos podem ser políticas

30 de abril de 2024

 

Os promotores alemães disseram na segunda-feira que não descartam um motivo político nas mortes por esfaqueamento de dois soldados ucranianos no sul da Alemanha, no sábado.

Os dois ucranianos, de 23 e 36 anos e em reabilitação médica na Alemanha, foram mortos num centro comercial na aldeia de Murnau, na Alta Baviera. Seus nomes não foram divulgados devido às leis de privacidade.

A polícia prendeu um russo de 57 anos em sua casa sob suspeita de assassinato logo após o ataque, disse a polícia.

O Ministério Público de Munique assumiu a investigação na segunda-feira devido a uma possível motivação política para o crime.

“Atualmente, o motivo do crime não é claro, embora uma motivação política não possa ser descartada e esteja sendo investigada em todas as direções”, disse o gabinete do procurador-geral na segunda-feira.

Os primeiros indícios sugeriam que os três homens se conheciam, disse o porta-voz da polícia local Stefan Sonntag à dpa, a agência de notícias alemã.

Um porta-voz do governo alemão recusou-se a comentar o caso na segunda-feira, alegando que a investigação policial estava em andamento. A embaixada russa também não quis comentar.

Os enlutados reuniram-se perto do local do ataque com flores e bandeiras ucranianas para fazer uma pequena vigília pelos soldados.

Dois cidadãos germano-russos foram presos na Alemanha num caso separado este mês, sob suspeita de planearem ataques de sabotagem, incluindo instalações militares dos Estados Unidos. As autoridades disseram que o plano era uma tentativa de minar o apoio militar e a ajuda à Ucrânia.

Mais de 1 milhão de refugiados ucranianos vieram para a Alemanha desde que a Rússia lançou uma invasão da Ucrânia em 2022. A Alemanha é também o lar de uma comunidade russa significativa, incluindo 2,5 milhões de russos de ascendência alemã que se mudaram para o país após o colapso da União Soviética em 1991.

Fonte
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Petrobras: produção de petróleo e gás cresce 3,7% no trimestre

A produção média de óleo, líquido de gás natural (LGN) e gás natural da Petrobras no primeiro trimestre deste ano ficou em 2.776 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), com aumento de 3,7% em comparação com o resultado do mesmo período de 2023.

Segundo a empresa, a variação deve-se, principalmente, à evolução da produção dos FPSOs (navios plataforma que produzem, armazenam e transferem petróleo e gás), além da entrada em produção de 19 novos poços de projetos complementares, nas bacias de Campos (11) e nas de Santos (8).

Na comparação com o quarto trimestre de 2023, a produção caiu 5,4%, devido ao maior volume de perdas por paradas e manutenções, dentro do previsto no Plano Estratégico 2024-28, e ao declínio natural de campos maduros. Os efeitos foram parcialmente compensados pela maior contribuição dos navios plataforma Almirante Barroso (campo de Búzios) e P-71 (campo de Itapu), após atingirem o topo de produção no último trimestre de 2023, e pelos FPSOs Sepetiba (campo de Mero) e Anita Garibaldi (campos de Marlim, Voador e Espadim).  

A estatal iniciou, em 7 de março, o escoamento de entrega de gás pela Bacia de Santos. A jazida compartilhada de Búzios atingiu, naquele mês, a marca de 1 bilhão de barris de óleo produzidos. Atualmente, o campo opera com cinco plataformas: P-74, P-75, P-76, P-77 e Almirante Barroso. O horizonte do Plano Estratégico 2024-28 prevê a instalação de mais seis unidades no campo até 2027. 

No segmento de refino, transporte e comercialização, a produção total de derivados no primeiro trimestre foi de 1.753 milhões de barris produzidos por dia (mbpd), 6,1% acima da produção de igual período do ano passado. A participação de diesel, gasolina e querosene de aviação em relação à produção total foi de 67% no trimestre, em linha com o mesmo período no ano anterior.

A Petrobras ampliou a oferta de produtos mais sustentáveis no mercado nacional, iniciando em São Paulo a comercialização de diesel com conteúdo renovável (R5) na Refinaria Presidente Bernardes, que, assim como a Refinaria Presidente Getulio Vargas, já está apta a vender regularmente o combustível capaz de reduzir emissões de gases de efeito estufa.

Adicionalmente, a companhia estabeleceu parceria com a segunda maior distribuidora de asfalto do país para a venda do CAP Pro W, produto lançado no final do ano passado, estimulando o desenvolvimento do mercado de asfaltos mais sustentáveis. 

Invicta em Madri, Bia Haddad vai às quartas contra número 1 Swiatek

A tenista brasileira Beatriz Haddad Maia avançou às quartas de final do Masters Mil de Madrid, pela primeira vez na carreira, após emplacar a terceira vitória seguida na competição, sem perder um único set. Número 14 no ranking mundial, a paulistana derrotou nesta segunda-feira (29) a grega Maria Sakkari, sexta melhor do mundo, com um duplo 6/4.

A próxima adversária na quadra de saibro madrileña será a polonesa Iga Swiatek, atual número 1 do mundo. Bia e Iga se enfrentam nesta terça (30), às 7h30 (horário de Brasília).  Desde o WTA 1000 de Roma, em maio de 2023, que Bia não avançava às quartas de um torneio de mil pontos. Já a adversária polonesa, é a que mais soma títulos WTA 1000, no entanto, nunca conquistou o Masters Mil de Madrid.

And the crowd goes wild 🇧🇷

Haddad Maia takes the opening set against Sakkari, 6-4.#MMOPEN pic.twitter.com/x4QyV2ozIr

— wta (@WTA) April 29, 2024

“A Iga é a melhor jogadora de todo o circuito dos últimos três anos. Ela é muito consistente e concentrada. Sei que ela é a favorita nessa partida, mas a conheço muito bem, já ganhei dela e já treinamos juntas. Me sinto preparada para entrar em quadra e fazer o meu melhor”, garantiu a paulistana, número 1 do Brasil.

Brasileira e polonesa estiveram frente a frente por três vezes, e Bia saiu vitoriosa somente uma vez: nas oitavas do WTA 1000 do Canadá, em Toronto, em agosto de 2022.  Na ocasião, Iga já liderava o ranking da Associação de Tênis Feminino (WTA), enquanto Bia buscava se aproximar do topo 20. Na ocasião, Bia levou a melhor por 2 a 1 (6/4, 3/6 e 7/5) após mais de três horas de embate. 

Thiago Monteiro se despede de Madri

Após derrotar o grego Stefanos Tsitsipas, número sete do mundo, o cearense Thiago Monteiro se despediu hoje (29) na terceira rodada do Masters Mil de Madri. Atual número 18 no ranking, Monteiro foi superado pelo tcheco Jiri Lehecka (31º) por 2 sets a 0 (6/4 e 7/6).

Monteiro foi o último brasileiro a ser eliminado na disputa de simples masculina. No domingo (28), Thiago Wild foi eliminado na segunda fase pelo espanhol Carlos Alcaraz,  favorito ao título. Na véspera, também na segunda rodada, João Fonseca já havia se  despedido, com derrota para o australiano Cameron Norrie.

Escola do DF desliga alunos após caso de racismo em jogo de futsal

O Colégio Galois, escola particular no Distrito Federal, informou nesta segunda-feira (29) ter identificado dez estudantes envolvidos em atos de racismo durante uma partida de futsal com alunos de outra escola particular. Segundo o Galois, os alunos e os pais/responsáveis foram notificados de suas condutas “que variaram entre insultos racistas, insultos classistas e manifestações acaloradas”.

Em nota, a escola informou ter desligado alguns dos notificados, porém sem citar o número. “A instituição não divulgará tal informação, pois diz respeito a procedimento interno administrativo. Ademais, todas as famílias envolvidas foram comunicadas do resultado e estão cientes das penalidades. Essa decisão está em consonância com o ECA [Estatuto da Criança e do Adolescente], que visa proteger qualquer ação que possa constranger menores”, diz comunicado da equipe jurídica enviado pela assessoria. 

Conforme a instituição de ensino, cinco alunos solicitaram deixar a escola. Aos demais, foram aplicadas “sanções escalonadas, de acordo com a gravidade do ato praticado por cada um dos envolvidos, graduando as penalidades a partir da participação dos alunos entre apoio, incentivo ou proferimento das injúrias”, após os casos terem sido analisados e as defesas das famílias ouvidas por um Conselho de Classe, composto por um presidente, seis relatores, 35 professores e dois advogados especialistas em educação.

“Dos 10 notificados, metade usou o recurso – legítimo – de solicitar o desligamento da escola. Dentre os que seguiram no processo: houve desligamentos, a alguns foram imputadas medidas pedagógicas éticas disciplinares e outros o Conselho julgou que não cabia penalidades por não estar comprovado o envolvimento”, diz nota do Galois.

As apurações, segundo a escola, serão encaminhadas à Polícia Civil do Distrito Federal, Secretaria de Educação, ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e à Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima, que disputava a partida com o Galois.

“Essas instituições também receberão nossas ações e providências para evitar que situações como esta ocorram novamente. Assim, finalizamos o processo pedagógico educacional”.

Galois informou quais medidas foram adotadas, como criação de um Comitê de Diversidade e Inclusão (formado por alunos, professores, pais e membros da administração), de um canal exclusivo para escutar as sugestões e a realização de atividades sobre diversidade e inclusão, entre elas provas com temática antirracista.

Relembre o caso

No último dia 3, alunos da Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima compareceram ao Colégio Galois para uma partida de futsal válida pelo torneio Liga das Escolas. Durante o jogo, os estudantes da Nossa Senhora de Fátima foram vítimas de preconceito social e injúria racial, conforme relato da diretora do colégio, Inês Alves Lourenço.

“Na ocasião, os alunos do Colégio Galois proferiram diversas palavras ofensivas aos alunos da Escola Fátima, tais como ‘macaco’, ‘filho de empregada’ e ‘pobrinho’, tornando o ambiente inóspito e deixando nossos alunos abalados”, disse.

“Vale salientar que, embora diversos responsáveis estivessem no local, nenhuma providência efetiva e adequada foi adotada pelos prepostos do Colégio Galois que estavam presentes nas instalações do ginásio.”

Em nota, o diretor do Colégio Galois, Angel Andres, lamentou o que avaliou como “comportamento reprovável” dos alunos de sua instituição e concordou com a diretora do Escola Franciscana Nossa Senhora de Fátima, ao afirmar que “o preconceito racial e social não deve ter espaço em nenhum ambiente, especialmente em uma escola, onde os alunos devem ser ensinados a valorizar a diversidade e a promover o entendimento mútuo”.

Em nota de repúdio publicada no dia 13, o Ministério do Esporte condenou os atos. O comunicado citou a indignação e a tristeza causadas por relatos de insulto racistas direcionados a jovens atletas.

“São profundamente perturbadores e contrários aos valores de igualdade, respeito e diversidade que defendemos”, diz o texto. “É inaceitável que episódios de discriminação racial persistam em nossa sociedade, especialmente em um ambiente tão importante para o desenvolvimento social e pessoal como o esporte escolar.”

Brasil: pulverização de lavouras vai ganhar aeronave especializada

29 de abril de 2024

 

O pedido de um produtor de café no centro-sul de Minas Gerais foi a motivação para pesquisadores de uma empresa que desenvolve aeronaves para o agronegócio criarem uma aeronave de decolagem e aterrissagem vertical (VTOL, da sigla em inglês de vertical take-off and landing) para esse segmento agrícola. A demanda do cafeicultor, que via os frutos crescerem em encostas e buscava mais produtividade na pulverização das lavouras, animou os pesquisadores da empresa a encontrar uma solução para esse problema.

Segundo Marcus Prianti, cofundador da empresa Dallas Autonomus, startup apoiada pelo PIPE-FAPESP, o produtor de café relatava que tinha de pulverizar a plantação antes do nascer do sol, para garantir melhor aproveitamento e evitar o impacto direto dos raios solares. A complexidade da topografia da região também dificulta o emprego eficiente de ferramentas de pulverização comuns na agricultura, como o pulverizador autopropelido. “O terreno é muito íngreme e, às vezes, o trator não consegue fazer o trabalho”, afirma Prianti.

A aviação agrícola, por sua vez, não é adequada para áreas de topografia complexa. Sobram, então, os drones. “Eles fazem o trabalho, mas têm limitações de capacidade de carga e autonomia de bateria”, pondera Prianti. “Se o dispositivo carrega 40 ou 50 quilos de carga, por exemplo, a bateria pode acabar antes de concluir a dispersão. Dessa forma, em áreas extensas e complexas, é inviável fazer um trabalho contínuo com eles”, avalia.

Com base nessas constatações, Prianti e seu sócio, Paulo Pinheiro — piloto privado de avião e piloto comercial de helicóptero, respectivamente — desenvolveram um helicóptero autônomo para a tarefa. Com comprimento de quase 6 metros (maior que uma caminhonete de porte grande) e barra de pulverização de 5 metros, o veículo deve conseguir cobertura superior a cada passagem. A expectativa é que ele leve pelo menos 100 quilos de carga e voe por mais de uma hora com peso máximo.

Prianti destaca que o equipamento em desenvolvimento é bastante robusto. “Preciso levar essa aeronave para a fazenda e tenho de garantir que ela não seja frágil”, aponta. “O fazendeiro está acostumado com máquinas e ferramentas robustas e resistentes. Queremos oferecer a ele o trator do ar”, compara.

Componentes de aviação profissional

Segundo Prianti, os sistemas eletrônicos escolhidos para a aeronave são importados. Com certificação aeronáutica, eles são de uso profissional em veículos aéreos não tripulados (VANTs) de grande porte. A propulsão a combustão escolhida é adequada para aviação experimental e pode utilizar etanol ou gasolina comum – o que facilita a logística e a operação em locais remotos e áreas isoladas. Sem contar que o motor a combustão é mais familiar para o produtor: basta colocar gasolina para fazê-lo trabalhar.

Além disso, tem alimentação elétrica por meio de alternador e baterias de polímero de lítio de alta capacidade e autonomia — esses componentes são dedicados à eletrônica embarcada do equipamento.

Na avaliação de Prianti, a opção por sistemas profissionais já certificados vai tornar a homologação mais ágil na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). “Aplicamos tecnologias já maduras de comunicação e navegação em um equipamento que nós mesmos projetamos. Isso melhora a confiabilidade e a segurança de voo”, explica.

A empresa está instalada na região de São José dos Campos e tem colaboração, por exemplo, com o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA). Atualmente, a aeronave está entre a prova de conceito e o produto mínimo viável (MVP). A previsão é que o equipamento comece os testes de voo entre julho e agosto deste ano.

Nos testes de estresse, pode haver a necessidade de substituição de peças. “Não sabemos qual vai ser a resposta dos componentes quando a aeronave passar por esses testes nem quantas vezes o sistema terá de ser desmontado, recalculado e remontado”, detalha Prianti. “A ideia é, ao longo deste ano, corrigir as possíveis falhas e fazer os ajustes necessários.”

Outro aspecto do projeto é o desenvolvimento de caldas específicas para o equipamento em parceria com o produtor para obter melhor resultado final na aplicação. “É comum que o fazendeiro esteja acostumado a pulverizar com um determinado produto, mas ao usá-lo no drone não obtenha resultado adequado. Isso ocorre porque aquele líquido não foi feito para pulverização aérea nas condições de densidade, velocidade e deslocamento de ar da aeronave em que foi usado.”

Mais oportunidades

Nesse segmento, é importante combinar capacidade de carga e autonomia de voo. “Não adianta carregar 100 quilos, mas voar 15 minutos e esse tempo não ser suficiente para fazer o trabalho”, explica Prianti. “É melhor levar 50 quilos e voar 50 minutos, por exemplo, enquanto varia a velocidade de dispersão. Por isso, queremos ter a melhor combinação do mercado entre tempo de voo e capacidade de carga.”

No decorrer da pesquisa, que tem o apoio do programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), da FAPESP, a equipe descobriu outras oportunidades de uso do helicóptero. “Uma delas é a pulverização em florestas: um drone elétrico tem certa limitação, por exemplo, para chegar até um ponto específico de uma floresta, executar a dispersão [de líquidos ou sólidos] e retornar. A bateria é um limitador de tempo de voo, especialmente se o equipamento estiver com carga.”

A escolha de um helicóptero tem outro aspecto interessante: o efeito downwash. Nesse processo, o ar é jogado para baixo e há menor desvio das gotas, uma vez que a velocidade dessa aeronave é menor do que a de um avião. “Em velocidades mais baixas, as gotas quebram menos e, como o vento tende a carregar as partículas mais finas, a deriva diminui, o que reduz o desperdício.”

Além dos cafezais, a aeronave desenvolvida poderá ser usada em lavouras de cana-de-açúcar, soja, laranja e outras. “Às vezes, não é possível utilizar aviação agrícola porque há limitações: pode haver dificuldades meteorológicas, por exemplo, ou não haver uma pista para pouso da aeronave.”

O VTOL, por sua vez, faz decolagem e pouso verticais e não requer pista para isso. “O espaço necessário para esse processo é relativamente pequeno, o que dá flexibilidade de uso”, afirma Prianti. “Estamos desenvolvendo uma plataforma bem flexível. Na restauração de florestas, por exemplo, podem ser usados drones, mas isso é inviável em áreas muito grandes. Nosso helicóptero vai poder chegar a áreas restritas ou de difícil acesso de forma autônoma e com grande capacidade de carga, o que garante maior cobertura.”

E não é só isso: a equipe avalia que a plataforma pode ter múltiplas aplicações. “Com boa autonomia de voo e alta capacidade de carga, é possível transportar ferramentas, apagar incêndios, levar vacinas a lugares remotos e assim por diante. Ou seja, não ficamos restritos ao segmento agrícola. Além disso, como o helicóptero é autônomo, não há um piloto em risco.”

De acordo com Prianti, existe um tamanho mínimo para as propriedades que vão se beneficiar do uso da aeronave. “Pelo porte do nosso equipamento, nos interessam propriedades a partir de 100 hectares. Nesse segmento, o drone elétrico não consegue atender e, a depender da região e da topografia, a aviação agrícola também não — isso faz o produtor ficar sem alternativa para pulverização aérea eficiente”, diz. “Para propriedades menores, por outro lado, é mais viável usar o drone elétrico.”

A próxima etapa do projeto é a da estruturação operacional. A ideia não é colocar o equipamento à venda, mas ter bases perto de grandes centros de operação. “No sul de Minas Gerais, por exemplo, há muita demanda para as plantações de café”, aponta. “Queremos oferecer um serviço para atender às necessidades do agronegócio.”

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Os textos publicados no Portal da FAPESP e pela Agência FAPESP podem ser reproduzidos com citação da fonte.

Europa não está preparada para os riscos climáticos crescentes

29 de abril de 2024

 

Seca na Península Ibérica em 2017: região sul da Europa é uma das que mais sofre com as mudanças climáticas

O calor extremo, a seca, os incêndios florestais e as inundações, como os registados nos últimos anos, irão agravar-se na Europa, mesmo sob cenários optimistas de aquecimento global, e afectarão as condições de vida em todo o continente. A AEA (Agência Europeia do Ambiente) publicou a primeira Avaliação Europeia dos Riscos Climáticos (EUCRA) para ajudar a identificar prioridades políticas para a adaptação às alterações climáticas e para os sectores sensíveis ao clima.

De acordo com a avaliação, as políticas e as ações de adaptação da Europa não estão a acompanhar o ritmo dos riscos crescentes. Em muitos casos, a adaptação incremental não será suficiente e, como muitas medidas para melhorar a resiliência climática requerem muito tempo, poderão ser necessárias medidas urgentes, mesmo em relação a riscos que ainda não são críticos.

Algumas regiões da Europa são focos de múltiplos riscos climáticos. O Sul da Europa está particularmente em risco de incêndios florestais e dos impactos da escassez de calor e de água na produção agrícola, no trabalho ao ar livre e na saúde humana. As inundações, a erosão e a intrusão de água salgada ameaçam as regiões costeiras baixas da Europa, incluindo muitas cidades densamente povoadas.

” A nossa nova análise mostra que a Europa enfrenta riscos climáticos urgentes que estão a crescer mais rapidamente do que a nossa preparação social. Para garantir a resiliência das nossas sociedades, os decisores políticos europeus e nacionais devem agir agora para reduzir os riscos climáticos, tanto através de cortes rápidos de emissões como de políticas e ações de adaptação fortes”. disse Leena Ylä-Mononen, diretora executiva da AEA.

Muitos riscos climáticos na Europa exigem medidas urgentes agora

A avaliação identifica 36 grandes riscos climáticos para a Europa em cinco grandes grupos: ecossistemas, alimentação, saúde, infraestruturas e economia e finanças. Mais de metade dos principais riscos climáticos identificados no relatório exigem mais medidas agora e oito deles são particularmente urgentes, principalmente para conservar os ecossistemas, proteger as pessoas contra o calor, proteger as pessoas e as infra-estruturas contra inundações e incêndios florestais, e para garantir a viabilidade da União Europeia (UE), mecanismos de solidariedade, como o Fundo de Solidariedade da UE.

Ecossistemas: Quase todos os riscos no grupo de ecossistemas exigem medidas urgentes ou mais, sendo os riscos para os ecossistemas marinhos e costeiros avaliados como particularmente graves. O relatório da AEA lembra que os ecossistemas prestam múltiplos serviços às pessoas e, portanto, estes riscos têm um elevado potencial de propagação em cascata para outras áreas, incluindo alimentação, saúde, infra-estruturas e economia.

Alimentação: Os riscos decorrentes do calor e da seca para a produção agrícola já se encontram num nível crítico no sul da Europa, mas os países da Europa Central também estão em risco. Especialmente, as secas prolongadas que afectam grandes áreas representam uma ameaça significativa à produção agrícola, à segurança alimentar e ao abastecimento de água potável. Como solução, mesmo uma mudança parcial de proteínas de origem animal para proteínas de origem vegetal cultivadas de forma sustentável reduziria o consumo de água na agricultura e a dependência de alimentos importados.

Saúde: O calor é o fator de risco climático mais grave e urgente para a saúde humana. Em maior risco estão grupos populacionais específicos, como os trabalhadores ao ar livre expostos a calor extremo, os idosos e as pessoas que vivem em habitações mal construídas, em áreas com um forte efeito de ilha de calor urbana ou com acesso inadequado a refrigeração. Muitas alavancas para reduzir os riscos climáticos para a saúde estão fora das políticas de saúde tradicionais, como o planeamento urbano, as normas de construção e as leis laborais.

Infraestruturas: Eventos meteorológicos mais frequentes e extremos aumentam os riscos para o ambiente construído e os serviços críticos da Europa, incluindo a energia, a água e os transportes. Embora os riscos de inundações costeiras tenham sido geridos relativamente bem na Europa, o aumento do nível do mar e as mudanças nos padrões das tempestades podem causar impactos devastadores nas pessoas, nas infraestruturas e nas atividades económicas. No sul da Europa, o calor e as secas causam riscos substanciais para a produção, transmissão e procura de energia. Os edifícios residenciais também precisam de ser adaptados ao aumento do calor.

Economia e finanças: A economia e o sistema financeiro da Europa enfrentam muitos riscos climáticos. Por exemplo, os extremos climáticos podem aumentar os prémios de seguros, ameaçar activos e hipotecas e aumentar as despesas governamentais e os custos dos empréstimos. A viabilidade do Fundo de Solidariedade da UE já está gravemente ameaçada devido às dispendiosas inundações e incêndios florestais dos últimos anos. O agravamento dos impactos climáticos também pode aumentar as lacunas nos seguros privados e tornar as famílias de baixos rendimentos mais vulneráveis.

Uma cooperação mais estreita é fundamental

A UE e os seus Estados-Membros realizaram progressos consideráveis ​​na compreensão dos riscos climáticos que enfrentam e na preparação para os mesmos. As avaliações nacionais dos riscos climáticos são cada vez mais utilizadas para informar o desenvolvimento de políticas de adaptação. No entanto, a preparação da sociedade é insuficiente, uma vez que a implementação das políticas está atrasada em relação ao rápido aumento dos níveis de risco.

A maioria dos principais riscos climáticos identificados no relatório são considerados “co-propriedade” da UE, dos seus Estados-Membros ou de outros níveis governamentais. Para enfrentar e reduzir os riscos climáticos na Europa, a avaliação da AEA sublinha que a UE e os seus Estados-Membros precisam de trabalhar em conjunto e também envolver os níveis regional e local, quando é necessária uma ação urgente e coordenada.

Existem ainda muitas lacunas de conhecimento relativamente aos principais riscos climáticos identificados no relatório da AEA. A UE pode desempenhar um papel fundamental na melhoria da compreensão dos riscos climáticos e da sua apropriação dos riscos, e na forma de os abordar através de legislação, estruturas de governação adequadas, monitorização, financiamento e apoio técnico, afirma o relatório. Esses novos conhecimentos também seriam um contributo fundamental para uma avaliação europeia dos riscos climáticos de acompanhamento.

Sobre o relatório EUCRA

O relatório EUCRA da AEA baseia-se e complementa a base de conhecimentos existente sobre os impactos e riscos climáticos para a Europa, incluindo relatórios recentes do Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas (IPCC), do Serviço Copernicus para as Alterações Climáticas (C3S) e do Centro Comum de Investigação da União Europeia. Comissão (JRC), bem como os resultados de projetos de investigação e desenvolvimento financiados pela UE e de avaliações nacionais dos riscos climáticos. O conhecimento nesta avaliação inédita é sintetizado com o objetivo de apoiar a formulação de políticas estratégicas.

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A primeira-dama queniana tenta abafar o escândalo dos falsos fertilizantes alegando que as orações são os melhores fertilizantes

Rachel Ruto, primeira-dama do Quênia

29 de abril de 2024

 

A administração do presidente do Quénia, William Ruto, é alvo de escrutínio no meio de um escândalo de falsos fertilizantes envolvendo altos funcionários do governo.

A tempestade desdobrou-se depois de o Gabinete de Padrões do Quénia ter testado o fertilizante subsidiado pelo governo e distribuído aos agricultores de todo o país.

Os resultados mostraram que o fertilizante era falsificado: revelou-se que era diatomite embalada em sacos de marca governamental e vendida a agricultores desavisados ​​pelo Conselho Nacional de Cereais e Produtos, no Departamento de Agricultura.

A investigação parlamentar queniana revelou que altos funcionários do governo têm utilizado a empresa KEL Chemicals para vender fertilizantes reais aos agricultores durante a época de plantação.

Em 8 de Abril, Ruto ordenou às suas agências que compensassem todos os agricultores que compraram fertilizantes falsos ao abrigo do programa governamental de subsídios a fertilizantes. Ele também instruiu as autoridades policiais do país a identificar e processar os envolvidos no esquema de corrupção.

Ruto chegou ao poder no Quénia com a promessa de erradicar a corrupção governamental de décadas nesta nação da África Oriental, que tinha perdido milhares de milhões de dólares através de negócios ilícitos entre agências estatais críticas.

A primeira-dama do Quénia, Rachel Ruto, adoptou uma abordagem diferente para acalmar o escândalo.

No dia 16 de abril, enquanto participava numa oração de Ação de Graças pelo Quénia, em Nairobi, ela disse aos paroquianos que a oração é melhor para a agricultura do que os fertilizantes.

Esta não é a primeira vez que a primeira-dama queniana faz declarações religiosas controversas.

Fonte
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