Skip to content

384 search results for "cala"

Mundo tem quer fazer a transição energética, dizem especialistas

O mundo terá que fazer a transição energética para uma economia de baixo carbono para evitar os desastres climáticos provocados pelo aquecimento global, dizem especialistas ouvidos pela Agência Brasil. Ontem (9),  o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia, confirmou que o ano passado foi o mais quente registrado no planeta e provavelmente o mais quente do mundo nos últimos 100 mil anos.

Em média, em 2023, o planeta esteve 1,48º grau Celsius mais quente que no período pré-industrial de 1850-1900, quando os homens começaram a queimar combustíveis fósseis em escala industrial, emitindo dióxido de carbono para a atmosfera.

Os países acertaram, no Acordo de Paris de 2015, em tentar impedir que o aquecimento global ultrapasse 1,5ºC par evitar consequências mais graves.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o ano de 2023 no Brasil é o mais quente da série histórica, com a média das temperaturas do ano ficando em 24,92ºC, sendo 0,69°C acima da média histórica de 1991/2020, que é 24,23°C.

Claudio Angelo, coordenador de Comunicação e Política Climática do Observatório do Clima, pondera que o mundo precisa ter um plano de ação imediato para fazer a transição energética com os países ricos abandonando os combustíveis fósseis e depois os países em desenvolvimento.

“Do ponto de vista de mitigação, o mundo inteiro, mas principalmente os grandes produtores de petróleo, isso inclui o Brasil, precisa seguir o que foi definido em Dubai [COP-28] de fazer a transição para longe dos combustíveis fósseis. O declínio das emissões globais precisa ser radical, mais drástico do que qualquer coisa que a gente tenha visto na história da humanidade”, disse Angelo.

Segundo o ambientalista, depois que o El Niño (aquecimento acima da média das águas do Oceano Pacífico Equatorial) for embora, a temperatura deve cair um pouco.

“Só que esse 1,5°C vai voltar para assombrar a gente e quando atingir novamente esse limite vai ser praticamente para sempre. No final dessa década, se nada for feito para cortar radicalmente as emissões de gases do efeito estufa, especialmente de queima de combustíveis fósseis e de desmatamento, a gente vai ter uma ultrapassagem permanente desse limite e é aí que mora o perigo.”

Claudio Angelo sustenta que essa ultrapassagem do 1,5ºC vai significar muitas mortes e muito prejuízo material e lembra que o Brasil é uma região especialmente vulnerável. “A gente teve nove ondas de calor, gente morrendo por causa de sensação térmica de 60ºC no Rio de Janeiro, a gente já tem todo problema de deslizamento e alagamento que ocorre especialmente no verão, em grandes cidades onde tem muita gente morando em áreas de risco. A tendência é que isso acabe colocando mais pressão ainda sobre os sistemas públicos de saúde, de segurança, moradia, defesa civil. Aumenta a urgência do Brasil fazer um plano de adaptação para alertar a população cada vez mais precocemente sobre eventos meteorológicos extremos. O Brasil precisa tirar as pessoas das áreas de risco.”

A especialista sênior do Instituto Talanoa, Branca Americano, pondera que os países e as empresas têm que cortar o mal pela raiz pois a maior parte do que causa o efeito estufa é a queima de combustíveis fósseis.

“O mundo tem quer fazer a transição energética. Nós, aqui no Brasil, pelo menos nossa eletricidade vem de fontes renováveis principalmente, mas tem países que precisam fazer uma mudança radical na forma de produzir e consumir. No Brasil, a principal fonte dos gases do efeito estufa vem do desmatamento. Nossa primeira tarefa é acabar com o desmatamento e fazer a transformação para a agricultura de baixo carbono”, disse Branca.

Ela destaca que outro componente urgente é a adaptação. “A gente vai ter que enfrentar os eventos extremos como as enxurradas e secas. A gente vai ter que aprender a planejar e a viver um cotidiano levando em consideração a mudança do clima.”

Mundo tem de fazer transição energética, dizem especialistas

O mundo terá que fazer a transição energética para uma economia de baixo carbono para evitar os desastres climáticos provocados pelo aquecimento global, dizem especialistas ouvidos pela Agência Brasil. Ontem (9),  o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia, confirmou que o ano passado foi o mais quente registrado no planeta e provavelmente o mais quente do mundo nos últimos 100 mil anos.

Em média, em 2023, o planeta esteve 1,48º grau Celsius mais quente que no período pré-industrial de 1850-1900, quando os homens começaram a queimar combustíveis fósseis em escala industrial, emitindo dióxido de carbono para a atmosfera.

Os países acertaram, no Acordo de Paris de 2015, em tentar impedir que o aquecimento global ultrapasse 1,5ºC par evitar consequências mais graves.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o ano de 2023 no Brasil é o mais quente da série histórica, com a média das temperaturas do ano ficando em 24,92ºC, sendo 0,69°C acima da média histórica de 1991/2020, que é 24,23°C.

Claudio Angelo, coordenador de Comunicação e Política Climática do Observatório do Clima, pondera que o mundo precisa ter um plano de ação imediato para fazer a transição energética com os países ricos abandonando os combustíveis fósseis e depois os países em desenvolvimento.

“Do ponto de vista de mitigação, o mundo inteiro, mas principalmente os grandes produtores de petróleo, isso inclui o Brasil, precisa seguir o que foi definido em Dubai [COP-28] de fazer a transição para longe dos combustíveis fósseis. O declínio das emissões globais precisa ser radical, mais drástico do que qualquer coisa que a gente tenha visto na história da humanidade”, disse Angelo.

Segundo o ambientalista, depois que o El Niño (aquecimento acima da média das águas do Oceano Pacífico Equatorial) for embora, a temperatura deve cair um pouco.

“Só que esse 1,5°C vai voltar para assombrar a gente e quando atingir novamente esse limite vai ser praticamente para sempre. No final dessa década, se nada for feito para cortar radicalmente as emissões de gases do efeito estufa, especialmente de queima de combustíveis fósseis e de desmatamento, a gente vai ter uma ultrapassagem permanente desse limite e é aí que mora o perigo.”

Claudio Angelo sustenta que essa ultrapassagem do 1,5ºC vai significar muitas mortes e muito prejuízo material e lembra que o Brasil é uma região especialmente vulnerável. “A gente teve nove ondas de calor, gente morrendo por causa de sensação térmica de 60ºC no Rio de Janeiro, a gente já tem todo problema de deslizamento e alagamento que ocorre especialmente no verão, em grandes cidades onde tem muita gente morando em áreas de risco. A tendência é que isso acabe colocando mais pressão ainda sobre os sistemas públicos de saúde, de segurança, moradia, defesa civil. Aumenta a urgência do Brasil fazer um plano de adaptação para alertar a população cada vez mais precocemente sobre eventos meteorológicos extremos. O Brasil precisa tirar as pessoas das áreas de risco.”

A especialista sênior do Instituto Talanoa, Branca Americano, pondera que os países e as empresas têm que cortar o mal pela raiz pois a maior parte do que causa o efeito estufa é a queima de combustíveis fósseis.

“O mundo tem quer fazer a transição energética. Nós, aqui no Brasil, pelo menos nossa eletricidade vem de fontes renováveis principalmente, mas tem países que precisam fazer uma mudança radical na forma de produzir e consumir. No Brasil, a principal fonte dos gases do efeito estufa vem do desmatamento. Nossa primeira tarefa é acabar com o desmatamento e fazer a transformação para a agricultura de baixo carbono”, disse Branca.

Ela destaca que outro componente urgente é a adaptação. “A gente vai ter que enfrentar os eventos extremos como as enxurradas e secas. A gente vai ter que aprender a planejar e a viver um cotidiano levando em consideração a mudança do clima.”

Cidade de São Paulo entra em estado de atenção para alagamentos

Após mais uma tarde chuvosa, a Defesa Civil decretou estado de atenção para alagamentos em toda a cidade de São Paulo. O estado de atenção é o segundo em uma escala que varia entre observação, atenção, alerta [quando há transbordamento de córregos e rios] e alerta máximo [calamidade pública]. O estado de atenção foi decretado às 16h38 de hoje (9) e permanece em vigor. Por enquanto não foram registrados pontos de alagamento na cidade.

Segundo o Corpo de Bombeiros, as chuvas de hoje já provocaram queda de 92 árvores na capital paulista e um chamado para desmoronamento, sem vítimas.

Este é o segundo dia em que a capital paulista enfrenta fortes chuvas. Ontem, os Bombeiros receberam chamados para 200 quedas de árvores e 11 pontos de alagamentos. Também foram registradas regiões com falta de luz e um chamado para queda de marquise do Parque Ibirapuera, o que fez com que o parque ficasse fechado entre a tarde de ontem e a manhã de hoje.

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), as chuvas são resultado de áreas de instabilidade formadas pelo calor e entrada da brisa marítima. Esta instabilidade deve permanecer nas próximas horas na cidade.

Ataque israelense mata alto comandante do Hezbollah

Atualização: Hezbollah ataca base israelense após ataques que mataram comandantes militantes.mw-parser-output .ambox{border:1px solid #a2a9b1;border-left:10px solid #36c;background:#fbfbfb;box-sizing:border-box}.mw-parser-output .ambox+link+.ambox,.mw-parser-output .ambox+link+style+.ambox,.mw-parser-output .ambox+link+link+.ambox,.mw-parser-output .ambox+.mw-empty-elt+link+.ambox,.mw-parser-output .ambox+.mw-empty-elt+link+style+.ambox,.mw-parser-output .ambox+.mw-empty-elt+link+link+.ambox{margin-top:-1px}html body.mediawiki .mw-parser-output .ambox.mbox-small-left{margin:4px 1em 4px 0;overflow:hidden;width:238px;border-collapse:collapse;font-size:88%;line-height:1.25em}.mw-parser-output .ambox-speedy{border-left:10px solid #b32424;background:#fee7e6}.mw-parser-output .ambox-delete{border-left:10px solid #b32424}.mw-parser-output .ambox-content{border-left:10px solid #f28500}.mw-parser-output .ambox-style{border-left:10px solid #fc3}.mw-parser-output .ambox-move{border-left:10px solid #9932cc}.mw-parser-output .ambox-protection{border-left:10px solid #a2a9b1}.mw-parser-output .ambox .mbox-text{border:none;padding:0.25em 0.5em;width:100%}.mw-parser-output .ambox .mbox-image{border:none;padding:2px 0 2px 0.5em;text-align:center}.mw-parser-output .ambox .mbox-imageright{border:none;padding:2px 0.5em 2px 0;text-align:center}.mw-parser-output .ambox .mbox-empty-cell{border:none;padding:0;width:1px}.mw-parser-output .ambox .mbox-image-div{width:52px}@media(min-width:720px){.mw-parser-output .ambox{margin:0 10%}}

Atualização: Hezbollah ataca base israelense após ataques que mataram comandantes militantes

9 de janeiro de 2024

 

Um ataque aéreo israelense no sul do Líbano matou um alto comandante da unidade Radwan do Hezbollah na segunda-feira, disseram fontes de segurança às agências de notícias Reuters e AP.

Fontes o identificaram como Wissam al-Tawil, vice-chefe da Radwan. Eles disseram que ele e outro combatente do Hezbollah foram mortos quando seu carro foi atingido em um ataque na cidade libanesa de Majdal Selm.

Os ataques aéreos israelenses mataram mais de 130 combatentes do Hezbollah no sul do Líbano desde que os bombardeios transfronteiriços começaram após o ataque do Hamas ao território israelense em 7 de outubro. Outros 19 morreram na Síria.

O secretário-geral do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, alertou Israel em dois discursos televisionados na semana passada para não iniciar uma guerra em grande escala contra o Líbano.

“Quem pensa em uma guerra contra nós, em uma palavra, vai se arrepender”, disse ele.

O desenvolvimento seguiu-se a um aumento nos confrontos entre a milícia apoiada pelo Irã e o exército israelita na fronteira.

Outro ataque israelita em Beirute, há menos de uma semana, matou um importante líder do Hamas e, dois dias depois, o Hezbollah realizou um amplo ataque com mísseis contra uma base militar israelita em retaliação.

Os militares israelenses não comentaram imediatamente o ataque. Afirmou que os seus caças atacaram a infra-estrutura do Hezbollah no sul do Líbano.

O ataque atingiu uma caminhonete Honda na cidade de Khirbet Selm, no sul, enquanto o chefe do Hezbollah a dirigia, acrescentou uma fonte da AP.

 

Inflação baixa na Venezuela, mas ainda está entre as mais altas do mundo

9 de janeiro de 2024

 

Em 2023, a taxa de inflação fechou na Venezuela em 193%, bem abaixo dos 305% registados em 2022 (234,1% segundo dados oficiais), mas continua entre as mais altas do mundo, informou esta segunda-feira o Observatório Venezuelano. Finanças (OVF).

A desaceleração da inflação é atribuída à “contenção da taxa de câmbio” para travar a variação dos preços e a sua escalada, segundo o OVF, entidade independente constituída por especialistas que surgiu para contribuir para a elaboração de estatísticas econômicas e sociais e abordar a opacidade dos dados no país.

No entanto, Ángel Alvarado, economista membro da OVF, especifica que o lado negativo da estratégia provoca o “aumento do custo de vida em dólares”.

Embora o economista reconheça que a redução da taxa de inflação é “importante”, alerta que esta ainda é uma das mais altas do mundo.

O OVF também atribui a desaceleração à “política de redução dos salários reais dos trabalhadores”, que “reduziu a capacidade de compra dos consumidores”.

Em maio do ano passado, o presidente Nicolás Maduro decretou reajustes no bônus que recebem os funcionários públicos e no bônus alimentação, mas não anunciou aumento do salário mínimo, que permanece em 130 bolívares por mês, o equivalente a US$ 3,61 pela taxa oficial.

Segundo o OVF, a inflação em dezembro foi de 3,9%, também muito abaixo dos 37,2% registados no mesmo período de 2022.

O Banco Central da Venezuela (BCV) informou no ano passado que a inflação acumulada entre janeiro e novembro de 2023 foi de 182,9%. Até o momento a instituição não divulgou os dados do mês de dezembro.

 

Exposição lembra história do icônico Hotel Quitandinha em Petrópolis

A exposição Da Kutanda ao Quitandinha, que fica aberta ao público até 25 de fevereiro, relembra histórias do antigo hotel-cassino, inaugurado em 1944 e considerado o maior do gênero da América Latina. Em 1946, após o presidente Eurico Gaspar Dutra proibir os jogos de azar no Brasil, passou a desenvolver somente atividade hoteleira. Um dos cartões-postais mais conhecidos de Petrópolis, por causa de sua arquitetura, o Quitandinha faz 80 anos em 2024.

Desde 2007, a área pertence ao Serviço Social do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Sesc RJ) que, em 2023, a transformou em centro cultural.

Segundo o curador geral Marcelo Campos, a exposição, que tem entrada gratuita, foi pensada na própria construção do Quitandinha e reúne fotografias e imagens diversas. “Nós reconstituímos alguns mobiliários originais. O público hoje pode sentar nos sofás e cadeiras originais, que constituem uma parte da exposição”, disse Campos à Agência Brasil nesta segunda-feira (8).

Além disso, foram buscados fatos históricos em torno das artes visuais que tiveram como sede o Quitandinha, como a 1ª Exposição de Arte Abstrata, na qual a artista plástica Anna Bella Geiger se apresentou pela primeira vez, aos 18 anos de idade. “Isso aconteceu no Quitandinha, organizado pelo Décio Vieira, que era um dos artistas da mostra e morador de Petrópolis.

Destaques

Também são destaque os murais do artista Tomás Santa Rosa, responsável por cenários de peças teatrais importantes, como Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues. “Temos uma ousadia ali que foi reconstituir a decoração de carnaval que Tomás Santa Rosa fez em 1954, que eram os coretos da cidade do Rio de Janeiro. E nós fizemos em escala natural, grande. No chamado Corredor das Estrelas, no Quitandinha, estão as alegorias que aconteciam nas ruas do Rio, nos anos de 1950”, disse Campos.

O curador da mostra também destacou a obra de Wilson Tibério, que também teve uma exposição individual no Quitandinha. Era um pintor negro dedicado às questões da cidade. “Tudo isso acontecia no Quitandinha que foi, realmente, um centro de excelência para as artes, para o teatro, os espetáculos. Por lá passaram nomes como [os cantores] Roberto Carlos e Elis Regina. Então, é muito impressionante recontar essa história.”

Para isso, foi dado o nome à exposição Da Kutanda ao Quitandinha, uma vez que o nome quitanda é de origem africana, que caracterizava o comércio daquela região, feito pelas quitandeiras. O território tem forte identidade afro-brasileira por conta dos quilombos formadores da cidade de Petrópolis. “Assim desenhamos lá essa exposição”, afirmou o curador geral, que lembrou um fato curioso: o primeiro momento do Furacão 2000 foi no teatro do Quitandinha. “Até o funk começa no Quitandinha. É muito impressionante isso.”

Visitas

O hotel cassino recebeu visitas de grandes personalidades do mundo artístico, entre as quais atores, diretores e atrizes como Errol Flynn, Orson Welles, Lana Turner, Henry Fonda, Maurice Chevalier, Greta Garbo, Carmen Miranda, Walt Disney e Bing Crosby, e nomes da política, como Getúlio Vargas e a argentina Evita Perón, por ocasião da Conferência Interamericana de 1946, e o presidente dos Estados Unidos, Harry S. Truman.

Marcelo Campos destacou ainda que, como o Quitandinha foi inaugurado nos anos de 1940, por ocasião da segunda guerra mundial, ali foram assinados vários tratados de paz. “Era um lugar de encontros, mas um lugar de pacificação do mundo.”

Outros eventos de sucesso realizados no Quitandinha foram os concursos de beleza para escolha da Miss Brasil nos anos de 1950. No local, em 1954, a baiana Martha Rocha foi a vencedora.

Núcleos

Nome do hotel vem da palavra kutanda, de origem africana – Sesc Quitandinha

 

A mostra está dividida em seis núcleos, distribuídos pelos diferentes salões do hotel. O primeiro, com curadoria de Filipe Graciano e Renata Aquino, traz fotografias, pinturas e vídeos que remontam à origem histórica da presença africana naquele território. O nome Quitandinha tem origem no quimbundo, língua falada em Angola, lugar de origem de muitos dos africanos que formaram a população afro-brasileira. Nesse espaço, destacam-se obras de artistas novos, como Ana Beatriz Almeida, PV Dias, Gê Viana, Rafaela Pinah, Wallace Pato e Aline Castella.

O segundo núcleo homenageia Tomás Santa Rosa, primeiro cenógrafo moderno brasileiro e diagramador e ilustrador de livros, com curadoria de Marcelo Campos e Bruno Pinheiro. As obras de Santa Rosa ganharam tratamento e restauro e poderão ser vistas na piscina, na Galeria das Estrelas e no jardim de inverno. O visitante poderá apreciar criações de diversas fases da carreira do artista, livros ilustrados por ele e maquetes de cenários de sua autoria. Outro destaque é a cenografia alusiva aos adereços criados por ele para o carnaval de rua de 1954.

Outro núcleo expositivo tem curadoria e pesquisa de Bruno Pinheiro e presta homenagem a Wilson Barcelos Tibério, artista gaúcho radicado no Rio de Janeiro, que teve sua primeira exposição individual no Quitandinha, em 1946. As telas expostas retratam o interesse contínuo do pintor em documentar o cotidiano de pessoas negras.

Para celebrar os 70 anos da primeira exposição de arte abstrata do Brasil, realizada em 1953 no então Hotel Quitandinha, esse núcleo apresenta peças de artistas que participaram da mostra, com destaque para Anna Bella Geiger, que, aos 90 anos, é um dos nomes mais importantes em atividade no país. O público terá acesso a trabalhos exibidos em 1953 e a produções inéditas.

Na varanda, pode ser vista exposição de imagens, documentos, áudios e objetos dos primeiros anos de funcionamento do hotel. Com pesquisa e o desenvolvimento de Ana Cunha, Flávio Menna Barreto e Jeff Celophane, esse núcleo conta a história e mostra diferentes facetas do empreendimento, em um ambiente com sons e músicas de época. Inaugurada um ano antes do fim da segunda guerra mundial, a edificação foi palco da Conferência Interamericana para a Manutenção da Paz e da Segurança no Continente, em 1947.

A sexta parte é um elemento novo. “A gente convida um artista do grafite que cria, inspirado em Tomás Santa Rosa, seres marinhos. Ele faz uma grande água-viva de quase dez metros de altura. É um trabalho inflável que ocupa o grande salão azul”, informou Marcelo Campos. Iluminada por luzes LED, a arte ocupa o Salão Mauá, a cúpula do centro cultural. Assinada pelo artista plástico paulistano Felipe Yung, a peça dialoga com as obras de Tomás Santa Rosa, que, inspiradas no livro Vinte mil léguas submarinas, de Julio Verne, decoram a piscina interna do edifício. O espaço, até então fechado ao público, é aberto à visitação pela primeira vez para apreciação das obras.

Multicultura

Marcelo Campos informou ainda que a programação inclui também shows musicais, bailes e espetáculo de teatro, além de seminários, palestras e oficinas. O acesso às atividades pode ser feito por meio do Instagram.

A exposição estará aberta de terça-feira a domingo, das 11h às 18h, no Centro Cultural Quitandinha. A entrada é franca para todas as atividades.

BNDES investe em vacina contra covid-19 desenvolvida pela Fiocruz

O desenvolvimento de uma vacina inovadora contra a covid-19, que utiliza tecnologia de RNA mensageiro (RNAm), pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai receber R$ 30 milhões não reembolsáveis do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além do investimento de R$ 21 milhões captados de parceiros privados.

A Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec), que presta serviços de apoio logístico, administrativo e gestão financeira aos projetos desenvolvidos pela Fiocruz, é responsável pela criação da nova vacina.

Os recursos empregados pelo BNDES correspondem à conclusão do desenvolvimento experimental do imunizante, à produção de lotes piloto para ensaios clínicos e à realização dos estudos clínicos de Fase 1. Nesta primeira etapa, o projeto busca demonstrar a segurança do uso do imunizante em humanos. “A expectativa da Fiocruz é de que a vacina esteja disponível no Sistema Único de Saúde daqui a 3 anos”, informou o BNDES em nota publicada na página do banco.

De acordo com a instituição, os seus recursos têm origem no Fundo de Desenvolvimento Técnico Científico (BNDES Funtec), que oferece “apoio financeiro não reembolsável a projetos de pesquisa aplicada, desenvolvimento tecnológico e inovação executados por instituições tecnológicas, de acordo com os focos de atuação definidos pelo banco”. O bom desempenho da vacina nos estudos clínicos, que vai validar a tecnologia de RNAm desenvolvida pela Fiocruz, determinará a perspectiva de desenvolvimento de outras vacinas pela fundação.

Para o superintendente da Área de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, João Paulo Pieroni, a plataforma tecnológica desenvolvida pela Fiocruz é uma importante conquista do sistema de saúde brasileiro, “na medida em que torna o país mais preparado para o enfrentamento de futuras emergências de saúde pública, com mais autonomia e mais celeridade no desenvolvimento de novas vacinas”.

RNAm

O BNDES destaca que a tecnologia de RNAm é considerada uma revolução na medicina, porque foi comprovada a eficácia no combate à covid-19 e ainda se mostra como tecnologia potencialmente mais segura, rápida e eficiente para o desenvolvimento de novas vacinas e tratamentos. “Diferentemente das vacinas tradicionais, que utilizam vírus inativado (como a vacina da gripe) ou atenuado (como a do sarampo), as vacinas de RNAm fornecem uma ‘instrução’ genética para o sistema imunológico produzir anticorpos”, apontou o BNDES na nota.

Na avaliação da líder científica e gerente de projeto da Fiocruz, Patrícia Cristina Neves, a principal vantagem da vacina com este tipo de tecnologia é ser produtiva. “A vacina tradicional, de sarampo por exemplo, carrega o vírus vivo, só que mais fraco. Para obter o vírus enfraquecido, há exigência de um sistema produtivo mais caro e mais difícil, o que também demanda maior biossegurança para conter o agente.”

Na pandemia de covid-19, as vacinas de RNAm ensinam o corpo humano a combater o coronavírus, ao simular o mesmo processo de exposição ao vírus, mas sem causar a doença. O resultado é que o agente não precisa ser cultivado em laboratório. Os cientistas precisam apenas “decifrar seu código genético para produzir em escala industrial”. Com este desempenho, a tecnologia de RNAm é considerada globalmente como a solução mais adequada para enfrentar emergências em saúde pública.

O valor mais acessível de desenvolvimento e o alto rendimento com a produção de muitas doses por litro são outras vantagens dessa tecnologia. “A validação preliminar da tecnologia é esperada, abrindo caminho para fornecer ao Sistema Único de Saúde (SUS) uma vacina de menor custo. Além disso, a partir dela será possível desenvolver novas vacinas e medicamentos”, completou o BNDES.

Segundo o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luis Gordon, a instituição parte do princípio de que o investimento na vacina de RNAm da Fiocruz contribui para aumentar a autonomia do Brasil na área de saúde. “Hoje há uma corrida global pela incorporação do RNAm na produção de vacinas, muito concentrada nos Estados Unidos, China, Alemanha e Dinamarca”, destacou.

Produção

A expectativa é que a vacina a ser produzida no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos BioManguinhos/Fiocruz transforme a fundação no principal centro para o desenvolvimento e produção de vacinas de RNAm na América Latina.

Na visão do coordenador-geral de captação de recursos da Fiocruz, Luis Donadio, como projeto estratégico para o país, o principal ganho é o domínio tecnológico para a produção. “Aí que está o real valor agregado da vacina de RNAm. Dominar uma tecnologia na fronteira do conhecimento é algo raro no Brasil”, destacou, acrescentando que há também o acordo da Fiocruz com a Organização Mundial da Saúde (OMS) para transferir a tecnologia para produção da vacina contra a covid-19 para países da América Latina e Caribe.

O BNDES informou ainda que os pesquisadores responsáveis pelo desenvolvimento da plataforma de RNAm na Fiocruz já analisam a possibilidade de sua aplicação em vacinas preventivas para outras doenças. Neste caso, os cientistas consideram que o imunizante poderá ser utilizado contra raiva, influenza, zika, HIV, malária, tuberculose, citomegalovírus e vírus respiratório sincicial (VRS – bronquiolite) e em aplicações terapêuticas para tratamento de câncer, doenças genéticas raras, alergias e doenças autoimunes.

Japão atualiza número de mortos em terremoto para 94; há dezenas de desaparecidos

5 de janeiro de 2024

 

Autoridades japonesas atualizaram hoje o número de mortos no terremoto de 7,6 que no dia do Ano Novo atingiu a província de Ishikawa para 94, informa a Kyodo News. Ainda há mais de 240 desaparecidos, reporta o Japan Today.

Mais de 5 mil especialistas em resgate trabalham nos escombros nas cidades atingidas e as autoridades estimam que o número de mortos possa aumentar consideravelmente. Cães farejadores ajudam na tentativa de encontrar sobreviventes, enquanto o tempo vai se esgotando. Fazem já 96 horas que o desastre aconteceu, sendo as 72 horas iniciais decisivas.

Ontem, segundo o Asahi Shimbu, uma mulher de cerca de 80 anos foi resgatada com vida do que restou de sua casa na cidade de Wajima, uma das mais atingidas. “Especialistas dizem que as perspectivas de sobrevivência das vítimas presas diminuem significativamente 72 horas após o desastre”, enfatiza o Asahi.

Mais de 30 mil pessoas foram evacuadas e permanecem em abrigos temporários em toda província, enquanto mais de 150 ficaram isoladas devido às estradas que se partiram ao meio, necessitando de ajuda que chega por helicóptero. Há, no entanto, a preocupação de que em alguns locais a ajuda chegue devagar demais, o que pode levar à falta de alimentos, água potável e de produtos de higiene.

No artigo Escala de Richter da Wikipédia, um terremoto de 7,6 é considerado como um “grande terremoto” com “efeitos graves em uma vasta área”.

Notícias Relacionadas
Japão: novo terremoto é esperado em poucos dias, alertam especialistas
Japão: mortos em terremoto já são 73, enquanto tempo se esgota
 
 
 

Busca por vaga olímpica entra na reta final neste 1º semestre de 2024

O ano começou a todo vapor para atletas que buscam a classificação para a Olimpíada de Paris (França), maior evento esportivo do planeta, que começa em 26 de julho. O Brasil já assegurou 147 vagas em 27 modalidades, mas a luta para competir em Paris só acaba no final deste semestre, quando termina a contagem de pontos nos rankings mundiais de várias federações esportivas. Eles servem de parâmetro para a distribuição de vagas aos melhores colocados, em modalidades como atletismo, judô, skate, taekwondo e tênis, entre outras.

ESTAMOS PRONTOS PARA 2024 ✨

O Canal Olímpico do Brasil transmitirá muitas das principais competições do ano AO VIVO. 🤩

Se junte aos nossos atletas na preparação para os Jogos Olímpicos Paris 2024 e vibre a cada conquista do 🇧🇷!

Inscreva-se em nossos canais:
▶️… pic.twitter.com/WJxZj5eKBC

— Time Brasil (@timebrasil) January 2, 2024

Não vai faltar emoção para quem quiser acompanhar o esforço dos brasileiros nos próximos meses para carimbarem o passaporte rumo a Paris. A começar pelos vários torneios Pré-Olímpicos, entre eles o do futebol masculino Sub 23 a partir do próximo dia 20 de janeiro. Atual bicampeã olímpica, a seleção brasileira masculina (Sub 23) lutará com equipes de outros nove países da América do Sul. Apenas o vencedor e o vice irão aos Jogos. 

A expectativa do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) é que a delegação nacional reúna até 330 atletas em Paris. Confira abaixo as principais competições por vaga olímpica dos próximos meses.

BASQUETE

Pré-Olímpico Feminino – de 8 a 11 de fevereiro, em Belém (Brasil) e Antuérpia (Bélgica)

Pré-Olímpico Masculino – de 2 a 7 de setembro – em Piraeus (Grécia) e Riga (Letônia)

BOXE*

Pré-Olímpico 1 – de 29 de fevereiro a 12 de março, em Busto Arsizio (Itália)

Pré-Olímpico 2 – 23 de maio a 3 de junho – em Bangcoc ( Tailândia)

* Atletas já classificados: Bia Ferreira (60 kg), Jucielen Romeu (57 kg), Tatiana Chagas (54 kg) e Keno Marley (92 kg)

CANOAGEM SLALOM*

Pré-Olímpico das Américas, de 15 a 17 de março, no Rio de Janeiro (RJ)

Pré-Olímpico de Cross – de 7 a 9 de junho, em Praga (República Tcheca)

*Ana Sátila e Omira Estácia já estão classificadas

ESGRIMA

Pré-Olímpico das Américas – de 5 a 7 de abril, em San José (Costa Rica)

FUTEBOL*

Pré-Olímpico da América do Sul – de 20 de janeiro a 11 de fevereiro, na Venezuela

*seleção feminina já está classificada

HANDEBOL*

Pré-Olímpico Mundial Masculino – de 14 a 17 de março (locais a confirmar)

*seleção feminina já está classificada

REMO

Pré-Olímpico das Américas – de 14 a 17 de março, no Rio de Janeiro (RJ)

Pré-Olímpico Global – de 19 a 21 de maio, em Lucerna (Suíça)

TAEKWONDO

Pré-Olímpico das Américas – de 9 a 10 de abril, em Santo Domingo (República Dominicana) 

WRESTLING (antiga luta olímpica)

Pré-Olímpico das Américas – de 15 a 17 de março, em Acapulco (México)

Pré-Olímpico Global – de 9 a 12 de maio, em Istambul (Turquia)

Outras competições 

ATLETISMO*

Fechamento do ranking: 28 de junho

Mundial Indoor – de 1º a 3 de março, em Glasgow (Grã-Bretanha)

Mundial de Marcha Atlética – de 20 a 21 de abril, em Antália (Turquia)

Diamond League – dia 27 de abril, em Xangai (China)

Mundial de Revezamentos – de 4 a 5 de maio, em Nassau (Bahamas)

Diamond League – dia 10 de maio, em Doha (Catar)

Diamond League – 19 de maio, em Rabat (Marrocos)

Diamond League –  25 de maio, em Eugene (Estados Unidos)

Diamond League – 30 de maio, em Oslo (Noruega)

Diamond League –  2 de junho, em Estocolmo (Suécia)

*Atletas já classificados: Alison dos Santos (400m rasos e 400m com barreiras), Darlan Romani (arremesso do peso),. Érica Sena (marcha atlética), Caio Bonfim (marcha atlética), Daniel Nascimento (maratona), Rafael Pereira (110m com barreiras), Erik Cardoso (100m rasos), Almir Junior (salto triplo) e Lucas Cardoso (400m rasos)

ESPORTES AQUÁTICOS* 

Mundial de Doha – 2 a 18 de fevereiro, em Doha (Catar)

Seletiva de natação para os Jogos de Paris (Troféu Brasil) – de 6 a 11 de maio, na Universidade da Força Aérea (Unifa), no Rio de Janeiro (RJ)

* natação, salto, polo aquático, natação artística, águas abertas e salto em altura)

LEVANTAMENTO DE PESO

Fechamento do ranking olímpico: 28 de abril 

Pan-Americano – de 22 a 29 de fevereiro, em Caracas (Venezuela)

SKATE*, CICLISMO FREESTYLE E ESCALADA

Street League – 24 de fevereiro, em Paris (França)

World Skateboarding Tour Park – de 25 de fevereiro a 3 de março, em Dubai (Emirados Árabes Unidos)

World Skateboarding Tour Street – de 3 a 10 de março , em Dubai (Emirados Árabes Unidos) 

Skate, Breaking, BMX Freestyle e Escalada – Série de Classificação Olímpica – de 16 a 19 de maio, em Xangai (China) 

Skate, Breaking, BMX Freestyle e Escalada – Série de Classificação Olímpica – de 20 a 23 de junho, em Budapeste (Hungria) 

* Lista de classificados pelo ranking mundial sairá em 24 de junho

CICLISMO BMX RACING

Ranking olímpico fecha em 4 de junho

Mundial – de 12 a 18 de maio, em Rock Hill (Estados Unidos)

SURFE*

Jogos Mundiais da ISA (disputa por equipes masculina e feminina) – 22 de fevereiro a 2 de março 

* Tati Weston-Webb, Filipe Toledo e João Chianca já grantiram vaga. Se vencer, Brasil pode asseguar mais uma vaga em cada gênero.

TIRO

Fechamento do ranking mundial em 9 de junho

Pré-Olímpico Global – de 11 a 9 de abril – no Rio de Janeiro (RJ)

Pré-Olímpico Global Espingarda – de 22 a 30 de abril, em Doha (Catar)

TIRO COM ARCO *

Fechamento do ranking mundial: 28 de junho

Pré-Olímpico das Américas – de 7 a 14 de abril, em Medellín (Colômbia)

Etapa da Copa do Mundo – de 23 a 28 de abril, em Xangai (China)

Etapa da Copa do Mundo – de 21 a 26 de maio – em Yecheon (Coreia do Sul)

Pré-Olímpico Global – de 15 a 16 de junho, em Antália (Turquia)

* Já estão classificados Marcus D’Almeida e Ana Clara Machado

TRIATLO

* Fechamento do ranking: 27 de maio

Etapa do circuito Mundial – 11 de maio, em Yokohama (Japão)

Pré-Olímpico de Revezamento Misto – de 17 a 19 de maio, em Huatulco (México)

VÔLEI DE PRAIA*

Fechamento do ranking mundial: 10 de junho

Etapa elite (circuito mundial) – de 5 a 9 de março, em Doha (Catar)

Etapa elite (circuito mundial) – de 17 a 21 de abril, em Tepic (México)

Etapa elite (circuito mundial) – de 1 a 5 de maio, em Natal (RN)

Ucrânia e Rússia trocam centenas de prisioneiros de guerra

4 de janeiro de 2024

 

A Rússia e a Ucrânia anunciaram ontem que trocaram centenas de prisioneiros de guerra após um acordo mediado pelos Emirados Árabes Unidos. Autoridades ucranianas disseram que 230 de seus soldados foram libertados pela Rússia, enquanto o Ministério da Defesa da Rússia disse que 248 dos seus soldados regressaram do cativeiro ucraniano.

Os dois lados já trocaram prisioneiros em vários momentos durante a guerra que completa dois anos no mês que vem.

Mais cedo, o Ministério da Defesa da Rússia tinha dito que suas defesas aéreas destruíram 12 mísseis ucranianos sobre a região de Belgorod, dias depois de um ataque ucraniano na mesma área ter matado 24 pessoas e provocado uma promessa do presidente russo, Vladimir Putin, de intensificação dos bombardeios.

Na terça-feira extensos ataques com mísseis russos mataram pelo menos cinco pessoas e feriram até 130 em Kiev e Kharkiv, disseram autoridades ucranianas. A Força Aérea da Ucrânia disse que as forças russas usaram 35 drones e 99 mísseis, lançados por via aérea e marítima, e que as defesas aéreas ucranianas derrubaram todos os drones e 72 mísseis.

O ministro dos Negócios Estrangeiros polaco, Radoslaw Sikorski, disse ontem que em resposta ao “último ataque à Ucrânia” os aliados deveriam responder endurecendo as sanções à Rússia e fornecendo às forças ucranianas mísseis de longo alcance. Sikorski disse no Twitter-X que os mísseis permitiriam à Ucrânia “destruir locais de lançamento e centros de comando”. A Polónia faz fronteira com a Ucrânia e os seus militares enviaram quatro caças F-16 para proteger o seu próprio espaço aéreo durante os ataques russos de terça-feira.

O gabinete do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, emitiu um comunicado na terça-feira negando que os navios caçadores de minas doados pela Grã-Bretanha à Ucrânia tenham sido autorizados a passar pelo Estreito Turco e chegar ao Mar Negro. O governo britânico disse no mês passado que estava transferindo dois navios de contramedidas para minas da classe Sandown da Marinha Real para a Ucrânia para ajudar a combater a ameaça das minas russas e permitir as operações de exportação ucranianas através do Mar Negro.

A Turquia afirmou na sua declaração que desde o início da guerra na Ucrânia, fechou o Estreito Turco aos navios de guerra da Rússia e da Ucrânia e “mantém a sua determinação inabalável para evitar a escalada da tensão no Mar Negro”. A Turquia disse que os aliados foram informados de que os navios caçadores de minas não seriam autorizados a passar pelo Estreito Turco “enquanto a guerra continuar”.

 .mw-parser-output .ambox{border:1px solid #a2a9b1;border-left:10px solid #36c;background:#fbfbfb;box-sizing:border-box}.mw-parser-output .ambox+link+.ambox,.mw-parser-output .ambox+link+style+.ambox,.mw-parser-output .ambox+link+link+.ambox,.mw-parser-output .ambox+.mw-empty-elt+link+.ambox,.mw-parser-output .ambox+.mw-empty-elt+link+style+.ambox,.mw-parser-output .ambox+.mw-empty-elt+link+link+.ambox{margin-top:-1px}html body.mediawiki .mw-parser-output .ambox.mbox-small-left{margin:4px 1em 4px 0;overflow:hidden;width:238px;border-collapse:collapse;font-size:88%;line-height:1.25em}.mw-parser-output .ambox-speedy{border-left:10px solid #b32424;background:#fee7e6}.mw-parser-output .ambox-delete{border-left:10px solid #b32424}.mw-parser-output .ambox-content{border-left:10px solid #f28500}.mw-parser-output .ambox-style{border-left:10px solid #fc3}.mw-parser-output .ambox-move{border-left:10px solid #9932cc}.mw-parser-output .ambox-protection{border-left:10px solid #a2a9b1}.mw-parser-output .ambox .mbox-text{border:none;padding:0.25em 0.5em;width:100%}.mw-parser-output .ambox .mbox-image{border:none;padding:2px 0 2px 0.5em;text-align:center}.mw-parser-output .ambox .mbox-imageright{border:none;padding:2px 0.5em 2px 0;text-align:center}.mw-parser-output .ambox .mbox-empty-cell{border:none;padding:0;width:1px}.mw-parser-output .ambox .mbox-image-div{width:52px}@media(min-width:720px){.mw-parser-output .ambox{margin:0 10%}}

Conforme os termos de uso “todo o material de texto, áudio e vídeo produzido exclusivamente pela Voz da América é de domínio público”.Todo o material produzido exclusivamente pela Voz da América está em domínio público. A licença não se aplica a materiais de terceiros divulgados pela VOA.