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8 de janeiro: Moraes vota por tornar réus membros da cúpula da PMDF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (9) por aceitar denúncia contra sete integrantes da antiga cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e torná-los réus no caso dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O recebimento da denúncia é julgado pela Primeira Turma, no plenário virtual, modalidade em que os votos são depositados no sistema do Supremo e não há debate oral. A sessão de julgamentos está prevista para durar até 20 de fevereiro. Restam ainda os votos dos ministros Cármen Lúcia, Luiz Fux e Cristiano Zanin.

Os oficiais da PMDF foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por omissão durante os atos golpistas. Pela peça de acusação, eles teriam conspirado desde o ano anterior em favor de um levante popular pró-Bolsonaro, e no 8 de janeiro deixaram deliberadamente que os crimes fossem cometidos.

A denúncia menciona a troca de mensagens entre os acusados em que demonstram inconformismo com a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na eleição e a expectativa de uma intervenção militar para impedir sua posse. A PGR apresentou ainda vídeos demonstrando a inação dos Policiais Militares.

Todos foram denunciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado contra patrimônio da União, deterioração de patrimônio tombado e por violações à Lei Orgânica da PMDF.

Em seu voto, Moraes afastou alegações das defesas de que o Supremo não teria a competência para julgar a alta cúpula da PF. O ministro frisou decisão do plenário da Corte que atestou a competência do STF no caso.

O relator também rechaçou a inépcia da denúncia, alegada por todas as defesas. Os advogados argumentaram que a PGR não teria tido sucesso em delinear as condutas supostamente ilegais.

Outro argumento de todas as defesas é o de que os policiais não tinham conhecimento sobre a possibilidade de atos violentos durante o 8 de janeiro, hipótese que também foi afastada por Moraes.

O ministro escreveu haver “significativos indícios que os denunciados detinham conhecimento das circunstâncias fáticas do perigo, conforme amplamente demonstrado pela extensa atividade de inteligência desempenhada pela Polícia Militar do Distrito Federal, de modo que todos os altos oficiais denunciados tomaram conhecimento antecipado dos riscos inerentes aos atentados de 8 de janeiro de 2023″.

Moraes concluiu que os “denunciados, conforme narrado na denúncia, integrava o núcleo de autoridades públicas investigadas por omissão imprópria, que possibilitou a execução dos atentados materiais contra as sedes dos Três Poderes”.

O relator também opinou pela manutenção da prisão preventiva de todos os policiais militares, de modo a não colocar em risco as investigações. 

Os militares denunciados são:

Coronel Klepter Rosa Gonçalves, ex-comandante-geral da PMDF;

Coronel Fábio Augusto Vieira, ex-comandante-geral da PMDF;

Coronel Jorge Eduardo Naime Barreto, ex-comandante do Departamento de Operações da PMDF;

Coronel Paulo José Ferreira de Sousa, ex-comandante interino do Departamento de Operações da PMDF;

Coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos, ex-chefe do 1º Comando de Policiamento Regional da PMDF;

Major Flávio Silvestre de Alencar, PM que estava trabalhando durante o 8 de Janeiro;

Tenente Rafael Pereira Martins, PM que estava trabalhando durante o 8 de Janeiro.

Passaporte de Bolsonaro é entregue às autoridades

Está em posse da Polícia Federal o passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro, um dos alvos da Operação Tempus Veritatis, deflagrada nesta quinta-feira (8) pela Polícia Federal por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Segundo o advogado de defesa do ex-presidente, Fábio Wajngarten, a entrega ocorreu pouco antes do meio-dia. Em post publicado na rede social X, o advogado informa que o documento “já foi entregue para as autoridades competentes, antes das 12:00, em Brasília conforme determinação”.

Na sequência, o advogado lembra que “na única vez que o presidente Bolsonaro saiu do Brasil, num passado próximo, a convite do governo eleito da Argentina, os advogados peticionaram ao Supremo consultando e comunicando”.

Tanto Bolsonaro como ministros e militares integrantes de seu governo foram alvo da operação, suspeitos de terem atuado na tentativa de golpe ocorrida no dia 8 de janeiro de 2022. Entre os investigados estão o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, o ex-ministro da Casa Civil general Walter Souza Braga Netto e o ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

A operação é deflagrada após o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro o tenente-coronel Mauro Cid ter fechado acordo de colaboração premiada com investigadores da PF. O acordo foi enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR) e recebeu a homologação do STF.

Na decisão do STF que autorizou a operação, o ministro Alexandre de Moraes afirma que Bolsonaro teria colaborado para a preparação de uma minuta de decreto que tinha por objetivo viabilizar a execução de um golpe de Estado no país. O relatório cita também reuniões entre militares de alta patente, tanto da ativa como da reserva, na qual se debatia aspectos operacionais do golpe.

Reunião

A minuta de decreto “para executar um golpe de Estado”, foi entregue ao ex-presidente em 2022 pelo então assessor da Presidência para Assuntos Internacionais Filipe Martins, que foi preso preventivamente nesta quinta-feira, e pelo advogado Amauri Feres Saad, apontado como mentor intelectual do documento.

A PF afirma que Bolsonaro teria pedido alterações no documento para tirar os nomes de Mendes e de Pacheco. Em dado momento, a PF afirma que Moraes “foi monitorado pelos investigados, demonstrando que os atos relacionados à tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito, estavam em execução”.

Um dos eventos cruciais para as investigações, conforme aponta a PF, foi uma reunião convocada por Bolsonaro com a alta cúpula do governo federal e realizada em 5 de julho de 2022. No encontro, o então presidente teria cobrado aos presentes que se valessem de seus cargos para disseminar informações falsas sobre supostas fraudes nas eleições.

Um vídeo com a gravação da reunião foi encontrado em um dos computadores do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, que fechou acordo de colaboração premiada com a PF, após ter sido preso preventivamente nas investigações sobre os atos golpistas de 8 de janeiro.

Lula espera rigor da lei para aqueles que atentaram contra democracia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira (8) esperar que o rigor da lei seja aplicado contra aqueles que atacaram a democracia, ao financiar os acampamentos que culminaram na tentativa de golpe do dia 8 de janeiro de 2022.

A afirmação de Lula foi feita horas depois da deflagração da Operação Tempus Veritatis que tem, como alvo, diversos militares que integraram o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Deflagrada nesta quinta-feira (8) pela Polícia Federal (PF), a operação investiga a existência de suposta organização criminosa que teria atuado numa tentativa de golpe de Estado.

“É muito difícil um presidente da República comentar sobre uma operação da Polícia Federal que ocorre em segredo de Justiça. Espero que não ocorra nenhum excesso e seja aplicado o rigor da lei. Sabemos dos ataques à democracia. Precisamos saber quem financiou os acampamentos. Vamos esperar as investigações”, afirmou Lula, nas redes sociais.

Estão sendo cumpridos, ao todo, 33 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva, além de 48 medidas cautelares – entre elas, a apreensão do passaporte do ex-presidente Bolsonaro. Por meio das redes sociais, o advogado de Bolsonaro, Fábio Wajngarten, disse que Bolsonaro irá entregar o documento “em cumprimento às decisões de hoje”.

Entre os investigados estão o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, o ex-ministro da Casa Civil general Walter Souza Braga Netto e o ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

Confira os alvos da operação desta quinta-feira: 

– o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno Ribeiro Pereira;

– ex-ministro da Casa Civil e da Defesa general Walter Souza Braga Netto;

– ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira;

– major da reserva Ângelo Martins Denicoli;

– coronel reformado do Exército Aílton Gonçalves Moraes Barros;

– coronel Guilherme Marques Almeida;

– tenente-coronel Hélio Ferreira Lima;

– tenente-coronel Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros

– ex-comandante-geral da Marinha almirante Almir Garnier Santos;

– general Mário Fernandes;

– ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército general Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira;

– general de Brigada reformado Laércio Vergílio;

– Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho;

– ex-ministro da Justiça, Anderson Torres;

– presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.

– o ex-assessor especial de Bolsonaro Felipe Martins

– coronel Bernardo Romão Correa Neto

– coronel da reserva Marcelo Costa Câmara

– major Rafael Martins de Oliveira.

As medidas judiciais estão sendo cumpridas nos seguintes estados: Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná e Goiás, além do Distrito Federal. O Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados.

Bolsonaro e outros militares são alvos da Operação Tempus Veritatis

A Operação Tempus Veritatis tem, como alvo, diversos militares que integraram o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Deflagrada nesta quinta-feira (8) pela Polícia Federal (PF), a operação investiga a existência de suposta  organização criminosa que teria atuado numa tentativa de golpe de Estado.

Diante da notícia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse esperar que o rigor da lei seja aplicado contra aqueles que atacaram a democracia, ao financiar os acampamentos que culminaram na tentativa de golpe do dia 8 de janeiro de 2022.

Entre os investigados estão o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, o ex-ministro da Casa Civil general Walter Souza Braga Netto e o ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

“É muito difícil um presidente da República comentar sobre uma operação da Polícia Federal que ocorre em segredo de Justiça. Espero que não ocorra nenhum excesso e seja aplicado o rigor da lei. Sabemos dos ataques à democracia. Precisamos saber quem financiou os acampamentos. Vamos esperar as investigações”, afirmou Lula.

A declaração foi um recorte de trecho da entrevista concedida por Lula à Rádio Itatiaia. O comentário se referia à operação que cumpre 33 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva, além de 48 medidas cautelares que incluem a proibição de manter contato com outros investigados, a proibição de se ausentar do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e a suspensão do exercício de funções públicas .

As medidas judiciais foram expedidas pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. Entre elas está a de apreender o passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A operação é deflagrada após o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro o tenente-coronel Mauro Cid ter fechado acordo de colaboração premiada com investigadores da PF. O acordo foi enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR) e já recebeu a homologação do STF.

Por meio de redes sociais, o advogado de Bolsonaro, Fábio Wajngarten, disse que “em cumprimento às decisões de hoje, o presidente Jair Bolsonaro entregará o passaporte às autoridades competentes. Já determinou que seu auxiliar direto, que foi alvo da mesma decisão e que se encontrava em Mambucaba, retorne para sua casa em Brasília, atendendo a ordem de não manter contato com os demais investigados”, postou Wajngarten.

Segundo a investigação, entre os alvos da operação estão:

– o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno Ribeiro Pereira;

– ex-ministro da Casa Civil e da Defesa general Walter Souza Braga Netto;

– ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira;

– major da reserva Ângelo Martins Denicoli;

– coronel reformado do Exército Aílton Gonçalves Moraes Barros;

– coronel Guilherme Marques Almeida;

– tenente-coronel Hélio Ferreira Lima;

– tenente-coronel Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros

– ex-comandante-geral da Marinha almirante Almir Garnier Santos;

– general Mário Fernandes;

– ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército general Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira;

– general de Brigada reformado Laércio Vergílio;

– Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho;

– ex-ministro da Justiça, Anderson Torres;

– presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.

Há mandados de prisão contra:

– o ex-assessor especial de Bolsonaro Felipe Martins

– coronel Bernardo Romão Correa Neto

– coronel da reserva Marcelo Costa Câmara

– major Rafael Martins de Oliveira.

As medidas judiciais estão sendo cumpridas nos seguintes estados: Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná e Goiás, além do Distrito Federal. O Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados.

*Colaborou Felipe Pontes

Bolsonaro e militares são investigados por tentativa de golpe

A Operação Tempus Veritatis tem, como alvo, diversos militares que integraram o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Deflagrada nesta quinta-feira (8) pela Polícia Federal (PF), a operação investiga a existência de suposta organização criminosa que teria atuado numa tentativa de golpe de Estado.

Diante da notícia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse esperar que o rigor da lei seja aplicado contra aqueles que atacaram a democracia, ao financiar os acampamentos que culminaram na tentativa de golpe do dia 8 de janeiro de 2022.

Entre os investigados estão o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, o ex-ministro da Casa Civil general Walter Souza Braga Netto e o ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

“É muito difícil um presidente da República comentar sobre uma operação da Polícia Federal que ocorre em segredo de Justiça. Espero que não ocorra nenhum excesso e seja aplicado o rigor da lei. Sabemos dos ataques à democracia. Precisamos saber quem financiou os acampamentos. Vamos esperar as investigações”, afirmou Lula.

A declaração foi um recorte de trecho da entrevista concedida por Lula à Rádio Itatiaia. O comentário se referia à operação que cumpre 33 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva, além de 48 medidas cautelares que incluem a proibição de manter contato com outros investigados, a proibição de se ausentar do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e a suspensão do exercício de funções públicas .

As medidas judiciais foram expedidas pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. Entre elas está a de apreender o passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A operação é deflagrada após o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro o tenente-coronel Mauro Cid ter fechado acordo de colaboração premiada com investigadores da PF. O acordo foi enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR) e já recebeu a homologação do STF.

Por meio de redes sociais, o advogado de Bolsonaro, Fábio Wajngarten, disse que “em cumprimento às decisões de hoje, o presidente Jair Bolsonaro entregará o passaporte às autoridades competentes. Já determinou que seu auxiliar direto, que foi alvo da mesma decisão e que se encontrava em Mambucaba, retorne para sua casa em Brasília, atendendo a ordem de não manter contato com os demais investigados”, postou Wajngarten.

Segundo a investigação, entre os alvos da operação estão:

– o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno Ribeiro Pereira;

– ex-ministro da Casa Civil e da Defesa general Walter Souza Braga Netto;

– ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira;

– major da reserva Ângelo Martins Denicoli;

– coronel reformado do Exército Aílton Gonçalves Moraes Barros;

– coronel Guilherme Marques Almeida;

– tenente-coronel Hélio Ferreira Lima;

– tenente-coronel Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros

– ex-comandante-geral da Marinha almirante Almir Garnier Santos;

– general Mário Fernandes;

– ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército general Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira;

– general de Brigada reformado Laércio Vergílio;

– Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho;

– ex-ministro da Justiça, Anderson Torres;

– presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.

Há mandados de prisão contra:

– o ex-assessor especial de Bolsonaro Felipe Martins

– coronel Bernardo Romão Correa Neto

– coronel da reserva Marcelo Costa Câmara

– major Rafael Martins de Oliveira.

As medidas judiciais estão sendo cumpridas nos seguintes estados: Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná e Goiás, além do Distrito Federal. O Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados.

*Colaborou Felipe Pontes

Bolsonaro e militares são alvo de investigação da Polícia Federal

A Operação Tempus Veritatis tem, como alvo, diversos militares que integraram o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Deflagrada nesta quinta-feira (8) pela Polícia Federal (PF), a operação investiga a existência de suposta organização criminosa que teria atuado numa tentativa de golpe de Estado.

Entre os investigados estão o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, o ex-ministro da Casa Civil general Walter Souza Braga Netto e o ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

Diante da notícia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse esperar que o rigor da lei seja aplicado contra aqueles que atacaram a democracia, ao financiar os acampamentos que culminaram na tentativa de golpe do dia 8 de janeiro de 2022.

“É muito difícil um presidente da República comentar sobre uma operação da Polícia Federal que ocorre em segredo de Justiça. Espero que não ocorra nenhum excesso e seja aplicado o rigor da lei. Sabemos dos ataques à democracia. Precisamos saber quem financiou os acampamentos. Vamos esperar as investigações”, afirmou Lula.

A declaração foi um recorte de trecho da entrevista concedida por Lula à Rádio Itatiaia. O comentário se referia à operação que cumpre 33 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva, além de 48 medidas cautelares que incluem a proibição de manter contato com outros investigados, a proibição de se ausentar do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas e a suspensão do exercício de funções públicas .

As medidas judiciais foram expedidas pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. Entre elas está a de apreender o passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A operação é deflagrada após o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro o tenente-coronel Mauro Cid ter fechado acordo de colaboração premiada com investigadores da PF. O acordo foi enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR) e já recebeu a homologação do STF.

Por meio de redes sociais, o advogado de Bolsonaro, Fábio Wajngarten, disse que “em cumprimento às decisões de hoje, o presidente Jair Bolsonaro entregará o passaporte às autoridades competentes. Já determinou que seu auxiliar direto, que foi alvo da mesma decisão e que se encontrava em Mambucaba, retorne para sua casa em Brasília, atendendo a ordem de não manter contato com os demais investigados”, postou Wajngarten.

Segundo a investigação, entre os alvos da operação estão:

– o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno Ribeiro Pereira;

– ex-ministro da Casa Civil e da Defesa general Walter Souza Braga Netto;

– ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira;

– major da reserva Ângelo Martins Denicoli;

– coronel reformado do Exército Aílton Gonçalves Moraes Barros;

– coronel Guilherme Marques Almeida;

– tenente-coronel Hélio Ferreira Lima;

– tenente-coronel Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros

– ex-comandante-geral da Marinha almirante Almir Garnier Santos;

– general Mário Fernandes;

– ex-chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército general Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira;

– general de Brigada reformado Laércio Vergílio;

– Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho;

– ex-ministro da Justiça, Anderson Torres;

– presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto.

Há mandados de prisão contra:

– o ex-assessor especial de Bolsonaro Felipe Martins

– coronel Bernardo Romão Correa Neto

– coronel da reserva Marcelo Costa Câmara

– major Rafael Martins de Oliveira.

O advogado de Filipe Martins, João Vinícius Manssur, informou que, até o momento, não teve acesso à decisão que fundamentou as medidas, mas que já solicitou o acesso integral aos autos para estudo e posterior manifestação.

A defesa de Anderson Torres informou que não teve acesso aos autos do processo e que só se manifestará após “análise mais apurada da situação”.

O Centro de Comunicação Social do Exército informou que “o Exército Brasileiro acompanha a operação deflagrada pela polícia Federal na manhã desta quinta-feira”, e que está “prestando todas as informações necessárias às investigações conduzidas por aquele órgão”.

As medidas judiciais estão sendo cumpridas nos seguintes estados: Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná e Goiás, além do Distrito Federal. O Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados.

*Colaborou Felipe Pontes

*Matéria alterada para atualização

Ordem do STF determina que Bolsonaro entregue passaporte à Justiça 

O ex-presidente Jair Bolsonaro é um dos alvos da Operação Tempus Veritatis, deflagrada nesta quinta-feira (8) pela Polícia Federal (PF) para investigar a existência de suposta  organização criminosa que teria atuado numa tentativa de golpe de Estado.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a PF apreenda o passaporte de Bolsonaro no âmbito da operação. Ordens de prisão também têm como alvo assessores diretos do ex-presidente, incluindo militares. 

A operação é deflagrada após o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, ter fechado acordo de colaboração premiada junto a investigadores da PF. O acordo foi enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR) e já recebeu a homologação pelo STF.

Nesta quinta, estão sendo cumpridos 33 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva. Ao todo, são 48 medidas cautelares ordenadas por Moraes, incluindo a proibição de os investigados manterem contato ou se ausentarem do país. O prazo para entrega de passaportes é de 24 horas. 

As medidas judiciais estão sendo cumpridas nos seguintes estados: Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná e Goiás, além do Distrito Federal. O Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados.

“As apurações apontam que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas eleições presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital”, informou a PF.

Defesa

No X, antigo Twitter, o advogado Fabio Wajngarten, que representa Bolsonaro, disse que “em cumprimento às decisões de hoje”, o ex-presidente entregará o passaporte às autoridades competentes.

“Já determinou que seu auxiliar direto, que foi alvo da mesma decisão, que se encontrava em Mambucaba, retorne para sua casa em Brasília, atendendo à ordem de não manter contato com os demais investigados”, escreveu Wajngarten.

Fluminense tenta manter liderança do Carioca diante do Sampaio Corrêa

Atual líder da Taça Guanabara do Campeonato Carioca, o Fluminense enfrenta o Sampaio Corrêa, a partir das 21h30 (horário de Brasília) desta quinta-feira (8) no estádio do Maracanã, em partida válida pela 7ª rodada da competição. A Rádio Nacional transmite a partida ao vivo.

Esta dupla 👇

📸: Marcelo Gonçalves/FFC pic.twitter.com/3MdwZe6ttq

— Fluminense F.C. (@FluminenseFC) February 7, 2024

Ocupando a primeira posição da classificação com 14 pontos em seis jogos, a equipe das Laranjeiras entra em campo pela 7ª rodada da competição com duas atrações. A primeira é a presença de sua equipe titular (o que só aconteceu uma vez até aqui na temporada, na goleada de 4 a 1 sobre o Bangu).

Além disso, o torcedor do Fluminense vive a expectativa de ver em ação o recém-contratado atacante Douglas Costa, que deve iniciar no banco, mas que deve receber uma oportunidade do técnico Fernando Diniz de mostrar um pouco de sua qualidade técnica. Assim o Tricolor deve entrar em campo com a seguinte escalação: Fábio; Guga (Samuel Xavier), Felipe Melo, Thiago Santos e Marcelo; André, Martinelli e Ganso; Keno, Arias e Cano.

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📸: Lucas Merçon/FFC pic.twitter.com/gGhbxmCEsj

— Fluminense F.C. (@FluminenseFC) February 6, 2024

Preparação para a Recopa

O Fluminense divide a disputa do Campeonato Carioca com a preparação para a disputa do título da Recopa Sul-Americana. Em entrevista coletiva após empate com o Boavista, no último domingo (4), o técnico Fernando Diniz afirmou que a prioridade de sua equipe é a busca do título internacional contra a LDU (Equador) no final de fevereiro. Assim, o confronto com o Sampaio Corrêa servirá para dar ritmo à equipe titular: “Temos algo na cabeça planejado para o time chegar em boas condições, principalmente para disputar a Recopa. E, se possível, ter também o melhor time nos clássicos. Mas vamos avaliar a prioridade. Nesse momento a prioridade é a disputa da Recopa, porque é a decisão mais próxima”.

Se a equipe das Laranjeiras lidera o Carioca, o Sampaio Corrêa chega ao confronto ocupando a vice-lanterna da classificação com apenas um ponto, obtido em empate de 3 a 3 com o Vasco na 2ª rodada. Diante do Fluminense o objetivo é chegar à primeira vitória.

Transmissão da Rádio Nacional

A Rádio Nacional transmite Fluminense e Sampaio Corrêa com a narração de André Marques, comentários de Mario Silva e reportagem de Rodrigo Campos. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:

Com nova derrota, Corinthians se aproxima do rebaixamento no Paulistão

Na manhã deste domingo (4), o Corinthians foi dominado pelo Novorizontino, que venceu por 3 a 1 na Neo Química Arena, em São Paulo, pela quinta rodada do Campeonato Paulista. A quarta derrota seguida aumenta a pressão sobre o técnico Mano Menezes, ainda mais porque o próximo compromisso é o clássico contra o Santos, quarta-feira (7), às 19h30 (horário de Brasília), na Vila Belmiro.

O tropeço em casa mantém o Corinthians com três pontos, na lanterna do Grupo C e a terceira pior campanha geral do Estadual – os dois últimos caem para a Série A2, a segunda divisão do Paulistão. A equipe pode entrar na zona de rebaixamento na sequência da rodada, caso o Ituano pontue diante do Botafogo-SP ainda neste domingo, às 18h (horário de Brasília), no Estádio Novelli Júnior, em Itu (SP).

Já o Tigre sobe provisoriamente para segundo no Grupo D, com nove pontos, a um ponto do líder São Paulo, mas com a possibilidade de ainda ser ultrapassado por São Bernardo e Botafogo-SP. Os dois primeiros de cada uma das quatro chaves vão às quartas de final.

O Novorizontino abriu o marcador aos 46 minutos do primeiro tempo, com Jenison. O atacante, que estava há um ano sem balançar as redes, concluiu um cruzamento do meia Willeam Lepo pela direita e deu fim ao jejum.

O gol serviu para o camisa 91 do Novorizontino desencantar. Na volta do intervalo, aos dois minutos, o meia Rômulo foi lançado pelo volante Geovane e desviou na saída do goleiro Cássio. A bola parou na trave, mas sobrou com Jenison, que ampliou para os visitantes. Aos 12, o atacante aproveitou cruzamento rasteiro de Rômulo e marcou o terceiro na partida. O Corinthians descontou com o centroavante Yuri Alberto, de cabeça, aos 27 minutos.

Também neste domingo pela manhã, o Red Bull Bragantino visitou o Santo André no Estádio Bruno José Daniel e ganhou por 2 a 1. O meia Gustavinho, com um chute forte de longe, colocou o Massa Bruta à frente, aos 23 minutos do segundo tempo. O Ramalhão igualou aos Bruno Michel, aos 36, na sobra de um escanteio. Dois minutos depois, o também atacante Eduardo Sasha, aproveitando rebote do goleiro Luiz Daniel, deu a vitória à equipe de Bragança Paulista (SP).

O Bragantino assumiu a liderança do Grupo C, com sete pontos, ultrapassando Mirassol e Inter de Limeira. O Santo André segue com dois pontos, em último no Grupo A e com a pior campanha geral.

A quinta rodada do Paulistão começou na noite de sábado (3), com a vitória do Água Santa sobre o Mirassol, por 2 a 1, de virada, no Canindé, em São Paulo. O zagueiro Lucas Gazal colocou os visitantes à frente, mas o atacante Bruno Xavier e o volante Thiaguinho garantiram o triunfo do Netuno, atual vice-campeão estadual, que teve de levar o jogo à capital porque a Arena Inamar, em Diadema (SP), está interditado, devido às condições do gramado.

Campeonato Mineiro

A noite de sábado também foi marcada pelo clássico entre Atlético-MG e Cruzeiro, na Arena MRV, em Belo Horizonte, pela terceira rodada do Campeonato Mineiro. Na casa do maior rival, o time celeste venceu por 2 a 0, gols do atacante João Pedro e do zagueiro Zé Ivaldo. O técnico da seleção brasileira, Dorival Júnior, acompanhou o duelo no estádio.

A partida contou apenas com torcedores do Atlético, após os clubes entrarem em acordo para realização dos clássicos com torcida única, do time mandante, nas temporadas 2024 e 2025. A medida gerou críticas, como as do técnico Luiz Felipe Scolari, do Galo, que considerou a decisão “ridícula”.

Ainda no sábado, o Ipatinga recebeu o Pouso Alegre no Ipatingão e venceu por 1 a 0. Mesmo placar dos triunfos do Democrata, fora de casa, sobre o Uberlândia, no Parque do Sabiá; e do Tombense para cima do Athletic, no Almeidão, em Tombos (MG). No Independência, em Belo Horizonte, o América-MG não saiu do zero com o Itabirito. Por fim, neste domingo de manhã, o Villa Nova-MG derrotou o Patrocinense por 1 a 0 no Estádio Pedro Alves do Nascimento, em Patrocínio (MG).

O Cruzeiro lidera o Grupo A do Mineiro, com os mesmos sete pontos do Tombense, ficando à frente no número de gols. O Atlético está em segundo no Grupo B, com três pontos, a três do Villa Nova, que está na ponta. O América, com sete pontos, encabeça o Grupo C, seguido pelo Patrocinense, com cinco. O primeiro de cada uma das três chaves vai às semifinais. A quarta vaga será destinada à melhor campanha entre os segundos colocados.

Campeonato Gaúcho

O Grêmio reassumiu a liderança do Campeonato Gaúcho na noite de sábado, ao superar o Avenida por 1 a 0, no Estádio dos Eucaliptos, em Santa Cruz do Sul (RS). O atacante Nathan Fernandes fez o gol do triunfo do Tricolor, que foi a 12 pontos, dois a frente do rival Internacional, que já havia batido o Caxias mais cedo, por 2 a 0, no Beira-Rio, em Porto Alegre.

Quem também venceu por 1 a 0 no sábado foi o Novo Hamburgo, que recebeu o São Luiz no Estádio do Vale. O Nóia foi a oito pontos, provisoriamente em terceiro, podendo ser ultrapassado na sequência da rodada. O Rubro – que era o único invicto do Gauchão – segue com seis pontos.

Copa do Nordeste

Duas partidas movimentaram a primeira rodada da fase de grupos da Copa do Nordeste na noite de sábado. O CRB visitou o Itabaiana no Batistão e ganhou por 2 a 0. O atacante Léo Pereira e o zagueiro Fábio Alemão decretaram o triunfo do Galo no interior sergipano. No Amigão, em Campina Grande (PB), o Treze bateu o River-PI por 1 a 0, com gol do volante Edmundo.

Corinthians perde e fica perto da zona de rebaixamento no Paulistão

Na manhã deste domingo (4), o Corinthians foi dominado pelo Novorizontino, que venceu por 3 a 1 na Neo Química Arena, em São Paulo, pela quinta rodada do Campeonato Paulista. A quarta derrota seguida aumenta a pressão sobre o técnico Mano Menezes, ainda mais porque o próximo compromisso é o clássico contra o Santos, quarta-feira (7), às 19h30 (horário de Brasília), na Vila Belmiro.

O tropeço em casa mantém o Corinthians com três pontos, na lanterna do Grupo C e a terceira pior campanha geral do Estadual – os dois últimos caem para a Série A2, a segunda divisão do Paulistão. A equipe pode entrar na zona de rebaixamento na sequência da rodada, caso o Ituano pontue diante do Botafogo-SP ainda neste domingo, às 18h (horário de Brasília), no Estádio Novelli Júnior, em Itu (SP).

Já o Tigre sobe provisoriamente para segundo no Grupo D, com nove pontos, a um ponto do líder São Paulo, mas com a possibilidade de ainda ser ultrapassado por São Bernardo e Botafogo-SP. Os dois primeiros de cada uma das quatro chaves vão às quartas de final.

O Novorizontino abriu o marcador aos 46 minutos do primeiro tempo, com Jenison. O atacante, que estava há um ano sem balançar as redes, concluiu um cruzamento do meia Willeam Lepo pela direita e deu fim ao jejum.

O gol serviu para o camisa 91 do Novorizontino desencantar. Na volta do intervalo, aos dois minutos, o meia Rômulo foi lançado pelo volante Geovane e desviou na saída do goleiro Cássio. A bola parou na trave, mas sobrou com Jenison, que ampliou para os visitantes. Aos 12, o atacante aproveitou cruzamento rasteiro de Rômulo e marcou o terceiro na partida. O Corinthians descontou com o centroavante Yuri Alberto, de cabeça, aos 27 minutos.

Também neste domingo pela manhã, o Red Bull Bragantino visitou o Santo André no Estádio Bruno José Daniel e ganhou por 2 a 1. O meia Gustavinho, com um chute forte de longe, colocou o Massa Bruta à frente, aos 23 minutos do segundo tempo. O Ramalhão igualou aos Bruno Michel, aos 36, na sobra de um escanteio. Dois minutos depois, o também atacante Eduardo Sasha, aproveitando rebote do goleiro Luiz Daniel, deu a vitória à equipe de Bragança Paulista (SP).

O Bragantino assumiu a liderança do Grupo C, com sete pontos, ultrapassando Mirassol e Inter de Limeira. O Santo André segue com dois pontos, em último no Grupo A e com a pior campanha geral.

A quinta rodada do Paulistão começou na noite de sábado (3), com a vitória do Água Santa sobre o Mirassol, por 2 a 1, de virada, no Canindé, em São Paulo. O zagueiro Lucas Gazal colocou os visitantes à frente, mas o atacante Bruno Xavier e o volante Thiaguinho garantiram o triunfo do Netuno, atual vice-campeão estadual, que teve de levar o jogo à capital porque a Arena Inamar, em Diadema (SP), está interditado, devido às condições do gramado.

Campeonato Mineiro

A noite de sábado também foi marcada pelo clássico entre Atlético-MG e Cruzeiro, na Arena MRV, em Belo Horizonte, pela terceira rodada do Campeonato Mineiro. Na casa do maior rival, o time celeste venceu por 2 a 0, gols do atacante João Pedro e do zagueiro Zé Ivaldo. O técnico da seleção brasileira, Dorival Júnior, acompanhou o duelo no estádio.

A partida contou apenas com torcedores do Atlético, após os clubes entrarem em acordo para realização dos clássicos com torcida única, do time mandante, nas temporadas 2024 e 2025. A medida gerou críticas, como as do técnico Luiz Felipe Scolari, do Galo, que considerou a decisão “ridícula”.

Ainda no sábado, o Ipatinga recebeu o Pouso Alegre no Ipatingão e venceu por 1 a 0. Mesmo placar dos triunfos do Democrata, fora de casa, sobre o Uberlândia, no Parque do Sabiá; e do Tombense para cima do Athletic, no Almeidão, em Tombos (MG). No Independência, em Belo Horizonte, o América-MG não saiu do zero com o Itabirito. Por fim, neste domingo de manhã, o Villa Nova-MG derrotou o Patrocinense por 1 a 0 no Estádio Pedro Alves do Nascimento, em Patrocínio (MG).

O Cruzeiro lidera o Grupo A do Mineiro, com os mesmos sete pontos do Tombense, ficando à frente no número de gols. O Atlético está em segundo no Grupo B, com três pontos, a três do Villa Nova, que está na ponta. O América, com sete pontos, encabeça o Grupo C, seguido pelo Patrocinense, com cinco. O primeiro de cada uma das três chaves vai às semifinais. A quarta vaga será destinada à melhor campanha entre os segundos colocados.

Campeonato Gaúcho

O Grêmio reassumiu a liderança do Campeonato Gaúcho na noite de sábado, ao superar o Avenida por 1 a 0, no Estádio dos Eucaliptos, em Santa Cruz do Sul (RS). O atacante Nathan Fernandes fez o gol do triunfo do Tricolor, que foi a 12 pontos, dois a frente do rival Internacional, que já havia batido o Caxias mais cedo, por 2 a 0, no Beira-Rio, em Porto Alegre.

Quem também venceu por 1 a 0 no sábado foi o Novo Hamburgo, que recebeu o São Luiz no Estádio do Vale. O Nóia foi a oito pontos, provisoriamente em terceiro, podendo ser ultrapassado na sequência da rodada. O Rubro – que era o único invicto do Gauchão – segue com seis pontos.

Copa do Nordeste

Duas partidas movimentaram a primeira rodada da fase de grupos da Copa do Nordeste na noite de sábado. O CRB visitou o Itabaiana no Batistão e ganhou por 2 a 0. O atacante Léo Pereira e o zagueiro Fábio Alemão decretaram o triunfo do Galo no interior sergipano. No Amigão, em Campina Grande (PB), o Treze bateu o River-PI por 1 a 0, com gol do volante Edmundo.