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“Tivemos coragem”, elogiou o técnico do Bragantino após 2 a 2 com Flu

A estreia de Fluminense e Red Bull Bragantino no Campeonato Brasileiro de 2024 foi para lá de movimentada no Maracanã. O Tricolor carioca criou e finalizou bastante, mas viu os visitantes serem muito efetivos nas chances que tiveram, e arrancaram o empate em 2 a 2 na noite de sábado (13). Lima marcou duas vezes para o Flu e largou na frente na tabela de artilheiros do Brasileirão. Eduardo Sasha e Thiago Borbas anotaram para a equipe de Bragança Paulista na segunda etapa. O duelo teve transmissão da Rádio Nacional para todo o Brasil.

Grande jogo no @maracana! No fim das contas, empate! pic.twitter.com/372jKa9mCM

— Brasileirão (@Brasileirao) April 14, 2024

No total, o Fluminense finalizou 26 vezes ao gol adversário e no primeiro tempo foram duas bolas na trave, além de diversas defesas do goleiro Cleiton. O gol só saiu nos acréscimos, após cobrança de escanteio pela esquerda que Lima completou de cabeça.

No entanto, em seis minutos da segunda etapa, o Bragantino fez dois gols em jogadas aéreas, primeiro com Sasha e depois com Borbas, e igualou o placar na casa do Tricolor.

O Flu retomou a pressão e igualou com Lima, que chutou forte de fora da área e viu a bola desviar na zaga e enganar o goleiro Lucão, que havia substituído Cleiton. Na coletiva após o jogo, o tecnico Fernando Diniz, do Tricolor, falou sobre os gols sofridos pelo time em bolas levantadas.

“Não teve nada a ver com jogar sem zagueiros. Para evitar gols de cabeça, temos que evitar bolas paradas e cruzamentos”, expôs.

Já o português Pedro Caixinha, comandante da equipe paulista, enalteceu o bom resultado conquistado no Rio.

“Tenho que ressaltar a coragem da nossa equipe. Foi um jogo difícil, mas tivemos coragem. Saio muito satisfeito com isso”, opinou o treinador.

Na próxima rodada, o Fluminense entra em campo na terça-feira (16), para enfrentar o Bahia, em Salvador. No dia seguinte, o Massa Bruta recebe o Vasco.

Letal, Fortaleza derruba o São Paulo fora de casa

Dois chutes na direção do gol. Foi tudo que o Fortaleza precisou para derrotar o São Paulo em pleno Morumbis, na estreia das equipes no campeonato. Com gols de Lucero e Machuca (André Silva descontou), o Leão fez 2 a 1 na capital paulista e largou com ótimo resultado.

Todos os gols foram marcados na segunda etapa. Aos 21, Lucero recebeu dentro da área, dominou com o peito e finalizou de primeira para marcar um belo gol. Treze minutos depois, em contra-ataque fulminante, Machuca recebeu pela esquerda e finalizou cruzado para marcar o segundo da equipe cearense.

O São Paulo descontou logo depois, com um belo gol de André Silva, que passou pela marcação e finalizou no ângulo do goleiro João Ricardo.

Ao final da partida, os mais de 35 mil torcedores presentes ao estádio, em sua maioria são-paulinos, vaiaram o técnico Thiago Carpini. No outro banco de reservas, o argentino Juan Pablo Vojvoda viu sua sequência de invencibilidade contra o Tricolor paulista se estender: agora são 11 jogos, com seis vitórias e cinco empates (duas dessas partidas foram ainda comandando o Talleres, da Argentina).

Na próxima rodada, os dois tricolores voltam a campo na quarta-feira (17). Às 20h (horário de Brasília), o Fortaleza recebe o Cruzeiro, no Castelão. Às 21h30, o São Paulo visita o Flamengo, no Maracanã.

Comício da Candelária, 40 anos: o legado sociopolítico das Diretas Já

Ali, no meio de uma multidão que se espremia nas avenidas Rio Branco e Presidente Vargas, no centro do Rio, uma adolescente de 16 anos olhava impressionada para a movimentação ao redor. Era a primeira vez que participava de uma manifestação política, mas já sabia que se tratava de um momento histórico. O Comício da Candelária, segundo jornais da época, reuniu cerca de 1,2 milhão de pessoas. Foi um dos principais atos do movimento das Diretas Já, que fez o povo voltar às ruas depois de 20 anos de repressão violenta da ditadura militar.

Para alguns, o momento era de recuperar a voz de protesto represada durante anos. No caso de Adriana Ramos, que tinha acabado de entrar para a faculdade, era um despertar político.

“Eu não tinha consciência política. Vinha de uma família bem conservadora, de direita. Na escola, praticamente todos os colegas eram filhos de militares. Na época, vi toda a mobilização e os colegas de faculdade se organizando para ir ao comício. Lembro da minha mãe e da minha avó ficarem apreensivas. Mas, até pela ignorância de não saber muito o que significava aquela manifestação, fui na onda”, lembra Adriana. “Foi algo que marcou muito minha relação com a política dali para a frente”.

Lívia de Sá Baião também era estudante universitária na época. Estudava economia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC Rio). Tinha 19 anos e trabalhava como estagiária em um banco próximo à Candelária, quando se encontrou com amigos para assistir ao comício.

“Aquele momento foi um marco na minha vida. Lembro muito da emoção de estar lá, de participar daquele momento, ouvir aqueles líderes falando” disse Lívia. “Ouvi o Brizola, o Tancredo Neves. A gente estava ali em um momento crucial”.

O jornalista Alceste Pinheiro também esteve no Comício da Candelária, mas como manifestante. Ele lembra que ficou na Avenida Rio Branco, onde ouvia os discursos, mas não tinha uma visão tão completa como a das pessoas que ficaram de frente para o palanque.

Rio de Janeiro – O jornalista Alceste Pinheiro, na Igreja da Candelária, local do histórico comício pelas Diretas – Foto Tomaz Silva/Agência Brasil

“Mas lembro dos ônibus superlotados, da cidade toda se movimentando naquela direção. Lembro do êxtase e da confiança das pessoas, do sentido dos discursos, muito bem preparados, bem armazenados na memória, do que se cantou. Lembro do que se gritou: Diretas Já! O Povo quer votar!”.

Cobertura jornalística

O fotógrafo Rogério Reis trabalhava na revista Veja em 1984. Às vésperas do comício, a revista percebeu que o evento prometia ser grandioso, por causa do número de doações espontâneas feitas para os organizadores em uma conta do Banco do Estado do Rio de Janeiro (Banerj).

“Esse foi o primeiro sinal que a gente teve, uma semana antes, de que o público estava disposto a colaborar para um grande evento, com produção de faixas e todo o material que envolve um grande comício”, disse o fotógrafo.

Outro sinal era o fato de o governador fluminense à época ser o gaúcho Leonel Brizola, afinado com a proposta das Diretas Já. Ele se dispôs a interditar toda a Avenida Presidente Vargas para que o evento pudesse ocorrer. Foram colocados balões iluminados com gás hélio.

A revista escalou três fotógrafos para acompanhar o evento: um faria fotos aéreas de um helicóptero alugado, outro ficaria em frente ao palanque e o terceiro, que era Rogério Reis, circularia mais solto entre a multidão, para fazer aspectos de comportamento.

“Eu classifico como uma das coberturas que raramente você, como jornalista, está acostumado a vivenciar. A gente tem certo distanciamento das cenas. Mas, nesse processo de abertura, vi muito profissional trabalhando emocionado. Como ocorreu também na chegada dos exilados. Lembro que na chegada do (Miguel) Arraes (deposto do cargo de governador de Pernambuco em 1964) no (aeroporto do) Galeão, tinha muito repórter e fotógrafo trabalhando chorando”.

Comício

Por volta das 16h do dia 10 de abril, começou o Comício da Candelária. Os manifestantes gritavam palavras de ordem, agitavam bandeiras, faixas e cartazes, vibravam com os discursos de diferentes líderes da oposição ao regime militar, e cantavam em coro músicas dos artistas presentes.

Fafá de Belém conduziu o Hino Nacional e a música Menestrel das Alagoas, que virou um dos hinos da Diretas Já. Em seguida, foi libertada uma pomba branca, que saiu voando, assustada com a multidão. Milton Nascimento levou o público às lágrimas ao interpretar Nos bailes da vida. O advogado Sobral Pinto, aos 90 anos de idade, leu o que se tornaria o artigo 1º da Constituição Brasileira: “Todo poder emana do povo”.

Durante seis horas, diferentes personalidades alternaram-se no palco. Entre os políticos estavam Leonel Brizola (PDT-RJ), Franco Montoro (PMDB-SP), Tancredo Neves (PMDB-MG), Ulisses Guimarães (PMDB-SP), Luís Inácio Lula da Silva (PT-SP) e Fernando Henrique Cardoso (PMDB-SP), que dividiram o mesmo palanque.

Entre os artistas, Chico Buarque, Maria Bethânia, Lucélia Santos, Cidinha Campos, Chacrinha, Cristiane Torloni, Erasmo Carlos, Ney Matogrosso, Paulinho da Viola, Bruna Lombardi, Maitê Proença, Walmor Chagas. Também havia famosos como o jogador de futebol Reinaldo, o cartunista Henfil, a apresentadora Xuxa e a atleta de vôlei Isabel. E na apresentação principal, a voz do “locutor das diretas”, o radialista esportivo Osmar Santos.

Luta por democracia

O evento na Candelária era parte de uma série de manifestações de rua que tomaram conta do país em 1983 e 1984. Os governos militares começam a enfrentar crises econômicas mais agudas na década de 70, com endividamento externo e inflação alta. Na gestão de Ernesto Geisel (74-79) fala-se pela primeira vez em abertura política, mesmo que “lenta e gradual”. Na gestão de João Batista Figueiredo (79-85) são restabelecidas as eleições diretas para os governos estaduais. Em 1982, a oposição conquista o governo de nove estados, com destaque para São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Em 2 de março de 1983, o deputado federal Dante de Oliveira (PMDB-MT) apresenta emenda à Constituição, assinada por 199 congressistas, para restaurar a eleição direta para presidente a partir de 1985. Nos meses seguintes, muitos atos públicos foram feitos em defesa da pauta. O primeiro comício com articulação centralizada ocorreu em Goiânia, com 5 mil pessoas, em 15 de junho.

Cidades de todas as regiões do país passam a ter manifestações. O destaque é para a chamada Caravana das Diretas, em fevereiro de 1984, que percorre cidades do Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Em 24 de fevereiro, Belo Horizonte registra até ali o maior público de um comício, cerca de 400 mil pessoas. Esse número só seria superado pelo comício do Rio de Janeiro, na Candelária, e pela passeata de São Paulo, que saiu da Praça da Sé até o Vale do Anhangabaú. Ambos, ocorridos em abril, ultrapassaram a marca de 1 milhão de pessoas.

Apesar de toda essa mobilização popular, semanas depois, em 25 de abril, é votada a Emenda Dante de Oliveira no Congresso. A derrota vem por diferença de 22 votos. O primeiro presidente da República depois da ditadura militar, Tancredo Neves, seria escolhido por eleição indireta no Colégio Eleitoral.

Frustração

Já naquela época, o jornalista Alceste Pinheiro acreditava que a emenda constitucional não passaria, por todas as circunstâncias e pressões que existiam de vários lados. Havia os que não queriam a aprovação e os que preferiam adiar para uma situação que, politicamente, fosse mais favorável.

“Eu achava isso e falava para algumas pessoas. Mas, entre as pessoas da minha relação, todas tinham esperança muito grande de que a emenda passaria. Eu desconfiava. Mesmo assim, fui à Cinelândia quando se votou a emenda, que foi derrotada. Foi absolutamente distinto do que ocorreu na Candelária”, disse Alceste.

Para quem alimentou por meses a esperança de que poderia escolher finalmente o ocupante do cargo mais alto do país, a euforia deu lugar à frustração.

“Foi uma grande decepção quando a Emenda Dante Oliveira foi rejeitada na Câmara, poucos dias depois do comício. Fiquei arrasada. E aí deu no que deu. Só tivemos eleições em 1989”, disse Lívia de Sá.

“Uma mobilização daquele tamanho e, no final, a emenda não foi aprovada? Foi um balde de água fria, de mostrar um limite da mobilização da sociedade. Mas, sem dúvida, tinha esse entendimento de que a gente estava entrando em nova época. Com mais demandas e mais possibilidades de participação da sociedade”, afirmou Adriana Ramos, que hoje é ambientalista.

Legado democrático

Para o historiador Charleston Assis, da Universidade Federal Fluminense (UFF), é importante olhar além dos objetivos imediatos do movimento das Diretas Já e entender o significado mais amplo dele no contexto de redemocratização do país.

Assis lembra que apenas três anos antes aconteceu o atentado do Riocentro, em que um grupo de militares tentou intimidar, ferir e matar jovens em um show para retardar a abertura política. A tentativa terminou em fracasso, mas mostrou os perigos que esse grupo representava. Assim, voltar às ruas e pedir eleições diretas para presidente era um ato de coragem e de resistência ao silêncio imposto pela ditadura.

“O movimento das Diretas Já tem inúmeros ganhos. Essa emergência popular vai fazer com que o povo se torne um ator político muito decisivo. A partir daquele momento, as demandas não podem mais ser ignoradas. O país vai ter conquistas como a ampliação da rede de proteção social, do acesso à casa própria, mais tarde do acesso à universidade pela juventude preta e indígena. Isso tudo estava ali nos anos 80, e a luta pelas Diretas trazia uma série de sonhos coletivos desse povo enquanto nação”, diz o historiador.

Charleston entende que, por causa das recentes tentativas de golpe de Estado e do fortalecimento de discursos retrógrados, lembrar da mobilização popular da década de 1980 é importante para valorizar as conquistas sociais das últimas décadas.

“É muito necessário que a gente rememore essa campanha por conta daquilo que ela traz de oposição ao autoritarismo e de defesa da democracia. A ditadura militar foi uma tragédia social, política e econômica. Basta lembrar que nossa dívida externa passou de R$ 3 bilhões em 1964 para R$ 100 bilhões no fim do governo militar. As Diretas Já mostraram que o povo brasileiro se colocou decididamente contra a ditadura e a rejeitou em bloco”.

Vitória empata clássico e volta a ser campeão baiano após sete anos

Cinco meses após voltar à elite do Campeonato Brasileiro, o torcedor do Vitória pôde celebrar o primeiro título baiano do clube após sete anos. Neste domingo (7), o Leão empatou com o Bahia por 1 a 1 na Arena Fonte Nova. Como ganhou a partida de ida, na semana passada por 3 a 2, no Barradão, também em Salvador, a equipe rubro-negra comemorou a 30ª conquista estadual de sua história. O Ba-Vi teve transmissão ao vivo da TV Brasil, em parceria com a TVE Bahia.

FIM DE PAPOOOOO!!!!! COM GOL DE WAGNER LEONARDO, O LEÃO EMPATOU PELO PLACAR DE 1×1 COM O BAHIA. SOLTA O GRITO TORCEDOR!!!!!!!! 🖤❤️🦁

📸: @victorfotos#PegaLeão #PorNossaHistória #Baianão2024 pic.twitter.com/9COhDcX97l

— EC Vitória (@ECVitoria) April 7, 2024

O Bahia iniciou o jogo tentando sufocar o Vitória no campo de defesa, mas foram os visitantes que, ao saírem da pressão inicial do Esquadrão, saíram na frente. Aos 13 minutos, após escanteio pela esquerda, o lateral PK cruzou e a bola sobrou com o atacante Alerrandro, que chutou da entrada da área. O goleiro Marcos Felipe rebateu para o meio e o zagueiro Wagner Leonardo completou para as redes.

A resposta tricolor não demorou. Seis minutos depois o atacante Biel disparou pela esquerda, tabelou com o volante Jean Lucas, entrou na área e cruzou. O goleiro Lucas Arcanjo bloqueou, mas a sobra ficou para o meia Everton Ribeiro, que chutou no ângulo para empatar. E a virada quase saiu aos 26. O atacante Thaciano foi lançado pela esquerda, cortou a marcação e bateu para defesa de Lucas Arcanjo. O meia Cauly tentou aproveitar o rebote, mas parou novamente no arqueiro.

No momento no qual o Bahia retomava a pressão inicial, o Vitória encaixou um contra-ataque que deixou o rival com um a menos. Aos 29 minutos, o volante Dudu lançou o atacante Osvaldo, que partiu em direção ao gol e foi desarmado por Rezende na entrada da área. O VAR (árbitro de vídeo) alertou para falta na jogada. Como o lateral tricolor era o último homem da defesa, a infração seria passível de cartão vermelho. Após revisão do lance, Rezende acabou expulso.

OS ARTILHEIROSSSSS!!!! ⚽️💣#PegaLeão #PorNossaHistória #Baianão2024 pic.twitter.com/lWNiDEUODO

— EC Vitória (@ECVitoria) April 7, 2024

Com dez em campo e um atacante a menos (Biel saiu para dar lugar ao lateral Luciano Juba), o Bahia tentou manter a intensidade ofensiva, mas deu espaços para o Vitória sair em velocidade. Aos 47, na chance mais clara do Leão, o volante Rodrigo Andrade recebeu pela esquerda do meia Matheusinho, invadiu a área, tirou Marcos Felipe e mandou para o gol. O lance, porém, foi invalidado por impedimento.

O cenário do segundo tempo se desenhou logo após o intervalo, com o Bahia, mesmo em desvantagem numérica, buscando se lançar à frente e o Vitória aguardando o rival para contra-atacar. A estratégia dos visitantes se mostrou acertada, com o Leão criando as principais oportunidades da etapa final.

Aos 23 minutos, Mateusinho deixou Alerrandro frente a frente com Marcos Felipe, mas o atacante finalizou na trave esquerda. Dez minutos depois, o meia bateu escanteio pela direita na cabeça de Caio Vinícius, que obrigou o goleiro do Bahia a defender no reflexo. Na sobra o também volante Wilian Oliveira tentou o voleio, mas mandou por cima da meta.

O desgaste de estar tanto tempo com um jogador a menos pesou do lado tricolor. Nomes como Cauly, Caio Alexandre e Everton Ribeiro tiveram que ser substituídos para renovar o gás do time da casa. O Vitória seguiu com a partida sob controle e quase voltou à frente aos 39, com Mateusinho mandando a bola rente à trave esquerda de Marcos Felipe, após assistência pela esquerda do atacante Zé Hugo. As oportunidades perdidas não fizeram falta ao Leão, que voltou a reinar no futebol baiano.

Galo garante o penta em Minas

Pela terceira vez na história o Atlético-MG conseguiu emplacar uma sequência de cinco títulos mineiros consecutivos. O penta foi assegurado com a vitória por 3 a 1, de virada, sobre o rival Cruzeiro no Mineirão. Esta foi a 49ª conquista estadual do Galo, disparadamente o maior vencedor do campeonato. São 11 taças a mais que a Raposa, que não conquista a competição desde 2019.

💪🏾⚫⚪ PENTACAMPEÃO!!! FIM DE JOGO NO MINEIRÃO: O ATLÉTICO VENCE O CRUZEIRO, 3 A 1, E LEVANTA SUA QUINTA TAÇA CONSECUTIVA NO ESTADUAL!

⚽️ SARAVIA, HULK E SCARPA MARCARAM PARA A VIRADA E O TÍTULO ALVINEGRO.#VamoGalo #CRUxCAM 🏴🏳️ pic.twitter.com/6espKdbnmp

— Atlético (@Atletico) April 7, 2024

Na partida de ida, na semana passada na Arena MRV, também em Belo Horizonte, as equipes ficaram no 2 a 2. O Cruzeiro saiu na frente aos seis minutos da etapa final, com Mateus Vital, que aproveitou cruzamento pela esquerda do também meia Matheus Pereira e desviou, de cabeça, para as redes. Aos 19, o Atlético também lançou mão do jogo aéreo para empatar. Da intermediária, o volante Otávio levantou na área e o lateral Renzo Saravia cabeceou para encobrir o goleiro Rafael Cabral.

A virada atleticana saiu aos 31 minutos com Hulk. O atacante cobrou o pênalti cometido pelo volante Lucas Silva (mão na bola, alertada pelo VAR) e acertou o canto direito de Rafael Cabral. Nos acréscimos o atacante Paulinho foi lançado na esquerda e abriu para o meia Gustavo Scarpa, totalmente livre, entrar na área, driblar o goleiro cruzeirense e dar números finais à decisão.

Verdão vira e leva o tri

O Palmeiras venceu o Santos por 2 a 0 no Allianz Parque, em São Paulo, para conquistar o tricampeonato paulista. Os gols foram marcados pelo meia Raphael Veiga, cobrando pênalti, e pelo volante Aníbal Moreno. O Verdão, assim como nos títulos de 2022 e de 2023, precisou reverter a desvantagem do jogo de ida. O Peixe havia ganhado o duelo anterior, na Vila Belmiro, em Santos, por 1 a 0.

O 𝗩𝗘𝗥𝗗𝗔𝗗𝗘𝗜𝗥𝗢 TIME DA VIRADA! QUE CANTA, QUE VIBRA, QUE NÃO CANSA DE FAZER HISTÓRIA! A NOVA TAÇA DO @PAULISTAO É DA FAMÍLIA 𝗣𝗔𝗟𝗠𝗘𝗜𝗥𝗔𝗦! A SOCIEDADE ESPORTIVA É TRICAMPEÃ ESTADUAL CONSECUTIVAMENTE! 🏆🏆🏆#AvantiPalestra#T3rc3iraAcad3mia pic.twitter.com/9tC0xOdHu5

— SE Palmeiras (@Palmeiras) April 7, 2024

A equipe alviverde não ganhava o Paulistão por três edições seguidas há 90 anos. Com a conquista deste domingo, Abel Ferreira se tornou um dos técnicos mais vitoriosos da história do clube, com dez títulos, igualando-se a Oswaldo Brandão.

Fla é campeão invicto

No estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, o Flamengo tornou a ganhar do Nova Iguaçu na decisão do Campeonato Carioca, agora por 1 a 0. No primeiro jogo, há uma semana, os comandados de Tite já haviam feito 3 a 0 no rival. O gol do atacante Bruno Henrique assegurou o 38º título estadual para o Rubro-Negro, sendo o 7º de forma invicta. Foram 11 vitórias e quatro empates na campanha deste ano. A partida deste domingo foi transmitida ao vivo pela Rádio Nacional.

FLAMENGO! 🏆❤️🖤 #ErgaATaça

📸 Paula Reis / CRF pic.twitter.com/WGOYRGXFK9

— Flamengo (@Flamengo) April 8, 2024

Dragão é tricampeão em Goiás

O Atlético-GO alcançou o primeiro tricampeonato goiano de sua história. No estádio Antônio Aciolly, em Goiânia, o Dragão voltou a derrotar o Vila Nova, desta vez por 3 a 1, assegurando a taça estadual pela 18ª vez. Nos últimos cinco anos, a equipe rubro-negra levantou o troféu em quatro. A exceção foi em 2021, quando o título ficou com o Grêmio Anápolis.

O DONO DO ESTADO DE GOIÁS! TUDO NOSSO! 🏆🏆🏆🇹🇹🔥

📸: Ruber Couto #DragãoDoBrasil #OClubeDeTodos pic.twitter.com/GZtojNTNuq

— 🅰️tlético Goianiense (@ACGOficial) April 7, 2024

Com a vantagem de ter ganhado por 2 a 0 no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, também na capital goiana, há uma semana, o Atlético soube aproveitar os espaços deixados pelo Vila Nova para abrir o placar. Aos dez minutos do primeiro tempo, o meia Alejo Cruz foi lançado pela esquerda e cruzou. O zagueiro Anderson Conceição tentou afastar de carrinho, mas encobriu o goleiro Dênis Júnior. Ele até conseguiu desviar a bola para o travessão, mas a sobra caiu nos pés do atacante Luiz Fernando, que concluiu para o gol vazio.

O Tigre igualou aos 27. O lateral Roberto cobrou falta pela esquerda e o atacante Alesson, de cabeça, mandou para as redes. Nos acréscimos, Luiz Fernando saiu em contra-ataque pelo meio e rolou na direita para o atacante Emiliano Rodríguez chutar na saída de Dênis Júnior, recolocando o Atlético à frente. Na etapa final, aos 23 minutos, o goleiro do Vila Nova salvou a cabeçada do meia Shaylon, após cruzamento pela esquerda de Luiz Fernando, mas Rodríguez ficou com o rebote e definiu o placar em Goiânia.

Bahia e Vitória voltam a se encontrar para decidir o Campeonato Baiano

Bahia e Vitória medem forças, a partir das 16h (horário de Brasília) deste domingo (7) na Arena Fonte Nova, em Salvador, em jogo que decidirá o título do Campeonato Baiano. E o quarto Ba-Vi da temporada terá transmissão ao vivo da TV Brasil.

Preparados para esse SUPERCLÁSSICO? 👀

Neste domingo, 07/04, às 15h30, tem @ecbahia e @ECVitoria no jogo de volta do Campeonato Baiano ⚽

Assista à transmissão AO VIVO pela #TVBrasil e também no YouTube da @tvebahia 😉 #BaVi pic.twitter.com/bYRJFw0cZT

— TV Brasil (@TVBrasil) April 6, 2024

Precisando de uma vitória para ficar com o título, após sofrer derrota de 3 a 2 para seu arquirrival no último final de semana, o Bahia contará com a vantagem de decidir a competição em casa. E o apoio da torcida foi um dos fatores que o técnico Rogério Ceni citou, na coletiva após o primeiro jogo da final, como fundamentais para acreditar no título do Tricolor.

“Precisaremos da presença do torcedor. Será um jogo tão competitivo como foram os outros três [contra o Vitória]. Dependemos deles [dos torcedores]. Será um jogo difícil, e faremos o nosso melhor […]. Acho que temos totais condições de reverter. Jogamos uma partida e vencemos na Fonte Nova. Com apoio do torcedor, temos totais chances”, declarou o comandante do Bahia.

Sem poder contar com o centroavante Everaldo, o técnico Rogério Ceni deve mandar a campo o que tem de melhor neste domingo: Marcos Felipe; Arias, Kanu, Cuesta e Rezende; Caio Alexandre, Jean Lucas, Juba, Everton Ribeiro e Cauly; Thaciano.

🟦🟥⬜ Esquadrão pronto! ⬜🟥🟦

Elenco finalizou preparação pra final deste domingo ➡️ https://t.co/O9q9HLyY71 #PaixãoQueVibra pic.twitter.com/bV3UpZ4KbG

— Esporte Clube Bahia (@ecbahia) April 6, 2024

Já o Vitória entrará em campo tentando se aproveitar da vantagem construída na partida de ida, como deixou claro o técnico Léo Condé: “A tendência é que seja mais um grande jogo [o de volta neste domingo]. Eles tentarão reverter a vantagem, e vamos tentar aproveitar ela”.

Após as atividades desta semana, a expectativa é que o técnico Léo Condé repita a escalação usada na primeira partida da decisão: Lucas Arcanjo; Zeca, Camutanga, Wagner Leonardo e PK; Willian Oliveira, Rodrigo Andrade e Dudu; Matheusinho, Osvaldo e Alerrandro.

Preparação finalizada, foco na decisão de amanhã (07). VAMOS LEÃO! 🔴⚫️🦁

📸: Victor Ferreira/ECVitória #PegaLeão #PorNossaHistória #Baianão2024 pic.twitter.com/2ENHTZzs6i

— EC Vitória (@ECVitoria) April 6, 2024

Quarto Ba-Vi de 2024

O jogo deste domingo será o quarto clássico Ba-Vi da temporada. No primeiro embate, pela primeira fase do estadual, o Vitória levou a melhor por 3 a 2 no Barradão. Já no confronto pela Copa do Nordeste, no último dia 20, foi o Esquadrão de Aço que saiu vitorioso (por 2 a 1 na Arena Fonte Nova). Já na partida de ida da decisão do estadual, o Leão se saiu melhor.

Hepta gaúcho, Grêmio puxa fila de primeiros campeões estaduais do ano

Os primeiros dez campeões estaduais de 2024 foram conhecidos neste sábado (6). Destaque para o Grêmio, que recebeu o Juventude na Arena, em Porto Alegre, e venceu por 3 a 1, conquistando o heptacampeonato gaúcho. É a segunda vez na história que o Tricolor emenda uma sequência de sete títulos consecutivos. A primeira ocorreu entre 1962 e 1968.

A gente sabe que vocês estavam esperando muito por essa! 🇪🇪😗🏆 #GrêmioHep7a #Gauchão2024

📸 Lucas Uebel | Grêmio FBPA pic.twitter.com/mwar4fdkPk

— Grêmio FBPA (@Gremio) April 7, 2024

O Grêmio atingiu a marca de 43 títulos gaúchos, ficando a dois de igualar o Internacional, maior campeão do estado. O Colorado é, também, o único clube do Rio Grande do Sul a ter vencido o torneio oito vezes seguidas, nos anos 1970. O Juventude buscava a segunda taça estadual (a primeira veio em 1998), mas acabou amargando o vice pela oitava vez.

O sábado foi histórico, também, para Renato Portaluppi, que se igualou a Oswaldo Rolla como técnico mais vitorioso do Grêmio. Ambos contabilizam dez títulos. Renato conquistou o quinto Gauchão da carreira. Ele ainda conduziu o Tricolor às taças da Recopa Gaúcha (2019 e 2023), da Recopa Sul-Americana (2018), da Copa do Brasil (2016) e da Libertadores (2017).

Décimo título de Renato Portaluppi com o Imortal.
ABSOLUTAMENTE HEPTACAMPEÃO GAÚCHO!#GRExJUV #GrêmioHep7a #Gauchão2024 🏆🏆🏆🏆🏆🏆🏆🇪🇪 pic.twitter.com/RCZdAcxDrs

— Grêmio FBPA (@Gremio) April 6, 2024

O Juventude abriu o marcador aos quatro minutos do primeiro tempo, com Gilberto. O atacante aproveitou a sobra de uma dividida do meia Lucas Barbosa com o goleiro Caíque e mandou para as redes. Aos 41, o atacante Cristian Pavón foi lançado pela direita e cruzou. O meia Franco Cristaldo recebeu na pequena área e igualou para o Grêmio.

Dois minutos depois, o centroavante Diego Costa dominou na entrada da área e bateu. A bola desviou e saiu do alcance do goleiro Gabriel, decretando a virada tricolor. Na etapa final, Diego Costa foi garçom. Aos 41 minutos, o veterano segurou a marcação e rolou para o atacante Nathan Fernandes concluir, dando números finais à decisão.

Cearense

O Clássico-Rei decidiu o Campeonato Cearense de 2024. Melhor para o Ceará, que derrotou o Fortaleza por 3 a 2 nos pênaltis, depois de um empate por 1 a 1 no tempo normal, na Arena Castelão. O Vozão quebrou a sequência de cinco conquistas seguidas do Leão do Pici e igualou novamente a estatística dos maiores campeões do estado. Os dois rivais possuem 46 títulos.

ÉÉÉ CAMPEÃÃÃÃOOOOOOOOOO!!!! 🏆

📸 Felipe Santos / Ceará SC #CearáSC #TodoMundoJogaJunto pic.twitter.com/fafGkSzAaN

— Ceará Sporting Club (@CearaSC) April 6, 2024

O jogo de ida, também na Arena, havia terminado sem gols. Com a bola rolando, o Ceará saiu na frente aos dois minutos do segundo tempo, com um golaço de Saulo Mineiro. O atacante foi lançado na área pelo lateral Matheus Bahia e bateu cruzado, no ângulo do goleiro João Ricardo. O Fortaleza empatou aos 11, com Juan Martín Lucero. Depois da cobrança de escanteio pela direita, o centroavante argentino aproveitou o desvio de cabeça do lateral Bruno Pacheco e conferiu para as redes.

Nas penalidades, cada goleiro fez duas defesas. A segunda de Richard, na cobrança do atacante Imanol Machuca, a quinta e última do Fortaleza, foi decisiva para o título ficar com o Vozão após seis anos.

Paranaense

O Athletico fez jus ao favoritismo e conquistou o bicampeonato paranaense ao superar o Maringá por 3 a 0 na Ligga Arena, em Curitiba. O Furacão, que havia ganhado a partida anterior por 1 a 0 no Estádio Willie Davids, na casa do adversário, levaria a taça mesmo em caso de empate. Foi o 28º título estadual rubro-negro. O maior vencedor do Paraná é o Coritiba, com 39 troféus.

🏆 Presidente Petraglia e Thiago Heleno levantam a taça de campeão paranaense 2024!

📸 José Tramontin/athletico.com.br #Athletico pic.twitter.com/WGJ5I3quIR

— Athletico Paranaense (@AthleticoPR) April 6, 2024

O triunfo começou a ser construído no primeiro tempo. Aos 26 minutos, o centroavante Pablo arrematou de fora da área e contou com um desvio na zaga para enganar o goleiro Dheimison e abrir o placar. Aos 39, o volante Fernandinho, de pênalti, ampliou. Nos acréscimos da etapa final, o atacante Gonzalo Mastriani fez o terceiro do Athletico, dando início à festa na Ligga Arena.

Catarinense

De volta à elite do Brasileirão, o Criciúma levantou a taça do Campeonato Catarinense pela 12ª vez na história, sendo a segunda seguida. Em casa, no Estádio Heriberto Hülse, o Tigre empatou por 1 a 1 com o Brusque e fez valer a vantagem conquistada na partida de ida, há uma semana, quando derrotou o rival por 2 a 1 no Estádio Gigantão das Avenidas, em Itajaí (SC).

Carregou aí? A foto do Bicampeão Catarinense 2024! 🏆🐯
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— Criciúma E.C. (@CriciumaEC) April 6, 2024

O Criciúma inaugurou o marcador aos dois minutos da primeira etapa, com o volante Higor Meritão, em uma bomba de fora da área. O empate do Brusque saiu graças a uma falha do goleiro Gustavo. O lateral Alex Ruan cruzou pela esquerda e o camisa 1 do Tigre deixou a bola escapar por entre as pernas. A igualdade não adiantou para o Quadricolor, que amargou o segundo vice consecutivo.

Alagoano

O CRB assegurou o tricampeonato alagoano ao bater o ASA por 3 a 1 no Estádio Rei Pelé, em Maceió. O Galo da Praia chegou a 34 títulos estaduais, enquanto o Fantasma, que não levanta o troféu desde 2011, amargou o terceiro vice consecutivo.

Boa noite, tricampeões! 🏆🏆🏆🏴󠁧󠁢󠁥󠁮󠁧󠁿

📸 Francisco Cedrim pic.twitter.com/OZj24uDP91

— CRB 🏴󠁧󠁢󠁥󠁮󠁧󠁿 (@CRBoficial) April 7, 2024

O Alvirrubro tinha a vantagem do empate, pois havia vencido no Fumeirão, em Arapiraca (AL), por 1 a 0, na semana passada. No Rei Pelé, o lateral Hereda colocou os donos da casa à frente, aos 28 minutos do primeiro tempo. Aos 33, o meia Didira, de pênalti, igualou para o ASA. Na etapa final, aos 37 minutos, o atacante Anselmo Ramon fez o segundo do CRB. O duelo, então, foi paralisado em decorrência de uma confusão em campo. No fim dos 12 minutos de acréscimos, o lateral Matheus Ribeiro deu números finais à partida.

Mato-Grossense

O Cuiabá sagrou-se tetracampeão mato-grossense ao voltar a vencer o União Rondonópolis por 1 a 0, desta vez no Estádio Luthero Lopes, em Rondonópolis (MT). O atacante Clayson, aos 24 minutos do primeiro tempo, fez o gol que garantiu o 13º título estadual ao Dourado. Fundado em dezembro de 2001, o clube que disputa a Série A do Campeonato Brasileiro se isolou como segundo maior vencedor do Mato Grosso. A estatística é liderada pelo Mixto, com 24 troféus.

O MOMENTO DA CONSAGRAÇÃO! 💚💛🏆

CUIABÁ TETRACAMPEÃO MATO-GROSSENSE (2021, 2022, 2023 E 2024)

AGORA, SÃO 13 NO TOTAL! #OrgulhodeMatoGrosso #AvanteDourado pic.twitter.com/izzZIBx0gt

— Cuiabá Esporte Clube (@CuiabaEC) April 6, 2024

Pernambucano

Na final do Campeonato Pernambucano, Sport e Náutico empataram sem gols na Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata (PE). Como venceu o jogo de ida por 2 a 0 na partida de ida, nos Aflitos, em Recife, o Leão comemorou o bicampeonato estadual. O Rubro-Negro chegou ao 44º título. São 15 a mais que o Santa Cruz (que não levanta a taça desde 2016) e 20 de vantagem para o Timbu, campeão pela última vez em 2022.

𝗔 𝗠𝗔𝗝𝗘𝗦𝗧𝗔𝗗𝗘. 100 anos de reinado! 🦁🏆 pic.twitter.com/f1qQAcXNxg

— Sport Club do Recife (@sportrecife) April 6, 2024

Brasiliense

O Ceilândia assegurou o título do Campeonato Brasiliense pela terceira vez na história ao superar o Capital nos pênaltis, por 4 a 3, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. No tempo normal, as equipes não saíram do zero. Há uma semana, na partida de ida, no mesmo local, os times empataram por 1 a 1. O goleiro Thiago Santos foi o herói da conquista do Gato Preto, defendendo quatro cobranças na decisão.

Piauiense

O campeão piauiense também foi conhecido na marca da cal. O Altos chegou ao quarto título estadual, em dez anos de vida, ao superar o Parnahyba no Albertão, em Teresina. Após a rede não balançar durante os 90 minutos, o Jacaré – que encerrou o jogo com um jogador a menos – ganhou 4 a 3 nos pênaltis, com o goleiro Careca defendendo uma das cobranças.

Arraste para o lado e veja os campeões com a taça! ⛈️

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— Altos Oficial (@OficialAltos) April 7, 2024

Tocantinense

O último campeão deste sábado foi o União Araguainense, que voltou a levantar a taça do Campeonato Tocantinense, 30 anos após o primeiro título. Em casa, no Mirandão, o time comandado por Luiz Carlos Prima, preparador físico da seleção brasileira na conquista do tetracampeonato mundial, venceu o Tocantinópolis por 2 a 1, repetindo o placar do jogo de ida, há uma semana, no Ribeirão.

O TEC, que buscava um inédito tetracampeonato estadual, saiu na frente aos 49 minutos do primeiro tempo, com Daniel Barros, de pênalti. O União igualou aos dois minutos da etapa final, com Matheus, em um bate-rebate na área. Aos 34, o também meia Felipe virou o marcador e anotou o gol do título da equipe de Araguaína (TO).

UFF presta homenagem a aluno desaparecido durante a ditadura militar

Ivan Mota Dias é um dos mais de 200 desaparecidos políticos durante a ditadura militar no Brasil, entre 1964 e 1985. Ele cursava história na Universidade Federal Fluminense (UFF) e lutou contra a ditadura na Vanguarda Popular Revolucionária (VPR).

Ivan tinha 28 anos quando foi preso, no dia 15 de maio de 1971, no Rio de Janeiro. Para quem o conhecia de perto, ele era sinônimo de doçura, era amigo de todos, gostava muito de estudar e, acima de tudo, lutava por justiça. A morte nunca chegou a ser confirmada e a família nunca pôde se despedir de Ivan.

Esta semana, 53 anos após o desaparecimento, o estudante foi homenageado pela UFF, universidade onde quase se formou. Faltavam apenas dois meses para receber o diploma quando ele teve a prisão decretada e precisou entrar na clandestinidade.

Edda Mastrangelo Dias, 83 anos, saiu de Brasília e foi ao campus Gragoatá, da UFF, em Niterói, para receber junto a outros membros da família, a homenagem a Ivan. Pouco antes de entrar no auditório onde a cerimônia aconteceria, ela conversou com a Agência Brasil. “Fui cunhada e amiga. Principalmente amiga do Ivan”, ressalta.

Edda Mastrangelo Dias, ex-cunhada e amiga de Ivan Mota Dias, desaparecido político da ditadura militar de 1964. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Ela foi a primeira esposa do irmão de Ivan, Zwinglio Mota Dias, que faleceu em 2021. “A gente não pode esquecer. Nem perdão nem esquecimento. Eu sou uruguaia, [e lá nós] dizemos: ‘Ni perdón, ni olvido’. Todo o tempo. Não dá para esquecer. Quando a gente esquece, a gente perde a história”, afirma Edda.

Além de ter sido amiga de Ivan, ela e o marido abriram a casa aos militantes, ajudaram como puderam e chegaram a viver anos no exílio. Quando Zwinglio foi preso, foi ela que, grávida, o buscou de quartel em quartel no Rio de Janeiro.

“Era muito difícil, a gente tinha que estar se policiando o tempo inteiro. Cuidado, não fala, não, aqui não. A gente, para falar dentro de casa, ligava o rádio, ligava a televisão bem alto, porque as paredes tinham ouvidos. A gente ficava meio neurótico também, né?”, diz. “Eu estava com 24 anos. A gente estava… tinha muito mais pique, né? Hoje eu não teria esse pique”.

Edda cursava teologia em Buenos Aires quando conheceu Zwinglio. Na época, ele também estudava teologia em Campinas, mas teve que deixar os estudos porque, segundo Edda, a igreja presbiteriana havia desligado os alunos considerados comunistas. Ele foi, então, continuar os estudos na capital argentina. Eles se apaixonaram e Edda acabou vindo com ele para o Brasil. Um mês depois do golpe militar, em 1964, Edda conheceu Ivan.

Clandestinidade

“Ivan era uma pessoa maravilhosa. Ivan era uma pessoa suave, tremendamente pacífica, a não ser quando se tratava de injustiça ou ditadura. Aí virava uma fera. Ele era muito amigo de todo mundo. Todo mundo gostava dele. A gente sempre fala isso de quem morreu, mas é verdade. Todo mundo gostava dele”, descreve.

Edda conta que Ivan entrou na militância ainda adolescente, em Passa Quatro (MG), cidade onde nasceu e onde teve contato com o padeiro José Orlando, pai de Osvaldo Orlando da Costa, conhecido como Osvaldão, um dos principais integrantes da guerrilha do Araguaia, e um padre argentino chamado Domingos.

Ivan começou a estudar e a ler muito nessa época. Na ditadura, ele passou a integrar a VPR, grupo armado que lutou contra o regime militar. Entre os principais integrantes estava Carlos Lamarca. O grupo foi responsável, em 1970, pelo sequestro do embaixador suíço Giovanni Enrico Bucher, no Rio de Janeiro, que foi solto em troca da libertação de 70 presos políticos.  

Embora Edda não tenha participado da luta armada porque, segundo ela, tinha muito medo de ser torturada, ela e o marido sempre ajudaram aqueles que estavam na linha de frente pelo fim da ditadura. Eles abriram a casa para os militantes.

Na época, eles moravam na Penha, bairro na zona norte do Rio e, posteriormente, em Santa Teresa, no centro da cidade. Pela casa, passaram nomes muito conhecidos da resistência, como Inês Etienne. Edda dizia que eles não falavam quem eram, para não correrem nenhum tipo de risco, caso o local fosse descoberto. “Eu conheci muita gente, mas não posso dizer nomes, porque não sei”.

Foi para a casa do irmão e da cunhada, que Ivan fugiu depois da perseguição no congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em Ibiúna, em 1968. Foi após este episódio que ele teve a prisão preventiva decretada e precisou entrar na clandestinidade.

“Ivan chegou em casa, eram três, quatro horas da manhã. Tinha conseguido [fugir]. Fizeram o cerco de Ibiúna, um monte de gente foi presa e ele conseguiu fugir, porque estavam procurando ele. Ele conseguiu fugir e chegou em casa.” 

Mesmo na clandestinidade, ele nunca deixava de ver os pais e de mandar notícias para a família. Segundo Edda, os sogros recebiam telefonemas anônimos com instruções do horário em que aconteceria o encontro. O local era combinado presencialmente, cada vez que se reuniam. Em um desses encontros, ele conheceu o primeiro sobrinho, que ainda era bebê.  

Um dos codinomes adotados nessa época foi Comandante Cabanas. “Sabe por que? Era um carroceiro. Em Passa Quatro não tinha praticamente carro. Só tinha carroça e charrete. E tinha um carroceiro velhinho, muito amigo dele, que ele gostava muito, que era o Cabana. Então, foi uma homenagem ao Cabana”, conta Edda.

Quando entrou para a clandestinidade, ele destruiu todas as fotos e todos os vestígios dele. Foi ao dentista e a médicos, buscando destruir qualquer registro e placas que contivessem o próprio material genético. Segundo Edda, isso dificultou também o reconhecimento de restos mortais. Hoje resta apenas uma foto, que é usada em arquivos e publicações referentes a Ivan.

“Inclusive a mãe e o pai ficaram sem nenhuma foto dele, diz. E essa foto que ficou… E essa foto que ficou, foi algo tremendo. Foi depois que o Ivan desapareceu. Em Passa Quatro, uma pessoa, subindo a escadaria da igreja viu uma fotinha no chão. Uma foto pequenininha assim, de um grupo. Toda feia. E olhou bem no grupo, aí estava o Ivan. A gente levou para um fotógrafo amigo que conseguiu limpar e arrumar. E essa é a única foto que a gente tem”, diz, Edda.  

Prisão de Zwinglio

Edda conta que, um dia antes da prisão de Ivan, quando ele já estava sendo procurado, ela estava em casa quando bateram à porta, às 6h. Era a polícia que estava em busca de Zwinglio. Ela conta que Inês Etienne havia dormido na casa três dias antes e que deixara um par de sapatos.

“Dois ou três dias antes, ainda estava o colchão no escritório e ela deixou um par de sapatos. Eram sandálias de salto. Perguntaram se eram minhas. E eu não podia dizer que eram minhas porque eram tão pequenas. Disse que eram da minha sogra. Era da Inês”, diz.

Naquele momento, na casa, estava outro militante, Cacá. Edda não se lembra do sobrenome dele. “O Cacá, coitado, não sabia o que fazer. Ele se meteu no banheiro e abriu o chuveiro. Aí o policial entrou, viu chuveiro aberto, outro policial entrou: ‘O senhor toma banho de cueca?’ e o fizeram sair de cueca molhada. Aí telefonaram para o quartel e disseram: ‘Tem outro sujeito aqui, um tal de Cacá. Então traz’.  Ele disse: ‘Mas no carro não cabe’. Aí o próprio Cacá disse: ‘Não tem problema, meu carro está aí fora’. Era para rir. Depois ele me disse, que animal que eu fui”. Os policiais aceitaram a oferta e o levaram no próprio carro.

A prisão do marido ocorreu durante a Copa do Mundo de 1970. “Ele foi preso depois do primeiro jogo do Brasil e foi solto uma semana depois da vitória”, diz. Os militares queriam que ele falasse sobre o paradeiro do irmão. Durante esse período, tanto Zwinglio quando Edda sofreram tortura psicológica. Ela estava grávida de cinco meses, depois de já ter perdido um bebê.

Segundo Edda, os militares ameaçavam Zwinglio, dizendo que matariam o filho, que nem mesmo tinha nascido, e que o deixariam preso na solitária. A ela, eles nunca diziam o paradeiro do marido, sempre que ela tentava visitar, diziam que ele tinha sido transferido. Certa vez mostraram uma calça cheia de sangue e disseram que ele tinha deixado ali.

Nesse período, Edda precisou contar com uma rede de apoio e com a igreja porque a própria casa ficou lacrada pelo regime e ela tinha ficado apenas com a roupa do corpo.

Desaparecimento

No dia 15 de maio de 1971, Ivan foi preso. Logo depois, Edda e Zwinglio receberam os passaportes, que tinham ficado retidos pela polícia. Eles receberam instruções para deixar o país. Eles foram, então, para o Uruguai. Em 1973, houve um golpe militar no Uruguai e o casal, então, foi para a Alemanha, onde Zwinglio conseguiu uma bolsa de doutorado. Eles voltariam para o Brasil apenas em 1978.

Nesse tempo começou uma busca incansável por Ivan. O pai dele, Lucas de Souza Dias faleceu em 1974. “Quando se convenceu de que o Ivan realmente não voltava, ele entrou em pânico, entrou em depressão”, conta Edda.

Quem seguiu com as buscas até o dia da própria morte, aos 90 anos, foi a mãe de Ivan, Nair Mota Dias. Ela chegou até mesmo a procurar a esposa do então presidente, Emílio Garrastazu Médici, por meio de uma carta, enviada em 1971.

Elizandra Dias foi a segunda esposa de Zwinglio, ela também participou da homenagem a Ivan na UFF. Ela acompanhou parte das buscas de Nair. “Ela procurou esse filho incansavelmente. Ela chegou a dizer para mim que, mesmo depois que a gente já sabia que ele tinha morrido, em muitas manhãs de domingo eu me pegava imaginando que ele ia abrir a porta e falar assim: ‘Mãe, eu vim almoçar’. A mente sempre recorrendo a armadilhas de sentimento”, diz Elizandra.

Com o passar dos anos, a busca foi se tornando solitária. “Ela ficou um pouco só, nessa dor”, diz Elizandra.

“Porque o restante da família não compreendia o que tinha havido. Se aconteceu alguma coisa foi porque ela não criou direito. A culpa era dela, que não tinha criado direito. Ela não foi a mãe que deveria ter sido e não criou ele dentro da igreja. Se tivesse feito isso, ele não teria sumido”.

Outros presos políticos disseram que ouviram notícias sobre o paradeiro de Ivan enquanto estavam presos. Segundo Edda, foi Inês Etienne quem trouxe a ela a informação de que Ivan tinha sido morto, o que nunca foi confirmado oficialmente.

“A Inês contou para a gente que chegaram lá e disseram: ‘Hoje pegaremos teu amigo’. E depois chegaram com uma garrafa de champanhe e disseram: ‘Vamos brindar a morte do Cabana’. Isso ela contou para mim e para o Zwinglio”.

Sobre o que o cunhado representa para ela, Edda sintetiza emocionada: “Para mim Ivan representa a doçura que luta pela justiça como um leão”.

Depois de encerrar a entrevista, Edda conversou um pouco mais com a reportagem e finalizou o encontro com uma citação de um conterrâneo, o jornalista e escritor uruguaio Eduardo Galeano: “Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar”. E complementa: “’A vitória é certa e a luta continua’. Era algo que a gente sempre dizia”.

Receita recebe mais de 10 milhões de declarações do Imposto de Renda

Nos 19 primeiros dias do prazo, mais de 10 milhões de contribuintes acertaram as contas com o Leão. Até as 17h46 desta quarta-feira (3), a Receita Federal recebeu 10.256.300 declarações. Isso equivale a 23,85% das 43 milhões de declarações esperadas para este ano.

O prazo de entrega da declaração começou às 8h de 15 de março e vai até as 23h59min59s de 31 de maio. O novo intervalo, segundo a Receita, foi necessário para que todos os contribuintes tenham acesso à declaração pré-preenchida, que é enviada duas semanas após a entrega dos informes de rendimentos pelos empregadores, pelos planos de saúde e pelas instituições financeiras.

Segundo a Receita Federal, 81,1% das declarações entregues até agora terão direito a receber restituição, enquanto 10,8% terão que pagar Imposto de Renda e 8,1% não têm imposto a pagar, nem a receber. A maioria dos documentos foi preenchida a partir do programa de computador (75,8%), mas 13,6% dos contribuintes recorrem ao preenchimento on-line, que deixa o rascunho da declaração salvo nos computadores do Fisco (nuvem da Receita), e 10,6% declaram pelo aplicativo Meu Imposto de Renda.

Cerca de 43% dos contribuintes que entregaram o documento à Receita Federal usaram a declaração pré-preenchida, por meio da qual o declarante baixa uma versão preliminar do documento, bastando confirmar as informações ou retificar os dados. A opção de desconto simplificado representa 57,5% dos envios.

Novo prazo

Até 2019, o prazo de entrega da declaração começava no primeiro dia útil de março e ia até o último dia útil de abril. A partir da pandemia de covid-19, a entrega passou a ocorrer entre março e ia até 31 de maio. Desde 2023, passou a vigorar o prazo mais tardio, com o início do envio em 15 de março, o que dá mais tempo aos contribuintes para preparar a declaração desde o fim de fevereiro, quando chegam os informes de rendimentos.

Outro fator que impulsionou o recorde foi a antecipação do download do programa gerador da declaração. Inicialmente previsto para ser liberado a partir desta sexta, o programa teve a liberação antecipada para terça-feira passada (12).

Segundo a Receita Federal, a expectativa é que sejam recebidas 43 milhões de declarações neste ano, número superior ao recorde do ano passado, quando o Fisco recebeu 41.151.515 documentos. Quem enviar a declaração depois do prazo pagará multa de R$ 165,74 ou 20% do imposto devido, prevalecendo o maior valor.

Novidades

Neste ano, a declaração terá algumas mudanças, das quais a principal é o aumento do limite de rendimentos que obriga o envio do documento por causa da mudança na faixa de isenção. O limite de rendimentos tributáveis que obriga o contribuinte a declarar subiu de R$ 28.559,70 para R$ 30.639,90.

Em maio do ano passado, o governo elevou a faixa de isenção para R$ 2.640, o equivalente a dois salários mínimos na época. A mudança não corrigiu as demais faixas da tabela, apenas elevou o limite até o qual o contribuinte é isento.

Mesmo com as faixas superiores da tabela não sendo corrigidas, a mudança ocasionou uma sequência de efeitos em cascata que se refletirão sobre a obrigatoriedade da declaração e os valores de dedução. Além disso, a Lei 14.663/2023 elevou o limite de rendimentos isentos e não tributáveis e de patrimônio mínimo para declarar Imposto de Renda.

 

 

Rio abre neste mês centro de atendimento a pessoas em situação de rua

Entra em funcionamento nesta semana, no Rio de Janeiro, o Centro de Atendimento Integrado às Pessoas em Situação de Rua, que reúne, em um só local, serviços prestados por órgãos federais, estaduais e municipais. O atendimento tem foco no acesso à Justiça e na expedição permanente de documentos.

O centro fica na Rua Senador Pompeu, junto à Central do Brasil. A prestação de serviços será de segunda a sexta-feira, das 11h às 17h. O objetivo é solucionar de forma eficaz grande parte das inúmeras dificuldades enfrentadas pela população em situação de rua.

“O projeto resgata a esperança, a dignidade e a cidadania das pessoas, fazendo com que sejam de fato cumpridos os direitos fundamentais previstos na Constituição Federal. Ter facilitado seu acesso à Justiça, sentir que o Estado também a acolhe, é fundamental para que a pessoa em situação de rua seja reinserida na sociedade e possa escrever uma nova história de vida”, diz o presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ,) desembargador Ricardo Cardozo. 

O espaço, de 300 metros quadrados, propiciará atendimento prioritário, desburocratizado e humanizado, contando com equipe especializada e multidisciplinar, com capacitação para atuação na garantia dos direitos humanos das pessoas em situação de rua.

Terão atuação garantida no local os tribunais de Justiça do Rio, Regional Federal da 2ª Região (TRF2), Regional do Trabalho (TRT) da 1ª Região, além do Ministério do Trabalho. Também estarão em ação o Ministério Público do Trabalho, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o governo estadual e a prefeitura do Rio, os ministérios público estadual e Federal, as defensorias públicas da União e do Estado, o Detran, bem como o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a Receita Federal, o Comando Militar do Leste, a Associação de Registradores de Pessoas Naturais, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Fundação Leão XIII.

A coordenação do projeto está a cargo dos desembargadores Renata Cotta, Renata Fadel e Vitor Marcelo Rodrigues, da Comissão de Articulação de Programas Sociais do TJRJ. Segundo os magistrados, a Central do Brasil foi escolhida porque, pelo Censo de 2022, é a área que tem maior número de pessoas em situação de rua na cidade. Somente o município do Rio tem cerca de 8 mil pessoas nessa condição. Além disso, o local é próximo do restaurante popular e de um hotel também popular a ser inaugurado na região. O imóvel foi disponibilizado pelo governo do estado.

Ainda de acordo com a comissão, a intenção é levar a iniciativa a Niterói e à Baixada Fluminense até o fim do ano, dando continuidade à facilitação do acesso à Justiça.

Vitória faz 3 a 2 de virada sobre Bahia em 1º jogo da final do Baianão

 O Vitória arrancou uma virada épica contra o Bahia neste domingo (31), com triunfo por 3 a 2, e ficou mais próximo do título do Campeonato Baiano, após sete anos de jejum. No primeiro embate da final no estádio do Barradão, com torcida única rubro-negra, o Leão perdia por 2 a 0 para o Tricolor, do Grupo City, até os 21 minutos do segundo tempo, com gols marcados por Cauly e Thaciano. Aos 22 minutos,a história do jogo começou a mudar, graças a dois atacantes saídos do banco de reservas. Primeiro Matheus Gonçalves diminuiu para o Leão, e depois ele mesmo marcou o gol de empate aos 44 minutos. O gol da virada foi de Yuri Castilho, já nos acréscimos, para loucura dos mais de 30 mil torcedores no Barradão.

Com o triunfo de hoje, o Vitória completou 23 jogos de invencibilidade em casa. A decisão do título será no próximo domingo (7), às 16h (horário de Brasília), na Arena Fonte Nova, com transmissão ao vivo da TV Brasil em parceria com a TVE Bahia. O Tricolor, atual campeão baiano, terá de vencer por dois gols de diferença para levantar a taça novamente. Se triunfar por um gol, levará a definição do campeão para a cobrança de pênaltis. 

VITÓRIA DO VITÓRIAAAAA!!!!!!!!!!! ❤️🖤🦁 COM GOLS DE MATEUS GONÇALVES (2x) E IURY CASTILHO, O LEÃO VENCEU O BAHIA NA PARTIDA DE IDA DA FINAL DO BAIANÃO. VAMO LEÃO!!!!!!

📸: @victorfotos #PegaLeão #PorNossaHistória #Baianão2024 pic.twitter.com/E4z3ueDBWu

— EC Vitória (@ECVitoria) March 31, 2024

No início do primeiro tempo, o Vitória teve mais posse de bola, mas finalizou pouco.  A melhor chance de gol foi aos 16 minutos: Camutanga lançou a bola na grande área e na saída precipitada do goleiro Marcos Felipe, a bola sobrou para Alerrandro, que ficou de cara para o gol vazio, mas chutou para fora. Após o susto, o Bahia se organizou em em campo e passou a tentar abrir o placar de fora da área, primeiro com Lucas aos 32 minutos e, na sequência, com Juba. A jogada mais perigosa surgiu no fim, após saída errada do goleiro Lucas Arcanjo, após levantamento na grande área, Thaciano cabeceou para o gol, mas o zagueiro Wagner Leonardo tirou a bola em cima da linha. 

A etapa final foi eletrizante. Logo no primeiro minuto de bola em jogo, após vacilo do volante Willian Oliveira na saída de bola do Leão, Cauly aproveitou a deixa e rolou para Thaciano abrir o placar no Barradão. Mesmo atrás do marcador, o Vitória seguiu com tudo para o ataque, e teve oportunidade de empatar aos 13 minutos, após Dudu levantar a bola para  Alerrandro chutar sozinho, frente a frente com o goleiro Marcos Felipe, mas o camisa 9 não dominou a bola. Na sequência, aos 17 minutos, o Bahia ampliou em jogada de Juba, que partiu em velocidade pela esquerda, e levantou na medida para Cauly mandar para o fundo da rede.

O Vitória diminuiu quatro minutos depois. Dudu lançou para Matheusinho chutar a gol da da entrada da área, mas o argentino Cuesta desviou e a bola sobrou para Mateus Gonçalves acertar a bochecha da rede. E quis o destino que ele marcasse o segundo dele, incendiando a partida, ao empatar aos 44 minutos, aproveitando sobre da bola após tentativa de defesa de Marcos Felipe. E como o jogo só termina quando acaba, ainda deu tempo de Iury Castilho virar o placar a favor do Leão nos acréscimos. O camisa 7  aproveitou lançamento de Zeca da direita para surgir de surpresa na pequena área e chutar para o fundo do gol.

Outras finais

Campeonato Goiano

O Atlético abriu vantagem na decisão do título do Goianão ao vencer fora de casa o  Vila Nova, por 2 a 0. Alix Vinícius e Luiz Fernando balançaram as redes neste domingo (31) no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, mais conhecido como OBA. O campeão goiano será definido no próximo domingo (7), às 16h, no estádio Antônio Accioly, casa do Dragão, que poderá até perder por um gol e mesmo assim levantará a taça. Já o Vila Nova precisará triunfar por pelo menos três gols para garantir o título estadual. Se devolver o placar de 2 a 0, decidirá a taça em cobrança de pênaltis.

PRATICAMOS FUTEBOL!!! 🇹🇹🔥⚽⚽

📸: Ingryd Oliveira#DragãoDoBrasil #OClubeDeTodos pic.twitter.com/5l6sQKF8Eq

— 🅰️tlético Goianiense (@ACGOficial) March 31, 2024

Campeonato Paulista

O Santos quebrou a invencibilidade do Palmeiras no Paulistão ao vencer o rival por 1 a 0 na  Vila Belmiro, no jogo de ida final do Paulistão. O meio-campista Otero marcou o único gol da partida no nício da segunda etapa. O jogo da volta será no Allianz Parque, casa do Verdão, no próximo domingo (7), às 18h. O Peixe depende apenas de um empate para ser campeão paulista. Já o Verdão, que luta pelo tricampeonato, terá de vencer por dois gols para levantar a taça. Caso triunfe por um gol de diferença, o Palmeiras levará a decisão do  título na cobrança de pênaltis. 

PRIMEIRA BATALHA! Santos vence o jogo de ida da final do #PaulistãoSicredi2024 por 1 a 0, contra o Palmeiras. Otero marcou o gol santista! 🐳 pic.twitter.com/lko11oqOob

— Santos FC (@SantosFC) March 31, 2024

Governo monta força-tarefa para conter desmatamento no Cerrado

A preocupação com o avanço do desmatamento no Cerrado, na contramão do que acontece na Amazônia, mobilizou a criação de uma força-tarefa do governo federal com sete estados, mais o Distrito Federal, que detêm porções do segundo maior bioma brasileiro, que ocupa 25% do território nacional. A inciativa é parte dos desdobramentos do Plano de Ação Contra o Desmatamento do Cerrado (PPCerrado), que foi retomado no ano passado.

Uma reunião no Palácio do Planalto, coordenada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, na tarde desta quarta-feira (27), contou com a participação dos governadores Carlos Brandão (Maranhão), Romeu Zema (Minas Gerais), Ronaldo Caiado (Goiás), Mauro Mendes (Mato Grosso), Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul), Wanderlei Barbosa (Tocantins), da vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão; e do secretário de Meio Ambiente da Bahia, Eduardo Sodré.

Também participaram da agenda os ministros Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro; a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva; a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; e a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.

“Na Amazônia, o governo federal tem um poder de ação muito maior. No Cerrado, são os estados que têm um poder de ação maior”, afirmou a ministra Marina Silva a jornalistas, após o encontro. “A grande participação de governadores é uma demonstração de que o problema será resolvido, em um pacto que envolve o governo federal, os governos estaduais, envolve o setor produtivo, a sociedade civil e a comunidade científica”, acrescentou.

Além da criação de uma força-tarefa com a participação direta dos próprios governadores, as ações propostas incluem um trabalho de unificação das bases de dados dos estados com o governo federal.

A ideia é retomar a alimentação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), que foi enfraquecido no governo anterior, levando os estados a desenvolverem suas próprias plataformas de acompanhamento da situação dos imóveis rurais, segundo o governo federal. Além da unificação e cruzamento de informações, de acordo com a Casa Civil, um grupo de trabalho entre ministros e governadores se reunirá periodicamente para acompanhar os dados e tomar decisões.

Fonte de 40% da água doce do país, o Cerrado teve um aumento de 19% nos alertas de desmatamento no mês passado, na comparação com fevereiro de 2023. O bioma perdeu 3.798 quilômetros quadrados (km²) de vegetação nativa, no acumulado de agosto de 2023 a fevereiro deste ano, de acordo com o monitoramento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A situação é mais grave e preocupante na região dos estados do Maranhão, de Tocantins, do Piauí e da Bahia – área conhecida pela sigla Matopiba, apontada como a nova fronteira agrícola do país. Quase 75% do desmatamento no Cerrado ocorre nesses quatro estados. Dos 52 municípios responsáveis por metade dos desmatamentos, 50 deles estão no Matopiba.

Durante a reunião, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima fez um alerta sobre os impactos de décadas de degradação do solo com desmatamento, além dos efeitos das mudanças climáticas.

“Estamos observando uma mudança no regime de chuvas, sobretudo naquela região ali do Matopiba, uma diminuição no volume de água dos rios, na vazão dos rios, algo em torno de 19 mil metros cúbicos por segundo (m³/s) e outros problemas que podem criar graves situações em relação aos processos econômicos para a agricultura familiar, para o agronegócio”, destacou Marina Silva. A ministra também falou sobre um processo sem precedentes de desertificação de áreas próximas ao Cerrado.

A pasta do Meio Ambiente informou que o apoio dos estados na força-tarefa pode garantir a liberação de recursos do Fundo Amazônia para financiar ações, considerando que até 20% dos recursos podem ser aplicados em medida de monitoramento e controle em outros biomas.