Skip to content

208 search results for "intervalo"

Dengue: preferitura de Belo Horizonte decreta situação de emergência

O cenário epidemiológico e assistencial levou a Prefeitura de Belo Horizonte a decretar situação de emergência em saúde pública. A medida é resultado da epidemia de dengue e outras arboviroses na capital mineira. As ações de combate às doenças se estendem a todas as áreas da cidade por um período de seis meses, que pode ser prorrogado se for necessário.

O texto do decreto do prefeito Fuad Noman foi publicado neste sábado (17), no Diário Oficial do Município. A Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) terá que instituir diretrizes gerais para a execução das medidas de enfrentamento à situação de emergência em saúde pública, “podendo, no âmbito de sua competência, editar normas complementares para a fiel execução do disposto neste decreto”.

Uma das medidas definidas no decreto autoriza a entrada forçada em imóveis públicos ou particulares vagos, não habitados ou abandonados. Essa ação poderá ser feita sem a necessidade prévia de autorização dos proprietários. “Seguindo um fluxo de atuação já estabelecido, a entrada forçada será realizada após três tentativas de vistoria em dias e horários distintos. Não sendo possível a visita, um relatório com a situação de risco para arboviroses será encaminhado aos órgãos responsáveis pela fiscalização para tomar as medidas cabíveis”, informou a prefeitura.

A abertura forçada também está autorizada em imóveis onde os ocupantes se recusem a dar acesso aos Agentes de Combate a Endemias (ACE). Caberá à Defesa Civil dar apoio na intensificação de ações de mobilização, com visitas noturnas nas residências para agendar as vistorias que não puderem ser realizadas pelos ACE ou Agentes Sanitários (AS) durante o horário comercial.

A ampliação da carga horária dos contratos dos profissionais foi autorizada para permitir o enfrentamento da situação de emergência. Isso será feito por meio de atos simplificados de aditivos. A medida, no entanto, depende de concordância do trabalhador, além da dispensa do intervalo de 30 dias para as possíveis renovações. O decreto também dispensa licitações para aquisições de bens e serviços.

Atendimentos

De acordo com a prefeitura da capital mineira, a circulação simultânea de três sorotipos do vírus da dengue (DEN I, DEN II e DEN III) e da chikungunya, além do aumento considerável de casos e a situação de epidemia na cidade, “tornaram imprescindíveis a necessidade de declarar a situação de emergência”. Os dados mais recentes indicam que Belo Horizonte registrou 3.718 casos positivos de dengue e 259 de chikungunya.

O esquema montado pela prefeitura para receber a população inclui três Centros de Atendimento às Arboviroses (CAAs), nas regionais Barreiro, Centro-Sul e Venda Nova, que funcionam diariamente das 7h às 22h. Além disso, os atendimentos podem ser feitos nas Unidades de Reposição Volêmica (URVs) das regionais Centro-Sul e Venda Nova.

Esses locais, que ficam abertos todos os dias, durante as 24 horas, recebem exclusivamente os usuários encaminhados pelos centros de saúde e CAAs e que precisam de hidratação venosa e assistência contínua. A população pode ser atendida ainda em uma outra URV no Hospital Júlia Kubitschek, no Barreiro, que foi aberta em parceria com a Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) e atende os usuários 24h por dia.

A prefeitura afirmou ainda que para ampliar os atendimentos, centros de saúde abrem durante os fins de semana, para prestar assistência tanto no sábado, como no domingo. Como orientação adicional, os pacientes devem se dirigir às unidades de saúde no caso de aparecimento de sintomas como febre, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele.

Distrito Federal vacina 15,6 mil crianças contra dengue em uma semana

O Distrito Federal imunizou 15.675 crianças de 10 e 11 anos contra a dengue ao longo dos primeiros sete dias de campanha. As 15 unidades básicas de saúde (UBS) destinadas à vacinação funcionaram, inclusive, ao longo de todo o carnaval e seguem aplicando as doses, com dez locais atendendo a partir das 8h e outros cinco, a partir das 13h.

Para receber a vacina, as crianças devem comparecer à unidade acompanhadas dos pais ou responsáveis, com documento de identificação e caderneta de vacinação em mãos. Pessoas diagnosticadas com dengue devem aguardar seis meses para iniciar o esquema vacinal, que consiste em duas doses com intervalo de três meses entre elas.

O Distrito Federal foi a primeira unidade da federação a dar início à campanha de vacinação contra a dengue pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Na última quinta-feira (15), o estado de Goiás também iniciou a imunização de crianças de 10 e 11 anos em 51 municípios selecionados pelo Ministério da Saúde.

De acordo com a Secretaria de Saúde, o Distrito Federal registrou 20,4 mil casos prováveis de dengue em uma única semana, totalizando 67.897 casos prováveis da doença desde o início do ano. Foram confirmados 23 óbitos pela doença enquanto 66 estão em investigação.

As regiões administrativas com mais notificações são Ceilândia (12.983), Taguatinga (3.772), Sol Nascente/Pôr do Sol (3.701), Brazlândia (3.305), Samambaia (2.819), Santa Maria (2.731), São Sebastião (1.968), Gama (1.785), Plano Piloto (1.490) e Guará (1.397).

 

Entenda

Ao todo, 521 cidades de 16 estados, além do Distrito Federal, foram selecionados pelo Ministério da Saúde para iniciar a campanha de vacinação contra a dengue a partir de fevereiro. Os municípios compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo a pasta, são consideradas endêmicas para a doença.

O público-alvo para a imunização, crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, foi acordado seguindo recomendação da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização e da Organização Mundial de Saúde (OMS), mas precisou ser fracionado em razão da quantidade limitada de doses fornecidas pelo fabricante, o laboratório japonês Takeda.

 

Rio inicia nesta sexta-feira estudo sobre vacina da dengue em adultos

Começa nesta sexta-feira (16), no Rio de Janeiro, o estudo que planeja vacinar 20 mil adultos contra a dengue. A iniciativa é da prefeitura, em parceria com o Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A vacinação será na região de Guaratiba, na zona oeste da cidade, e será voltada para pessoas na faixa de 18 a 40 anos de idade.

A participação no estudo vai ser voluntária. Os nomes serão sorteados entre usuários cadastrados nas unidades de atenção primária de saúde da região. A vacina será aplicada em duas doses com intervalo de 90 dias entre uma e outra, somando 40 mil aplicações. Quem já teve dengue não está impedido de participar da pesquisa.

Durante dois anos, os pesquisadores vão colher informações sobre casos, hospitalizações e mortes para observar a diferença de comportamento do vírus entre vacinados e não vacinados. A partir daí, será avaliada a efetividade da vacina na população adulta e a futura incorporação nacional.

O imunizante é o Qdenga, fabricado pelo laboratório japonês Takeda e recém-incorporado pelo Ministério da Saúde ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). A Qdenga oferece proteção contra os quatro subtipos do vírus da dengue existentes: DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4.

O Ministério da Saúde vem distribuindo lotes de vacina para municípios brasileiros que atendem a critérios definidos pela pasta em conjunto com os conselhos nacionais de Secretários de Saúde (Conass) e de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). O público alvo, neste momento, é de pessoas com idade entre 10 e 14 anos.

Números do estado

Na quarta-feira (14), foi confirmada a segunda morte por dengue no município do Rio de Janeiro. A cidade está em situação de emergência desde o dia 5 deste mês. Agora são quatro óbitos em todo o estado em 2024: dois na capital, um em Mangaratiba e um em Itatiaia.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) divulgou nesta semana dados do Painel Monitora, no período entre janeiro e 13 de fevereiro. São 39.311 casos prováveis de dengue até o momento. Em todo o ano passado, o Centro de Inteligência em Saúde (CIS-RJ), da secretaria, contabilizou 51.479 registros prováveis da doença, com 32 mortes.

Mercado eleva previsão da inflação para 2024 e 2025

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – teve elevação, passando de 3,81% para 3,82% este ano.

A estimativa está no Boletim Focus desta quinta-feira (15), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2025, a projeção da inflação também subiu de 3,5% para 3,51%. Para 2026 e 2027, as previsões são de 3,5% para os dois anos. 

A estimativa para 2024 está dentro do intervalo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. Para 2025 e 2026, as metas de inflação estão fixadas em 3%, com a mesma tolerância.

Em janeiro, pressionada pela alta dos alimentos, a inflação do país foi de 0,42%, abaixo do apurado em dezembro, de 0,56%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 12 meses, o IPCA soma 4,51%.

Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros – a Selic – definida em 11,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). O comportamento dos preços já fez o BC cortar os juros pela quinta vez consecutiva, em um ciclo que deve seguir com cortes de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões.

Em comunicado, o Copom indicou que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista “necessária para o processo desinflacionário”. O órgão informou que a interrupção dos cortes dependerá do cenário econômico “de maior prazo”.

De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano, por sete vezes seguidas.

Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2024 em 9% ao ano. Para o fim de 2025, a estimativa é que a taxa básica caia para 8,5% ao ano e se mantenha nesse patamar em 2026 e 2027.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.

Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio 

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano permaneceu em 1,6%.  Para 2025, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 2%. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro projeta expansão do PIB também em 2%, para os dois anos.

Superando as projeções, no terceiro trimestre do ano passado a economia brasileira cresceu 0,1%, na comparação com o segundo trimestre de 2023, de acordo com o IBGE. Entre janeiro e setembro, a alta acumulada foi de 3,2%.

Com o resultado, o PIB está novamente no maior patamar da série histórica, ficando 7,2% acima do nível de antes da pandemia, registrado nos três últimos meses de 2019. Os dados do quarto trimestre de 2023, com o consolidado do ano, serão divulgados pelo IBGE em 1º de março.

No caso do dólar, a previsão de cotação está em R$ 4,92 para o fim deste ano. No fim de 2025, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5.

DF vacinou quase 10 mil crianças contra a dengue em quatro dias

O Distrito Federal aplicou 9.895 doses da vacina contra a dengue em crianças de 10 a 11 anos desde a última sexta-feira (10), quando a imunização começou. De acordo com o governo do Distrito Federal (GDF), apenas nesta segunda-feira (12), 2.091 crianças foram imunizadas na rede pública contra a doença.

Em nota, o GDF informou que as 15 unidades básicas de saúde (UBS) destinadas à vacinação seguem em funcionamento durante todo o carnaval, com dez locais atendendo a partir das 8h e outros cinco, a partir das 13h.

Para receber as doses, as crianças devem comparecer à unidade acompanhadas dos pais ou responsáveis, com documento de identificação e caderneta de vacinação em mãos. Pessoas diagnosticadas com dengue devem aguardar seis meses para iniciar o esquema vacinal, que consiste em duas doses com intervalo de três meses entre elas.

Confira os locais de vacinação contra a dengue no Distrito Federal:

– UBS 2 Asa Norte

Horário de vacinação: das 8h às 17h – terça-feira (13)

Endereço: EQN 114/115

– UBS 1 Cruzeiro

Horário de vacinação: das 8h às 17h – terça-feira (13)

Endereço: SHCES 601, Lote 01, Cruzeiro Novo

– UBS 2 Sobradinho II

Horário de vacinação: das 8h às 17h – terça-feira (13)

Endereço: Rodovia DF-420, Complexo de Saúde, Setor de Mansões, ao lado da UPA Sobradinho

– UBS 5 Planaltina – Arapoanga

Horário de vacinação: das 8h às 17h – terça-feira (13)

Endereço: Quadra 12 D, Conjunto A, Área Especial Arapoanga

– UBS 3 Paranoá

Horário de vacinação: das 8h às 17h – terça-feira (13)

Endereço: Quadra 2, Conjunto 6, Área Especial 4, Paranoá Parque

– UBS 1 Jardins Mangueiral

Horário de vacinação: das 8h às 17h – terça-feira (13)

Endereço: Praça de Atividades 2

– UBS 5 Gama

Horário de vacinação: das 8h às 17h – terça-feira (13)

Endereço: Quadra 38, Área Especial

– UBS 1 Santa Maria

Horário de vacinação: das 8h às 17h – terça-feira (13)

Endereço: QR 207/307 Conjunto T

– UBS 2 Guará

Horário de vacinação: das 8h às 17h – terça-feira (13)

Endereço: QE 23, Área Especial

– UBS 1 Riacho Fundo I

Horário de vacinação: das 8h às 17h – terça-feira (13)

Endereço: QN 7, Área Especial 9

– UBS 6 Taguatinga

Horário de vacinação: das 13h às 17h – terça-feira (13)

Endereço: Setor C Sul, AE 01

– UBS 2 Samambaia

Horário de vacinação: das 13h às 17h – terça-feira (13)

Endereço: QS 611

– UBS 3 Ceilândia

Horário de vacinação: das 13h às 17h – terça-feira (13)

Endereço: QNM 15 Lote D

 

O Distrito Federal é a primeira unidade da federação a vacinar contra a dengue pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Goiás já recebeu as doses distribuídas pelo Ministério da Saúde e deve iniciar a imunização dessa mesma faixa etária, crianças de 10 a 11 anos, na próxima quinta-feira (15) em 51 municípios selecionados pela pasta.

O Ministério da Saúde informou que 521 municípios de 16 estados, além do Distrito Federal, foram selecionados para a campanha a partir de fevereiro. As cidades compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo a pasta, são consideradas endêmicas para a doença.

>> Saiba quais cidades terão vacinação

O Brasil já registra 512.353 casos prováveis de dengue desde o início de 2024. Foram contabilizados ainda 75 óbitos pela doença, enquanto 340 mortes estão sendo investigadas.

 

Arte/EBC

 

Criciúma vence clássico com Avaí para disparar no Catarinense

O Criciúma venceu o clássico com o Avaí por 3 a 2, na noite desta terça-feira (12), para disparar na liderança do Campeonato Catarinense. Com a vitória na partida, válida pela 7ª rodada e disputada na Ressacada, o Tigre chegou aos 18 pontos, ampliando a sua vantagem para o vice-líder Marcílio Dias para cinco pontos.

Vitóriaaaaa do Tigreeee!!

Na capital é assim! Pela 7ª rodada do Catarinense 2024, o Tigre vence o Avaí na Ressacada com dois jogadores a menos pelo placar de 3×2 com gols de Renato Kayzer, Felipe Vizeu e Fellipe Mateus.

.
.
.
📸Celso da Luz | Criciúma E.C pic.twitter.com/mkquvABc35

— Criciúma E.C. (@CriciumaEC) February 13, 2024

Mesmo atuando fora de casa, o Criciúma partiu para o ataque na etapa inicial e abriu o marcador logo aos 5 minutos com Kayzer, após boa jogada de Marcelo Hermes. Sete minutos depois Felipe Vizeu ampliou em cobrança de pênalti. O Tigre ficou em desvantagem numérica antes do intervalo, após expulsão do capitão Rodrigo. Mas o Avaí pouco pôde fazer.

Na etapa final os visitantes continuaram melhores mesmo com um homem a menos, e conseguiram ampliar a vantagem com um golaço de Fellipe Mateus. Já o Leão da Ilha só foi conseguir descontar aos 33 com Andrey e aos 37 com Garcez. Mas aí já era tarde para o Avaí buscar uma reação maior.

Verdão empata

No Campeonato Paulista o Palmeiras ficou no 1 a 1 com o Santo André em partida, válida pela 7ª rodada da 1ª fase, disputada no Estádio Bruno José Daniel. Com o resultado, a equipe comandada pelo técnico português Abel Ferreira permanece na ponta do Grupo B, mas agora com 14 pontos. O Verdão abriu o placar com Flaco López, mas Lohan arrancou o empate para o Ramalhão.

Fim de jogo: Santo André 1×1 Palmeiras.#AvantiPalestra pic.twitter.com/v1V93DLCaa

— SE Palmeiras (@Palmeiras) February 12, 2024

Beyoncé anuncia parte 2 do álbum Renaissance e divulga duas músicas

12 de fevereiro de 2024

 

A cantora norte-americana Beyoncé surpreendeu a todos ao anunciar da segunda parte do projeto Renaissance para o dia 29 de março. Durante o intervalo do Super Bowl, a grande final do futebol americano, a artista revelou a data de estreia de Renaissance, Act II, além de liberar duas faixas inéditas: “Texas Hold’ Em” e “16 Carriages”.

O álbum será uma continuação de Act I: Renaissance, com uma proposta que deve ser inteiramente country, inclusive, com a cantora aparecendo nos dois clipes já lançados, com chapéu de cowboy.

A superstar já vinha dando indícios, através da moda, de que se utilizaria do estilo musical. No Grammy Awards deste ano, a artista estava vestida com roupas e acessórios característicos do gênero, como chapéu de cowboy. Beyoncé também apareceu com um chapéu preto no Super Bowl do domingo, minutos antes do anúncio do álbum.

Renaissance World Tour

Renaissance World Tour

Renaissance World Tour

 
 
 

Paraguaios são resgatados de trabalho escravo em Mato Grosso do Sul

Auditores fiscais do trabalho resgataram cinco paraguaios submetidos a trabalho escravo contemporâneo, na zona rural de Nova Alvorada do Sul (MS). A operação aconteceu na última segunda-feira (5) e também contou com a atuação de agentes do Ministério Público do Trabalho e da Polícia Militar.

Uma das circunstâncias que caracterizaram o trabalho análogo à escravidão foi a condição degradante em que os trabalhadores viviam na propriedade. De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), os resgatados não tinham acesso a saneamento básico adequado nem água potável. Não havia banheiro disponível e os trabalhadores improvisavam com um buraco no meio do mato.

Ao chegar ao endereço, os auditores fiscais constataram que a água de que dispunham era retirada de um poço artesiano e subia turva, ou seja, com coloração alterada, algo que indica que não é própria para o consumo humano. “O alojamento em que foram colocados consistia em barracos improvisados na mata”, acrescentou o Sinait. 

Além disso, os paraguaios cumpriam longas jornadas, de 5h às 18h, de domingos às sextas-feiras, tendo direito a duas horas de intervalo. Eles recebiam cerca de R$ 3,50 por metro cúbico de lenha que cortavam e um salário mensal de R$ 1,3 mil, que era reduzido porque o empregador ficava com uma parte, que girava em torno de R$ 300 e que afirmava ser necessária para cobrir gastos com a alimentação. O grupo nunca recebeu 13º salário, equipamentos de proteção individual nem treinamento para operar máquinas com segurança.

Duas das vítimas eram irmãos de17 e 22 anos de idade, sendo que ambos trabalham sob essa condição havia três anos, o que mostra que um deles tinha 14 quando iniciou suas atividades. Eles foram recrutados para exercer funções como carregamento de lenha e operação de trator, sem que o empregador tenha oferecido treinamento apropriado ou habilitação para tal.

Ainda segundo o Sinait, o empregador assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e se comprometeu a pagar R$ 195 mil por danos morais individuais. Pelo acordo firmado com os auditores, outro dever do empregador será reparar os trabalhadores por meio de uma indenização coletiva, de R$ 50 mil, valor que deverá ser destinado ao Conselho do Trabalho Decente e Enfrentamento ao Trabalho Infantil, ao Tráfico de Pessoas e ao Trabalho em Condições Análogas às de Escravo.

Carnaval: fluxo de veículos deve aumentar a partir desta sexta-feira

O feriado prolongado de carnaval já deve aumentar o fluxo de veículos a partir de hoje (9), embora muitas categorias profissionais ainda cumpram expediente na capital paulista. O ponto facultativo, que exige uma escala de funcionários, será aplicado nesta sexta-feira, por exemplo, à rede municipal de escolas. Contudo, muitas pessoas já se preparam para pegar estrada ou avião, rumo ao interior, ao litoral e outros estados.

A Secretaria de Turismo e Viagens tem expectativa de que cerca de 4,4 milhões de pessoas circulem por todo o estado de São Paulo, durante o feriado. O valor que deve girar na economia local pode chegar a R$ 5,72 bilhões.

De acordo com a CCR RodoAnel, 1,2 milhões de veículos devem passar pelo trecho oeste do Rodoanel Governador Mário Covas (SP 021), entre 15h de hoje e 23h59 de quarta-feira (14). Como se pode supor, o primeiro pico de fluxo está previsto para ocorrer das 15h às 19h de hoje e 9h e 12h de amanhã (10).

Já a CCR ViaOeste informou que o volume do Sistema Castello-Raposo deve ultrapassar os 778 mil veículos, entre hoje e a quarta-feira de Cinzas (14). Nesse caso, a previsão é que o movimento se intensifique entre as 15h e 20h de hoje, no sentido interior. Amanhã, o fluxo deve aumentar no intervalo entre 9h e 13h, também no sentido interior. Quanto ao sentido contrário, o que a concessionária calcula é uma maior concentração de veículos no sentido capital, na próxima terça-feira (13), das 15h às 20h. E na Quarta-feira de Cinzas (14), das 8h às 10h.

O feriadão também irá aumentar o movimento nos aeroportos de São Paulo. Para o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, o que se espera é que se bata a marca de 266,5 mil passageiros, ao todo, durante todo o período. Estão previstos 1.882 pousos e decolagens. Somente hoje o terminal deve receber 41,5 mil pessoas.

Pela estimativa da Socicam, concessionária responsável pela gestão dos terminais rodoviários Tietê, Barra Funda e Jabaquara, apenas entre hoje e amanhã, o fluxo deve passar de 180 mil pessoas. Os destinos mais procurados pelos passageiros são Rio de Janeiro, Angra dos Reis, Curitiba, Belo Horizonte, cidades do Sul de Minas Gerais, Florianópolis, interior e litoral. Durante todo o feriado prolongado, a previsão é 648 mil passageiros saindo e chegando à cidade pelos terminais rodoviários.

Clínicas expressam preocupação por falta de vacina contra a dengue

A decisão do fabricante do imunizante Qdenga, usado contra a dengue, o laboratório japonês Takeda, de priorizar o abastecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), preocupa as clínicas médicas particulares.

A Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas (ABCVAC) manifestou nesta terça-feira (6) preocupação diante da possível falta da vacina na sua rede “especialmente em relação às faixas etárias não cobertas pelo setor público”. No SUS, o público-alvo é a população entre 10 e 14 anos de idade, faixa etária que concentra maior número de hospitalizações por dengue, atrás apenas dos idosos.

As pessoas que procuram estabelecimentos privados, o que inclui também laboratórios e drogarias, têm enfrentado dificuldades para conseguir o imunizante, com a aplicação de duas doses com intervalo de 90 dias.

Prioridade

Na segunda-feira (5), a Takeda esclareceu que, com o atual cenário da inclusão da vacina Qdenga no SUS por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), e os registros crescente da dengue no Brasil, “a empresa está concentrada em atender de forma prioritária ao Ministério da Saúde”.

Com isso, a multinacional não fará novos contratos com estados e municípios, assim como o fornecimento da vacina no mercado privado brasileiro “será limitado para suprir e priorizar o quantitativo necessário para que as pessoas que tomaram a primeira dose do imunizante na rede privada completem seu esquema vacinal”.

A Takeda informou que tem garantida a entrega de 6,6 milhões de doses para o ano de 2024 e o provisionamento de mais 9 milhões de doses para 2025. Isso representa capacidade de fornecer imunização para 7,8 milhões de pessoas (duas doses para cada).

A empresa acrescenta que busca todas as soluções possíveis para aumentar o número de doses disponíveis no país. “Não mediremos esforços para isso”, diz comunicado, que cita a intenção de atingir a meta de 100 milhões de doses por ano até 2030, o que inclui um novo centro global dedicado à produção de vacinas, em Singen, na Alemanha, previsto para lançamento em 2025.

O laboratório japonês expressou também que está “fortemente comprometido em buscar parcerias com laboratórios públicos nacionais para acelerar a capacidade de produção da vacina”.

Procura

A ABCVAC informou que a procura pela Qdenga tem tido uma escalada, mais notadamente desde outubro de 2023, quando foram aplicadas 1.463 doses, mais que o dobro do mês anterior, setembro. De lá para cá, a procura cresceu mais 237%, fechando janeiro de 2024 com 4.923 doses aplicadas. Em dezembro do ano passado, haviam sido 2.341.

No período acumulado de julho de 2023 a janeiro de 2024, foram administradas 13.290 doses da Qdenga. Os dados são relativos a cerca de 280 clínicas particulares do país. Cada aplicação custa, aproximadamente, a partir de R$ 350.

“Algumas clínicas privadas já relataram a falta do imunizante em algumas regiões devido à alta procura”, diz comunicado da ABCVAC.

“A ABCVAC compreende e logicamente apoia as ações do PNI, mas também ressaltamos o papel fundamental do setor privado complementando o setor público”, diz Fabiana Funk, presidente do conselho da associação.

“Expressamos nossa preocupação diante da possível falta da vacina nas clínicas particulares e especialmente em relação às faixas etárias não cobertas pelo setor público”, completa.

A ABCVAC ressalta a importância de soluções rápidas para garantir o abastecimento adequado.

“Observamos que a vacinação no setor privado desempenha um papel relevante, atendendo a faixa de 4 a 60 anos que, se não considerada, poderá gerar impactos no sistema de saúde como um todo. Por isso, esperamos que em breve sejam encontradas soluções eficazes que atendam à crescente demanda também para o setor privado”, conclui Fabiana Funk.

A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) informou à Agência Brasil que não iria se posicionar sobre a decisão da Takeda “por dizer respeito a uma prerrogativa comercial da fabricante”. A associação afirmou não ter dados consolidados sobre procura do imunizante em drogarias.

Público-alvo

O Ministério da Saúde determinou que a Qdenga será aplicada em 521 municípios com maiores incidências de dengue. A vacina é segura, e o uso foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O imunizante é feito com o vírus vivo atenuado e interage com o sistema imunológico de modo a provocar uma resposta semelhante à gerada pela infecção natural. A vacina oferece proteção contra os quatro subtipos do vírus da dengue existentes: DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4.

O calendário de aplicação deve ser definido pelo Ministério da Saúde esta semana, com a vacinação começando ainda em fevereiro.

Público x privado

Para o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, a decisão da Takeda foi adequada e não compromete esforços para a imunização da população.

“Não compromete porque, infelizmente, a porcentagem de indivíduos que têm acesso a uma vacina com esse custo é muito pequena. Priorizar a saúde pública é uma decisão adequada do laboratório”, avalia.

Além disso, Kfouri considera que o alcance da imunização coletiva ainda é muito reduzido com a oferta de vacinas disponíveis no país.

“Nem no serviço público, com 6 milhões de doses de vacinas, a gente vai conseguir impactar no problema dengue este ano. Três por cento, 5%, 7% de vacina a mais no privado não repercutirá no tamanho do problema. Em proteção individual, claro que sim, tanto no público quanto no privado, vai se beneficiar aquele que for vacinado. Mas em termos de proteção coletiva, controle da doença, diminuição das taxas de incidência, nem uma coisa nem outra”, explica.

O vice-presidente da Sbim defende que, à medida que mais doses sejam recebidas pelo SUS, antes de aumentar a faixa etária do público-alvo, o esforço deve ser para ampliar a abrangência de municípios com campanha de vacinação, além dos 521 escolhidos pelo Ministério da Saúde.

“Quando chegar mais doses, a gente deve manter a faixa de 10 a 14 anos e incorporar mais áreas”, defende.

Outras vacinas

Além da Qdenga, há no Brasil outra vacina contra a dengue, a Dengvaxia, do laboratório francês Sanofi-Pasteur, que só pode ser utilizada por quem já teve dengue. O imunizante não foi incorporado ao SUS e é contraindicado para indivíduos que nunca tiveram contato com o vírus em razão de maior risco de desenvolver quadros graves da doença.

A Agência Brasil preparou uma reportagem com tudo o que você precisa saber sobre a vacina contra a dengue.

Desde 2009, pesquisadores do Instituto Butantan estudam a produção de uma nova vacina contra a dengue. O imunizante se encontra atualmente em fase final de ensaios clínicos. A previsão do instituto é que, entre junho e julho deste ano, o pedido de registro seja submetido para análise da Anvisa.

Apesar dos esforços para mais vacinas disponíveis, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, tem defendido que o imunizante não será uma solução imediata para a doença, e pede a participação da população para acabar com criadouros do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue.

“Neste momento, ela [a vacina] não oferece uma resposta para a situação atual, porque ela é aplicada com o intervalo de 3 meses, já que é uma vacina de duas doses. Ela é muito importante, mas será uma estratégia progressiva para ter um impacto que a gente espera de controlar a dengue e, no futuro, não ter mais a dengue como um problema tão importante de saúde pública”, explicou.