Skip to content

Corpo ideal para a saúde versus corpo ideal estético, qual a diferença?

Subscribe
Notify of
guest
0 Comments
Inline Feedbacks
View all comments

Corpo ideal para a saúde versus corpo ideal estético, qual a diferença?

☉ May 04, 2022

Especialistas comentam os perigos de dietas que envolvem comportamentos de risco e salientam a importância do bom senso e acompanhamento profissional 

Ao mesmo tempo que a gordura corporal excessiva acende um alerta para o risco de doenças crônicas, a busca por soluções milagrosas para atingir o “corpo perfeito” também preocupa profissionais da saúde. Afinal, qual a diferença entre o peso ideal para a saúde e o peso ideal segundo determinado padrão estético?  

Dados do estudo A Epidemia de Obesidade e as DCNT (doenças crônicas não transmissíveis) – causas, custos e sobrecarga no SUS, apontam que até 2030, 68% dos brasileiros poderão estar com excesso de peso e que 26% poderão apresentar obesidade. Nesse cenário, conhecer a diferença entre o peso ideal para a saúde e o peso ideal para o padrão estético vigente é essencial na hora de fazer escolhas mais adequadas, levando em conta os gostos e estilo de vida de cada um. 

Segundo Sabrina Amaral, psicóloga consultora do Minuto Saudável, além de poder desencadear a desnutrição e distúrbios alimentares como bulimia e anorexia nervosa, as chamadas dietas milagrosas e radicais podem abalar o psicológico de quem já pode estar lidando com discriminação ou gordofobia.  

“É preciso ter em mente que o processo de emagrecimento acontece de forma bem diferente quando ele é pautado por uma busca pela saúde. Nesse caso, ele tem objetivos viáveis, que não colocam a saúde em risco. Existe um acompanhamento nutricional e também psicológico, se necessário, para tratar possíveis questões emocionais que estejam relacionadas a problemas como compulsão alimentar, ansiedade ou comportamentos escapistas (álcool e drogas), por exemplo. 

Dentro de uma perspectiva de saúde, endocrinologia e nutrologia, o peso é apenas um dos parâmetros utilizados para determinar se a pessoa está seguindo uma alimentação balanceada em todos os nutrientes, sem excessos ou carências. Além dele, existem as medições das taxas de gordura corporal e de massa magra, entre outros. E, ainda assim, é preciso levar em conta o metabolismo de cada pessoa, a tendência genética, como estão os hormônios e a situação de saúde como um todo.  

“A reeducação alimentar cumpre um propósito, de levar a pessoa e perceber o que é bom para ela, sem abrir mão do prazer de comer. Muitas vezes é uma questão muito mais de ajuste das quantidades ingeridas de cada alimento do que de restrições absolutas”, explica a Dra. Bruna Marisa, Médica Ortomolecular consultora do Minuto Saudável.  

Ainda segundo a médica, “vale ressaltar que a obesidade representa um alto fator de risco para o diabetes, pois, normalmente, os pacientes apresentam alterações das taxas metabólicas. Por isso, em todos os casos, é necessário fazer exames para checar uma série de parâmetros que indicam o que pode estar em excesso e o que pode estar faltando em termos de nutrientes, quantidades ingeridas e atividade física”. 

Emoções e comida  

Sabrina reforça que é preciso perceber a relação de como lidamos com as emoções, os sentimentos e em como isso interfere na forma como nos alimentamos. “A comida nos nutre e pode nos dar prazer, mas não pode assumir uma função compensatória para fugirmos do enfrentamento de conflitos interpessoais e situações de estresse. Apesar de trazer alívio momentâneo, a relação ansiedade-comida-conforto prende a pessoa em um círculo vicioso: ela come para aliviar a ansiedade, mas comer vai desencadear nela novos sentimentos disfuncionais (culpa, ansiedade, raiva, preocupação, tristeza, impotência e estresse), que vão aumentar ainda mais a ansiedade; e tudo começa novamente”, explica. Outro processo ocorre na anorexia e na bulimia, doenças também ligadas a fatores emocionais e que geram círculos viciosos. 

Segundo ela, a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) pode ajudar a pessoa a mapear suas crenças disfuncionais em relação ao peso e sua relação com a comida; identificar os aspectos emocionais e traumas que podem ser reforçadores deste comportamento; reconhecer os gatilhos e pensamentos sabotadores que atrapalham o processo; e desenvolver ferramentas para lidar com tudo isso. 

Por fim, é preciso lembrar que, para quem sofre com a compulsão alimentar, dietas rigorosas não são eficazes, pois é preciso haver prazer ao comermos, mesmo que em quantidades menores e com preparações menos calóricas. Sem isso, existe a tendência de readquirir os quilos perdidos.  

“No final das contas, o corpo ideal é o corpo saudável, pronto para o estágio atual e preparado para os próximos estágios da vida. É preciso trabalhar três pilares: a mudança de mentalidade em relação aos alimentos, uma nutrição adequada priorizando comida de verdade, ou seja, o que vem da natureza, e a prática de uma atividade física que dê prazer. Em suma, o corpo ideal precisa ser sinônimo de saúde e bem-estar. Ideais estéticos podem até servir para nos inspirar a ser mais saudáveis, mas não podemos deixá-los nos prender a objetivos que, no final das contas, serão prejudiciais à nossa saúde”, finaliza a Dra. Bruna. 

Sobre o Minuto Saudável – Presente na internet desde 2017, o site traz informações claras e confiáveis sobre saúde e bem-estar: doenças, sintomas, tratamentos, medicamentos, alimentação, exercícios e mais, para uma vida mais saudável e equilibrada. O site faz parte do Grupo Consulta Remédios , marketplace que facilita a vida de milhões de pessoas, com informações que vão desde bulas até informações sobre medicamentos e produtos de beleza e bem-estar, oferecendo comparação de preços e proporcionando economia em centenas de farmácias de todo o Brasil. 

Sobre a Dra. Bruna Marisa – Graduada em Medicina pela Universidade Severino Sombra (2006) e especialista em Clínica Médica pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica (2011), possui mais de 15 anos de atuação em Emagrecimento, prestando atendimento especializado para mais de 1000 mulheres para a perda de peso. É criadora do método Mente Magra – Os 3 pilares do Emagrecimento Saudável e Duradouro e autora do Guia de Emagrecimento Definitivo e Duradouro (2020). 

Sobre Sabrina Amaral — Psicóloga, hipnoterapeuta clínica, Practitioner em PNL (Programação Neurolinguística) e Coach da Mente, pós-graduada em Gestão de Pessoas e especialista em neurociência aplicada ao comportamento humano. Ao longo de 20 anos, já desenvolveu e treinou mais de 8 mil pessoas em cursos e palestras em prol de uma vida mais plena e feliz. É Embaixadora da Rede Mulher Empreendedora em Campinas (SP), voluntária na Humanitarian Coaching Network, que provê serviços de coaching para líderes da ONU e UNICEF, e fundadora da Epopeia Desenvolvimento Humano, que vem formando heróis e protagonistas de suas histórias rumo ao final feliz desde 2012. 

#Corpo #ideal #para #saúde #corpo #ideal #estético #qual #diferença

g1.rio.br
https://g1.rio.br/

Foxconn firma parceria com a NVIDIA para construir veículos elétricos automatizados

Ataques cibernéticos devem continuar em 2023

Detox capilar: o parceiro ideal para o verão

Iuna Falcão apresenta EP homônimo, um ensaio da sua reconexão com a ancestralidade

Titãs Encontro abre data extra no Rio de Janeiro em turnê comemorativa dos 40 anos da banda

ESPM oferece mais de 200 cursos de férias de verão

ESPM oferece mais de 200 cursos de férias de verão


Wall