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Triatleta Luisa Baptista dá primeiros passos após sofrer atropelamento

A triatleta brasileira Luisa Baptista publicou um vídeo na noite do último domingo (17) no qual aparece realizando uma caminhada de 60 metros, com o auxílio da equipe médica que a atende em um hospital de São Paulo. A atleta de 29 anos sofreu um grave acidente no dia 23 de dezembro de 2023 durante um treino.

Com o vídeo, que foi publicado tendo como trilha sonora a música “We are the champions”, da banda inglesa Queen, Luisa Baptista mostra que a sua recuperação caminha bem. “Primeiros passos […]. Quase 60 metros! Estou voltando e espero que mais forte!”, escreveu a triatleta na postagem.

Luisa Batista “sofreu um acidente quando estava em treinamento […] numa estrada no distrito de Santa Eudoxia, em São Paulo. Um carro que vinha pela pista colidiu de frente com a bicicleta em que a atleta estava e o motorista fugiu do local sem prestar socorro”, informou a equipe da atleta, o Sesi São Carlos, em nota publicada logo após o acidente.

A atleta de 29 anos representou o Brasil na última edição dos Jogos Pan-Americanos, em Santiago (Chile), além de participar da edição de 2019 do Pan, em Lima (Peru), oportunidade na qual foi campeã no individual e na categoria mista, e dos Jogos Olímpicos de Tóquio (Japão), com a 32ª posição na disputa individual.

Sem sofrer, Flamengo abre 2×0 contra Fluminense na semi do Carioca

O Flamengo deu um passo importante para chegar à final do Campeonato Carioca na noite desse sábado (9), no Maracanã. Com gols de Everton Cebolinha e Pedro, o time do técnico Tite abriu 2 a 0 na disputa contra o Fluminense pela semifinal da competição.

O time rubro-negro, que jogou de branco, manteve sua marca de apenas um gol sofrido no campeonato e a torcida sofreu pouco, quase nada, diante de um sistema defensivo sólido. Os tricolores não tiveram sequer um arremate ao gol durante toda a partida. Léo Pereira era soberano nas bolas aéreas cruzadas pelo time de Fernando Diniz e Fabrício Bruno impedia maiores sustos em contra-ataques do adversário.

O Flamengo iniciou o jogo marcando a saída de bola do Fluminense. Mas mesmo muito pressionado, o time de Diniz não abria mão no toque de bola desde a sua área, característica marcante do treinador por onde passou. Mesmo com Pedro, Luiz Araújo, Everton Cebolinha e Arrascaeta apertando a marcação, a defesa tricolor encontrava, na maioria das vezes, a saída da pressão. Mas não chegava a ameaçar o gol de Rossi, na outra ponta do campo.

Os rubro-negros tiveram mais a bola e o controle do jogo, mas paravam em um problema crônico que acompanha o time desde o ano passado: as chances claras perdidas.

Pilar da defesa rubro-negra, Léo Pereira foi seguro durante todo o jogo. Foto – Marcelo Cortes/Flamengo

À medida que o primeiro tempo passou, o Fluminense aliviou a pressão do adversário, começou a ter mais a bola e avançar. E foi justamente no último lance do primeiro tempo, quando o jogo caminhava para um equilíbrio, que Pulgar cruzou a bola, que atravessou toda a área tricolor e encontrou a cabeça de Cebolinha. Gol. E a superioridade rubro-negra, enfim, se traduzia no placar.

O segundo tempo começou com o time do Flamengo esperando o Fluminense na defesa. A ideia parecia ser matar o jogo nos contra-ataques, mas nenhum funcionava. O Flu tinha a bola mas não conseguia furar o ferrolho montado por Tite. Foi quando, aos 18 minutos do segundo tempo, Cebolinha interceptou um passe no meio campo e acelerou para o contra-ataque, sendo parado de forma violenta por Thiago Santos. Inicialmente, o árbitro deu apenas cartão amarelo, mas foi chamado ao VAR e convencido a mudar a cor do cartão.

Com a expulsão do zagueiro, Diniz praticamente desistiu do empate. Tirou Renato Augusto e recompôs a defesa com Manoel. O Flamengo voltou a ter a bola, pressionar e perder gols. O mais incrível deles com De La Cruz. O uruguaio recebeu a bola desmarcado na pequena área, mas, desequilibrado, apenas recuou para o goleiro Fábio.

O Fluminense, por sua vez, queria apenas sobreviver para o jogo seguinte. Àquela altura, perder de 1×0 parecia um lucro imenso. Mas aos 45 minutos do segundo tempo, uma outra bola perfeitamente cruzada, desta vez por Arrascaeta, encontrou Pedro livre na pequena área. Foi só testar para o fundo da rede e correr para o abraço: Flamengo 2 x 0 Fluminense, com direito a chuteira do camisa 14 lustrada pelo artilheiro rubro-negro após o gol.

Por ter tido a melhor campanha na primeira fase do campeonato, o Flamengo tem a vantagem de dois resultados iguais. Pode perder por dois gols no jogo de volta que ainda assim se classifica para a final. Já o Fluminense precisará vencer por três gols de diferença. Não é uma vantagem impossível, como os próprios tricolores puderam atestar na final do ano passado, quando foram campeões contra esse mesmo Flamengo revertendo também um 2 x 0.

A missão tricolor é difícil, mas a semifinal continua aberta. Seu desfecho será no próximo sábado (16), também no Maracanã.