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Senado aprova isenção de IR para quem ganha até dois salários mínimos

O Senado aprovou nesta quarta-feira (17) o projeto de lei que corrige a tabela do Imposto de Renda, aumentando a isenção para quem recebe até dois salários mínimos por mês. O texto já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e irá à sanção presidencial. 

O PL 81/2024 reajusta para R$ 2.259,20 o limite de renda mensal que não precisa pagar Imposto de Renda. A lei que instituiu a nova política de valorização do salário mínimo, de 2023, autoriza um desconto sobre o imposto de 25% sobre o valor do limite de isenção, no caso, R$ 564,80, valor que somado a R$ 2.259,20 resulta em R$ 2.824, o que corresponde ao valor de dois salários mínimos.

Em seu relatório, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que o objetivo da proposição é parear a incidência tributária com a política de valorização do salário mínimo e, assim, evitar sua desidratação. Segundo ele, o Poder Executivo tem apresentado várias propostas para modernizar o Imposto de Renda e torná-lo mais justo.

“Certamente várias outras propostas ainda virão. Todas caminhando na direção de, cada vez mais, colocar o rico no Imposto sobre a Renda e o pobre no orçamento, como prometeu o presidente Lula,”

Durante debate, senadores da oposição cobraram a promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de isentar do imposto de renda para pessoas com rendimentos de até R$ 5 mil.

“Se não  houvesse tantos gastos, haveria a possibilidade de um ajuste melhor dessa tabela do Imposto de Renda. Existe uma promessa que não foi cumprida, e duvido que em 2025 tenhamos uma isenção da faixa salarial de R$ 5 mil para o nosso imposto de renda”, disse o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), destacando que votaria a favor da proposta. 

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), admitiu que o valor aprovado não é o desejável pelo governo, mas reafirmou que há intenção de ampliar a faixa de isenção. “O compromisso do presidente Lula é, até o final de seu governo, esse valor chegar até R$ 5 mil. Mas, em função de todas as necessidades de manter a responsabilidade fiscal, fizemos apenas na primeira faixa para beneficiar as pessoas mais necessitadas”, explicou. 

*Com informações da Agência Senado

JUBs: fã da seleção, haitiano ganha chance de jogar no Brasil

Kevin Lebon tem 24 anos e como muitos brasileiros se apaixonou pelo futebol vendo a seleção canarinho jogar. O estudante do sexto período do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal de Sergipe (UFS), no entanto, não nasceu no Brasil. Ele é haitiano e fala com emoção de um jogo que ele nem tem idade para se lembrar. A partida amistosa que a seleção brasileira disputou em Porto Príncipe em agosto de 2004. Esse jogo, ele lamenta não ter assistido, mas não faltaram oportunidades para torcer para o Brasil.

“Desde criança eu cresci assistindo e torcendo pela seleção brasileira, a minha família toda é fã da seleção, na verdade é o Haiti todo que ama e torce pelo Brasil” afirma Kevin. 

Quando vivia no Hati, Kevin Lebon (na extremidade direita da imagem) jogava com amigos em uma equipe, cuja camisa homenageava o uniforme da seleção brasileira – Kevin Lebon/Arquivo pessoal

A paixão pela seleção brasileira e as dificuldades de continuar estudando no Haiti, além das oportunidades de bolsas no país, fizeram com que Kevin escolhesse o Brasil para começar a faculdade.

“Quando eu soube desse acordo que existe entre o Brasil e o Haiti para poder vir estudar aqui no Brasil através de um amigo que já morou aqui, então, não pensei duas vezes, eu me candidatei. Apesar de eu já ter começado a estudar numa das melhores universidades no meu país, pois eu tinha recebido uma bolsa da minha escola do ensino médio pelo fato de ter boas notas, por conta das crises políticas, inseguranças, a universidade ficou fechada” explica ele.

A vontade de ser jogador profissional, Kevin teve que deixar de lado.

“Pela falta de oportunidade no meu país, a gente acaba desistindo desse sonho, mas hoje, graças a essa oportunidade que a CBDU [Confederação Brasileira de Desporto Universitário] oferece para os estudantes universitários, é uma honra de estar representando a minha instituição aqui no Brasil”, diz o universitário, que defendeu a equipe masculina de de futebol da UFS no JUBS, em Recife. 

Em campo, a equipe acabou não conseguindo se classificar para as quartas de final e voltou mais cedo para casa. Para Kevin, a expectativa é ficar mais tempo no Brasil.

“Estou pensando em fazer mestrado, porém, ainda vai depender das oportunidades que vão surgir”, projetou Kevin, determinado a seguir unindo educação à paixão pelo esporte.

Recife ganha três novos Patrimônios Culturais Imateriais

A cidade do Recife ganhou, na quinta-feira (21), mais três manifestações culturais reconhecidas como patrimônios artísticos e culturais imateriais municipais: a ciranda, o maracatu de baque solto (foto) e o maracatu de baque virado.

Além disso, 12 de novembro foi declarado como o Dia Municipal do Maracatu de Baque Solto. Esse reconhecimento reforça a importância cultural e religiosa das manifestações.

Mestre Manoelzinho Salustiano, que é doutor honoris causa e notório saber em cultura popular pela Universidade de Pernambuco, reforça a importância do título e de uma data para celebração do segmento do maracatu do baque solto, ligado ao trabalho do seu pai.

“A gente ganhar um dia, e num dia importante, 12 de novembro, dia do nascimento de Mestre Salustiano, um homem que lutou pela cultura do baque solto, criou o maracatu piaba de ouro, criou a Associação dos Maracatus de Baque Solto, em 1989, só existiam nove maracatus em atividade, e Mestre  Salustiano vê que está acabando o maracatu e cria a Associação dos Maracatus de Baque Solto, na qual hoje existem 120 CNPJs em atividade, 100 maracatus no estado de Pernambuco.”

Com muitos grupos nascidos na região da Mata Norte de Pernambuco, o maracatu de baque solto, também chamado maracatu rural, tem sua origem ainda ligada às senzalas dos engenhos de cana-de-açúcar e aos terreiros religiosos. O personagem mais imponente é o caboclo de lança.

No caso do maracatu de baque virado, também conhecido como maracatu nação, ele tem entre suas características a união de música, ancestralidade e religiosidade, típicas de muitas manifestações culturais brasileiras.

Já a ciranda, que também é Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, reconhecido pelo Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde agosto de 2021, está presente em vários municípios pernambucanos e ganhou grande expressão em todo o estado a partir dos anos 1960. 

A manifestação envolve dança, música e canto e tem entre suas características a participação dos cirandeiros reunidos em uma roda com dança marcada por instrumentos de percussão, entre eles o ganzá, o bombo e a caixa.

Ouça na Radioagência Nacional:

A Liga Digital ganha apoio de embaixadores voluntários do mercado

Em evento no dia 01/02, na sede da Live University, na Vila Olímpia, em São Paulo, a agora ONG reuniu 18 executivos de vários setores do mercado para ajudar nas frentes educacional e de empregabilidade dos jovens alunos

Na quinta-feira, 01/02, o projeto de educação gratuita em Tecnologia A Liga Digital reuniu, na sede da Live University, na Vila Olímpia, em São Paulo, um time de 18 executivos do mercado que, a partir de agora, assumem como embaixadores 2024. De forma voluntária, os profissionais colocados em setores como E-Commerce, Entretenimento e Tecnologia devem ajudar nas frentes educacional e de empregabilidade dos jovens alunos atendidos gratuitamente pelo projeto. São eles: Alex Leite, Camila Belarmino, Cynthia Prado, Cirilo Souza, Erick Garcia, Hygor Roque, Igor Reis, In Hsieh, Louise Maiana, Lourival Júnior, Michelli Mieko, Rodrigo Maruxo, Priscila Viana, Rodrigo Rio, Rodrigo Neves, Suelen Mattos, Luiz Tardelli e Thiago Sarraf. 

Outra novidade é que, tendo iniciado como startup em 2020, A Liga acaba de se tornar, oficialmente, uma ONG (Organização Não Governamental) sem fins lucrativos, com o auxílio pro bono do escritório de advocacia Iizuka Crivellaro. André Iizuka, sócio do escritório, esclareceu aos embaixadores que, com essa mudança, o projeto pode receber doações de empresas que se beneficiam das Leis de Incentivo Federais, que permitem a dedução do IR (Imposto de Renda) de empresas doadoras.

“Contamos com esses voluntários talentosos para dar aulas para nossas turmas e para divulgar o projeto em seus círculos profissionais, de forma a trazer visibilidade e, consequentemente, levarmos os cursos gratuitos e oportunidades profissionais para mais jovens este ano”, explica Patricia Knipl, Coordenadora de Parcerias d’A Liga Digital.

A Liga conta com assessoria de Imprensa pro bono da Agência Comunicado, com direção de atendimento de Cecilia Loreto Mack.

Fundada em 2020 pelas executivas Edilaine Godoi e Helenice Moura, A Liga promove a inclusão no mercado de trabalho de jovens em situação de vulnerabilidade de todo o Brasil, que cursam o ensino público e com acesso a poucos recursos. Com duração de meses, os cursos gratuitos online de Marketing Digital, Programação e E-commerce são ministrados por professores voluntários. Já por meio de parcerias com empresas privadas, a organização promove a inserção dos alunos atendidos no mercado de trabalho formal. Mais informações podem ser encontradas em www.aligadigital.com.

Sobre A Liga Digital – Criada em 2020 pelas executivas do E-Commerce Edilaine Godoi e Helenice Moura, a startup educacional de impacto social já formou mais de 8 mil jovens. A Liga reúne professores voluntários (chamados de heróis) envolvidos no Brasil inteiro – especialistas reconhecidos em seus segmentos que preparam gratuitamente alunos da rede pública e com acesso a poucos recursos, a fim de que estejam aptos a construir uma carreira no mercado digital. Mais informações podem ser encontradas em www.instagram.com/_aligadigital, https://www.linkedin.com/company/a-liga-digital, https://www.youtube.com/c/ALigaDigital e www.aligadigital.com.

Única aposta de Brasília ganha R$ 94,8 milhões na Mega-Sena 

Uma aposta feita em Brasília (DF) ganhou sozinha o prêmio de R$ 94.839.718,02 da Mega-Sena. O sorteio do concurso 2684 foi realizado na noite deste sábado (3), em São Paulo.

As dezenas sorteadas foram: 17 – 26 – 45 – 46 – 48 – 53. 

De acordo com a Caixa, 109 apostas levaram R$ R$ 57.025,61 ao acertarem a quina (cinco dos seis números sorteados). Outras 8.288  apostas ganharam a quadra e vão receber R$ 1.071,39. 

O próximo sorteio da Mega-Sena será realizado na terça-feira (6). O prêmio estimado é de R$ 32 milhões.

 

Aposta única de Brasília ganha R$ 94,8 milhões na Mega-Sena

Uma aposta feita em Brasília (DF) ganhou sozinha o prêmio de R$ 94.839.718,02 da Mega-Sena. O sorteio do concurso 2684 foi realizado na noite deste sábado (3), em São Paulo.

As dezenas sorteadas foram: 17 – 26 – 45 – 46 – 48 – 53. 

De acordo com a Caixa, 109 apostas levaram R$ R$ 57.025,61 ao acertarem a quina (cinco dos seis números sorteados). Outras 8.288  apostas ganharam a quadra e vão receber R$ 1.071,39. 

O próximo sorteio da Mega-Sena será realizado na terça-feira (6). O prêmio estimado é de R$ 32 milhões.

 

Brumadinho: ação na Alemanha ganha adesões e pedido chega a R$ 3,2 bi

Ação movida nos tribunais alemães por pessoas atingidas pela tragédia ocorrida em Brumadinho (MG) recebeu cerca de 300 adesões nos últimos dias. A informação foi divulgada pelo escritório anglo-americano Pogust Goodhead, que representa as vítimas. Dessa forma, chega a 1,4 mil o número de pessoas que pleiteiam uma indenização em torno de 600 milhões de euros. O montante equivale a pouco mais R$ 3,2 bilhões.

O alvo da ação é a Tüv Süd, empresa alemã contratada pela Vale para avaliar a barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho. Segundo investigações policiais, a empresa assinou uma declaração de estabilidade falsa que permitiu à mineradora manter as atividades na estrutura, que se encontrava em situação precária.

A declaração de estabilidade de cada barragem, emitida por uma auditora especializada, deve ser apresentado à Agência Nacional de Mineração (ANM) duas vezes ao ano. O documento é obrigatório para a continuidade das operações da estrutura. Sem ele, as atividades devem ser paralisadas.

O rompimento da estrutura completa cinco anos nesta quinta-feira (25). A tragédia matou 270 pessoas – 272 na contagem das vítimas, incluindo os bebês de duas mulheres que morreram grávidas – e produziu impactos ambientais e socioeconômicos em diversas cidades mineiras.

O processo na Alemanha envolveu inicialmente um pequeno grupo de vítimas. Aos poucos, novos autores foram sendo incorporados. As prefeituras de Brumadinho e Mário Campos também buscam indenização. O caso tramita no Tribunal Regional Superior de Munique. O escritório Pogust Goodhead, que representa as vítmas, atua em parceria com o escritório alemão Manner Spangenberg.

Em audiências já realizadas, eles argumentaram haver provas que atestam a participação da Tüv Süd na tragédia. A empresa se defendeu sustentando não ter responsabilidade no episódio.

Em nota, a Tüv Süd manifestou solidariedade às vítimas, mas se disse segura de que não tem responsabilidade legal pelo rompimento da barragem e que as alegações dos autores da ação não têm base jurídica. “Apoiamos o fato de o tribunal alemão estar analisando em profundidade os pedidos, o que inclui o esclarecimento de questões legais que podem ser relevantes. As declarações de estabilidade foram emitidas de acordo com a legislação, estando em conformidade com a regulamentação brasileira em vigor na data de sua emissão”, diz o texto.

Indiciamentos

Em setembro de 2019, a Polícia Federal (PF) indiciou 13 pessoas por uso de documento falso – sete funcionários da Vale e seis da Tüv Süd. As investigações revelaram que a declaração de estabilidade da barragem era fruto de fraude, pois foram desconsiderados os parâmetros normativos. Uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais concluiu que os signatários do documento calcularam um fator de segurança incompatível com as boas práticas de engenharia internacional.

A denúncia formulada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com base em investigações conduzidas em parceria com a Polícia Civil, também concluiu que a declaração de estabilidade era fraudulenta. A empresa alemã foi apontada como corresponsável pela tragédia por assumir os riscos, junto com a Vale, já que ambas tinham conhecimento da situação crítica da barragem e esconderam as informações do Poder Público e da sociedade.

Como o caso foi posteriormente federalizado atualmente 16 réus respondem um processo criminal na Justiça Federal. São 11 funcionários da mineradora e cinco da Tüv Süd.

Indenizações

Na esfera cível, a reparação dos danos coletivos vem ocorrendo sobretudo a partir de um acordo judicial firmado em fevereiro de 2021 entre a Vale, o governo mineiro, o MPMG, o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública de Minas Gerais. Foram previstos diversos projetos que demandarão R$ 37,68 bilhões da mineradora.

As indenizações individuais e trabalhistas não foram abarcadas neste acordo e são discutidas em negociações específicas. Existem outros acordos firmados pela Vale com o Ministério Público do Trabalho (MPT), com a Defensoria Pública de Minas Gerais e também com sindicatos que fixaram parâmetros e procedimentos para pagamento de valores indenizatórios. Ainda assim, nem todas as vítimas se sentiram contempladas e algumas optaram por mover ações judiciais próprias.

A Tüv Süd, no entanto, tem ficado de fora de todas as decisões e negociações em torno das indenizações no Brasil. Ainda assim, a empresa alemã tem feito provisões anualmente.

Em 2021, o relatório financeiro da empresa indicou uma reserva de 28,5 milhões de euros para eventuais custos de defesa e consultorias judiciais em processos envolvendo a tragédia. Já em 2022, o último relatório disponível menciona provisões que somam 73,4 milhões de euros para vários riscos de responsabilidade, incluindo custos que podem surgir em decorrência do rompimento da barragem no Brasil.

Zion ganha medalha inédita em Jogos Olímpicos de Inverno

Depois da primeira manhã de disputas em Gangwon, na Coreia do Sul, neste sábado (20), o Brasil agora tem motivos para lembrar com carinho dos Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude de 2024.

O catarinense Zion Bethonico (foto), de 17 anos, terminou em terceiro lugar na prova do snowboard cross e conquistou a primeira medalha do país na história das Olimpíadas de Inverno – sejam adultas ou para jovens.

“Finalmente, uma medalha da qual eu posso me orgulhar. O plano é continuar com foco, seguir competindo forte e agora pegar um ouro nos Jogos Olímpicos adultos”, disse Zion, em declaração dada ao site do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

Na primeira fase da competição, o brasileiro realizou cinco descidas. Ao fim da etapa classificatória, ele tinha a quinta melhor somatória de pontos. Na fase seguinte, ele desceu ao lado de outros três competidores, terminando em segundo e avançando à final. Na decisão, ficou atrás apenas do francês Jonas Chollet (ouro) e do canadense Anthony Shelly (prata).

Dedicatória

Zion dedicou o resultado ao irmão, Noah, que esteve ao lado dele durante a competição e inclusive participou dos Jogos de Inverno da Juventude de Lausanne, em 2020, também no snowboard cross.

“Durante a competição, depois de todas as minhas descidas, ele subiu comigo na gôndola fazendo uma revisão do percurso, procurando me ajudar a melhorar a cada nova bateria. Essa medalha é para ele que é quem sempre esteve mais próximo”, afirmou Zion.

“Finalmente uma medalha que eu realmente me orgulho” – BETHONICO, Zion.

O craque falou sobre a alegria de conquistar o 🥉 para o 🇧🇷 e contou qual foi seu diferencial na disputa.

Confere aí 👇 pic.twitter.com/SKl8qkHuPu

— Time Brasil (@timebrasil) January 20, 2024

O sábado reservou outras estreias para brasileiros em Gangwon. No curling, a equipe do Brasil foi derrotada pela Coreia do Sul. Ainda restam mais seis jogos para o time.

Na patinação velocidade – pista curta – Lucas Koo chegou à semifinal, terminando na 21ª posição.

Já no biatlo – que une esqui e tiro esportivo – Mariana Silva acabou em 93º.

Propaganda do Kremlin ganha terreno na América Latina

11 de dezembro de 2023

 

Os meios de propaganda russos espalharam a mensagem por toda a América Latina de que a Ucrânia é culpada pela invasão russa, de que o presidente Volodymyr Zelenskyy partilha as ideias nazis e de que os EUA e a NATO estão por detrás do complô.

Javier Vrox, apresentador de um programa político num canal do YouTube no Chile e que monitoriza constantemente as redes sociais no seu país, notou recentemente um aumento nas mensagens políticas pró-Rússia, que já eram comuns no país.

“Eles copiam e colam as mesmas mensagens nas redes sociais: que (o presidente ucraniano Volodymyr) Zelenskyy é um ator, que ele é um presidente engraçado; eles copiam esses vídeos da série de TV anterior de Zelensky, apontando que ele é um ator e um mentiroso ,” ele explica.

Segundo Vrox, tais relatórios visam convencer os chilenos de que os ucranianos apenas fingem ser vítimas da agressão russa, mas são eles próprios uma ameaça regional, e que a NATO e os Estados Unidos, de acordo com essa lógica, são seus parceiros e igualmente hostis ao Chile, enquanto a Rússia é um aliado confiável.

“Acho que eles estão fazendo um ótimo trabalho ao marcar influenciadores, pessoas do Twitter, agora X, para compartilhar mensagens e postagens de vídeo, para criar a ideia de que se você é amigo dos Estados Unidos, você é inimigo do Chile”, disse Vrox, que acrescentou que algumas publicações se referiam aos líderes ucranianos como “nazistas”, embora o próprio Zelenskyy seja judeu.

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