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Morre Zé Carlos, ex-lateral do São Paulo e da Seleção Brasileira

O ex-lateral direito José Carlos de Almeida, mais conhecido como Zé Carlos, morreu hoje (25), em Osasco, na Grande São Paulo, aos 56 anos. Ele atuou pelo São Paulo, onde foi campeão paulista em 1997, e teve passagem pela Seleção Brasileira, disputando a Copa do Mundo de 1998. Também jogou no Grêmio, onde foi campeão gaúcho em 1999 e da Copa Sul, no mesmo ano.

A morte de Zé Carlos foi confirmada pela família e pelo São Paulo, que decretou luto oficial. “O São Paulo Futebol Clube manifesta seu profundo pesar pelo falecimento de Zé Carlos, aos 56 anos, e decreta luto oficial. Ele foi lateral-direito do tricolor no título paulista de 1998, ano em que também defendeu o Brasil na Copa do Mundo”, disse o clube.

Segundo a Federação Paulista de Futebol (FPF), Zé Carlos morreu de uma parada cardiorrespiratória. “A Federação Paulista de Futebol lamenta o falecimento de José Carlos de Almeida, ex-lateral direito que se destacou no São Paulo e defendeu o Brasil na Copa do Mundo da França, em 1998. Aos 56 anos, ele teve uma parada cardiorrespiratória nesta sexta-feira”, escreveu a FPF, em nota.

Carreira

O Grêmio, outro clube que o jogador defendeu, também lamentou sua morte. “Ele jogou no tricolor em 1999, após ser vice-campeão da Copa do Mundo. Com o nosso manto, conquistou a Copa Sul e o Gauchão. Desejamos força aos amigos e familiares neste momento difícil”, afirmou o clube.

Nascido no interior paulista, na cidade de Presidente Bernardes, no dia 14 de novembro de 1967, Zé Carlos começou a atuar no futebol profissional em 1990, no São José, e chegou ao São Paulo em 1997, contratado junto à Matonense. Com a camisa tricolor, disputou 72 partidas e marcou dois gols. Em 1999, deixou o clube e foi para a Ponte Preta. Encerrou sua carreira profissional em 2005, jogando pelo Noroeste, em Bauru (SP).

Tom Zé tem alta hospitalar

Internado no Hospital Beneficência Portuguesa desde o dia 11 de setembro, o cantor Tom Zé recebeu alta médica nesta terça-feira (1º), confirmou o hospital.

O músico foi hospitalizado após cair em sua casa e se queixar de dor de cabeça intensa e persistente.

“Para compartilhar com vocês a notícia de que Tom Zé está internado para tratamento de saúde, aqui em São Paulo. Uma queda em casa motivou essa internação do artista que pula do palco com desenvoltura, ora vejam!”, informou um post publicado nas redes oficiais do artista no dia 23 de setembro.

Nascido em 1936, em Irará, no interior da Bahia, ele aprendeu a gostar de música desde pequeno, ouvindo Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, samba-de-roda e os grandes cantores do rádio. Participou ativamente de um dos movimentos musicais mais importantes e conhecidos do país, a Tropicália. Em 2022, foi eleito para ocupar a cadeira 33 da Academia Paulista de Letras, sucedendo o humorista, apresentador e escritor Jô Soares, morto em agosto daquele ano.

Tom Zé completará 88 anos no próximo dia 11 de outubro.

Cantor Tom Zé segue internado após sofrer queda em casa

O cantor Tom Zé continua internado no hospital Beneficência Portuguesa, na capital paulista, após cair em sua casa. De acordo com boletim médico divulgado nesta terça-feira (24), Tom Zé foi internado no último dia 11 queixando-se de dor de cabeça após uma queda. 

“O paciente Tom Zé foi admitido na Beneficência Portuguesa de São Paulo, no último dia 11 de setembro, com queixa de dor de cabeça intensa e persistente após sofrer uma queda em sua residência. Os sintomas estão sob controle e o paciente permanece internado, sem previsão de alta, para a realização do tratamento necessário”, diz o boletim.

Ontem (23), a equipe do cantor disse, nas redes sociais, que Tom Zé já recebeu o diagnóstico e que já está definido o tratamento que será realizado. “Logo o teremos saudável e entregue a essa música, essa arte que é sua alegria e a nossa também. Manda abraço para vocês, para nós todos e espera encontrá-los em breve, num palco e plateia que formam a mesma unidade corajosa e amorosa”.

 

Vôlei: Zé Roberto convoca seleção feminina para Paris 2024

O técnico José Roberto Guimarães convocou nesta quinta-feira (4) as doze jogadoras para o torneio olímpico do vôlei feminino na Olimpíada de Paris. A relação é composta pelas ponteiras Gabi Guimarães, Julia Bergmann e Ana Cristina, as opostas Rosamaria, Lorenne e Tainara, as centrais Thaísa, Ana Carolina e Diana, as levantadoras Macris e Roberta e a líbero Nyeme.

Para esta edição dos Jogos a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) autorizou a convocação de uma 13ª jogadora para ser suplente. Essa atleta poderá substituir alguma outra em caso de lesão durante o torneio. A escolhida na seleção feminina foi a líbero Natinha, que viajará para Paris junto com o restante do grupo. A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) ainda não anunciou qual é a programação do Brasil até os Jogos Olímpicos.

Das doze convocadas, cinco participarão da primeira Olimpíada da carreira. Outras seis são remanescentes do time que conquistou a medalha de prata nos Jogos de Tóquio, em 2021. Bicampeã olímpica, a central Thaísa, de 36 anos, é a mais experiente do grupo e participará da quarta Olimpíada da carreira.

A seleção brasileira é cabeça de chave do Grupo B, que também conta com Polônia, Japão e Quênia. A estreia do Brasil na Olimpíada será contra as quenianas, no dia 29 de julho, às 8h (horário de Brasília). O duelo contra o Japão será em 1º de agosto, também às 8h. E as brasileiras fecham a primeira fase contra a Polônia no dia 4 de agosto às 16h.

Atual líder do ranking mundial, o Brasil vai em busca do tricampeonato olímpico. Foi ouro em 2008 (Pequim) e em 2012 (Londres). A seleção tem outras três medalhas nos Jogos: bronze em Atlanta (1996) e em Sidney (2000), além de uma prata em Tóquio (2021).

Mostra traz material inédito do criador do Zé do Caixão

Além, Muito Além do Zé do Caixão é uma exposição que traz não só material inédito sobre o personagem de filmes de terror, como busca resgatar facetas menos conhecidas de seu criador, o ator e diretor José Mojica Marins. “A minha geração, por exemplo, conheceu o Zé como um cara de programa de auditório, uma coisa meio caricata, daquela figura com as unhas grandes. Não era todo mundo que sabia que o cara tinha feito mais de 100 produções”, explica o curador da mostra, Marcelo Colaiacovo.

Nessa extensa carreira, que começa na década de 1940 e chega aos anos 2000, além do terror, Mojica dirigiu e atuou em filmes de faroeste, aventura, dramas sombrios (noir) e comédia. “Tem filmes de sexo explícito, que a gente deixou mais para o segundo andar, uma coisa mais 18 anos”, completa Colaiacovo sobre a organização da mostra. Podem ser vistos cartazes dos filmes, objetos cênicos, trechos de algumas produções e colagens inéditas.

São Paulo – Mostra Além, muito além do Zé do Caixão homenageia cineasta José Mojica Marins – Foto Rovena Rosa/Agência Brasil

Obras inéditas

“Quando o cinema acabou na Boca do Lixo, nos anos 1990 no Brasil, o Zé ficava recortando revista, recortando paisagens, juntava com coisas dos cartazes dele, xerocava, pintava com canetinha [caneta hidrocor]. Fez um trabalho de artes plásticas”, explica o curador sobre as obras que compõem o acervo da família do artista, que morreu em 2020, aos 83 anos. Ele completaria 88 anos na última quarta-feira (13).

Outra raridade é uma cena perdida do primeiro longa-metragem A Sina do Aventureiro, um faroeste de 1958. A película foi digitalizada artesanalmente pelo curador e faz parte do acervo que está sob sua guarda. Segundo ele, havia quem dissesse que a cena desaparecida por décadas, em que Mojica contracena com duas atrizes em um cabaré, não existia. “Os especialistas falavam que era mentira”, diz.

Boca do Lixo e Cracolândia

Para recontar a história de Mojica, Colaiacovo está resgatando também a história da chamada Boca do Lixo, área da região central paulistana que foi um polo de produção cinematográfica, principalmente entre as décadas de 1950 e 1980. Junto com sua sócia e companheira, Renata Forato, reabriu o Bar Soberano, que era ponto de encontro dos artistas à época. “O pessoal chegava aqui com um roteiro, e as produções eram formadas na mesa do bar. Atrizes escolhidas, eletricistas, maquinistas, era um lugar bem democrático”, conta sobre o espaço que foi reaberto próximo à Estação da Luz, em meio à aglomeração de pessoas em situação de rua e com consumo abusivo de drogas, conhecida com Cracolândia.

São Paulo – Mostra Além, muito além do Zé do Caixão homenageia o cineasta José Mojica Marins – Foto Rovena Rosa/Agência Brasil

“A gente não teria como acessar esse lugar se ele não tivesse tão degradado. A gente fez uma parceria independente com o antigo proprietário, porque era um lugar que, para ele, não valia a pena”, explica sobre como conseguiu realizar o sonho que alimentava há 15 anos de abrir um espaço sobre a história do cinema da Boca do Lixo.

Durante a reforma para implantação do empreendimento, que funcionará como bar e centro cultural, o casal se aproximou das organizações que oferecem atendimento à população desprotegida socialmente. “Fomos conhecendo todo tipo de coletivo, ONG [organização não governamental], artistas independentes e foi uma surpresa incrível de respeito com as pessoas, de ver como é possível lidar com as situações mais difíceis de uma maneira humana”, diz.

O curador lembra, inclusive, que mesmo antes da chegada do crack, já havia uma população marginalizada naquelas ruas. “À época da boca, do cinema, tinha um respeito mútuo com a marginalidade, a prostituição, o crime. O cinema aqui era uma coisa cara, que todo mundo respeitava: não ia vir aqui alguém assaltar as atrizes porque o negócio ficava feio”, lembra Colaiacovo, que foi assistente de Mojica por 15 anos.

Ele também se diz tranquilo em lidar com a carga controversa de parte da produção de Mojica, como a violência e o machismo, vistos por vezes no seu principal personagem. “O Zé do Caixão é um assassino. Ele mata pessoas porque tem uma funerária. É um sádico que mata e ainda lucra”, explica sobre como o personagem é claramente um vilão e não há exaltação de suas condutas. “É um personagem desprezível”, enfatiza Colaiacovo.

São Paulo – Mostra Além, muito além do Zé do Caixão homenageia o cineasta José Mojica Marins – Foto Rovena Rosa/Agência Brasil

Além do caixão

Os filmes feitos com baixo orçamento marcaram não só a história do cinema nacional, mas são referência do gênero em outras partes do mundo. Uma das filhas de Mojica, Liz Marins, lembra que o diretor norte-americano Tim Burton, nas vezes que esteve em São Paulo, se encontrou com o criador do Zé do Caixão e manifestou sua admiração pelo trabalho. Burton comandou grandes produções em Hollywood, como os filmes Edward Mãos de Tesoura e A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça. “Papai foi uma das referências do Tim. É muito forte isso, porque o trabalho do Tim é maravilhoso também”, diz Liz.

Com criatividade, Mojica foi capaz de produzir cenas e efeitos que custariam muito mais do que os recursos que tinha disponíveis. Um desses momentos acontece, segundo Liz, em À Meia-Noite Levarei Sua Alma, quando o diretor simula uma cena externa em um bosque, dentro de um espaço do tamanho de um quarto. O negócio é impressionante, ele correndo, perseguido por mortos-vivos pela floresta, você vai pensar que isso foi um cemitério. uma gravação externa. Nunca você vai imaginar que aquilo lá era pessoal correndo meio que em círculos”, diz.

O primeiro estúdio do criador do Zé do Caixão foi um galinheiro adaptado. De acordo com Colaiacovo foi ali que Mojica fez os primeiros filmes amadores na década de 1940. De uma família de artistas circenses espanhóis, o curador da exposição conta que desde cedo ele esteve em contato com a arte e com o cinema, até por esse ter sido um dos negócios do pai. “O pai e o tio eram toureiros e artistas. Eles estimularam muito o Mojica desde pequeno. Quando compraram o cinema, eles moravam nos fundos”, conta.

A exposição pode ser vista na Rua do Triunfo, 155, no centro paulistano, de quarta-feira a sábado, das 10h às 16h. A entrada é gratuita.

Zé Gotinha grava clipe de samba-enredo na quadra da Mangueira

O icônico personagem Zé Gotinha caiu no samba no último sábado (20) ao gravar um clipe na quadra da Estação Primeira de Mangueira, na zona norte do Rio de Janeiro. A ação faz parte dos esforços do Ministério da Saúde para mobilizar a população em prol da vacinação e combater a desinformação em saúde.

O samba-enredo com o Zé Gotinha foi gravado com a participação de músicos da escola carioca e é de autoria de Tomaz Miranda, que também é compositor da Mangueira e intérprete do bloco de carnaval Simpatia É Quase Amor.

Além de contribuir com o samba, Tomaz Miranda faz parte do Comitê de Enfrentamento da Desinformação sobre o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e as Políticas de Saúde Pública e é diretor da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

A iniciativa de gravar um clipe de samba integra a o programa federal Saúde com Ciência, que busca combater fake news (notícias falsas) como as que minam a confiança nas vacinas.  A iniciativa interministerial é coordenada pela pasta da Saúde e pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

Confira a letra do samba-enredo

Um herói

O amigo na infância, o espelho da esperança

Referência Nacional

Para cuidar do adulto e da criança

Quando o SUS entra na dança

No desfile principal

Chegou para ver raiar um novo dia

Despertar a alegria de um país que padecia

E hoje na avenida da vitória

Para lembrar da nossa história

Vem sambar no carnaval

Chama o Zé Gotinha, nosso camarada

Chama o Zé Gotinha, vem se proteger

Vacina no braço é a melhor parada

Cuidar da saúde é saber viver